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PORQUE VOCE NÃO


INVESTE?

APRENDA A INVESTIR!!

PA S S O A PA S S O
Olá!

É com grande satisfação que eu entrego a você um


material gratuito completo do Estágio Probatório!

Se você estava procurando por algum conteúdo que


pudesse te ajudar a ter sucesso nos investimentos, então
esse e-book é para você.

Nele, eu vou te ensinar tudo o que você precisa saber sobre a mais poderosa
estratégia de investimentos que existe: A estratégia de Começar a Investir!
Uma estratégia que, apesar de simples, é extremamente eficaz e será capaz de
mudar a sua vida!

E esqueça a ideia de ficar muitas horas diante do computador,


acompanhando seus investimentos diariamente.

Afinal, o que vou te ensinar vai praticamente colocar a gestão da sua carteira no
"piloto automático".

Coma estratégia deste e-Book, você vai precisar, em média, de cerca de 30


minutos por mês para cuidar dos seus investimentos!

E tão importante quanto tudo isso:

Essa é a estratégia mais poderosa contra os vieses emocionais, um dos principais


inimigos dos investidores.

Ficou fascinado pelo poder dessa revolucionária estratégia tão pouco


conhecida?

Então continue lendo este incrível e-Book, pois estou prestes a


compartilhar os principais pontos sobre como INICIAR OS
INVESTIMENTOS
Mostrarei tudo o que você precisa dominar para ter sucesso nos investimentos e
explicarei como eu aplico essa estratégia na minha vida e na vida dos nossos
clientes.

Grande abraço,
James Allen, Planejador Financeiro.
SUMÁRIO

PRIMEIROS PASSOS DE UM INVESTIDOR .....................................................5


COMO ORGANIZAR A SUA RENDA MENSAL ................................................7
Sem Dívidas ........................................................................................................8
Com Dívidas........................................................................................................8
RESERVA DE EMERGÊNCIA .............................................................................9
RENDA FIXA ......................................................................................................11
Índices e Taxas ..................................................................................................12
Caderneta de Poupança......................................................................................13
CDB – Certificado de Depósito Bancário ..........................................................13
Imposto de Renda do CDB ................................................................................14
LCI e LCA .........................................................................................................15
DEBÊNTURES .................................................................................................15
CRI e CRA ........................................................................................................15
TESOURO DIRETO ............................................................................................17
Tesouro Selic ..................................................................................................... 18
Tesouro Prefixado ..............................................................................................19
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais ..........................................................19
Tesouro IPCA ....................................................................................................19
Tesouro IPCA com Juros Semestrais .................................................................19
Imposto de Renda no Tesouro Direto .................................................................20
RENDA VARIÁVEL ............................................................................................21
O que são ações? ................................................................................................22
Ações Ordinárias (ON) ......................................................................................23
Ações Preferenciais (PN) ..................................................................................23
Estratégias de investimento na bolsa .................................................................24
O que são fundos imobiliários (FII)? .................................................................25
Fundos de Renda ...............................................................................................25
Fundos de Títulos de Valores Mobiliários .........................................................26
Fundos Híbridos ................................................................................................26
Tributação na Renda Variável para Ações .........................................................26
Tributação na Renda Variável – FII - Fundos de Investimento Imobiliário .......26
ALOCAÇÃO DE ATIVOS ...................................................................................27
Passo a Passos ...................................................................................................29
Estratégias de Investimento...............................................................................30
PASSO A PASSO PARA INVESTIR ....................................................................31
SUGESTÃO PARA DISTRIBUIÇÃO DE CARTEIRA.......................................33
LEITURAS RECOMENDADAS .........................................................................34
CONCLUSÃO ......................................................................................................35
PRIMEIROS PASSOS DE UM INVESTIDOR

1- Liste suas Despesas

2- Pague suas Dívidas


3- Se Pague Primeiro
4- Construa seu Fundo de Emergência
5- Diversifique seus Investimentos

1 - Liste suas Despesas

“O que não se mede não se gerencia.”

Se você está passando por problemas financeiros, na maioria dos casos ter mais dinheiro não será
a solução para os seus problemas. E o porquê?! Porque o modo de consumo e os maus hábitos
financeiros permanecem, não houve nenhuma mudança de comportamento, é somente um paliativo. O
que acontece muitas vezes é um ciclo vicioso onde essas pessoas pagam as dívidas e logo em seguida,
se endividam novamente, repetindo isso por toda a vida.
Para se tornar um investidor é necessário ser organizado financeiramente, o primeiro passo
para isso é saber exatamente qual é o seu custo mensal de vida. Sugerimos que você escreva todas as
suas despesas como Aluguel, Água, Luz, telefone, Netflix etc. Pode ser uma planilha simples somente
com o nome da despesa e o valor, desta forma você conseguirá observar em um único lugar todos os
seus custos e analisar quais não são importantes. Identifique e exclua o que não é necessário.

2 - Pague suas Dívidas

“Quem se livra das dívidas enriquece.”

Hoje o Brasil ultrapassa 60 milhões de pessoas inadimplentes, o que isso quer dizer, mais de
60 milhões de brasileiros estão no vermelho, vivendo uma triste realidade.
Na maioria das vezes os juros das dívidas são maiores que os juros pagos por aplicações
financeiras. Desta forma, de nada adianta você separar recursos e investir se ainda paga juros de
dívidas. Identifique as dívidas que possuem a maior taxa de juros, comece pagando estas.
Normalmente os Juros do Rotativo do Cartão de Crédito e Cheque Especial (Limite) são as dívidas
que possuem os maiores juros do mercado.

3 - Se Pague Primeiro

"Se for para mudar, mude pela única pessoa que vale a pena: você.”

Esse conceito pode soar estranho, “se pagar primeiro”, mas é a melhor definição para o esforço de economizar
dinheiro que será destinado à construção do seu patrimônio. Ou seja, é um dinheiro que sai das suas contas, de toda sua
movimentação financeira cotidiana, para ser investido. Essa é a função do “se pague primeiro”: ter um valor cuja única
função é fazer seu patrimônio crescer.
Esse hábito de poupar é fundamental para que você entenda a relação que você deve ter com o dinheiro, que deve
ser um facilitador e não uma preocupação
4 - Construa seu Fundo de Emergência

“A vida feliz consiste na tranquilidade da mente.”

