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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Instituto Mineiro de Agropecuária


Gerência de Defesa Sanitária Animal

MANUAL DE PROCEDIMENTOS
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS NA ÁREA
DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL

2020

V. 1

1
1. Lavratura do auto de infração .......................................... Pag. 3
1.1 Modelo utilizado .......................................... Pag. 3
1.2 Entrega ao autuado .......................................... Pág. 3
1.3 Assinatura .......................................... Pág. 3
1.4 Espólio .......................................... Pág. 4
1.5 Cancelamento .......................................... Pág. 5
2. Prazo para defesa do autuado .......................................... Pág. 5
2.1 Contagem do Prazo .......................................... Pág. 5
3. Instauração e Instrução do processo .......................................... Pág. 6
3.1 Material necessário .......................................... Pág. 6
3.2 Numeração de processos físicos .......................................... Pág. 6
3.3 Procedimentos de numeração das folhas .......................................... Pág. 7
3.4 Instrução do processo .......................................... Pág. 7
4. Controle da ciência do autuado .......................................... Pág. 8
4.1 Encaminhamento de documentos pelo correio .......................................... Pág. 8
4.2 Recebimento do AR .......................................... Pág. 9
4.3 Não recebimento do AR .......................................... Pág. 9
4.4 Extravio do AR .......................................... Pág. 9
4.5 Publicação por edital .......................................... Pág. 10
5. Defesa do autuado .......................................... Pág. 10
5.1 Prazo para apresentação .......................................... Pág. 10
5.2 Prazo para apreciação .......................................... Pág. 11
5.3 Certidão de revelia .......................................... Pág. 11
5.4 Assinatura da defesa .......................................... Pág. 11
5.5 Local de recebimento da defesa e Protocolo .......................................... Pág. 11
6. Encaminhamento do processo .......................................... Pág. 12
6.1 Prazo para encaminhamento .......................................... Pág. 12
6.2 Tramitação do processo .......................................... Pág. 12
7. Análise, priorização e distribuição do processo .......................................... Pág. 12
7.1 Prazo .......................................... Pág. 12
7.2 Prioridade .......................................... Pág. 12
7.3 Fiscal relator .......................................... Pág. 13
8. Procedimentos de relatoria .......................................... Pág. 13
8.1 Prazo .......................................... Pág. 13
8.2 Competência .......................................... Pág. 13
8.3 Procedimentos .......................................... Pág. 13
9. Procedimentos de julgamento .......................................... Pág. 14
9.1 Prazo .......................................... Pág. 14
9.2 Competência .......................................... Pág. 14
9.3 Procedimentos .......................................... Pág. 15
10. Preenchimento do Formulário de emissão DAE e .......................................... Pág. 16
parcelamento
10.1 A partir da notificação pelo auto de infração .......................................... Pág. 16
10.2 A partir da notificação da relatoria 1º instância .......................................... Pág. 17
11. Envio do julgamento/decisão .......................................... Pág. 18
12. Recurso 2º instância .......................................... Pág. 19
12.1 Prazo e local para encaminhamento .......................................... Pág. 19
12.2 Prazo para avaliar recurso .......................................... Pág. 19
12.3 Reconsideração da decisão .......................................... Pág. 19
12.4 Não apresentação de recurso .......................................... Pág. 20
13. Checklist de controle de legalidade .......................................... Pág. 20
14 Encerramento do processo .......................................... Pág. 21
15. Procedimento de vistas aos processos administrativos .......................................... Pág. 21
15.1 Agendamento .......................................... Pág. 21
16 Consultas e dúvidas .......................................... Pág. 22
16.1 Local para consulta .......................................... Pág. 22
16.2 Dúvidas e outras solicitações .......................................... Pág. 22
17. Referência .......................................... Pág. 24
18. Tabela –Instrução dos processos administrativos .......................................... Pág. 25
19. Ordem dos documentos (RELATORIA) .......................................... Pág. 26

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PROCEDIMENTOS ÁREA ANIMAL

1. Lavratura do auto de infração

1.1 Modelo utilizado

O auto de infração- AI é realizado em formato eletrônico (Tablet) ou em casos esporádicos em


formulários físicos / blocos numerados.

1.2 Entrega ao autuado

A entrega do Termo de Fiscalização eletrônico ou da via do AI deve ser feita preferencialmente no ato
da fiscalização.

Atenção para ordem preferencial de entrega: Pessoalmente / Por via postal com aviso recebimento /
Publicação no diário oficial do Estado

1.3 Assinatura

» Caso o autuado assine o AI :

O fiscal autuante seguirá com a instauração do processo administrativo, devendo aguardar o


transcurso do prazo legal para a apresentação da defesa. Nesse caso, ressaltar verbalmente e mostrar
ao autuado o campo no AI que menciona o prazo de 30 dias para apresentação de defesa, bem como
o endereço para encaminhamento do recurso (endereço da Unidade Administrativa: ESEC/CR).

Atenção: Somente o autuado poderá assinar no campo 24 do Auto de infração se a citação (entrega)
for pessoal

» Caso o autuado se recuse a assinar o AI :

Neste caso o fiscal deverá registrar esta informação no próprio AI (§2° do art. 9° do Decreto
46.668/2014) e encaminhá-lo pelos Correios com AR, por meio do “Ofício de encaminhamento do AI”
(Anexo 1). Aguardar o transcurso do prazo legal para dar seguimento à instauração e instrução
processual.

Atenção: AI enviado sem retorno do AR, mas com apresentação de defesa, qual data considerar para
efeito de notificação ao autuado?

3
1º - data do protocolo da entrega da defesa no IMA
2º - data do documento
3º - data do envelope

1.4 Espólio

Quando o AI é lavrado em face ao espólio e a entrega do mesmo for pessoal, o campo 24 somente
poderá ser assinado pelo inventariante. Caso não seja possível essa assinatura, a notificação (ou o
auto) deve ser encaminhada por correio (carta com AR), no endereço do autuado falecido, direcionado
ao inventariante.

No caso de indício de falecimento do autuado, constatado via consulta da RFB, deve ser solicitado o
atestado de óbito a família/inventariante, e o processo deverá prosseguir de acordo com a situação
apresentada.

