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Amor além da vida - O Pensamento

Este enfoque inicia-se no momento que Christie rompe seu contato

com mundo físico e resolve ir ao encontro de sua nova realidade, "a

espiritual", o filme se compõe de vários princípios semeados logo no

inicio que se costuram afirmando-se.

Sua esposa escreve em seu diário: "A vida de Chris gira em torno de

quadros, seus cartões postais também eram quadros, ele focava sua

vida na arte, na pintura," ou seja, nas pinturas de sua esposa para que

de alguma forma a pudesse agradá-la.

Ele despede do mundo físico, vê-se andando por um túnel, depois de

despertar de um aparente sono encontra-se em uma pintura viva, pois

agora ele á compõe, e nessa composição encontra sua antiga cadela,

propondo uma reflexão para si mesmo que se estaria no céu dela, ou

que ela estaria em seu céu? 

Desdobra-se em quadros e mais quadros pintados por Anne, e de qual

ele fazia parte, propõe que o céu pra onde todos vão, não é ruim.

Com ajuda de seu instrutor no mundo espiritual ele descobre que tudo

é sua composição, impulsionada por toda construção mental de sua


esposa, que basta querer, que as coisas se materializam no novo

mundo, em seu mundo.

Partamos um pouco do colorido cinematográfico e misturemos, ou

costuremos com tudo que temos sabido por meio da Doutrina Espírita

e dos Espíritos Espíritas que trouxeram tais informações a esse

respeito.

Os Imortais ensinam a Allan Kardec que: 

Se eu desejar a praticar uma agressão, para a realidade espiritual a

agressão já existiu, o que faltou foi a oportunidade de se materializar o

desejo.

Yvone Amaral Pereira em um de seus livros, que se a memória não me

falha (No Invisível), ela narra um caso que em uma determinada casa

que ela chegou,  viu um Espírito que ela descreveu como um senhor

que vivia alheio a realidade atual, que embora ele estivesse em uma

metropole para o referido Espirito, aquele mesmo local era um sitio,

onde ele tinha sua criação de galinhas, e vivia i ilusoriamente sua vida

distante das mudanças que ali vieram e ocorreram.

André Luiz e Manoel Philomeno de Miranda descreve construções e

mais construções espirituais, informando que era a ação em conjunto

de seres espirituais  que tornavam possíveis tais construções

superiores para atendimento de determinados fim. Andre Luiz vai mais

longe dizendo que as zonas de vibrações menos elevada era

sustentado e mantido por nos encarnados e desencarnados, em seus

pensamentos, e com seus pensamentos.


O que o filme levanta a questão para que seja discutida a idéia da

possibilidade de cada um ter em si sua própria construção de mundo

na realidade espiritual levando-o a interpretar de forma diferenciada, o

que e comum nos pensamos, só que em um enfoque diferente,

acostumamos a pensar o mundo dos Espíritos, ou o mundo espiritual

em uma realidade que embora criado por nós em forma de penas e

gozos, ainda carregada de ranço de crenças antigas, quantas vezes

paramos pra repensar essas verdades, de ver um enfoque diferente

com princípios iguais , ou seja temos como Allan Kardec em o livro dos

Médiuns cogitar essa realidade como laboratório.

De certa forma mesmo que exageradamente o filme nos chama

atenção a este poder criativo através do pensamento.

E na realidade se tivéssemos só a obra Kardeciana para avaliar o filme,

nós apontaríamos essa força, e essa construção pelo poder de nossos

pensamentos e vontade, que agiria junto ao fluido cósmico universal

dando forma.

Porque conforme os Espíritos na codificação, ocorre a mesma coisa, 

ao nosso perispírito, este assume a forma que quisermos, e ou como

nos apresentamos na forma de ultima encarnação, isso se da pela

necessidade de sermos reconhecidos e identificados, mas que

podemos assumir a forma ou desta ou de outra existência que tivemos,

sendo assim entendemos a forma de Emmanuel se apresentar, a época

em quevestiu o corpo do senador romano, e o próprio Emmanuel em

seu livro Roteiro ele diz, que a capacidade de ação sobre fluidos  e  esta
atrelada ao conhecimento destas forças, ou seja, agir na realidade

espiritual com seu pensamento e vontade, esta estritamente ligado a

hábito e controle, do que evolução moral.

Embora admitamos que sua ação é limitada de acordo com a

moralidade, e a sua conformidade com as  leis que presidem o

universo, mas é validade pelas narrativas de André Luiz e Manoel P. de

Miranda, pelas deformações espirituais causadas pela hipnose, e ou

para assustar.

Para quem fica exclusivamente com as elucidações da obra kardeciana

se encanta com tal filme, quem se atem as obras psicografadas tem a

dificuldade de aceitar esse tipo de realidade e para quem não sabe

sobre a existência de uma, e de outra realidade, só consegue ver a

beleza do filme, em sua narrativa romântica.

Em hipótese alguma dizemos que fora da interpretação de Kardec não

há boa interpretação, ou que as obras psicografadas rodeiam para

assegurar ou falar disso como realidade, mas em entrelinhas.

O que nos permite o espiritismo é levantar questões que estimulem

nossa racionalidade para a aquisição do conhecimento.

Do ponto de vista nosso, o objetivo é demonstrar as possibilidades

criadoras de nosso pensamento no fluido cósmico universal, nos

convidando a entender nossa capacidade de deuses.

Agora no momento que ele identifica mudanças em uma das paisagens

criada por um quadro de sua esposa, e que em momento de revolta ela

muda esta construção  imediatamente esta mudança ocorre na


realidade espiritual, que choca o esposo e nós acostumados a ter

noticias desse poder e ver materializado de forma poética pela

cinematografia, temos noticia de duas realidades que se interpenetram

alterando-se, interagindo-se.

Vemos Espíritos familiares o conduzindo ao aprendizado de forma que

não ferissem seus reais valores, e que de uma forma ou de outra o

conduzisse ao desfecho do filme que seria o socorro de sua amada,

seus amados filhos, mascaram sua antiga aparência física para

mostrar-se em essência, ou seja, carrega a sublime mensagem de que

o essencial é invisível aos olhos, mais acessível ao coração.

Assim tratam-nos Espíritos, dosando o nosso aprendizado na jornada

evolutiva, o fato de não carregar uma bandeira de obrigatoriedade em

discutir uma filosofia ou uma doutrina levanta questões filosóficas de

alta importância, que faltou em filmes que carregam o selo de espírita.

Então de nosso entendimento temos um enfoque diferente para velhas

questões e que se fosse ao tempo de Kardec teríamos excelentes

discussões na Revista Espírita debatendo essas questões.

Deixo o convite assistam ao filme, e levem as questões para

desenvolvimento em grupos de estudos e vamos vendo onde nos

levam...

E uma questão que não fecho ainda, pois Allan Kardec dá base, tanto

para Yvone em sua narrativa, quanto para Andre Luiz e Manoel

Philomeno.

E você o que pensa sobre essas questões?


Peço que se gostou ou não do que leu deixe-nos um comentário, ou

mande-nos um email com suas duvidas e criticas, ou sobre o que

gostaria de saber sobre a visão kardeciana que dará ferramentas para

outro artigo.

Nosso email : ricardo.kardeciano@hotmail.com

Paz e Bem sempre.

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