Muitas pessoas por ainda não terem o conhecimento sobre investimentos acabam correndo
riscos que nem imaginam, geralmente isso acontece no primeiro investimento, quando as pessoas
ainda não sabem seu perfil de investidor e ignoram tudo em busca de uma rentabilidade maior.
O Fundo de Emergência é um montante de no mínimo seis meses do seu custo de vida. Deve
ser aplicada em um investimento de fácil acesso, pois será utilizada para imprevistos. Um bom
investimento para a Reserva de Emergência é um CDB que pague 100% do CDI. Nos próximos
capítulos estaremos falando mais afundo sobre Reserva de Emergência.

5 - Diversifique seus Investimentos

“Juros compostos, no começo parecerá migalhas, mas com o tempo se


tornará fortuna!”

Agora que você está tranquilo após construir sua reserva de emergência, você poderá começar
a investir focando no médio e longo prazo, mirando maiores rentabilidades. Abra uma conta em uma
corretora e invista em Tesouro IPCA, Ações e Fundos Imobiliários. Nos próximos capítulos iremos
demonstrar como diversificar seus investimentos no tesouro e na renda variável pelo intermédio da
corretora.
COMO ORGANIZAR A SUA RENDA MENSAL

SEM DÍVIDAS E COM DÍVIDAS

“O QUE NÃO SE MEDE NÃO SE GERENCIA”


60% - Gastos Fixos (Custos de vida mensal).

20% - Gastos Livres (Diversão, presentes, etc.)

10% - Reserva de Emergência ou Objetivos de curto prazo.

10% - Investimentos (Aposentadoria).

COMO ORGANIZAR A SUA RENDA MENSAL


SEM DÍVIDAS

60% - Para gastos fixos, ou seja, todos os custos essenciais pessoais ou familiar.

20% - Para lazer, gastos livres como sair com os amigos, cinema, jantar fora, presentes etc.

10% - Para construção da Reserva de Emergência, objetivos de curto e médio prazo, férias,
trocar de carro, reforma da casa/apartamento.

10% - Para investimentos neste quesito focamos exclusivamente para a aposentadoria,


aplicações de longo prazo.

Esse modelo propõe liberdade durante o mês, pois está muito bem equilibrado, com
custos, investimentos e gastos com lazer. Lembre-se não é errado gastar, é errado gastar
exageradamente, sem responsabilidade e controle, sobre o que se está gastando.

COMO ORGANIZAR A SUA RENDA MENSAL

COM DÍVIDAS

Neste modelo os Gastos Fixos e os Investimentos para aposentadoria se mantém igual


ao primeiro método, a diferença é que no orçamento com dívidas os valores destinados para
Gastos Livres e para Reserva de emergência são direcionados para o pagamento das dívidas.
As dívidas precisam ser pagas o mais rápido possível, pois elas atrasam drasticamente a
conquista da liberdade financeira, haja visto que os juros gerados por elas são maiores que
qualquer investimento. É necessário detectar qual dívida possui a maior taxa de juros e
focar em termina-la primeiro, os exemplos de Juros Altos são: Cartão de Crédito, Limite da
conta e Empréstimos pessoais.

Aí você nos pergunta, se tenho dívidas porque não direciono os 10% de investimentos
para pagar as dívidas mais rápido? Pois bem, a resposta é mudança de mentalidade, começar a
investir 10% do salário irá nos disciplinar a guardar dinheiro mesmo em tempos de crise e
observar as dívidas diminuírem e as economias crescerem irá te motivar a continuar
investindo sempre.

Antes de consumir qualquer coisa, se faça estas 5 perguntas:

- Realmente eu quero isso, eu preciso mesmo?


- Este produto ou serviço está com o preço justo?
- Posso esperar ou pesquisar um preço melhor, realmente é urgente?
- Realmente eu irei usar ou é somente o impulso?
- O valor está dentro do orçamento?

Lembre-se o mais importante é a necessidade e não a vontade. Muitas vezes se não


comprarmos naquele momento, logo percebemos que não era prioridade e era somente
impulso.
FUNDO DE EMERGENCIA

“A VIDA FELIZ CONSISTE NA TRANQUILIDADE DA MENTE”


FUNDO DE EMERGÊNCIA
O Fundo de Emergência ou Reserva Financeira (Pulmão) é construída com o objetivo
de te proteger de imprevistos, seja ele como meses em que a renda seja abaixo do esperado,
despesas inesperadas com o carro, despesas médicas ou outras circunstâncias que se encaixem
como imprevistos. (Não confunda imprevistos com falta de planejamento).

Quanto devo guardar para o Fundo de Emergência?

O ideal é que esta reserva complete pelo menos 06 meses de seus gastos mensais ou
seja seu custo de vida.
Exemplo.: Se você tem um custo mensal de 2 mil reais, você deve construir uma Reserva de
Emergência de 12 mil reais. A reserva deve ser construída aos poucos mês a mês, o
importante é começar.

Se a sua renda é variável, ou seja, você tem uma variação grande de um mês para outro
no seu salário, é indicado que sua reserva de emergência seja equivalente ao valor de 12
meses do seu custo de vida.

Onde devo guardar o dinheiro do meu Fundo de Emergência?

O Fundo de Emergência deve ser mantida em uma aplicação de fácil acesso que possua
liquidez diária (possa ser sacada no mesmo dia ou no máximo um dia útil) e baixo risco. A
intenção com a reserva de emergência não é obter grandes rendimentos, mas sim ter a
correção da inflação e ter a facilidade de sacar quando o imprevisto aparecer.

O mais indicado é manter O Fundo de Emergência em algum Título Público como o


tesouro SELIC, CDBs que rendem 100% do CDI ou Fundos de Renda Fixa com taxa de no
máximo 0,3% a.a. Vale lembrar que para a Reserva é necessário que a aplicação possua
liquidez diária, ou seja, que ela possa ser sacada no mesmo dia ou em até um dia útil.

Três dicas de boas aplicações: CDB do banco Inter 100% do CDI com liquidez diária.
Título do Tesouro Selic e NuConta possuem facilidade e rentabilidade acima da poupança.

Como devo começar meu Fundo de Emergência?

Pode parecer repetitivo, mas é muito importante, primeiro livre- se das dívidas
começando pelas que possuem a maior taxa de juros. Após isso realize depósitos mensais até
construir por completo sua reserva, a partir deste momento você terá muito mais
tranquilidade.
RENDA FIXA

“JUROS COMPOSTOS, NO COMEÇO PARECERÁ MIGALHAS, MAS COM O


TEMPO SE TORNARÁ FORTUNA!”
RENDA FIXA
Renda fixa é o termo que se refere a qualquer tipo de investimento que possui regras de
remuneração definidas no momento da aplicação do título. Essas regras estipulam o prazo e a
forma que a remuneração será calculada e paga ao investidor. Essa é uma forma que as
instituições financeiras usam para captar recursos e financiar projetos ou negócios. Investir
em Renda Fixa é a mesma coisa que emprestar dinheiro para um banco, em contrapartida
você que está investindo recebe uma remuneração.