Considerar as seguintes situações relacionadas a Autos de Infração emitidos em face de Espólio ou


Falecimento do Autuado:

Autuação em nome de Espólio

» Autos lavrados em face de espólio deverão conter no processo, obrigatoriamente, documento


comprobatório do óbito (certidão de óbito, termo de inventariança ou partilha);

» Quando o AI é lavrado em face ao espólio e a entrega do Auto for via correios, no endereço do
autuado, o recebimento pode ser por qualquer pessoa. E a defesa apresentada apenas pelo
inventariante ou seu procurador;

» O documento intitulado “Protocolo de recebimento” somente poderá ser utilizado quando o


autuado receber a notificação pessoalmente. Definitivamente outras pessoas não podem receber o AI
quando entregue pessoalmente e assinar este documento. Nos casos de espólio, consequentemente,
somente o inventariante poderá assinar esse protocolo.

Autuação em nome de produtor já falecido

» Em hipótese de falecimento do autuado antes da lavratura do auto de infração (comprovada por


atestado de óbito, termo de inventariança ou partilha), improceder o AI, ou seja, processos
administrativos em que existe constatação de que o falecimento do autuado ocorreu ANTES da
lavratura do AI, deve-se improceder o AI e lavrar outro em nome do Espólio ou herdeiro

» Verificar se o cadastro no SIDAGRO (dados do espólio) está atualizado para autuação correta.

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Falecimento do autuado no curso do processo administrativo (antes do trânsito em julgado)

» Em hipótese de falecimento do autuado no curso do Processo Administrativo, antes da constituição


definitiva do crédito não tributário, assim considerada quando ainda couber impugnação da decisão
administrativa, antes de trânsito em julgado, NÃO OCORRE TRANSMISSIBLIDADE, aos sucessores, das
penalidades de advertência, multa ou restritiva de direitos.

Falecimento do autuado após o trânsito em julgado

» Em hipótese de falecimento do autuado após constituição do crédito não tributário, ou seja, quando
não mais couber impugnação da decisão administrativa, após o trânsito em julgado, a multa se torna
dívida do falecido, portanto ocorre a TRANSMISSIBLIDADE, aos sucessores, das penalidades de
advertência, multa ou restritiva de direitos.

Importante:

Seguir orientações contidas nas Instruções de Serviço 20 e 21 /2017 e Instrução de Serviço 06/2019.

1.5 Cancelamento

Fica sob responsabilidade do Coordenador Regional o cancelamento dos AIs eletrônicos, emitidos por
erro de preenchimento, no SIDAGRO. O controle dos blocos numerados de AIs e dos AIs cancelados é
das Coordenadorias Regionais.

2. Prazo para Defesa do Autuado

O prazo para apresentação de defesa do autuado é de 30 dias

2.1 Contagem do Prazo

Respeitando-se o período legalmente determinado, o prazo deverá ser contado em dias corridos,
excluindo-se a data do início (dia da notificação) e incluindo-se a data do término. Caso o dia da
contagem final recaia sobre um feriado, ponto facultativo, sábados ou domingos, considera-se como
data de término o primeiro dia útil subsequente em que haja expediente na Unidade Administrativa
do IMA. (art. 59 da Lei 14.184/2002).

O prazo para defesa começa a ser contado após a data da Notificação do Auto de Infração, seja ela por
entrega pessoal, por correios ou por publicação:

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» Na entrega pessoal:

O prazo começa a ser contado no dia seguinte da data da aposição da assinatura do autuado no AI.
(art. 9°, inc. I, Decreto 46.668/2014).

» Na entrega via correios com AR:

O prazo começa a ser contado no dia seguinte da data do recebimento do AR, por qualquer pessoa,
no domicílio do interessado, ou de seu representante legal ou mandatário com poderes especiais, ou
do inventariante, ou outro local, cuja informação tenha sido prestada pelo próprio interessado. (art.
9°, inc. II, alínea “a”, Decreto 46.668/2014).

Obs: Caso seja apresentada Defesa sem o AR comprovando o recebimento do AI, a própria Defesa
supre a falta do AR. A data considerada para efeito de ciência do autuado deve seguir o descrito no
item 1.3 (caso o autuado se recuse a assinar o AI).

» Na publicação por Edital:

O prazo para defesa começa a ser contado, 5 (cinco) dias após a data da publicação do edital (art.9°,
inc. V, Decreto 46.668/2014). Considera-se notificado o autuado cinco dias após a publicação, a partir
daí conta-se o prazo de 30 dias para a apresentação da defesa. Exemplo: edital de notificação
publicado em 02/05/2016, considera-se citado no dia 07/05/2016. A partir do dia 08/05/2016 conta-
se 30 dias, terminando o prazo para apresentação da defesa no dia 07/06/2016.

Recomenda-se utilizar para contagem do prazo o calendário-ano, tendo em vista a existência de meses
maiores e outros menores

3. Instauração e Instrução do Processo

3.1 Material necessário

Pasta padrão, grampo de fixação, furador de papel, caneta, carimbo para numeração de folhas,
computador, papel A4, impressora.

3.2 Numeração de processos físicos

A numeração do processo deve ser controlada pela Coordenadoria Regional e solicitada por cada
unidade de fiscalização para a montagem do processo.

Para a numeração o seguinte parâmetro deverá ser observado:

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» Sigla da Coordenadoria/GDA/Número Sequencial/Ano de lavratura do AI.
Ex.: CRBH/GDA/005/20XX
Recomenda-se que todas as Coordenadorias Regionais confeccionem um livro de controle de
numeração de processos para a execução da tarefa e que a numeração seja solicitada pelo ESEC e
encaminhada pela CR por e-mail.

3.3 Procedimento de Numeração das folhas do processo

As peças processuais deverão ser identificadas, mediante carimbo (formato da figura abaixo, com
diâmetro de 2,5 cm), aposto no canto superior direito do rosto da folha, contendo os seguintes dados:

Fls. _____
_______
IMA

» Número da folha e rubrica do responsável pela inclusão do documento.


» As folhas do processo serão numeradas a partir do Auto de Infração, o qual receberá o número dois,
considerando-se a capa como primeira folha, sem numeração. (art. 2°, §2°, Decreto 46.668/2014).
» As demais folhas seguirão a ordem numérica crescente subsequente ao auto de infração.
» É vedada a repetição de número de folha, ainda que se utilize o recurso de número e letra.
» A numeração será feita apenas na frente da folha. Caso existam informações no verso, o mesmo não
deverá ser numerado.
» Excepcionalmente, se houver erro de paginação, assinalar um X sobre o carimbo com o n° errado,
carimbar abaixo com a numeração correta e rubricar. Nesse caso, o erro deverá ser justificado no
verso da última folha em que ocorreu a paginação incorreta, assinando e carimbando abaixo do
motivo.
» O carimbo de numeração nunca deverá ser colocado em cima da numeração dos documentos (ex.:
número do auto de infração, número do termo de vistoria, etc) e de outras informações.

3.4 Instrução do Processo

A inclusão de documentos no processo deverá observar a ordem cronológica dos atos e fatos
ocorridos.

