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HANDEBO

Prof. Everaldo Santos – CREF 2068-G/PB


Esportes Coletivos – Everaldo Santos – CREF 2068-G/PB
HANDEBOL

História do Handebol
O Handebol não foi criado ou inventado, a bola é sem dúvida um dos instrumentos
desportivos mais antigos do mundo e vem cativando o homem há milênios. O jogo de
Urânia, praticado na antiga Grécia com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos
mas sem balizas, é citado por Homero na Odisséia.

Também os Romanos, segundo Cláudio Galeno (130-200 d.C), conheciam um jogo


praticado com as mãos, o Harpastum. Mesmo durante a idade média, eram os jogos com
bola praticados como lazer por rapazes e moças. Na França, Rabelais (1494-1533 d.C) citava
uma espécie de handebol (esprés jouaiant â la balle, à la paume). No ano de 1848, o
professor dinamarquês Holger Nielsen criou, no Instituto de Ortrup, um jogo
denominado Haandbold, determinando suas regras. Na mesma época, os tchecos
conheciam um jogo semelhante denominado Hazena. Fala-se também de um jogo similar na
Irlanda e no El Balon do uruguaio Gualberto Valetta, como precursores do handebol.

Todavia o Handebol, como se joga hoje, foi introduzido na Alemanha, como


Raftball. Quem o levou para o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então
Secretário da Federação lnternacional de Futebol.

O período da I Grande Guerra (1915-1918) foi decisivo para o desenvolvimento do


jogo, quando um professor de ginástica, o berlinense Max Heiser, criou um jogo ao ar livre
para as operárias da Fábrica Siemens, derivado do Torball, e quando os homens
começaram a praticá-lo, o campo foi aumentado para as medidas do futebol.

Em 1919, o professor alemão Karl Schelenz reformulou o Torball, alterando seu nome
para Handball com as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica para o jogo com
11 jogadores. Schelenz levou o jogo como competitivo para a Áustria, Suíça, além da
Alemanha. Em 1920, o diretor da Escola de Educação Física da Alemanha tornou
o jogo desporto oficial.

A divulgação na Europa deste novo desporto não foi difícil, visto que Karl Schelenz era
professor na então famosa Universidade de Berlim onde seus alunos, principalmente os
estrangeiros, difundiram as regras então propostas para vários países.

Por sua vez, existia na Tchecoslováquia desde 1892 um jogo praticado num campo de
45m x 30m e com 7 jogadores que também era jogado com as mãos e o gol era feito em
balizas de 3m x 2m. Este jogo, o Hazena, segundo os livros, foi regulamentado pelo Professor
Kristof Antonin, porém, somente em 1921 suas regras foram publicadas e divulgadas

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por toda a Europa. Mas, foi o Handebol jogado no campo de futebol, que chamamos de
Handebol de Campo, que teve maior popularização, tanto que foi incluído nos Jogos
Olímpicos de Berlim em 1936.

Com o grande crescimento do futebol com quem dividia o espaço de jogo, com as
dificuldades do rigoroso inverno, muitos meses de frio e neve, o Handebol de Campo foi
paulatinamente sendo substituído pelo Hazena que passou a ser o Handebol a 7,
chamado de Handebol de Salão, que mostrou-se mais veloz e atrativo. Em 1972, nos Jogos
Olímpicos de Munique (Alemanha), o Handebol (não mais era necessário o
complemento "de salão") foi incluído na categoria masculina, reafirmou-se em Montreal
(Canadá) em 1976 (masculino e feminino) e não mais parou de crescer.

O Handebol no Brasil

Após a I Grande Guerra Mundial, um grande número de imigrantes alemães vieram


para o Brasil estabelecendo-se na região sul por conta das semelhanças climáticas. Dessa
forma os brasileiros passaram a ter um maior contato com a cultura, tradição folclórica e por
extensão as atividades recreativas e desportivas por eles praticadas, dentre os quais o
então Handebol de Campo. Foi em São Paulo que ele teve seu maior desenvolvimento,
principalmente quando em 26 de fevereiro de 1940 foi fundada a Federação Paulista de
Handebol, tendo como seu primeiro presidente Otto Schemelling.