Alguns investimentos de Renda Fixa possuem Imposto de Renda sobre o LUCRO da


aplicação e outros são isentos de Imposto de Renda. Vamos conferir?!

Quase todas as aplicações em Renda Fixa são conservadoras, ou seja, de baixo Risco.

ÍNDICES E TAXAS

· IPCA – Índice de preços ao consumidor amplo, é utilizado pelo


Bacen para acompanhar os objetivos estabelecidos pelas metas da inflação. É calculado pelo IBGE mensalmente.

· IGP-M – Índice geral de preços do mercado, é calculado pela FGV mensalmente.

· Taxa Selic – É a taxa divulgada pelo Copom sendo considerada a Taxa básica da economia do país. É divulgada a cada 45
dias.

· Taxa CDI – Certificado de Depósito Interbancário, é um título privado negociado exclusivamente entre as instituições financeiras.
A Taxa CDI é a mais utilizada como taxa referência
para os investimentos de Renda Fixa.

· Taxa Referencial (TR) – É a média diária das taxas de Juros praticadas nas operações de CDB dos 30 maiores bancos. A TR foi
criada com a intenção de ser uma taxa básica referencial dos cursos a serem praticados no mês. A TR também é utilizada para
compor a rentabilidade da Poupança.
Caderneta de Poupança

A Caderneta de Poupança é a “aplicação” mais tradicional do mercado. Possui


Liquidez diária, facilidade em aplicar o dinheiro. Dentre todas as aplicações de Renda Fixa a
Poupança é a que possui o menor rendimento.

O rendimento somente acontece na data de aniversário da aplicação, a poupança é


isenta da cobrança de Imposto de Renda e IOF. Um exemplo é se você depositar no primeiro dia
do mês e resgatar do décimo dia, por exemplo, não terá nenhum rendimento.

A rentabilidade da Poupança se dá da seguinte forma:

Se a Selic for maior que 8,5% a.a. a poupança renderá 0,5% a.m + TR (taxa referencial);

Se a Selic for menor ou igual a 8,5% a.a. a poupança renderá 70% da taxa Selic + TR;
Neste cenário atual, o rendimento da poupança está 70% da taxa Selic
+ TR. Sendo assim 4,5% a.a.

CDB – Certificado de Depósito Bancário

O CDB deve ser emitido por um banco, nada mais é do que um empréstimo do seu
dinheiro ao banco. Isso mesmo, em um empréstimo comum o banco faz um empréstimo ao
cliente e lhe cobra juros por isto, no caso do CDB o processo é inverso. O CDB (Certificado
de Depósito Bancário) é um título privado emitido por bancos, com o objetivo de captar
recursos para financiar atividades como, por exemplo, de crédito.

Qual a rentabilidade de um CDB?

Os CDBs podem ser prefixados ou pós fixados. No momento que você contrata
qualquer produto prefixado você já sabe quanto irá receber no vencimento, já no pós-fixado, a
rentabilidade negociada é calculada com base em um indexador. Os CDBs mais comuns são
pós- fixados, atrelados à taxa CDI (Taxa que acompanha de perto a taxa Selic).

A rentabilidade é oferecida em uma determinada porcentagem indexada ao CDI, ou


seja, sempre que você for investir em um CDB é necessário observar qual é a taxa que o
banco irá lhe pagar do CDI.

Os CDBs com vencimentos mais longos oferecem rentabilidades superiores ao CDB


de liquidez diária, pois o dinheiro ficará preso por mais tempo na instituição financeira que
você investiu o seu dinheiro, logo você receberá mais por isso.

Onde investir?

Você encontrará este tipo de investimento tanto em bancos quanto em corretoras, mas
preste a atenção nas diferenças. O banco somente irá lhe oferecer CDBs do próprio banco e as
rentabilidades dificilmente passarão de 90% do CDI, não aceite isso.

Na corretora você encontrará CDBs de inúmeros bancos com taxas de rendimentos


bem mais atrativas superando 100% do CDI. Os prazos costumem variar de 30 dias até 5 anos
e as aplicações partem de R$100,00.
Quando investir?

Os CDBs são indicados para quem deseja uma rentabilidade superior a poupança,
indicado para objetivos de médio prazo 2 a 5 anos, também pode ser utilizado para reserva de
emergência se o título o qual você escolher possuir liquidez diária e rentabilidade de pelo
menos 100% do CDI.

Investir em um CDB é seguro?

A garantia é o banco para quem você está emprestando o seu dinheiro, por este motivo
analise e aplique em bons bancos (Isso não quer dizer investir em bancos conhecidos). Os
CDBs são protegidos pelo FGC (Fundo garantidor de Crédito), com cobertura de até R$ 250
mil por CPF por instituição.

No entanto, essa regra foi modificada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no
fim de 2017. O limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ e conglomerado financeiro, permaneceu
inalterado. Contudo, o teto de recebimento de garantias passou a ser de R$ 1 milhão por CPF
ou CNPJ, a cada período de 4 anos.

Imposto de Renda do CDB

O imposto de renda dos CDBs segue a tabela de imposto de renda Regressiva.

Não é porque possui cobrança de Imposto de Renda que significa que rende menos que a
poupança.

Tributação Tempo Aplicação

22,50% até 6 meses

20% de 6 meses a 1 ano

17,55 de 1 ano a 2 anos

15% superior a 2 anos


LCI e LCA
LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO e
LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO
Investindo em uma LCI você está emprestando dinheiro para os bancos financiarem o
setor imobiliário e investindo em uma LCA você está emprestando dinheiro para os bancos
financiarem o setor agrícola.

Algo importante e que mais chama atenção nesses investimentos é a isenção da


cobrança do imposto de renda. Mas cuidado, é preciso sempre comparar, não é por que é
isento de Imposto de Renda que sempre irá render mais que um CDB por exemplo.

As LCIs e as LCAs são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito, o FGC, o que
deixa sempre o investidor mais confortável ao adquirir um desses certificados. Vale lembrar
que não temos LCIs e LCAs com liquidez diária, mas já é possível encontrarmos no mercado
esses certificados com vencimentos menores do que um ano.