A instrução do processo (DEVER DO FISCAL AUTUANTE) deve obedecer às seguintes regras:

» Incluir todas as peças em ordem cronológica;

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» A via azul proveniente dos autos blocados deve ser a primeira peça do processo administrativo (peça
inaugural de instauração do processo);

» A 1ª via (primeira via) do Auto de Infração eletrônico deve ser a primeira peça do processo
administrativo;

» Na sequência juntar os documentos de fiscalização (Termo de Fiscalização, Termo de Vistoria, GTA,


Cópia do Livro de Ocorrências, etc.);

» Em seguida juntar provas documentais (Ficha Sanitária, Declaração de Vacinação, Fotos, etc.).

» Caso exista defesa, deverá ser inserida a defesa propriamente dita, em seguida os anexos da defesa
(via branca do AI quando entregue, comprovante de vacinação, DCL, ficha sanitária, GTA, etc).

» O controle de movimentação do processo deverá ser preenchido na contracapa, relacionando todos


os documentos anexados ao processo com seus respectivos números das páginas e a
assinatura/carimbo do responsável pela inserção. Atentar para o espaço para carimbar. Como as linhas
subsequentes serão utilizadas posteriormente, recomenda-se que o carimbo fique restrito apenas à
linha preenchida. O nome dos documentos pode ser abreviado e não deverá ser lançado apenas um
documento por linha.

4. Controle/Comprovação da Ciência do autuado

A entrega do Auto de Infração ou Termo de Fiscalização eletrônico deve ser feita preferencialmente no
ato da fiscalização, e o autuado deverá assinar dando ciência. A segunda tentativa de ciência do
autuado é o encaminhamento por AR, e por último, publicação por edital.

4.1 Encaminhamento de documentos pelo correio

Quando o AI ou outros documentos forem encaminhados ao autuado pelo correio, este procedimento
deverá sempre ser feito por meio de Aviso Recebimento Postal - AR. Neste caso atenção para algumas
situações:

» Quando o AI for enviado pelos correios, o endereço do AR NÃO deve ser diferente daquele que
consta no AI. Obs: Em casos esporádicos deverá ser feita uma justificativa fundamentada (texto livre)
e corroborada por documentos (conta CEMIG, atualização do cadastro do SIDAGRO), que comprove
que o autuado forneceu outro endereço, diferente do AI, presente no AR

» Caso o cartão do AR não retorne, por extravio ou por outro motivo, considera-se que o autuado NÃO
foi notificado, desta forma, deverá ser enviada a cópia do AI, com AR, para o endereço constante no
auto. Deste modo, informar no “Ofício de Encaminhamento do AI” (Anexo 1) que está sendo
encaminhada cópia do AI em razão de extravio da via original, ou por outro motivo que tenha sido
identificado

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» Quando o AI for enviado para zona rural e retornar, deve ser realizada consulta por CPF, na base de
dados da receita federal (RFB), se o endereço for o mesmo deve ser feita publicação por edital, caso o
endereço seja diferente deve ser realizada nova tentativa de entrega

»Todas as comprovações de tentativas de comunicação com o autuado, em especial AR’s devolvidos


pelos Correios, devem ser juntados ao processo

4.2 Recebimento do AR (AR devidamente assinado)

Caso o AI ou outro documento do processo sejam encaminhados por AR, e este retorne com assinatura
e data de recebimento, anexá-lo ao processo. É necessário ter cuidado ao anexar o AR ao processo,
pois o mesmo deverá ficar com as duas faces livres para leitura e o número do AR deverá ficar legível.

4.3 Não recebimento do AR (sem comprovação de ciência do autuado)

Caso AI ou outro documento do processo sejam encaminhados por AR, e este retorne sem
recebimento, é necessário que seja feita a consulta do endereço do autuado no banco de dados da
Receita Federal (RFB). Para isso deverá ser encaminhado ao e-mail: consulta.cpf@ima.mg.gov.br, os
seguintes dados:

» Nome completo do autuado ou a razão social completa;

» CPF ou CNPJ do autuado – apenas os números, sem pontos, espaço ou traços;

»Número do AI;

» Nº do Processo. Quando não houver número do processo, justificar o motivo da consulta no corpo
do e-mail.

Importante:

Após o recebimento da pesquisa de endereço, o documento deverá ser impresso e anexado ao


processo. Se no banco de dados da RFB constar novo endereço, o AI deverá ser postado novamente.
Caso o endereço seja o mesmo, fazer nova tentativa de encaminhamento.

4.4 Extravio do AR

Em caso de extravio do AR (referente a encaminhamento de qualquer documento do processo), a 2º


via poderá ser solicitada no correio, mas esta somente terá validade caso o campo “Declaração de
Conteúdo” esteja preenchido. Do contrário nova tentativa de notificação ao autuado deve ser feita.

Importante:
Em cartões de AR sem o campo declaração de conteúdo, o responsável pelo preenchimento deverá
obrigatoriamente discriminar o conteúdo enviado.
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4.5 Publicação por edital

Caso não se obtenha sucesso na tentativa de entrega pessoal, o AR retorne sem recebimento ou na
pesquisa no banco de dados da RFB não indique outro endereço, exauriram todas as possibilidades de
dar ciência ao autuado, então presume-se que a pessoa se encontra em local incerto e não sabido.
Nesse caso deve-se solicitar a notificação por meio de publicação em edital para que o autuado tome
ciência do AI emitido em seu nome. Para tal, deve-se expedir a “Notificação por Edital” (Anexo 7).

Aguardar o retorno, por e-mail, do comprovante da publicação e anexá-lo ao processo. A via original
assinada do anexo 7 também deve ser juntada ao processo.

Importante:

• Os Esec´s devem emitir a “notificação por edital” (anexo 7) e encaminhar para a Coordenadoria
Regional por e-mail. As solicitações de publicação por edital dos Esec´s devem ser compiladas em
Tabelas em formato Word (editável) na CR, e somente estas tabelas devem ser encaminhadas
quinzenalmente por e-mail ao endereço: atos@ima.mg.gov.br (não enviar no formato pdf, jpeg ou
similares).

• Caso o cartão do AR não retorne ao ESEC, deverá ser feita uma reclamação formal sobre o fato na
Agência dos Correios, com o controle/recibo de postagem em mãos, em no máximo 30 (trinta) dias da
postagem. Caso o AR não seja localizado solicitar 2º via deste documento (com campo “Declaração de
Conteúdo” preenchido) que será anexado ao processo. Em caso de não possuir em mãos, para compor
o processo, o cartão do AR nem a segunda via deste, realizar consulta de CPF, se indicar novo
endereço, uma nova notificação deve ser feita. Se não indicar novo endereço elaborar uma justificativa
(não tem modelo específico, é de redação livre), explicitando que foram feitas duas tentativas
infrutíferas de notificação ao autuado, no endereço indicado no auto de infração, portanto foi
necessária a notificação por edital.