O Handebol de Salão somente foi oficializado em 1954 quando a Federação


Paulista de Handebol instituiu o I Torneio Aberto de Handebol que foi jogado em campo
improvisado ao lado do campo de futebol do Esporte Clube Pinheiros, campo esse
demarcado com cal (40m x 20m e balizas de madeira 3m x2m).

Este Handebol praticado com 7 jogadores e em um espaço menor agradou de tal


maneira que a Confederação Brasileira de Desportos – CBD, órgão que congregava os
desportos amadores a nível nacional, criou um departamento de Handebol possibilitando
assim a organização de torneios e campeonatos brasileiros nas várias categorias
masculina e feminina.

Contudo, a grande difusão do Handebol em todos os estados adveio com a sua


inclusão nos III Jogos Estudantis Brasileiros realizado em Belo Horizonte em julho de 1971
como também nos Jogos Universitários Brasileiros realizado em Fortaleza em julho de 1972.
Como ilustração, nos JEB's/72 o Handebol teve a participação de aproximadamente 10
equipes femininas e 12 masculinas, já em 1973 nos IV JEB's em Maceió tivemos cerca de 16
equipes femininas e 20 masculinas. A atual Confederação Brasileira de Handebol - CBHb foi
fundada em 1º de junho de 1979, tendo como primeira sede São Paulo e o primeiro
Presidente foi o professor Jamil André.

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Fundamentos
Os fundamentos técnicos individuais e coletivos dos jogadores de linha do handebol são:
Passe, Arremesso, Finta, Recepção, Progressão, Drible.

Passe: É a ação de entregar a bola ao companheiro de equipe. Trata-se de uma ação técnica
de extrema importância. É o fundamento mais importante do handebol sob o ponto de vista
de que é a partir de passes corretos que acontecerão os demais fundamentos.
a) objetivo: dar seqüência ao jogo, progressão, preparação do ataque ou contra-ataque
b) classificação quanto à distância: curtos (até 10m), médios (até 15m), longos (acima de
15m)
c) classificação quanto à trajetória: direto, picado (quicado), parabólico

Arremesso: É a ação de impulsionar a bola em direção ao gol. Este é o objetivo máximo de


um jogo de handebol, os demais fundamentos serão os que estarão em direção a este
fundamento.
a) objetivo: fazer o gol
b) classificação quanto à distância:

geralmente feito até em menores distâncias, quando


6 metros o
jogador se projeta para o interior da área.
7 metros equivalente ao pênalti do futebol
9 metros ou praticado na maioria das vezes por jogadores fortes
mais

c) classificação quanto à mecânica corporal: de ombro, com queda, com giro, com salto e
inclinação, etc.

Finta: É a ação consciente de ludibriar o adversário com ou sem a posse de bola, acontece
ainda, simultaneamente ao passe ou quando há a ameaça do arremesso a gol.
objetivo: ludibriar o adversário com o propósito de conseguir espaço para arremessar,
passar ou dar seqüência à jogada.

Recepção: É o ato de receber e controlar ou dominar a bola. Poderá ser feita com uma ou
com as duas mãos, em movimento ou parado.
a) objetivo: dar continuidade ao jogo
b) técnica: deve-se dominar a bola usando as mãos côncavas, em forma de concha, em
seguida deverá estar predisposto a ações rápidas e definitivas.

