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EMENTA
Discutir importantes aspectos das transformações da arte, a partir de teorias e
interpretações sobre as principais manifestações do que se caracterizou como o moderno
e o contemporâneo, em que o moderno não se traduz apenas pelo que nos é presente e o
contemporâneo não significa unicamente o que nos é coetâneo – em ambos, trata-se de
se refletir os sentidos de uma atitude estética e política para com o moderno e o
contemporâneo, em termos de crise da representação, da afirmação do campo
autônomo, da tradição do novo e da ruptura, até a indeterminação e a reconfiguração de
espaços da auto-invenção artística, num universo de sinergias de linguagens
experimentadas na atualidade.
PROGRAMA
A crise da representação na Arte Moderna;
Cenários da vida moderna: arte e cultura;
Teorias das vanguardas históricas;
Arte depois das vanguardas: neovanguardas e o contemporâneo;
Arte de vanguarda no Brasil.
METODOLOGIA
O curso terá um enfoque cultural amplo, reunindo estudos informados tanto pela
abordagem sociológica, quanto pela crítica estética, histórica e literária. O curso será
oferecido com base em aulas expositivas e debates.
AVALIAÇÃO
O curso será avaliado com base no critério de apresentação de um trabalho de
conclusão, tendo como referência a problematização de temas tratados no programa da
disciplina. A escolha do tema ficará a cargo do aluno, sendo que sua entrega será de, no
máximo, um mês a contar da última aula do curso.
CALENDÁRIO E BIBLIOGRAFIA
Aula 1 – 08.03.2016
Introdução e apresentação da disciplina.
Aula 2 – 15.03.2016
MENEZES, Paulo. “Século XIX: Espaço e Representação”. In: __________. A
Trama das Imagens: Manirestos e Pinturas no Começo do Século XX. São
Paulo: Editora da Universidadede São Paulo, 1997.
Aula 3 – 22.03.2016
MENEZES, Paulo. “A Era dos Manifestos”. In: __________. A Trama das
Imagens: Manirestos e Pinturas no Começo do Século XX. São Paulo: Editora
da Universidadede São Paulo, 1997.
Aula 4 – 29.03.2016
SEIGEL, Jerrold. “Os Limites da Boêmia” e “Política, Fantasia, Identidade: A
Boêmia na Revolução de 1848”. In: __________. Paris Boêmia: Cultura,
Política e os Limites da Vida Burguesa: 1830-1930. Porto Alegre: L&PM, 1992.
Aula 5 – 05.04.2016
SEIGEL, Jerrold. “O Poeta como Dândi e Boêmio: Baudelaire” e
“Temperamento, Narcisismoe Provocação”. In: __________. Paris Boêmia:
Cultura, Política e os Limites da Vida Burguesa: 1830-1930. Porto Alegre:
L&PM, 1992.
Aula 6 – 12.04.2016
BAUDELAIRE, Charles. “O Pintor da Vida Moderna”. In: __________. A
Invenção da Modernidade: Sobre Arte, Literatura e Música. Lisboa: Relógio
D’Água Editores.
BENJAMIN, Walter. “O Flâneur”. In: __________. Charles Baudelaire: um
lírico no auge do capitalismo. 2ª. ed. São Paulo, Brasiliense, 1991.
Aula 7 – 19.04.2016
WILLIAMS, Raymond. “Quando se deu o modernismo”, “Percepções
metropolitanas e a emergência do modernismo", “A política da vanguarda” e
“Linguagem e vanguarda”. In: __________. Política do modernismo: contra os
novos conformistas. São Paulo: Unesp, 2011.
Aula 8 – 26.04.2016
BÜRGER, Peter. “O Problema da Autonomia da Arte na Sociedade Burguesa”;
“A Obra de Arte Vanguardista”; “Vanguarda e Compromisso”. Teoria da
Vanguarda. Lisboa: VEJA, sd.
Aula 9 – 03.05.2016
GREENBERG, Clement. “Vanguarda e Kitsch”. In: FERREIRA, Glória e
COTRIM, Cecilia (orgs). Clement Greenberg e o Debate Crítico. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997.
KRAUSS, Rosalind. “Uma visão do modernismo”. In: FERREIRA, Glória e
COTRIM, Cecilia (orgs). Clement Greenberg e o Debate Crítico. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997.
CLARK, T. J. “A teoria da arte de Clement Greenberg”. In: FERREIRA, Glória
e COTRIM, Cecilia (orgs). Clement Greenberg e o Debate Crítico. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997.
Aula 10 – 10.05.2016
DANTO, Arthur C. “A Beleza e a definição filosófica da arte”, “A vanguarda
Intratável”. São Paulo, Ed. WMF Martins Fontes, 2015.
Aula 11 – 17.05.2016
HUYSSEN, Andréas. “A Dialética Oculta: vanguarda – tecnologia – cultura de
massa”, “A política cultural do Pop” e “De volta para o futuro – fluxus
contextualizado”. Memórias do Modernismo. Rio de Janeiro, UFRJ, 1997.
HUYSSEN, Andréas. “Palimpsesto 1968: Estados Unidos/Alemania” e
“Recuerdos de la utopia”. Em busca del futuro perdido: cultura y memoria em
tempos de globalización. Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 2001.
Aula 12 – 24.05.201
FOSTER, Hal. “Quem tem medo da neovanguarda?”, “A arte da razão cínica”,
“O retorno do real” e “O que aconteceu com o pós-modernismo?”. In:
__________. O Retorno do Real: a vanguarda no final do século XX. São Paulo,
Cosac Naify, 2014.
Aula 13 – 31.05.2016
CALIRMAN, Claudia. “Introdução”, “Non à la Biennale de São Paulo” e
“Antonio Manuel: ‘Exercício experimental de liberdade’”. Arte brasileira na
ditadura militar: Antonio Manuel, Artur Barrio e Cildo Meireles. Rio de
Janeiro, Reptil, 2013.
Aula 14 – 07.06.2016
CALIRMAN, Claudia. “Artur Barrio: Uma nova estética visual”, “Cildo
Meirelles: Arte Clandestina” e “Conclusão: Feridas abertas, anseios de
superação”. Arte brasileira na ditadura militar: Antonio Manuel, Artur Barrio e
Cildo Meireles. Rio de Janeiro, Reptil, 2013.
Aula 15 – 14.06.2016
DUARTE, Paulo Sergio. Arte Brasileira contemporânea: um prelúdio. Rio de
Janeiro, Silvia Roesler Edições de arte, 2008, p. 13-63
SIMÃO Luciano Vinhosa. “Da arte: sua condição contemporânea”. Arte &
Ensaio. Ano V, no 5. Rio de Janeiro, EBA, UFRJ, 1998 [Revista do Mestrado
em História da Arte] (Cap. 3).
ZILIO, Carlos et al. “O boom, o pós-boom e o dis-boom”. In: Basbaum, Ricardo
[org.]. Arte Contemporânea Brasileira: texturas, dicções, ficções, estratégias.
Rio de Janeiro, Rios Ambiciosos, 2001.
GROSSMANN, Martin. “Arte Contemporânea Brasileira: á procura de um
contexto”. In: Basbaum, Ricardo [org.]. Arte Contemporânea Brasileira:
texturas, dicções, ficções, estratégias. Rio de Janeiro, Rios Ambiciosos, 2001.
LAGNADO, Lisette. “A Instauração: um conceito entre Instalação e
Performance”. In: Basbaum, Ricardo [org.]. Arte Contemporânea Brasileira:
texturas, dicções, ficções, estratégias. Rio de Janeiro, Rios Ambiciosos, 2001.