5. Defesa do Autuado

5.1 Prazo para apresentação

O prazo para apresentação da Defesa é 30 dias corridos.

Na defesa intempestiva deverá ser verificado se existem fatos que comprovem ou atestem erros ou
vícios da administração pública, ou seja, do IMA. Ex.: autuação por deixar de vacinar onde o autuado
comprova que adquiriu a vacina dentro da etapa. A partir disso, o relator deverá juntar subsídios para
confirmar se os fatos trazidos aos autos procedem ou não (CVV).
TODA defesa, mesmo que intempestiva, deverá ser lida e, caso haja subsídios e motivos na mesma
que IMPROCEDAM o AI, esse deverá ser anulado através de documentos comprobatórios do erro que

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serão inseridos no processo pelo IMA. OU seja, não deverá constar no processo que o AI foi
improcedido em razão dos argumentos da defesa, mas sim em razão de um equívoco da administração
(IMA).

5.2 Prazo para apreciação

Aguardar recebimento de defesa no ESEC/CR por até 10 (dez) dias após a finalização do prazo para sua
apresentação (defesas postadas pelos correios ou entregues em outra unidade do IMA). O fiscal
autuante terá até 20 (vinte) dias para fazer a sua apreciação.

5.3 Certidão de Revelia

A “Certidão de Revelia” (Anexo 2) é lavrada quando não ocorre a apresentação de defesa ou quando
sua apresentação acontece fora do prazo (intempestiva).

Dever-se-á aguardar 10 (dias) após o término do prazo para apresentação da Defesa para lavrar a
Certidão de Revelia e dar andamento imediato ao processo.

5.4 Assinatura da Defesa

A defesa deverá ser assinada pelo autuado, caso contrário deve ser solicitado novo documento (nova
defesa ou procuração para quem assinou a defesa atual), através de Ofício de Emenda, com abertura
de novo prazo de 10 dias para apresentação de defesa. Obs: Quando a defesa for assinada por
procurador, é indispensável a apresentação da procuração.

Quando o AI é lavrado em face ao espólio, a defesa deverá ser assinada somente pelo inventariante
ou seu procurador, sendo que os documentos que comprovam a nomeação do inventariante e/ou do
seu procurador devem estar anexos à defesa.

5.5 Local de recebimento da Defesa e Protocolo

As Unidades de Fiscalização, ao receberem a defesa do autuado, deverão realizar protocolo de


recebimento nesse documento, constando data, hora, assinatura e carimbo do servidor que o
recebeu, tanto na via entregue ao IMA quanto na cópia que ficará com o recorrente (art.2°, §3°, do
Decreto 46.668/2014), devendo encaminhá-la à unidade responsável pelo processo até o primeiro dia
subsequente (art.32, inc. I, do Decreto 46.668/2014);
Caso a defesa seja entregue em alguma Unidade Administrativa do IMA diferente da que realizou a
autuação, entrar em contato com a unidade autuante imediatamente, informando que há defesa para
o AI lavrado por aquela unidade e enviá-la ao fiscal autuante para que realize a inclusão no processo

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e a sua apreciação. Obs: É vedada a recusa imotivada de requerimentos ou documentos e é dever do
servidor orientar o interessado para a correção de falhas (art.2°, §4°, do Decreto 46.668/2014).

6. Encaminhamento do Processo

6.1 Prazo para encaminhamento

O Prazo para encaminhamento do processo é no máximo 5 (cinco) dias após recebido do fiscal
autuante, ou, se o fiscal autuante for o chefe da unidade, em até 5 (cinco) dias após o término da
Apreciação da Defesa ou da lavratura da Certidão de Revelia.

6.2 Tramitação do Processo

O fiscal autuante deverá encaminhar o processo instaurado e instruído ao chefe da sua unidade,
mediante recibo no verso da última folha, constando data/assinatura/carimbo do chefe.

Obs: Excetuam-se a essa regra os fiscais que são chefes de unidade, pois elaboram o “Memorando de
encaminhamento Esec-CR” (Anexo 8);

A chefia da unidade ou seu substituto deverá encaminhar o processo ao Coordenador Regional ao qual
esteja vinculado.

Cabe ao chefe da unidade de fiscalização ou na sua ausência ao seu substituto, a emissão do


documento denominado “Memorando de encaminhamento Esec-CR” (Anexo 8). O referido
documento deve ser juntado ao processo.

O Controle de Movimentação do processo deverá ser preenchido na contracapa.

7. Análise, priorização e distribuição do processo

7.1 Prazo

Em até 5 (cinco) dias após o recebimento do processo, cabe ao Coordenador Regional, ou ao seu
substituto, realizar a análise prévia do processo para atribuição de prioridade.

7.2 Prioridade

Para que seja definida a prioridade do processo deve-se considerar:

»A existência de outras penalidades administrativas vinculadas (interdição/apreensão);

»A gravidade da infração cometida, levando em consideração o risco sanitário ou de saúde pública;

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»A tendência de agravamento da inconformidade;

»O impacto socioeconômico;

»A existência de medidas cautelares;

»Caso o autuado solicite, deverá ser dada prioridade de tramitação de acordo com o artigo 8º - A da
Lei 14184/2002.

Obs: Ao processo deve ser atribuída uma das seguintes categorias: Normal ou Urgente (Somente
quando julgar necessário).

7.3 Fiscal Relator

O processo deve ser encaminhado a um dos Fiscais Relatores da área técnica vinculada à infração
cometida que já tenha sido treinado para a função.

Nos casos em que a Coordenadoria Regional não disponha de Fiscal Relator apto à análise imediata do
processo, o mesmo deverá ser encaminhado a outro Fiscal Relator lotado em um de seus ESECs ou, se
for necessário, em outra Coordenadoria Regional, em comum acordo com o destinatário.

8. Procedimentos de Relatoria

8.1 Prazo

Em até 20 (vinte) dias após recebimento do processo

8.2 Competência

Cabe ao Fiscal Relator a execução dos procedimentos de relatoria e caso o fiscal autuante não tenha
feito a devida instrução do processo, a mesma deve ser realizada neste momento pelo fiscal relator.