Uma das desvantagens da LCI e LCA é a liquidez, pois geralmente os recursos só podem
ser resgatados na data do vencimento. Normalmente as LCI/LCA possuem vencimentos a
partir de 3 meses até de 2 anos.

Você encontra este tipo de investimentos em Bancos Comerciais e Corretoras,


indicamos as corretoras pois existe uma diversidade maior onde é comum encontrar
rentabilidades maiores do que a dos Bancos Tradicionais.

Como os investimentos em LCI/LCA possuem garantia do FGC de até R$ 250 mil reais
por CPF, indicamos que se o seu investimento for superior a este valor você diversifique as
instituições, ou seja, aplicar no máximo R$ 250 mil por banco. Lembrando que banco não é
somente os mais conhecidos, nas corretoras são ofertadas diversas LCI/LCA de vários bancos.
No entanto, essa regra foi modificada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no
fim de 2017. O limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ e conglomerado financeiro, permaneceu
inalterado. Contudo, o teto de recebimento de garantias passou a ser de R$ 1 milhão por CPF
ou CNPJ, a cada período de 4 anos.

DEBÊNTURES
Debêntures são títulos da dívida de uma empresa de médio e longo prazo que conferem
a seu detentor um direito de crédito contra a companhia emissora. Quem investe em
debêntures se torna credor dessas companhias. Sendo no Brasil uma das formas mais antigas
de captação de recursos por uma empresa.
Todas as características desse investimento como prazo, remuneração e outros, são
definidas na escritura de emissão e podem ser ou não conversíveis em ações da própria cia
emissora. Em debêntures, qualquer pessoa pode investir, mas o valor inicial varia de uma
oferta para outra. Algumas empresas exigem aplicação mínima de R$ 1.000, enquanto outras
podem fixar o valor inicial em R$ 100 mil, R$ 300 mil ou até mais.

Debêntures podem ser pré ou pós-fixadas, a empresa no momento da emissão dos


ativos que decide isso. Também podem ser atreladas a indicadores de juros ou inflação.
Podem ser feitos pagamentos semestrais de juros ao investidor, como amortização.

Algumas vantagens das debêntures é que se for uma debênture de infraestrutura ou


incentivada ela é isenta de imposto de renda para Pessoa Física. Além disso por serem
negociadas no mercado secundário, algumas debêntures possuem uma boa liquidez, deste
modo, é possível resgata- la no mesmo dia.

As Debêntures não possuem garantia do FGC, ou seja, seu risco está diretamente
ligado a empresa a qual você comprou a dívida. As aplicações mínimas em Debêntures
partem de R$ 1 mil reais.

CRI e CRA
O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e o CRA (Certificado de Recebíveis
Agrícolas) são títulos de renda fixa emitidos por instituições securitizadoras, com objetivo
de financiar projetos dos setores imobiliário e agrícola, respectivamente.

Existem várias possibilidades de remuneração dos CRIs e CRAs. O mais comum é o


pagamento de uma taxa prefixada, mais a variação da inflação (medida pelo IPCA).
Também é possível que o rendimento seja vinculado ao DI, ou apenas prefixado.

Geralmente, o pagamento de juros é feito de maneira periódica (cupons semestrais ou


anuais) com pagamento do principal (investimento inicial) mais o último cupom de juros
na data de vencimento.

Diferentemente de outros títulos privados, os CRIs e CRAs não possuem a garantia do


FGC. Portanto, é recomendável que o investidor avalie a nota de crédito concedida por
uma agência de classificação de risco (rating) à emissora dos ativos, bem como a razão da
emissão, para ter uma melhor noção dos riscos. De modo geral, CRIs e CRAs são produtos
de diversificação mais indicados a investidores com objetivos de médio/longo prazo e
agressivos quanto ao risco.

Esses investimentos eram destinados apenas a investidores qualificados (com mais de R$ 1


milhão em investimentos). No entanto, as emissões recentes estão cada vez mais acessíveis
a todos os investidores;

Há a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas. Liquidez reduzida. A


recomendação seria resgatar os recursos apenas na data de vencimento do ativo, para evitar
um grande deságio na venda antecipada. Em geral, as aplicações mínimas partem de R$1
mil. O prazo depende da emissão de cada título. A maioria dos títulos têm prazos mais
longos, se comparados aos de LCIs e LCAs, por exemplo.
TESOURO DIRETO

“A CAVERNA QUE VOCE TEM MEDO DE ENTRAR, GUARDA O


TESOURO QUE PROCURA.”
TESOURO DIRETO
Desenvolvido para a venda de títulos públicos federais o Tesouro Direto é um Programa do
Tesouro Nacional onde as pessoas físicas podem ter acesso a esses títulos via Internet.
Comprando um título da dívida pública, você empresta dinheiro para o governo financiar suas
obras de saúde, infraestrutura, educação e ganha uma remuneração com isso.

É baixíssimo o risco em investir no Tesouro Direto, afinal, ele é garantido pelo Tesouro
Nacional e com isso a chance do governo dar o calote é mínima. Ao investir em qualquer
título ofertado no Tesouro Direto, vai haver a cobrança do imposto de renda sobre o
rendimento no momento do resgate ou no momento do pagamento do cupom de juros
semestrais ou no vencimento do título. Existe também acobrança do IOF para resgates
inferiores a 30 dias de aplicação. Vale ressaltar que tanto o IR quanto o IOF é descontado
automaticamente e o valor já cai líquido na conta da corretora.

Outra taxa que é cobrada ao investir no Tesouro é a taxa de custódia paga a B3


para custodiar os títulos em seu nome e o valor é de 0,25% a.a sobre total investido (valor
aplicado mais rendimentos). Você consegue fazer a sua primeira aplicação a partir do valor
mínimo de 30 reais ou 1% do valor do título, podendo chegar ao limite
máximo de 1 milhão de reais por mês.

Todos os títulos possuem a mesma característica quanto a liquidez. Todos possuem


liquidez D+1, ou seja, você pode resgatar quando quiser. Você solicita o resgate em dia útil em
horário comercial e no próximo dia útil o dinheiro estará na conta da corretora já descontado
o IR e IOF.

Vale lembrar que uma das principais vantagens do Tesouro Nacional é o risco em
relação ao retorno da aplicação, o risco é baixíssimo. Podemos considerar o retorno superior
aos principais índices econômicos do Brasil, por este motivo são utilizados por gestores de
fundos, pois tornam o fundo mais seguro.

O cuidado que se deve tomar é que o título irá pagar o proposto somente no
vencimento, ou seja, antes do vencimento o título pode oscilar de várias formas, até mesmo
de forma negativa. Se você não tem tolerância para oscilações opte por títulos de curto prazo
ou o Tesouro Selic.

