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 um sistema de escrituração: a contabilidade de custos, por exemplo, é

vista pelos legisladores como um sistema à parte do sistema contábil,


havendo um dispositivo que permite, contudo, que a empresa possa optar
por integrar ou não, à sua escrituração, o sistema de custos.
Todos os três tipos de propostas acima sofreram inúmeras modificações ao
longo dos anos, que procuraram acompanhar o desenvolvimento acelerado das
atividades econômicas e administrativas. Não se pode negar que a proliferação
dos sistemas informatizados de contabilidade foi a mais profunda inovação
para a atividade. Informações transmitidas via internet e o uso
de softwares contábeis estão revolucionando o ambiente contábil. A
contabilidade não poderia ignorar os inúmeros recursos que a informática pode
proporcionar ao seu mister de controle e estudo do patrimônio.
Ao contrário do que possa parecer, todavia, esses sistemas não eliminaram
totalmente a contabilidade tradicional. Eles organizam os dados em
informações como qualquer software administrativo, mas, sem
o conhecimento científico e profissional contábil capaz de trabalhar essa infinita
gama de informações, não conseguirão servir com eficácia aqueles que, em
última instância, foram quem patrocinaram todas as mudanças da atividade: os
citados usuários (gestores, legisladores, acionistas, etc.).
A contabilidade no Brasil[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: História da contabilidade no Brasil
A partir de 1770 surgiu a primeira regulamentação da profissão contábil em
terras brasileiras, quando Dom José, rei de Portugal, expediu a carta de lei a
todos os domínios lusitanos. Neste documento, dentre outras regulamentações,
ficava estabelecida a obrigatoriedade de registro da matrícula de todos os
guarda-livros na junta comercial.
Em 28 de junho de 1808, a Corte Portuguesa emitiu alvará que incluía a
seguinte orientação:

I - Para que o método de escrituração e fórmulas de contabilidade da minha Real


“ fazenda não fique arbitrário, e sujeito à maneira de pensar de cada um dos meus
contadores gerais, comunico que sou servido a criar para o referido Erário: ordeno
que a escrituração seja a mercantil por partidas dobradas, por ser a única seguida
pelas Nações mais civilizadas, assim pela sua brevidade para o manejo de grandes
somas, como, por ser a mais clara, e a que menos lugar dá a erros e subterfúgios,
onde se esconde a malícia e a fraude dos previcatários.[22] ”
Em 1870, aconteceu a primeira regulamentação brasileira da profissão contábil,
por meio do decreto imperial 4 475. Foi reconhecida oficialmente a Associação
dos Guarda-Livros da Corte, considerada como a primeira profissão liberal
regulamentada no país.[23]
Nesse período, foram dados os primeiros passos rumo ao aperfeiçoamento da
área. Na contadoria pública, passou-se a somente admitir guarda-livros que
tivessem cursado aulas de comércio. O exercício da profissão requeria um
caráter multidisciplinar. Para ser guarda-livros, era preciso ter conhecimento
das línguas portuguesa e francesa, esmerada caligrafia e, mais tarde, com a
chegada da máquina de escrever, ser eficiente nas técnicas datilográficas.
Em 1902, o então presidente Rodrigues Alves declarou de utilidade pública,
com caráter oficial, os diplomas conferidos pela Academia de Comércio do Rio
de Janeiro, Escola Prática de Comércio de São Paulo, Instituto Comercial
do Distrito Federal e Academia de Comércio de Juiz de Fora. Em 1915, foi
fundado o Instituto Brasileiro de Contadores Fiscais. No ano seguinte, surgiram
a Associação dos Contadores de São Paulo e o Instituto Brasileiro de
Contabilidade, no Rio de Janeiro. Nove anos depois, em 1924, foi realizado o
1° Congresso Brasileiro de Contabilidade e foram lançadas as bases para a
campanha pela regulamentação de contador e reforma do ensino comercial no
Brasil.[24]
Cresceram as articulações para o desenvolvimento da profissão contábil e,
em 1927, foi fundado o Conselho Perpétuo, um embrião do que seria,
no século XXI, o sistema Conselho Federal e Conselho Regional de
Contabilidade. A instituição abrigava o Regime Geral de Contabilistas no Brasil,
que concedia a matrícula aos novos profissionais aptos a desenvolverem a
atividade de contadores. Este período foi marcado por turbulência políticas,
revoluções e a chegada de Getúlio Vargas ao poder, em 1930. Em 1931, veio a
primeira grande vitória da classe contábil: foi sancionado o decreto federal 20
158, que organizou o ensino comercial e regulamentou a profissão. Foi criado o
curso de contabilidade, que formava dois tipos de profissionais: os guarda-
livros, que cursavam dois anos, e perito-contadores, que cursavam três anos.