8.3 Procedimentos

Análise do autuado

Quando dispusermos de cadastro eletrônico para consulta deve-se analisar a primariedade do autuado
quanto à infração alvo de análise, juntando ao processo uma via do documento “Ficha cadastral de
infrator”. Não se aplica valor em dobro na lavratura do AI. A reincidência somente será sugerida pelo
Relator e aplicada no momento do julgamento.
Obs: Considera-se reincidência a prática de nova infração cuja penalidade seja idêntica àquela da
infração anterior, pela mesma pessoa, dentro de 5 (cinco) anos, contados da data da “Certidão de

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Trânsito em Julgado" (Anexo 9), ou seja, da decisão condenatória irrecorrível na esfera administrativa
(que não caiba mais recurso). (art. 53, §6°, Lei 6.763 / 1975)

Sem defesa ou defesa intempestiva

Caso o autuado não tenha apresentado defesa ou a tenha apresentado intempestivamente, não é
necessário que o fiscal relator faça Relatório e Julgamento (no caso de AI PROCEDENTE), bastando que
elabore a minuta do documento denominado “Decisão Administrativa” (Anexo 10) que substitui o
Relatório e o Julgamento e na sequência o “Ofício de Comunicação da Decisão” (Anexo 14 - AI
Procedente) ou (Anexo 15 - AI Improcedente).

Defesa Tempestiva

Caso o autuado tenha apresentado defesa tempestiva, o fiscal relator deverá proceder à narração ou
descrição ordenada dos principais fatos observados e colhidos do processo, confeccionando nesse
caso o “Relatório” (Anexo 11).

O fiscal deve dispor ordenadamente no Relatório:

» DOS FATOS – descrever as irregularidades constatadas pelo fiscal autuante;

» DA DEFESA – descrever de forma simples e objetiva as razões apresentadas pelo autuado;

» ANÁLISE – analisar todos os acontecimentos que levaram à lavratura do AI, bem como os argumentos
da defesa, recusando ou acatando as alegações. Deverá ser levada em consideração a Apreciação da
Defesa realizada pelo fiscal autuante. As decisões deverão ser sempre tecnicamente fundamentadas
e quaisquer documentos relacionados à infração, inseridos no processo administrativo em questão.

» CONCLUSÃO – manifestar-se quanto a procedência ou improcedência do auto de infração e sua


sugestão quanto a sanção aplicável, se for o caso.

9. Procedimentos de Julgamento

9.1 Prazo

Em até 05 (cinco) dias após recebimento do processo

9.2 Competência

Após o relatório concluído o Fiscal Relator deverá elaborar o Julgamento ou Decisão Administrativa
de acordo com o caso, este documento deverá ser assinado pelo Coordenador Regional ou Gerente
de Defesa Sanitária Animal. Na sequência o Fiscal Relator deverá elaborar um “Ofício de Comunicação
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da Decisão” (Anexo 14 - AI Procedente) ou (Anexo 15 - AI Improcedente) e o referido documento será
encaminhado ao autuado juntamente com a Decisão Administrativa ou do Julgamento e Relatório em
1ª Instância. Estes documentos serão encaminhados ao autuado pela Coordenadoria Regional através
de AR.

9.3 Procedimentos

Processos sem defesa

O Coordenador avaliará se o processo foi bem instruído, ou seja, a adequação do auto de infração e
de todos os documentos que o compõem. Caso esteja tudo em conformidade com a legislação e com
os preceitos técnicos, o Coordenador Regional assinará a Decisão Administrativa (Anexo 10) e o Ofício
de comunicação da Decisão. Caso contrário, solicitará as devidas alterações.
Obs: Sempre será concedido prazo para interposição de recurso (2ª instância), mesmo que o autuado
não apresente defesa (1ª instância).

Processos com defesa

Após análise da defesa apresentada, assim como dos demais documentos que compõe o processo, o
Julgamento pode ser pela PROCEDÊNCIA ou pela IMPROCEDÊNCIA do Auto de infração. De acordo
com cada caso, seguir os procedimentos a seguir:

» Julgamento pela PROCEDÊNCIA do Auto de Infração

O Coordenador avaliará se o processo foi bem instruído, ou seja, a adequação do auto de infração e
de todos os documentos que o compõem. Caso esteja tudo em conformidade com a legislação e com
os preceitos técnicos, o Coordenador Regional acolherá o Relatório e assinará o Julgamento (Anexo
12) e o Ofício de Comunicação da Decisão (Anexo 14).
Nos casos em que o AI é procedente, mas foi lavrado por uma quantidade de animais superior ao
verificado na defesa do autuado e/ou comprovado através de documentos (ficha sanitária), deverá ser
feita a correção dos valores, APENAS no Relatório e no Julgamento. Obs: O processo deverá ser
devolvido ao Coordenador Regional para providências.

» Julgamento pela IMPROCEDÊNCIA do Auto de Infração

O Coordenador avaliará se o processo foi bem instruído, ou seja, a adequação do auto de infração e
de todos os documentos que o compõem. Caso esteja tudo em conformidade com a legislação e com
os preceitos técnicos, o Coordenador Regional acolherá o Relatório e assinará o Julgamento (Anexo
12) e o Ofício de Comunicação da Decisão (anexo 15).

15
Caso ainda exista alguma irregularidade, o Coordenador Regional deverá solicitar a lavratura de novo
AI. Exemplo: o AI foi lavrado para a caracterização de deixar de vacinar contra febre aftosa, mas na
defesa o autuado apresentou comprovante da vacinação. Ainda há uma irregularidade: deixar de
comprovar a vacinação até 10 dias após o término da campanha. Portanto, novo AI deverá ser lavrado
com a caracterização adequada.

Para esse caso de substituição do AI, deverá ser utilizado o “Relatório de Alteração da Infração” (Anexo
29), “Julgamento” (Anexo 13 - AI Improcedente) e “Ofício de Comunicação da Decisão e Alteração da
Infração” (Anexo 24), sendo que apenas cópias dos principais documentos deste processo deverão ser
remetidas ao ESEC de origem para que seja lavrado novo auto de infração. ESTAS CÓPIAS FARÃO PARTE
DA INSTRUÇÃO DO NOVO PROCESSO.

Certidão de Trânsito em julgado

A Certidão de Trânsito em Julgado deve ser datada após o término do período disponibilizado para
recurso do autuado, ou seja, após o 21º dia do recebimento do AR referente à notificação do
julgamento ou da data referente ao 26º dia após publicação, por edital, do julgamento, podendo este
prazo ser estendido no máximo até 10 dias.

Notificação para pagamento da multa

A “Notificação para pagamento da multa” (Anexo 16) será emitida nas Coordenadorias Regionais, em
duas vias, sendo que a data e a assinatura sucederão em Belo Horizonte pelo servidor da GCA.