Títulos do Tesouro Direto

Tesouro Selic: Esse título possui rentabilidade diária vinculada à (Taxa Selic), taxa de
juros básica da economia do Brasil. O resgate do principal e dos juros pode ocorrer no
momento de resgate ou ocorre no vencimento do título. Título ideal para investidores
conservadores ou pessoas que desejam investimentos para o curso prazo. Ideal para objetivos
de curto prazo e reserva de emergência.
Tesouro Prefixado: A rentabilidade deste título é definida no momento da compra,
com o resgate do valor aplicado somado aos juros pré-determinados na data do vencimento.
Este título é indicado para investidores que acreditam que a taxa prefixada será maior que a
taxa Selic no período decorrido da aplicação.

Para não ocorrer possibilidade de perda de parte do capital investido recomendamos


levar o título até o vencimento, devido a possibilidade de oscilação no preço do ativo no
período de aplicação. Ideal para objetivos de médio prazo.Títulos do Tesouro Direto

Tesouro Selic: Esse título possui rentabilidade diária vinculada à (Taxa Selic), taxa de juros
básica da economia do Brasil. O resgate do principal e dos juros pode ocorrer no momento de resgate
ou ocorre no vencimento do título. Título ideal para investidores conservadores ou pessoas que
desejam investimentos para o curso prazo. Ideal para objetivos de curto prazo e reserva de
emergência.

Tesouro Prefixado: A rentabilidade deste título é definida no momento da compra, com o


resgate do valor aplicado somado aos juros pré-determinados na data do vencimento. Este título é
indicado para investidores que acreditam que a taxa prefixada será maior que a taxa Selic no
período decorrido da aplicação.
Para não ocorrer possibilidade de perda de parte do capital investido recomendamos levar o
título até o vencimento, devido a possibilidade de oscilação no preço do ativo no período de
aplicação. Ideal para objetivos de médio prazo.

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais: Este título tem a rentabilidade definida, acrescida
de juros definidos no momento da compra. Sendo de forma semestral o pagamento dos Juros, e o
resgate do principal ocorre na data de vencimento do título.
Para não ocorrer possibilidade de perda de parte do capital investido recomendamos levar o
título até o vencimento, devido a possibilidade de oscilação no preço do ativo no período de
aplicação.

Tesouro IPCA: Este título tem a rentabilidade vinculada à variação do índice de inflação
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de um “prêmio” (juros) definido no
momento da compra. Sendo que o resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento
do título. É indicado aos investidores que buscam rentabilidade real (juros pagos no momento da
compra menos a inflação no período). Sua principal vantagem é que seu dinheiro será atualizado de
acordo com a inflação (IPCA) do país.

Para não ocorrer possibilidade de perda de parte do capital investido recomendamos levar o
título até o vencimento, devido a possibilidade de oscilação no preço do ativo no período de
aplicação. Ideal para investimentos de longo prazo, exemplo: Aposentadoria.

Tesouro IPCA com Juros Semestrais: Este título tem a rentabilidade vinculada à variação do
índice de inflação IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no
momento da compra. Sendo o pagamento dos juros semestral e o resgate do valor nominal atualizado
ocorre na data de vencimento do título. Indicado para investidores que desejam receber um fluxo de
rendimentos periódicos em função do pagamento dos cupons semestrais.

Para não ocorrer possibilidade de perda de parte do capital investido recomendamos levar o
título até o vencimento, devido a possibilidade de oscilação no preço do ativo no período de
aplicação.
Observação: Em todos os títulos do Tesouro é possível aplicar mensalmente o valor que você desejar,
desde que fique acima do valor mínimo do título, além disso você não tem a obrigação de comprar
qualquer quantia mensalmente, deste modo você tem a liberdade para investir quando tiver recursos
disponíveis.

Imposto de Renda no Tesouro Direto


O imposto de renda sobre os títulos do tesouro segue a tabela de imposto de renda Regressiva.

Não é porque possui cobrança de Imposto de Renda que significa que rende menos que a poupança.

Tributação Tempo Aplicação

22,50% até 6 meses

20% de 6 meses a 1 ano

17,55 de 1 ano a 2 anos

15% superior a 2 anos


RENDA VARIÁVEL

"INVESTIR EM CONHECIMENTO RENDE


SEMPRE OS MELHORES JUROS."
RENDA VARIÁVEL

Uma das principais características da renda variável é o fato do investidor desconhecer


no momento da aplicação qual rentabilidade vai conseguir no futuro.

Sendo assim, é necessária uma boa avaliação do ativo para então acontecer a escolha.
A percepção e o conhecimento do investidor são essenciais para acontecer uma boa escolha
de ativos diversificados, assim sendo possível um retorno superior as aplicações de renda
fixa.
Vale lembrar que mesmo você possuindo boas empresas em sua carteira e ativos
diversificados, nada garante que a valorização será positiva sempre. Em momentos de crise
econômica sua carteira pode oscilar de forma negativa.

O mercado de renda variável é caracterizado principalmente pelas ações, que são muito
voláteis no curto prazo. Por isso, a renda fixa possui menos riscos do que a renda variável.

O investidor experiente sabe que os investimentos em renda variável são


recomendados para o longo prazo e para quem tem tolerância às variações de preço das ações,
investidores de perfil agressivo.

O que são ações?

Ações representam uma fração do capital social de uma empresa. Ao comprar uma
ação o investidor se torna sócio da empresa, ou seja, de um negócio. O comprador de uma
ação na Bolsa de Valores está levando uma pequena parte de uma empresa e passa a ser
chamado de acionista minoritário. A liquidez do mercado acionário permite ao investidor ter
a opção de se retirar da sociedade e migrar para outro negócio mais atraente, a qualquer
momento.

As ações costumam acompanhar o desempenho da empresa. Assim, se ela tiver bom


desempenho, o valor da ação tende a subir. Se ir mal, o valor da ação tende a cair.

Você pode investir de forma direta na renda variável, acessando uma corretora
selecionando uma empresa e comprando ações desta empresa, deste modo você somente
utilizou a corretora para efetuar a ordem de compra que você mesmo ordenou.

Outra forma de se investir em ações é o investimento indireto que acontece por


intermédio de Fundos de Investimentos em Ações, neste modelo o investidor irá comprar
cotas de determinado Fundo de Investimento em Ações e o gestor deste fundo irá realizar a
compra dos papéis. Neste modelo o investidor está confiando o seu dinheiro para que o gestor
encontre as melhores ações. Quanto melhor as escolhas do gestor melhor será a performance
deste fundo.