O caduceu é utilizado, no Brasil, como símbolo dos cursos de graduação em ciências contábeis, do
Conselho Federal de Contabilidade e dos conselhos regionais de contabilidade

Daí para frente, várias vitórias aconteceram. No ano seguinte, foi sancionado o
decreto federal 21 033, estabelecendo novas condições para o registro de
contadores e guarda-livros. Com esta lei, resolveu-se o problema dos
profissionais da área que possuíam apenas o conhecimento empírico, prático,
determinando as condições e prazos para o registro desses profissionais. A
partir desse momento, o exercício da profissão contábil passou a estar ligada,
indissoluvelmente, à preparação escolar. Ou seja, quem desejasse abraçar a
carreira, teria, primeiro, que estudar.
Dentre outras, esta vitória marcou a trajetória da profissão no Brasil, sendo
bastante comemorada pelas lideranças da área na época. Com isso,
multiplicaram-se as gestões para a criação do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), a exemplo do que já acontecia
na engenharia e advocacia, até então as únicas de
nível universitário regulamentadas no país.
Os contabilistas brasileiros não perderam tempo. A imediata criação
do Conselho Federal de Contabilidade, logo após a edição do decreto-lei 9 295,
demonstrou a pressa que tinham para ver logo em funcionamento seu órgão de
classe. Mas, na verdade, a criação desse órgão já era tardia quando começou
a tramitar o primeiro projeto de lei a respeito. [25]
Tão logo instalado, o Conselho Federal de Contabilidade já começou a atuar
para cumprir a função para a qual foi criado. Uma das primeiras providências
do Conselho Federal foi criar as condições para a instalação e funcionamento
dos conselhos regionais. Já na terceira reunião, realizada no dia 11 de
outubro de 1946, ainda na sala do Ministério do Trabalho, foi criada uma
comissão para organizar os conselhos regionais, composta pelos conselheiros
Manoel Marques, José Dell'Aurea e Brito Pereira.
Na reunião seguinte, em 4 de novembro do mesmo ano, é aprovada a
Resolução nº1/46, que dispões sobre a organização dos Conselhos Regionais
de Contabilidade, criando as condições e estabelecendo as primeiras regras.
Hoje, existe um conselho de contabilidade em cada unidade da federação.[26]
As primeiras ações dos conselhos regionais eram direcionadas ao registro de
profissionais. Pouco tempo depois, foram iniciadas as atividades
de fiscalização: em alguns conselhos, mais intensificados que em outros, de
acordo com as peculiaridades de cada um. Hoje, a fiscalização é tema de
discussão em todas as reuniões de presidentes do Sistema CFC/CRCs . Os
conselhos regionais de contabilidade, atualmente, além de registrar e fiscalizar
o exercício profissional, promovem educação continuada, alguns em parcerias
com o Conselho Federal e com universidades, oferecendo, aos profissionais da
contabilidade, condições de se qualificarem e atenderem às exigências do
mercado de trabalho, além de oferecerem, à sociedade, um serviço de
qualidade.