10. Preenchimento do “Formulário para emissão de DAE e encaminhamento de parcelamento”


(Anexo 17)

10.1 A partir da notificação pelo auto de infração

Aplicar nos Escritórios Seccionais

» Caso o autuado manifeste interesse em pagar de uma única vez ou parcelar o débito, orientar a
acessar o site www.ima.mg.gov.br, solicitar o preenchimento dos documentos de acordo com o
indicado no site e protocolar sua entrega na unidade responsável pela emissão do respectivo auto de
infração. Caso seja entregue em outra unidade administrativa, esta deve encaminhar imediatamente
à unidade de emissão. Juntar a solicitação ao processo administrativo;
» Preencher o “Formulário para emissão de DAE e encaminhamento de parcelamento”, marcar a
finalidade de solicitação de parcelamento e inserir no processo. Nas situações em que não houver
solicitação de parcelamento, não inserir o formulário;
» Encaminhar o processo para a Coordenadoria Regional;
» Coordenadoria Regional encaminha para a GDA (via memorando);

16
» GDA encaminha para a Gerência de Controle da Arrecadação e Dívida Ativa;
» Caso a solicitação seja indeferida o processo retornará à GDA e seguirá os trâmites normais.

Importante:

Nos processos onde o autuado tenha assinado o Termo de Confissão e Renúncia (Anexo 3), deverá ser
confeccionada a Decisão Administrativa de Réu Confesso (anexo 6)” que será inserida após a
comprovação do pagamento, via consulta na PRODEMGE.

Caso o autuado assine o Termo de Confissão e Renúncia (Anexo 3) e NÃO PAGUE O DAE, o processo
deve ser encaminhado diretamente para a Dívida Ativa, uma vez que o autuado confessou a infração
e abriu mão de quaisquer recursos contra o IMA. Sendo assim, anexar ao processo a Certidão de
Trânsito em Julgado (Anexo 9) após o Termo de Confissão e Renúncia (Anexo 3).

10.2 A partir da notificação da relatoria de 1ª instância (GDA/Coordenadorias)

Aplicar nas Coordenadorias Regionais

» Juntar a solicitação ao processo administrativo;


»Preencher o “Formulário para emissão de DAE e encaminhamento de parcelamento” e inserir no
processo. Marcar no formulário apenas a “finalidade” de solicitação de parcelamento.
» Coordenadoria Regional encaminha para a GDA;
» GDA encaminha para a Gerência de Controle da Arrecadação e Dívida Ativa;
» Caso a solicitação seja indeferida o processo retornará à GDA e seguirá os trâmites normais;
» Nos processos que NÃO possuírem solicitação de parcelamento e que a multa for mantida, devem
marcar a finalidade “ Notificação para pagamento da multa”.

Obs: O processo deverá ser enviado para a GDA com o seguinte despacho:
“Prezado Gerente,
Encaminho este processo administrativo para conhecimento e providências.
Atenciosamente,
Coordenador(a) Regional
Local, Data, Carimbo, MASP e Assinatura”

Relatoria na Sede

Nas situações em que a relatoria ocorrer na Sede, a inserção da documentação no processo ocorrerá
na Gerência de Protocolo e Gestão de Documentos – GPD, para processos que estiverem na respectiva
Gerência.

17
Nos processos que NÃO possuírem solicitação de parcelamento e que a multa for mantida, devem
marcar a opção “Notificação para pagamento da multa”.

A partir da notificação para pagamento da multa (SEDE):

» Inserir no processo, marcar a finalidade de solicitação de parcelamento no “Formulário” e


encaminhar para a Gerência de Controle da Arrecadação e Dívida Ativa.
Obs: A FINALIDADE DEVE SER MARCADA EM TODAS AS SITUAÇÕES DE ENCAMINHAMENTO DE
SOLICITAÇÃO DE PARCELAMENTO. Para o preenchimento do “Formulário para emissão de DAE e
encaminhamento de parcelamento” (Anexo 17), no item “Data da Notificação Auto de Infração GDA”,
nos casos em que a notificação do AI foi por publicação em edital, o prazo legal a ser considerado é
contado a partir do 5º dia corrido após a publicação.

Importante:

Quando o autuado for notificado do AI e Decisão/Julgamento, via edital, para efeito de preenchimento
de Formulário de Emissão de DAE, deve-se utilizar o endereço mais recente constante na consulta RFB.
Caso o autuado tenha recebido a Decisão ou Julgamento, por via postal, o endereço a ser considerado
para efeito de preenchimento de Formulário de Emissão de DAE, deve ser aquele onde o autuado
recebeu a última notificação válida.

11. Envio do julgamento/Decisão

Para situações onde houver tentativa infrutífera de entrega/envio do AI (inclusive endereço de zona
rural) e o mesmo tenha sido publicado, por edital, no momento do envio do Julgamento/Decisão,
observar as seguintes orientações:

» Antes de enviar o julgamento/decisão ao endereço do autuado, deverá ser solicitada uma NOVA
consulta de endereço na base de dados da RFB. Se o endereço consultado na base de dados da Receita
for O MESMO daquele constante na correspondência cujo AI retornou, proceder com a publicação de
julgamento/decisão por edital de forma imediata, ou seja, não é necessário um novo envio para um
endereço onde a correspondência enviada anteriormente (AI) já tenha retornado. Feito isto, inserir no
processo uma justificativa da razão da publicação de forma direta, explicando os motivos da publicação
em edital e do não envio do julgamento/decisão para o endereço cujo AI retornou.

» Se o endereço consultado na base de dados da Receita for DIVERGENTE daquele constante na


correspondência cujo AI retornou, proceder com nova tentativa de entrega do Julgamento/Decisão,
via postal. Caso após essa nova tentativa, a correspondência retornar, aí sim solicita-se a publicação
da ciência do julgamento/decisão por edital.

18
12. Recurso 2º instância

12.1 Prazo e local para encaminhamento

A partir da data da notificação da decisão (Julgamento, Relatório em 1ª instância, Ofício), poderá o


infrator no prazo de até 20 (vinte) dias, realizar Pedido de Reconsideração ao Coordenador Regional
(art. 32 do Decreto n° 30.879/1990). Neste caso, informar que o recurso em 2ª Instância deverá ser
encaminhado ao IMA no seguinte endereço:
Ao Instituto Mineiro de Agropecuária
A/C Diretor-Geral do Instituto Mineiro de Agropecuária
Endereço da Coordenadoria Regional

ATENÇÃO: Aguardar o recebimento do recurso por até 10 (dez) dias após a finalização do prazo para
sua apresentação, para garantir que o período seja suficiente para o recebimento.