TIPOS DE AÇÃO:

Ações Ordinárias (ON)

As ações ordinárias garantem direito a voto do investidor, que pode eleger membros do
conselho de administração de determinada empresa. Se uma empresa falir e for liquidada, os
detentores de suas ações ordinárias só vão receber o dinheiro quando os detentores de ações
preferenciais e os credores forem pagos.

Ações Preferenciais (PN)

As ações preferenciais possuem um grau diferenciado de direito de recebimento de


dividendos de uma companhia, possuindo prioridade. Seus detentores não possuem direito de
voto em uma assembleia (isso pode variar de acordo com a organização). Normalmente, esse
tipo de ação dá a garantia de dividendos fixos permanentes aos seus acionistas. Isso acontece
de forma diferente das ações ordinárias que possuem dividendos variáveis que não são
garantidos.

De que formas posso lucrar na Renda Variável?

Existem 5 formas:

· Valorização – É o método mais comum de se obter lucros no mercado acionário, o qual


ocorre pela valorização da cota.

· Dividendos – É uma fatia do lucro da empresa distribuída aos sócios (acionistas) e é


repartida proporcionalmente pelo número de ações. Para saber quanto de dividendos
uma empresa está distribuindo, você deve buscar pelo dividend yeld da empresa, que
será a porcentagem que ela pagará por ações ao acionista. Dividendos são isentos de
imposto de renda.

· (JSCP) Juros Sobre Capital Próprio – São similares aos dividendos e também são
distribuídos aos acionistas, a diferença é que nos JSCP incide 15% de Imposto de
Renda, deste modo a empresa paga menos impostos, já que os JSCP são dedutíveis por
serem considerados “Despesas” no balanço da empresa pagadora.

· Bonificação – Nada mais é do que a distribuição de novas cotas aos sócios de um


negócio de capital aberto. A quantidade de bonificação de ações concedidas aos
acionistas sempre dependerá da participação de casa sócio no empreendimento.
Normalmente, nesses tipos de eventos, o acionista recebe um comunicado da empresa
detalhando sobre como ocorrerá a bonificação.

· Subscrição – Ocorre quando a empresa deseja aumentar seu capital social. E concedem
a seus acionistas o direito de subscrever novas ações proporcionalmente as que já
possuem e a um valor abaixo do negociado em mercado. Os acionistas podem exercer
ou não este direito de preferência.
Estratégias de investimento na bolsa

Muitas pessoas pensam que Investir na Bolsa se baseia em comprar e vender ações
todos os dias várias vezes ao dia. Existe esta estratégia de investir que é chamado de Day-
Trade, onde não importa os fundamentos da empresa e sim quanto este papel pode variar e
qual é a tendência do momento, subir ou descer. Para ser um Trader é necessário muita
experiência e conhecimento, por este motivo apenas a minoria dos traders são lucrativos no
longo prazo.

Para quem deseja se expor de uma forma menos agressiva a renda variável é indicado a
estratégia “Buy and Hold” que significa, comprar e segurar, a intenção é se tornar sócio de
boas empresas. Nesta estratégia você será um Holder e se preocupará com a saúde financeira
da empresa e a expectativa de crescimento do mercado onde ela está inserida. A análise
fundamentalista é a indicada para escolher uma empresa nesta estratégia de investimento.

Aqui o tempo será o seu amigo, afinal, se você escolheu uma empresa lucrativa e com
boa governança a tendência é que ela continue crescendo, deste modo você receberá parte dos
lucros da empresa que são os proventos além de ter seu investimento valorizado pela
valorização do papel. Sendo um Holder você terá as mesmas ações por muitos anos, e irá
reinvestir os proventos para cada vez ter mais cotas desta empresa. É indicado que sejam
realizados aportes periódicos em suas empresas, não podemos esquecer de que é necessário
estar atento aos balanços para acompanhar a evolução da empresa, se ao decorrer do tempo
ela perder os fundamentos pode ser aconselhável a venda das ações desta empresa e a
alocação em uma nova empresa melhor fundamentada.

Como identificar boas empresas?

Para escolher boas empresas é necessário prestar atenção a diversos indicadores, dentre eles:

· Lucros Constantes

· Baixo Endividamento
· Alta Rentabilidade

· Pagadora de Dividendos Constantes

· Endividamento - A empresa não deve ter mais que 50% do seu patrimônio líquido em dividas.

· ROE - Retorno sobre patrimônio líquido acima de 15%

· Dividendos - O ideal é que ela esteja pagando dividendos constantes nos últimos anos.

· Lucros - Crescimento dos lucros maior que 5% a.a.

· P/VP - É o comparativo do valor de mercado com o valor contábil da empresa. O ideal é que este valor
esteja sempre abaixo de 2.

· P/L - É o valor de mercado dividido pelo lucro dos últimos 12 meses. Indica o número de anos que
você levaria para recuperar o capital investido. O ideal é que este valor esteja abaixo de 15.

Onde encontro estes dados?

Gostamos de indicar dois métodos: Aplicativo de fácil acesso e intuitivo @trademap e


outro o site fundamentus.com.br
Estes são dados básicos para identificar boas empresas, recomendamos fortemente que
você estude sobre "Análise Fundamentalista.”
Desdobramento e Agrupamento de ações:

· Desdobramento (Split) – É o aumento do número de ações proporcional á posição


original em todos os tipos e classes das ações sem contrapartida financeira, é chamado
também de Split. Quando uma ação está muito cara o desdobramento é feito visando
os pequenos investidores, assim eles podem adquirir com mais facilidade cotas no
mercado fracionário.

· Agrupamento (Inplit) – É o inverso do desdobramento, é a redução proporcional do


número de ações em circulação sem prejuízo ao acionista. Isso acontece quando o
valor das ações fica com um valor muito reduzido, com o Inplit o valor da ação
aumenta proporcionalmente. Geralmente ocorre quando a ação fica por vários pregões
abaixo de R$ 1,00.

O QUE SÃO FUNDOS IMOBILIÁRIOS (FII)?


Os FII são fundos voltados para o mercado imobiliário que realizam a captação de
recursos, por meio de cotas vendidas aos investidores, os FII utilizam esse valor para adquirir
e comercializar empreendimentos imobiliários, como shoppings, edifícios comerciais,
agências bancárias, títulos ou recebíveis, etc. Os fundos são administrados por um
profissional, juntamente com instituições financeiras, e os imóveis adquiridos, tendem a gerar
um retorno como, por exemplo o aluguel mensal.