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Progressão: É a ação individual ou coletiva (2x2, 3x3 ou todos da equipe) de progredir com a
bola
a) objetivo: dar o ritmo ao jogo com propósitos de ataque ou contra-ataque
b) classificação: poderá ser realizado de modo individual, duplas, trios, quartetos, com toda
a equipe

Drible: É o ato de superar o adversário com a posse de bola, tanto no ataque como na
defesa. Sua prática se dá a partir do controle da bola com sucessivos quiques da bola ao solo.
a) objetivos: superar o adversário e assim conseguir uma melhor posição para o
arremesso, o passe ou a progressão.

Sistema e Tática

Siste Táti
ma ca
É a forma de dispor (posicionar) os É a maneira pela qual são postos em
jogadores em quadra, podendo ser ação os sistemas adotados em um
no ataque ou na defesa. jogo, tanto na defesa como no
ataque, com a intenção de superar o
adversário.

Sistema Defensivo no Handebol


É a maneira de coordenar as individualidades defensivas em conjunto.

Tipos de defesa

Individual: pode ser em toda a quadra, meia quadra ou próxima aos nove metros.

Zona: cada jogador defende em um determinado espaço.

Mista (combinado): é a fusão da defesa individual com a defesa mista.

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Respeitando-se uma disposição gráfica e linear, as linhas de defesa podem ser
apresentadas das seguintes maneiras:

Sistema Ofensivo

Da mesma maneira que os sistemas de defesa, estes sistemas de ataque também


possuem suas vantagens, desvantagens e aplicabilidade, podendo ser classificado da
seguinte maneira:

Posicional: rápida circulação da bola, cada jogador ocupa a sua posição característica,
quem circula é a bola.

Circulação: os atletas deverão estar em constante movimentação, com troca de


posições e de passes rápidos.

Combinado: caraterizado pela mistura do posicional e do circulação, alguns jogadores


permanecem em suas posições características enquanto os outros circulam,
principalmente próximo à área de 6 metros.

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Jogadores

As posições dos jogadores de handebol são:

Goleiro (7)
Armador central (3)
Armador (ou meias) direito e esquerdo (5 e 2)
Pivô (4)
Extremas (ou pontas) direita e esquerda (6 e 1)

Principais Regras

Quadra
Tamanho: 40m x 20m
Gol: 3m x 2m
Área de gol: 6m de raio
Linha do tiro livre: 9m de raio
Tiro de 7 metros: marca de 7m do gol
Linha de delimitação do goleiro para cobrança de 7m: marca de 4m do gol

Duração da Partida

a) A duração normal da partida para todas as equipes com jogadores de idade igual
ou acima de 16 anos, é de 2 tempos de 30 minutos. O intervalo de jogo é de 10
minutos.

b) A duração normal da partida para equipes de jovens é 2x25 minutos no grupo de


idade entre 12 e 16 anos e 2x20 minutos no grupo de idade entre 08 e 12 anos, em
ambos os casos o intervalo de meio tempo é de 10 minutos.

c) No handebol o tempo de jogo é corrido. O tempo só para com a sinalização do


time-out por parte do árbitro, os árbitros decidem por quanto tempo e quando, o
tempo de jogo tem de ser interrompido.

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Bola H1, H2, H3

a) H3: 58-60 cm e 425-475g: para homens e equipes masculinas jovens (acima de


16anos)

b) H2: 54-56 cm e 325-375g: para mulheres, equipes femininas jovens (acima de 14


anos) e equipes masculinas jovens (entre 12 e 16 anos)

c) H1: 50-52 cm e 290-330g: para equipes femininas jovens (entre 8 e 14 anos) e


equipes masculinas jovens (entre 8 e 12 anos).

Equipes e Substituições

a) Time completo: 14 jogadores

Time para início da partida: 7 jogadores (6 de quadra e 1 goleiro)

Uma equipe deve ter no mínimo 5 jogadores na quadra no começo do jogo.

Durante o jogo a equipe pode ficar com menos que 5 jogadores em quadra.

As substituições devem ser feitas, respeitando o local destinado a elas e o jogador


que vai entrar em quadra deve esperar a saída do jogador a ser substituído.