12.2 Prazo para avaliar o recurso de 2º instância e demais procedimentos

O Coordenador Regional tem um prazo de 5 (cinco) dias (Art. 41 do Decreto 46.668/2014) para avaliar
o recurso. Após esse prazo, se mantida a decisão anterior, o processo deverá ser encaminhado à
Câmara de Recursos para decisão. Para isso utilizar-se-á o “Termo de Remessa Câmara de Julgamento”
(Anexo 23).

12.3 Reconsideração da decisão

Deverá ser emitido “Julgamento de Recurso de 2ª Instância” (Anexo 27 – AI Procedente) ou (Anexo 25


- AI Improcedente), devidamente fundamentado, mencionando a reconsideração com as justificativas
pertinentes que levaram à nova decisão e Ofício de Comunicação de Decisão de 2ª Instância (Anexo
28 – AI Procedente) ou (Anexo 26 - AI Improcedente).

Quando houver reconsideração da decisão pelo Coordenador, podem ocorrer as situações:

» Improcedência do AI: Nesse caso a CR encaminhará ao autuado o novo Julgamento de Recurso de


2ª Instância (Anexo 25 - AI Improcedente) e o Ofício de Comunicação de Decisão de 2ª Instância (Anexo
26 – AI Improcedente). Após o retorno e inserção do AR ao processo o mesmo deverá ser encaminhado
para a GDA.

» Improcedência do AI e o Coordenador Regional solicita a lavratura de novo AI: Neste caso ainda
existe alguma irregularidade, exemplo: o AI foi lavrado para a caracterização de deixar de vacinar
contra febre aftosa, mas na defesa o autuado apresentou comprovante da vacinação. Ainda há uma
19
irregularidade: deixar de comprovar a vacinação até 10 dias após o término da campanha. Portanto,
novo AI deverá ser lavrado com a caracterização adequada. Para esse caso de substituição do AI,
deverá ser utilizado o “Julgamento de Recurso 2ª Instância” (Anexo 31) e “Ofício de Comunicação da
Decisão 2ª Instância e Alteração da Infração” (Anexo 32), sendo que apenas cópias dos principais
documentos deste processo deverão ser remetidas ao ESEC de origem para que seja lavrado novo
auto de infração. Estas cópias farão parte da instrução do novo processo. Após o retorno e inserção
do AR ao processo o mesmo deverá ser encaminhado para a GDA.

» AI procedente com redução do valor da multa: quando o AI for lavrado por uma quantidade de
animais superior ao verificado na defesa do autuado e/ou comprovado através de documentos (ficha
sanitária), deverá ser feita a correção dos valores, nos novos documentos a serem lavrados:
“Julgamento de Recurso de 2ª Instância” (Anexo 27 – AI Procedente) e o Ofício de Comunicação de
Decisão de 2ª Instância (Anexo 28 – AI Procedente) e encaminhados para o autuado. Também deverão
ser emitidos o “Formulário para emissão de DAE e encaminhamento de parcelamento” (Anexo 17),
“Notificação para pagamento da multa” (Anexo 16) e a “Certidão de Trânsito em Julgado” (Anexo 9).
O processo deverá ser encaminhado para a GDA.

12.4 Não apresentação de Recurso em 2º instância

Quando não for apresentado o recurso em 2ª instância, os documentos a seguir deverão ser
preenchidos e inseridos ao processo na ordem descrita: “Certidão de Trânsito em Julgado” (Anexo 9),
“Notificação para pagamento da multa” (Anexo 16). Estes documentos podem ser elaborados e
assinados por servidores treinados e capacitados para executar esta função, não necessariamente pelo
fiscal relator.

Obs: Quando o Coordenador não reconsiderar o recurso, encaminhar o processo para a Câmara de
Recursos. NÃO há necessidade de enviar junto o Trânsito em Julgado e Formulário de Espelho de DAE.

13. Checklist de Controle de Legalidade (Anexo 30) – Decreto Estadual 46.668, de 15 de


dezembro de 2014 (RPACE)

O documento será utilizado para verificação final afim de otimizar os resultados. Terá seu
preenchimento em via única, iniciado e finalizado pelo servidor responsável por cada etapa de
execução do processo correspondente a mesma etapa do Checklist, sendo devidamente assinado e
carimbado. Deverá ser grampeado na capa de trás do processo e inserido no mesmo pelo servidor que
finalizar suas informações.
O CHECKLIST NÃO SUBSTITUI OS DEMAIS PROCEDIMENTOS.

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14. Encerramento do processo

Os Processos que forem julgados improcedentes devem ser finalizados com a confecção do “Termo
de Encerramento e Arquivamento” (Anexo 22) a ser emitido na GDA. Já os processos em que o autuado
assina o “Termo de Confissão e Renúncia” (Anexo 3) o encerramento já está contemplado no
documento “Decisão Administrativa de Réu Confesso” (anexo 6), emitido na CR.

15. Procedimentos de Vistas aos processos administrativos

15.1 Agendamento

O agendamento deverá ser feito pelo autuado, seu procurador (devidamente constituído), ou
inventariante nas Coordenadorias Regionais apresentando obrigatoriamente os seguintes
documentos:

Solicitação de vistas pelo autuado (pessoa física)

» “Solicitação de Vistas” (Anexo 18) devidamente preenchida pelo autuado;


» “Certidão de Acesso aos Autos” (Anexo 18) devidamente preenchida e assinada pelo autuado;
» Comprovante de residência;
» Cópia do documento de identidade do autuado com firma reconhecida em Cartório.

Solicitação de vistas pelo autuado (pessoa jurídica)

» “Solicitação de Vistas” (Anexo 19) devidamente preenchida pelo representante legal da pessoa
jurídica;
» “Certidão de Acesso aos Autos” (Anexo 19) devidamente preenchida e assinada pelo representante
legal da pessoa jurídica;
» Comprovante de residência do sócio administrador;
» Cópia do documento de identidade do sócio administrador com firma reconhecida em Cartório;
» Contrato social mais recente.

Solicitação de vistas por procurador de pessoa física

» “Solicitação de Vistas” (Anexo 20) devidamente preenchida pelo procurador da pessoa física
(autuado);
» “Certidão de Acesso aos Autos” (Anexo 20) devidamente preenchida e assinada pelo procurador da
pessoa física (autuado);
» Procuração;

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» Comprovante de residência do autuado;
» Cópia do documento de identidade do autuado com firma reconhecida em Cartório;
» Cópia do documento de identidade do procurador.