Usuários da contabilidade[editar | editar código-fonte]


Os usuários tanto podem ser internos como externos, e, mais ainda, com
interesses diversificados, razão pela qual as informações geradas pela
entidade devem ser amplas e fidedignas e, pelo menos, suficientes para a
avaliação da sua situação patrimonial e das mutações sofridas pelo seu
patrimônio, permitindo a realização de inferências sobre o seu futuro.
Os usuários internos incluem os administradores de todos os níveis, que
usualmente se valem de informações mais aprofundadas e específicas acerca
da Entidade, notadamente aquelas relativas ao seu ciclo operacional. Já os
usuários externos concentram suas atenções, de forma geral, em aspectos
mais genéricos, expressos nas demonstrações contábeis.
Em países com um ativo mercado de capitais, assume importância ímpar a
existência de informações corretas, suficientes e inteligíveis sobre o patrimônio
das Entidades e suas mutações, com vista à adequada avaliação de riscos e
oportunidades por parte dos investidores, sempre interessados na segurança
dos seus investimentos e em retornos compensadores em relação às demais
aplicações. A qualidade dessas informações deve ser assegurada pelo sistema
de normas alicerçado nos Princípios Fundamentais, o que torna a contabilidade
um verdadeiro catalisador do mercado de ações.
O tema é vital e, por consequência, deve-se manter vigilância sobre o grau em
que os objetivos gerais da contabilidade aplicada a uma atividade
particularizada estão sendo alcançados. O entendimento das informações
pelos próprios usuários pode levá-los a conclusão da necessidade de valer-se
dos trabalhos de profissionais da contabilidade.

Objetivos da contabilidade[editar | editar código-fonte]


Conforme as Normas Internacionais de Contabilidade (The Conceptual
Framework for Financial Reporting - IASB – BV 2011 Blue Book), [27] o objetivo
da contabilidade financeira é gerar informação econômica útil para qualquer
pessoa interessada no desempenho da entidade que reporta a informação. [28]
As informações geradas pela contabilidade devem ajudar investidores e
credores atuais e potenciais a tomar decisões de investimento e de crédito.
[28]
 Para avaliar as perspectivas da entidade em termos de entrada de fluxos de
caixa futuros, investidores existentes e em potencial, credores por empréstimo
e outros credores necessitam de informação acerca de recursos da entidade,
reivindicações contra a entidade, e o quão eficiente e efetivamente a
administração da entidade e seu conselho de administração têm cumprido com
suas responsabilidades no uso dos recursos da entidade. Exemplos de
referidas responsabilidades incluem a proteção de recursos da entidade de
efeitos desfavoráveis advindos de fatos econômicos, como, por exemplo,
mudanças de preço e de tecnologia, e a garantia de que a entidade tem
cumprido as leis, com a regulação e com as disposições contratuais vigentes [29].
Informações sobre a aprovação do cumprimento de suas responsabilidades
são também úteis para decisões a serem tomadas por investidores existentes,
credores por empréstimo e outros que tenham o direito de votar ou de outro
modo exerçam influência nos atos praticados pela administração. [30]
O objetivo da contabilidade financeira é fornecer informações contábil-
financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity)
que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por
empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao
fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar,
vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em
instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras
formas de crédito.[30]
Relatórios contábil-financeiros, gerados pela contabilidade financeira, fornecem
informação acerca da posição patrimonial e financeira da entidade que reporta
a informação, a qual representa informação sobre os recursos econômicos da
entidade e reivindicações contra a entidade que reporta a informação. [30] Os
relatórios contábil-financeiros também fornecem informação sobre os efeitos de
transações e outros eventos que alteram os recursos econômicos da entidade
que reporta a informação e reivindicações contra ela. Ambos os tipos de
informação fornecem dados de entrada úteis para decisões ligadas ao
fornecimento de recursos para a entidade.[30]
As informação sobre a natureza e os montantes de recursos econômicos e
reivindicações da entidade que reporta a informação pode auxiliar usuários a
identificarem a fraqueza e o vigor financeiro da entidade que reporta a
informação. Essa informação pode auxiliar os usuários a avaliar a liquidez e a
solvência da entidade que reporta a informação, suas necessidades em termos
de financiamento adicional e o quão provavelmente bem sucedido será seu
intento em angariar esse financiamento. Informações sobre as prioridades e as
exigências de pagamento de reivindicações vigentes ajudam os usuários a
predizer de que forma fluxos de caixa futuros serão distribuídos entre aqueles
com reivindicações contra a entidade que reporta a informação. [30]
De modo geral, os objetivos da contabilidade variam conforme a área da
contabilidade. Exemplos:

 A Contabilidade Ambiental tem o objetivo de gerar informações que


envolvam a interação da empresa com o meio ambiente, e que sejam úteis
para a tomada de decisão dos usuários internos e externos, Enquanto
veículo de divulgação das informações ambientais, pode oferecer
ferramentas necessárias ao controle e divulgação do processo de gestão
ambiental implantado pelas empresas, de acordo com os objetivos fixados.
[31]

 Os objetivos da Contabilidade Financeira provêm dos órgãos


reguladores, em especial, International Accounting Standard Board (IASB),
em nível mundial, Financial Accounting Standard Board (FASB), no
ambiente norte-americano, e Comissão de Valores Mobiliários (CVM),
quando se trata do Brasil.[32] O objetivo da contabilidade financeira é gerar
relatórios contábeis-financeiros de propósito geral, tais como Balanço
Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício.
 O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos
usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de
natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da
entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de
tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário
suporte para a instrumentalização do controle social. [33]
 Os objetivos da contabilidade de custos é mensurar e demonstrar
informações financeiras e não financeiras relacionadas à aquisição e ao
consumo de recursos pela organização.[34] A contabilidade de custos deve:
fornecer informações para computar o custo de serviços, produtos e outros
objetos de interesse da gestão; fornecer informações para o planejamento e
controle; e fornecer informações para a tomada de decisão.
 A Contabilidade nacional objetiva mensurar os principais
agregados macroeconômicos Trata-se de um sistema contábil que permite
a avaliação da atividade econômica. Tem o objetivo de mostrar a situação
econômica de um país ou de uma região em termos quantitativos. [35]
Para Horngren, Foster e Datar (2000), a contabilidade deve fornecer
informações com vistas ao atendimento dos seguintes objetivos: [36]

 formulação das estratégias gerais e dos planos de longo prazo – inclui o


desenvolvimento de novos produtos e os investimentos em ativos tangíveis
(móveis) e intangíveis (marcas, patentes ou recursos humanos) e,
frequentemente, contempla a elaboração de relatórios específicos;
 decisões de alocação de recursos com ênfase no produto e no cliente –
envolve frequentemente a elaboração de relatórios sobre a rentabilidade
dos produtos ou serviços, categorias de marcas, clientes, canais de
distribuição, etc;
 planejamento e controle de custo das operações e atividades - engloba
relatórios sobre receitas, custos, ativos e exigibilidades das divisões,
fábricas e outros centros de responsabilidade;
 mensuração do desempenho e avaliação das pessoas - envolve o
estudo comparativo dos resultados planejados com aqueles obtidos,
podendo basear-se em medidas financeiras ou não financeiras;
 adequação com a regulamentação externa e as exigências legais de
publicação dos demonstrativos - abarca relatórios financeiros que são
fornecidos aos acionistas que estão tomando decisões de comprar, manter
ou vender ações da companhia.

Fenômenos contábeis[editar | editar código-fonte]


Dentro de uma visão estruturalista com objetivos econômicos, os fenômenos
contábeis se estudam sob os aspectos ambientais e que são os que envolvem
o patrimônio; dividem-se em:

 endógenos: do ambiente aziendal;
 exógenos: do ambiente social, econômico, político, ecológico, legal, etc.
Mas também há a visão estruturalista com objetivos sociológicos, no qual o
patrimônio é substituído como objeto pela gestão empresarial e pela
informação. Nesse sentido, os fenômenos endógenos seriam os voltados para
a informação dirigida a gestão, enquanto os fenômenos exógenos seriam os
voltados para a informação de mercado (em inglês, disclosure).
Para serem reconhecidos como dados contábeis, dentro de um sistema
contábil objetivo, os fenômenos devem estar materializados em fatos
contábeis, os quais devem ser escriturados. Ou então em atos administrativos,
que podem se tornar objeto de escrituração caso haja o objetivo de se
implementar um controle administrativo contábil para fins de informação. Dessa
forma, um sistema contábil deve ser aquele capaz de organizar os fatos
contábeis a partir de três objetivos primordiais: registro, controle e informação.