Atualmente, são aproximadamente 196 fundos que estão listados na BM&F Bovespa e
são divididos entre diversos tipos, como Fundos de Renda, Fundos de Títulos e Valores
Mobiliários e Fundos Híbridos.

Nos Fundos de Investimentos Imobiliários 95% do lucro líquido é distribuído entre os


cotistas.

Os fundos imobiliários são comprados da mesma forma que as ações, diretamente pelo
Home Broker.

Tipos de fundos imobiliários: Fundos de Renda

Fundos de tijolo voltados para renda, que são aqueles que compram empreendimentos
já construídos, têm como objetivo explorar comercialmente um empreendimento e usufruir do
fluxo de aluguéis provenientes do mesmo. Os fundos podem ter como foco diversos tipos de
empreendimentos, como: shoppings, lajes corporativas, hospitais, ativos logísticos ou
híbridos, como fundos de ativos mistos e fundos de fundos.

Da mesma forma, esses fundos podem ser muito beneficiados em ciclos de


crescimento. Tanto a distribuição mensal de dividendos, quanto a valorização das cotas,
dependem diretamente da taxa de vacância (número de imóveis ou salas não ocupadas) do
empreendimento.
Fundos de Títulos de Valores Mobiliários

A composição desses fundos costuma ser concentrada em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que
podem ser indexados a um índice de preços (IPCA, IGP-M, entre outros) ou pós-fixados, ou seja, atrelados ao
CDI.

Tratam-se de títulos de renda fixa que pagam juros periódicos. Logo, o lucro desses
fundos vem do recebimento desses juros e, eventualmente, da venda antecipada dos títulos.

Fundos Híbridos

Nesta classe, se enquadram os fundos que possuem uma carteira mista entre
empreendimentos imobiliários, títulos imobiliários ou até mesmo cotas de outros FIIs. Da
mesma forma, os riscos envolvidos vão depender da maneira como a carteira de ativos é
composta.

Tributação na Renda Variável para Ações

Somente terá incidência de imposto de renda sobre o lucro, não é cobrado Imposto de
Renda se o investidor tiver prejuízo na operação.

Para operações de compra e venda de ações no mesmo dia (Daytrade) é cobrado 20%
de imposto de renda sobre o lucro.

Para operações onde a venda não ocorrer no mesmo dia da compra de ações
(swingtrade) será cobrado 15% de imposto de renda sobre o lucro. Se o investidor Pessoa Física
vender menos de R$ 20 mil reais dentro de um mês ele é isento de pagar o Imposto de Renda.

Tributação na Renda Variável – FII - Fundos de Investimento Imobiliário

O rendimento mensal dos Fiis, Dividendos são isentos da cobrança de imposto de


renda.
Agora na venda do título (papel) será tributado 20% de Imposto de Renda sobre a
valorização entre o valor da compra e da venda do papel.
ALOCAÇÃO DE ATIVOS

“A educação formal vai fazer você ganhar a vida. A auto-educação


vai fazer você alcançar uma fortuna.”
ALOCAÇÃO DE ATIVOS

Em linhas gerais, fazer uma alocação de ativos significa desenhar uma carteira
de investimentos “ideal” para o seu perfil de investidor e objetivos financeiros.

Por “desenhar uma carteira”, eu me refiro a decidir qual será a melhor


composição patrimonial na divisão por classes de ativos.

Foi feita para REDUZIR OS RISCOS de uma carteira de investimentos que


surgiu a estratégia de alocação de ativos.

Afinal, num ambiente em que a busca pelo retorno é o foco principal de 9 a


cada 10 investidores, muitos acabam subestimando o papel do risco.

E esse papel é importante!

Ela faz isso através da diversificação, que é um de seus principais pilares.

REDUZIR CUSTOS é igual a aumento do retorno.

Afinal, os custos de investimento incidem diretamente sobre a sua carteira


de ativos.

Quanto menos custos você incorrer com seus investimentos,


maiores serão os seus retornos.

Reduzindo a quantidade de operações realizadas, especialmente em bolsa de


valores.

Assim, você consegue reduzir o custo de corretagem e o alto "giro" da carteira -


ficar comprando e vendendo ativos com muita frequência - e,
consequentemente, vai aumentar o retorno de seus investimentos.

Você não precisa ser um expert de investimentos para aprender a


aplicar a estratégia de alocação de ativos.

Na realidade, você pode aprendê-la mesmo que você nunca tenha realizado
investimentos por conta própria.
PASSO#1
DEFINIR O PERCENTUAL A SER INVESTIDO EM
CADA CLASSE DE ATIVOS

O primeiro passo é, justamente, “desenhar” a sua carteira de investimentos ideal.

Você precisa ter uma clareza muito grande sobre o que você almeja conquistar
com a sua carteira de investimentos e o prazo médio para a conquista de cada
objetivo.

PASSO#2
DEFINIR QUAIS ATIVOS SERÃO INVESTIDOS DENTRO
DE CADA CLASSE

A premissa básica deste passo é que você já tenha definido qual é a sua carteira
ideal de investimentos.

PASSO #3
DEFINIR O PERCENTUAL A SER INVESTIDO EM CADA
ATIVO ESPECÍFICO

Você precisa ter uma grande clareza de seus objetivos e de seu perfil de
investidor para conseguir entender onde concentrar mais e onde diversificar
mais seus ativos.

Mas, via de regra, eu sou um grande fã da abordagem de

EQUAL WEIGHT.

Essa é uma abordagem que advoga pelo investimento diversificado entre


diferentes ativos, sempre dando o mesmo peso a cada ativo dentro de cada
classe.
PASSO #4

DEFINIR A FREQUÊNCIA E O TAMANHO DOS APORTES


A SEREM REALIZADO

É bastante importante você ter bem claro qual será a frequência que você
realizará aportes na sua carteira de investimentos e qual será o valor investido
por cada aporte.
PASSO #5

REBALANCEAR A SUA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS E


REVISAR O SEUPLANO

Rebalancear a sua carteira significa, de tempos em tempos, analisar ela e


entender como cada classe de ativos variou em um dado período.

Com isso, busque comprar os ativos cuja classe reduziu sua proporção na
carteira e vender os ativos cuja classe aumentou sua proporção na carteira.

ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTO

#1- CONSTANT MIX


Você define uma proporção de classes de ativos e de ativos, faz a alocação e
então tenta sempre trazer seu portfólio à proporção “original”.

Seja com novos aportes, seja através do rebalanceamento.