Solicitação de vistas por procurador de pessoa jurídica

» “Solicitação de Vistas” (Anexo 21) devidamente preenchida pelo procurador do representante legal
da pessoa jurídica;
» “Certidão de Acesso aos Autos” (Anexo 21) devidamente preenchida e assinada pelo procurador do
representante legal da pessoa jurídica;
» Comprovante de residência do sócio administrador;
» Cópia do documento de identidade do sócio administrador com firma reconhecida em Cartório;
» Contrato social com a última alteração.
» Cópia do documento de identidade do procurador.

16. Consultas e dúvidas

16.1 Local para consulta

As consultas devem ser feitas primeiramente na Intranet - GDA < Núcleo de Processos Administrativos.

Neste local poderão ser consultados o Manual de Procedimentos 2019; POP 2018; Legislação vigente
e Formulários utilizados.

16.2 Dúvidas e outras solicitações

Após leitura dos manuais e demais documentos, caso persistirem as dúvidas, procurar o Núcleo de
Processos Administrativo /Gerência de Defesa Sanitária Animal - NPA/GDA.

• QUESTÕES TÉCNICAS

Patrícia Alves
patricia.alves@ima.mg.gov.br

Cristina Pena Abreu


cristina.pa@ima.mg.gov.br

22
• JULGAMENTO 2º INSTÂNCIA e QUESTÕES TÉCNICAS

Wenceslau Veloso Fernandes


wenceslau.fernandes@ima.mg.gov.br

• CÂMARA DE RECURSOS

Edian Fontes Bastos


edian@ima.mg.gov.br

• QUESTÕES ADMINISTRATIVAS

Localização, organização, distribuição e arquivamento de processos, Termo de Confissão e Denúncia,


Solicitação de Vista e Outras questões administrativas

Mauro Gomes
mauro.gomes@ima.mg.gov.br

Solicitação de Vista / Digitação dos Processos

Maria Izabel Simões Rabelo

maria.izabel@ima.mg.gov.br

• QUESTÕES FINANCEIRAS

Pagamento e parcelamento do débito: Consultar site do IMA

Gerência de Contabilidade e Finanças – GCF


gca@ima.mg.gov.br

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17. Referências

• Lei 14.184 de 31 de janeiro de 2002 - Dispõe sobre o processo administrativo no âmbito da


Administração Pública Estadual
• Decreto 46.668 de 15 de dezembro de 2014 - Estabelece o regulamento do processo
administrativo de constituição do crédito estadual não tributário – RPACE – no âmbito da
administração pública direto, autárquica e fundacional
• Lei 21.735 de 03 de agosto de 2015 - Dispõe sobre a constituição de crédito estadual não
tributário, fixa critérios para sua atualização, regula seu parcelamento, institui remissão e
anistia e dá outras providências
• Lei 22.796 de 28 de dezembro de 2017 - Altera a Lei 21.735 de 03 de agosto de 2015
• Instrução de Serviço IMA/GDA nº 20/2017
• Instrução de Serviço IMA/GDA nº 21/2017
• Instrução de Serviços IMA/GDA nº 6/2019
• Procedimento Operacional Padrão (POP) para processo administrativo de auto de infração da
Gerência de Defesa Sanitária Animal (GDA) -2018

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18. TABELA – INSTRUÇÃO PROCESSO ADMINISTRATIVO

SITUAÇÃO ENCONTRADA DOCUMENTOS A SEREM PREENCHIDOS Nº cópias


Certidão de Revelia (anexo2) 1
Decisão administrativa (anexo10) 2
Procedentes sem defesa Ofício de comunicação (anexo14) 2
Formulário para emissão de DAE e encaminhamento de 2
parcelamento (anexo17)
Checklist de controle (anexo30) 1
Relatório (anexo11) 2
Julgamento (anexo12) 2
Procedentes com defesa Ofício de comunicação de Decisão (anexo15) 2
tempestiva Formulário para emissão de DAE e encaminhamento de 1
parcelamento (anexo17)
Checklist de controle (anexo30) 1
Certidão de Revelia (anexo2) 1
Decisão administrativa (anexo10) 2
Procedentes com defesa Ofício de comunicação (anexo14) 2
intempestiva Formulário para emissão de DAE e encaminhamento de 2
parcelamento (anexo17)
Checklist de controle (anexo30) 1
Certidão de Revelia (anexo2) 1
Relatório (anexo11) 2
Improcedentes sem Julgamento (anexo12) 2
defesa Ofício de comunicação de Decisão (anexo15) 2
Checklist de controle (anexo30) 1
Relatório (anexo11) 2
Improcedentes com Julgamento (anexo12) 2
defesa tempestiva Ofício de comunicação de decisão (anexo15) 2
Checklist de controle (anexo30) 1
Certidão de Revelia (anexo2) 1
Relatório (anexo11) 2
Improcedente com Julgamento (anexo12) 2
defesa intempestiva Ofício de comunicação de decisão (anexo 15) 2
Checklist de controle (anexo30) 1
SITUAÇÃO ENCONTRADA DOCUMENTOS A SEREM PREENCHIDOS Nº cópias
Expirado o prazo para Certidão de Trânsito em Julgado (anexo 9) 1
apresentação de recurso Notificação para pagamento da multa (anexo 16) 2
(2ª instância) sem Formulário para emissão de DAE e encaminhamento de 2
manifestação do parcelamento (anexo17)
autuado
Processo em que o Decisão administrativa de Réu Confesso (anexo6) 2
autuado assina o “Termo
de Confissão e Renúncia”
(anexo3)

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19. ORDEM DOS DOCUMENTOS NO PROCESSO ADMINISTRATIVO (RELATORIA)
• Documentos dentro do processo: Auto de Infração - Ficha Sanitária - Relatório – Julgamento (ou Decisão
Administrativa) – Ofício – Formulário para emissão de DAE e encaminhamento de parcelamento – Checklist
• Documentos na contracapa do processo: Ofício, julgamento e relatório (ou Decisão Administrativa) grampeados
os três, e colocados com clipes. Formulário para emissão de DAE e encaminhamento de parcelamento vai no
clipe, mas não grampeado aos outros documentos.
• Outros documentos podem ser acrescentados de acordo com cada caso específico, observando a ordem
cronológica de ocorrência dos fatos.

Auto de Infração

Ficha Sanitária

Relatório

Julgamento
DENTRO DO
PROCESSO
Ofício

Formulário para
emissão de DAE

Checklist

Ofício

Julgamento Grampeados

“FORA” DO PROCESSO
(POR DENTRO DA CAPA)
Relatório

Formulário para
emissão de DAE Fora do grampo

Todos estes documentos


juntos com clips na
contracapa

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