Demonstrações contábeis[editar | editar código-fonte]


As demonstrações financeiras são relatórios contábeis que apoiam a tomada
de decisão nas empresas. Os demonstrativos mais importantes são:

 Balanço patrimonial;
 Demonstração do resultado do exercício (DRE);
 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
 Demonstração das mutações do patrimônio líquido  (DMPL);
 Demonstração do Valor Adicionado (DVA);
 Notas explicativas.
Outras demonstrações financeiras incluem [37]:

 Demonstração das origens e aplicações de recursos  (DOAR);


 Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados  (DLPA);
 Relatório de gestão;
 Parecer dos auditores independentes.

Dimensões contábeis[editar | editar código-fonte]


Como contribuição para a sistematização e estudo desses fenômenos da
prática contábil, poderíamos partir para uma classificação de "dimensões
contábeis", dos seguintes grupos de relações formados a partir do ponto de
vista dos contabilistas, e derivados das influências mais importantes
observadas na atividade prática:

 Dimensão jurídica;
 Dimensão administrativa;
 Dimensão econômica.
As relações com várias outras matérias, apesar de intensas com algumas não
citadas tal como por exemplo a informática ou ciência da computação, não se
caracterizaria como uma nova dimensão pois, nessa relação, prevalece um
caráter lógico-matemático estranho à matéria contábil. Mas, havendo o
desenvolvimento para outras ciências relacionadas que não se atenham aos
princípios da programação e processamento de dados, como parece ser a
proposta de uma ciência da informação, essa restrição pode ser revista.
Dentro da dimensão econômica da matéria, pode-se considerar que os fatos
contábeis se baseiam nas seguintes razões lógicas:

 A azienda tem necessidades;
 De acordo com as necessidades, cria suas finalidades ou metas;
 Para suprir as necessidades busca meios;
 O exercício ou utilidade dos meios gera funções.
O assunto, geralmente, é estudado sob o título "contabilidade
multidimensional".

Correntes do pensamento científico[editar | editar código-


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Entende-se a contabilidade como ciência pois:

 Tem um objeto próprio de estudos;


 Estuda o objeto sob um aspecto peculiar ou próprio;
 Estabelece leis (relações entre fatos de validade geral e perene);
 Enseja a previsão de fatos;
 Tem metodologia específica;
 Tem tradição como conhecimento;
 Enseja aplicação do seu conhecimento.
Existem diversas correntes do pensamento científico da Contabilidade, sendo
as consideradas próprias de figurarem como de dimensão predominantemente
econômica as seguintes:
 Materialismo contábil
 Controlismo contábil
 Aziendalismo
 Patrimonialismo
 Universalismo
 Neopatrimonialismo
As correntes abaixo serviram para se reconhecer uma dimensão jurídica da
contabilidade, a saber:

 Contismo
 Personalismo
A ressaltar ainda as teorias e técnicas desenvolvidas pelos anglo-americanos,
as quais se enquadram na dimensão administrativa da Contabilidade e que,
apesar de não se revestirem de caráter científico, são bastante
influentes: auditoria (auditoria interna e auditoria externa), princípios contábeis
geralmente aceitos (GAAPs), contabilidade divisional, contabilidade gerencial,
da análise financeira e da consolidação dos balanços.