Se o jogador que vai entrar em quadra não esperar a saída do jogador a ser
substituído, este, o jogador que entrou prematuramente em quadra, será excluído do
jogo por dois minutos. O jogador que deveria ser substituído também deve sair da
quadra, ou seja, a equipe ficará com um jogador a menos por 2 minutos.

No handebol oficial, podem ser feitas quantas substituições forem necessárias ao


longo do jogo.

O Goleiro

a) Dentro da sua área de gol o goleiro pode defender a bola, com qualquer parte do
seu corpo.

b) O goleiro pode deslocar-se dentro da área de gol, de posse de bola, sem


nenhuma restrição. Ele não pode retardar o jogo, após o apito do árbitro, o goleiro
deverá colocar a bola em jogo em no máximo três segundos.

c) É permitido, deixar a área de gol, sem a bola e jogar no campo de jogo. Neste

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caso, fica submetido às regras de jogo dos jogadores de campo.

Não é permitido o goleiro sair da área de gol com a posse de bola ou retornar da área de
jogo para a área de gol com a posse da mesma.

Não é permitido lançar intencionalmente a bola, já controlada, para fora pela linha de
fundo.

Não é permitido tocar ou pegar a bola que se encontra, parada ou rolando no solo,
fora da área de gol, enquanto ele próprio se encontra dentro da área de gol.

Tiro de Saída
a) No começo do jogo, o tiro de saída é executado pela equipe que ganhou o sorteio
e escolheu começar com a posse de bola. O adversário tem o direito de escolher
o lado da quadra.

b) Após um gol ter sido marcado, o jogo é recomeçado por um tiro de saída,
executado pela equipe que sofreu o gol. O tiro de saída é sempre precedido por
um apito, deve ser executado dentro de 3 segundos e com uma tolerância lateral
de cerca de 1,5 metros do centro da linha central.

c) O jogador executante do tiro de saída deve ter um pé em cima da linha central


até que a bola tenha deixado sua mão. Os companheiros de equipe do
executante, não estão autorizados a cruzar a linha central antes do apito.

d) No momento do tiro de saída, para começar cada meio período, todos os


jogadores devem estar na sua própria meia quadra.

e) Entretanto, após um gol ser marcado, durante a partida, a equipe que fez o
gol pode permanecer em ambas as metades da quadra de jogo.

f) Os jogadores da equipe adversária devem estar a no mínimo 3 metros de


distância do jogador executante do tiro de saída.

Tiro Lateral
a) O tiro lateral é ordenado assim que a bola ultrapassar completamente a linha lateral.

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b) O executante do tiro de lateral deverá manter, pelo menos, um pé sobre a linha
lateral até que a bola tenha saído de sua mão.

c) Um tiro de lateral é concedido quando a bola tocar o teto ou objeto fixado sobre
a quadra, neste caso o tiro deverá ser cobrado no ponto mais próximo em relação
ao ponto onde a bola tocou o teto ou o objeto fixado.

d) A execução do tiro de lateral é feito sem a necessidade do sinal de apito do


árbitro.

e) O tiro lateral é executado do ponto onde a bola cruzou a linha lateral.

f) Se a bola ultrapassou a linha de fundo, após tocar em um jogador de defesa o tiro


lateral é cobrado na interseção da linha lateral com a linha de fundo.

g) Enquanto o tiro lateral está sendo executado, os adversários não podem estar a
menos de três metros do executante, porém os defensores sempre estarão
autorizados a permanecerem no lado de fora da sua linha da área de gol,
mesmo se a distância entre e o executante for inferior a 3 metros.