#2- BUY AND HOLD

“Comprar e segurar.”

Você simplesmente faz a sua primeira alocação e, apartir de então, jamais realiza a
venda de algum ativo com a exceção, é claro, de ter de fazer resgates da sua carteira.

Toda alteração posterior à formação da carteira de investimentos é para realizar novas


compras de ativos.

Dessa forma, você corre o risco de ver a sua carteira assumindo um perfil de
risco que não condiz com a sua verdadeira tolerância ao risco.

#3 - CONSTANT PROPORTION PORTFOLIO INSURANCE

Ela é a mais complexa dentre as apresentadas neste artigo.

Você define um “piso” para a sua carteira - a perda máxima que você está
disposto a encarar - e, então, faz uma alocação que garanta que suas perdas
não ultrapassem-no.

Ela necessita apenas de duas classes de ativos, onde uma é totalmente livre de risco e a
outra é “de risco”. Em geral, utilizamos as classes “Renda Fixa Pós- Fixada” e “Ações”,
respectivamente.
PASSO A PASSO PARA
INVESTIR

“QUANTO MAIS AGRESSIVA A CARTEIRA, MAIS


CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA O
INVESTIDOR PRECISA TER E MAIOR É O
POTENCIAL DE FAZER O SEU CAPITAL
CRESCER.”
PASSO A PASSO PARA INVESTIR EM
AÇÕES/ FUNDOS IMOBILIÁRIOS/RENDA
FIXA E TESOURO DIRETO

1- Tenha uma conta bancária. (Sem tarifa)


2- Abra uma conta em uma corretora.
3. Transfira o valor que deseja do seu banco para a corretora.
4. Compre os ativos que desejar. (Ações, FIIs, CDBs, LCI, LCA, Tesouro Direto dentre outros que
desejar).

1. – Tenha uma conta bancária. (Sem tarifa)

É indispensável a pessoa possuir uma conta bancária para investir pois a corretora só
aceita recursos de transferência de mesma titularidade, além disso quando solicitado o saque
de recursos da conta da corretora este valor será creditado em sua conta corrente.

Com a concorrência entre os bancos e a entrada dos bancos digitais é inaceitável pagar
tarifas bancárias como Cestas de Serviço e Tarifas para TED. Uma boa opção é optar pelos
bancos digitais que são isentos de tarifas.

2. - Abra uma conta em uma corretora.

É possível abrir uma conta em uma corretora com qualquer Smartphone, basta baixar o
aplicativo da corretora escolhida e inserir os dados juntamente com as fotos dos documentos
pessoais.

Após abrir a conta você receberá um e-mail de confirmação para ativar sua conta.

Descubra qual seu perfil, Conservador, Moderado ou Arrojado isso vai definir os tipos de
investimentos que serão liberados a você.(a maioria das corretoras possui uma avaliação para
definir seu perfil).

3. - Transfira o valor que deseja do seu banco para a corretora.

É necessário realizar uma TED de seu banco para corretora. Os custos devem ser
levados a sério afinal, se você pagar uma tarifa pela TED e mais a Taxa de corretagem estará
desperdiçando recursos que poderiam ser ações para sua carteira.

Por este motivo indicamos a utilização de Bancos Digitais pois além de serem isentos da
Cesta de Serviços, Bancos Digitais normalmente não cobram Tarifas para TED. Existem
corretoras que são isentas da taxa de custódia, ou seja, é possível investir sem pagar Tarifas ou
Taxas.
4. - Compre os ativos que deseja.

Quando o recurso estiver disponível na conta da corretora é o momento de escolher um ativo


que pode ser um Título do tesouro, renda fixa, ações de empresas, fundos imobiliários ou
fundos de investimentos para investir.

Toda corretora separa estes ativos em seções diferentes para que o investidor tenha mais
clareza no que está investindo. Escolha a seção que desejar e efetue a compra do ativo que
melhor lhe convém.

Para compra de ações você pode acessar o HB (Home broker) da corretora onde terá de
digitar o código do ativo que deseja adquirir. Ex: A ação da Holding Itaúsa é encontrada na
bolsa com o código ITSA4 para compra de lotes de 100 ações, mas se você deseja adquirir
uma quantidade inferior você pode optar por comprar no mercado fracionário onde é possível
adquirir de 1 a 99 ações, para isto basta incluir a letra “F” ao final do código da ação ex:
ITSA4F.

Para fundos imobiliários você também pode efetuar a compra pelo HB, fundos não
possuem lotes então não precisa adicionar a “F” somente a nomenclatura e a quantidade
desejada. Ex: KNRI11.

Obs.: Isto não é uma recomendação de compra, apenas um exemplo.

Vale lembrar, é necessário pesquisar e estudar para investir em ações de boas empresas e
fundos imobiliários, como aqui estamos em um Ebook básico não entramos a fundo neste
tópico. Nos siga em nosso Instagram @estagioprobatorio e no Blog https://
estagioprobatorio.com.estágioprobatório.com que lá sempre estamos dando dicas sobre o
assunto.

SUGESTÃO PARA DISTRIBUIÇÃO DE CARTEIRA

• Conservador: Composto por 80% em renda fixa e 20% em renda variável.

• Moderado: Composta por 60% em renda fixa e 40% em renda variável.

• Agressivo: Composto por 30% em renda fixa e 70% em renda variável.

• Arrojado: Composto por 10% em renda fixa e 90% em renda variável.


LEITURAS RECOMENDADAS

"A maior parte do tempo de um escritor é passado na leitura, para


depois escrever; uma pessoa revira metade de uma biblioteca para
fazer um só livro."

TENHA SUCESSO COM A
MELHOR ESTRATÉGIA DE
INVESTIMENTOS DO MUNDO!

Chegamos ao final deste incrível e-Book sobre Como Começar a


Investir!

Espero que você tenha se apaixonado, assim como eu, por essa poderosa
estratégia de investimentos.

Como eu disse no início, ela é transformadora e capaz de mudar a sua vida.

Mais do que isso:

Espero que você tenha entendido o seu funcionamento e agora esteja pronto
para aplica-la em busca da sua independência financeira.

O sonho de todo investidor é ter segurança sobre quando comprar e vender cada ativo,
fazendo escolhas certas. E foi isso que eu quis proporcionar com este e- Book completo.

Foi um prazer ter contribuído, mais uma vez, com o crescimento pessoal e a
educação financeira demais pessoas.

Espero você no próximo conteúdo!

Um forte abraço

JAMES ALLEN

Planejador Financeiro.

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