Tiro de 7 metros
a) Um tiro de sete metros é ordenado nos seguintes casos:
• Fazer fracassar uma clara chance de gol, de forma irregular, em qualquer parte da área
de jogo.
• Quando um jogador defensor invade sua própria área de gol, a fim de obter vantagem
sobre o jogador atacante que está com a posse da bola.
• Quando houver um apito não autorizado no momento de uma clara chance de gol.

b) Se um jogador atacante marcar um gol apesar da interferência ilegal dos


defensores, então não há razão para assinalar um tiro de 7 metros.

c) O goleiro deve respeitar a sua linha de limitação (linha de 4 metros), durante o


tiro de sete metros.

d) Quando concederem um tiro de 7 metros, os árbitros podem sinalizar um time-


out, mas somente se houver um atraso substancial.

e) O jogador que executar o tiro de sete metros deve posicionar-se atrás da linha de
7 metros, não mais distante do que 1 metro desta linha. Depois do apito do
árbitro, o executante não poderá tocar nem ultrapassar a linha de sete metros,

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antes que a bola tenha deixado a sua mão, uma parte do pé do jogador executor deverá
estar em permanente contato com o solo.

f) Para a cobrança do tiro de 7 metros, todos os jogadores, exceto o cobrador, têm que
estar fora da linha do tiro livre. Os adversários devem estar fora da linha do tiro livre e a no
mínimo 3 metros da bola. O tiro de 7 metros deverá ser executado dentro de 3 segundos
após o apito do árbitro.

Punições: advertência, exclusão, desqualificação, expulsão


Advertência: cartão amarelo, uma advertência deve ser dada:
a) Faltas que vão além do tipo de infração que normalmente ocorre na disputa
pela bola (atitude antidesportiva).

b) A um único jogador, não deve ser dado mais do que uma advertência, e a uma
equipe não deve ser dada mais do que 3 advertências.

c) A um jogador que já teve uma exclusão por 2 minutos, não deveria ser
subseqüentemente dado uma advertência. Não mais do que uma advertência
deveria ser dada aos oficiais de equipe.

Exclusão: 2 minutos sem o jogador punido: uma exclusão deve ser dada:
a) Atitude antidesportiva repetida

b) A partir da terceira advertência da equipe

c) Falta de substituição ou entrada ilegal na quadra

d) Por não soltar ou colocar a bola no solo quando da marcação de tiro livre
contra a equipe que esta em posse de bola

e) A terceira exclusão ao mesmo jogador sempre conduzirá a uma desqualificação.

Desqualificação: cartão vermelho (o jogador desqualificado deve sair da quadra não


podendo mais retornar a ela, podendo ser substituído após 2 minutos), uma
desqualificação deve ser dada:
a) Por causa da terceira exclusão para o mesmo jogador

b) Por faltas que coloquem em perigo a saúde do adversário

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Por conduta antidesportiva grosseira de um jogador ou oficial de equipe, dentro ou fora
da quadra

Por causa de uma terceira exclusão para o mesmo jogador. Toda desqualificação deve ser
precedida por um time-out, que deve ser assinalado pelo árbitro.

Não deve haver maiores conseqüências, em relação à desqualificação, após o término do


jogo.

Expulsão: a equipe joga com 1 a menos até o final da partida, uma expulsão deve ser dada:
Quando um jogador é culpado de uma agressão durante o tempo de jogo, dentro ou fora
da quadra de jogo. Toda expulsão deve ser precedida por um time-out, que deve ser
assinalado pelo árbitro. Uma expulsão deve ser explanada pelos árbitros no relatório de
jogo para as autoridades competentes.

O manejo da bola e o jogo passivo


a) É permitido dar no máximo três passos com a bola na mão

b) É permitido segurar a bola por no máximo três segundos.

c) É permitido atirar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando mãos


(abertas ou fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos.

d) É permitido receber a bola, dar três passos com a mesma na mão, driblá-la e
então dar mais três passos e então passar ou arremessar a bola.

e) É permitido mover a bola de uma mão para a outra.

f) Driblar ou rolar a bola com ambas as mãos alternadamente é permitido.

g) Durante o drible o contato da mão deve ser por cima da bola, nunca pelo
lado ou por baixo da mesma.

h) Não é permitido depois que a bola foi controlada, tocá-la mais de uma vez.

i) Não é permitido tocar na bola com as pernas, abaixo do joelho, exceto quando
a bola foi atirada no jogador por um adversário.

j) O jogo continua se a bola toca um árbitro na quadra.

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Se um jogador com a bola se movimenta para fora da quadra de jogo com um ou ambos os
pés (e a bola ainda está dentro da quadra), por exemplo, passar ao redor de um jogador
defensor, isto deverá conduzir a um tiro livre para o adversário.

Não é permitido manter a bola em posse da equipe sem fazer uma tentativa reconhecível
de ataque ou arremesso a baliza. Não é permitido atrasar repetidamente a execução de um
tiro de saída, tiro livre, tiro lateral ou tiro de meta. Isto será considera como JOGO PASSIVO,
que será penalizado com um tiro livre contra a equipe de posse de bola.

Tiro de Meta

a) Um tiro de meta é assinalado quando: o goleiro controlou a bola na área de gol; a


bola cruza a linha de fundo, depois de ter sido tocada por último pelo goleiro ou pelo
jogador da equipe adversária; um jogador da equipe adversária entrou na área de gol
no momento de um arremesso; um jogador da equipe adversária, sem a bola, invadiu
a área de gol buscando obter vantagem; um jogador da equipe adversária tocou a
bola quando ela estava rolando ou parada no solo
dentro da área de gol.

b) Quando o goleiro na execução de uma defesa a sua baliza desvia a bola para a
linha de fundo é marcado um tiro de meta a seu favor.

c) O tiro de meta é executado pelo goleiro, sem o apito do árbitro, de dentro da sua
área de gol.

Tiro Livre

a) O tiro livre é marcado em qualquer situação de falta simples dentro da área


de jogo. (No handebol não há limite de faltas).

b) O tiro livre é executado sem nenhum sinal de apito do árbitro, e, em princípio, no


local onde a falta foi cometida.

c) Se este local esta situado entre a linha da área de gol e a de tiro livre da equipe
que cometeu a infração, o tiro livre concedido à equipe atacante é executado no
local mais próximo imediatamente fora da linha de tiro livre (9 metros).

d) Os jogadores da equipe atacante não devem tocar ou cruzar a linha de tiro


livre dos adversários antes que o tiro livre seja executado.

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Quando da execução de um tiro livre, os jogadores adversários deverão manter uma
distância mínima de 3 metros do jogador executor.

Os árbitros devem dar continuidade ao jogo, adiando uma interrupção prematura do jogo,
para sinalizar um tiro livre.

Se houver uma decisão de tiro livre contra a equipe que está em posse de bola , então o
jogador que tem a bola neste momento deve soltá-la ou colocá-la imediatamente no solo
no ponto onde ele está.

Tiros livres sinalizados por conta de jogo passivo devem ser executados do lugar onde a
bola estava quando o jogo foi interrompido.

Um tiro livre também é usado como jeito de reiniciar o jogo em certas situações onde o
jogo é interrompido: se uma equipe está em posse de bola no momento da interrupção,
esta deve manter a posse; se nenhuma equipe está em posse de bola, então a equipe que a
detinha por último deverá tê-la em posse de novo.

Instruções para a execução dos Tiros

a) Durante a execução, exceto no caso de tiro de meta, o executante deve ter uma
parte de um pé em constante contato com o solo até que a bola seja liberada. O
outro pé pode ser apoiado e levantado repetidamente.

b) Um gol pode ser marcado diretamente de qualquer tiro.

c) Se for necessário o apito do árbitro, depois do apito, o executante deve


jogar a bola dentro de 3 segundos.

d) Após a cobrança do tiro o jogador executor não poderá mais encostar na bola
antes que esta tenha tocado outro jogador ou a baliza.

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Quadra de Jogo

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