Técnicas contábeis[editar | editar código-fonte]


A fim de atingir sua finalidade, a contabilidade utiliza as seguintes técnicas:

 Escrituração: consiste em efetuar, de forma sistematizada, os registros


das ocorrências que influenciam a evolução patrimonial. A escrituração,
portanto, é realizada levando em consideração a ordem cronológica de
todos os acontecimentos. A técnica contábil da escrituração é baseada em
documentos comprobatórios, ou seja, todos os acontecimentos a serem
escriturados devem corresponder a um documento legalizado que
comprove a sua veracidade;
 Demonstrações contábeis: consiste em apresentar todos os registros
efetuados em uma forma condensada, que apresente os resultados
atingidos pela empresa em um determinado período. Os fatos registrados
devem constar em demonstrações expositivas, que, segundo a lei 6 404/76,
são denominadas demonstrações financeiras;
 Auditoria: técnica que busca ratificar a exatidão dos registros já
efetuados e apresentados nas demonstrações contábeis. Consiste em um
exame pormenorizado de todos os dados escriturados pela contabilidade,
verificando se todos foram efetuados seguindo os princípios fundamentais
da contabilidade. Essa técnica pode ser aplicada de duas formas distintas:
auditoria interna e auditoria externa;
 Análise de balanço: levando em consideração que as demonstrações
contábeis representam dados sistematizados, que apresentam de forma
sintética os resultados da empresa, nem sempre os usuários têm condições
de interpretá-los. Assim, cabe à própria contabilidade decompor, comparar
e interpretar os demonstrativos contábeis, com a finalidade de fornecer
informações mais ágeis para os usuários.
Equação fundamental da Contabilidade[editar | editar
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A contabilidade toma emprestado muitos conceitos e ferramentas de outras
ciências. No entanto, tem algo que é exclusivamente seu, que é a chamada
"equação fundamental da contabilidade". Esta equação é escrita na forma
A=P+PL e significa que o total de ativos (A) sempre é igual à soma do total
de passivos (P) com o patrimônio líquido (PL). Ela é desdobrada da equação
A=P, anterior às teorias que introduziram o conceito de PL como a diferença
entre ativos e passivos.

Contas contábeis[editar | editar código-fonte]


Contas contábeis são a essência da contabilidade, que já foi chamada de
"ciência das contas". Sem as contas, preferencialmente organizadas na forma
cartesiana ou racional (ver análise contábil) e escrituradas pelo método das
partidas dobradas (ver Escrituração), os sistemas de informação que se
utilizam de dados empresariais devem ser denominados de gerenciais ou
administrativos - e não contábeis (ver sistema de informação contábil).
As contas contábeis devem ser expressas com títulos em conformidade com os
atos e fatos administrativos provocados, e figurar num plano de contas, de
acordo com as suas características, similaridades ou eventos econômicos
produzidos. Uma conta deve representar facilmente a operação realizada por
uma entidade.
Conforme o artigo 178 da Lei 6 404/76, "no balanço patrimonial, as contas
serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação
financeira da companhia".
Débito e crédito[editar | editar código-fonte]
Nos livros contábeis, os débitos se inscrevem no lado esquerdo das contas, e
os créditos, no lado direito. Pelo método das partidas dobradas, a cada
operação, correspondem um ou mais débitos e um ou mais créditos, sendo que
a soma dos créditos será igual à soma dos débitos correspondentes. Se uma
conta possuir mais débitos que créditos, terá saldo devedor, e se possuir mais
créditos que débitos, terá saldo credor. [38]
O fato de se identificarem as origens (credores) e destinos (devedores) dos
recursos faz com que os conceitos de débito e crédito sejam difíceis de se
compreender à primeira vista, já que eles são erroneamente associados a
diminuições e aumentos de capital, respectivamente. Ou seja: crê-se,
erroneamente, que débito é sempre ruim e que crédito é sempre bom. [39]

Princípios da contabilidade no Brasil[editar | editar código-


fonte]
No Brasil, desde que a Lei nº 6.404/1976 (Lei das SA) os incluiu como matéria
legislativa a ser observada pelos agentes do mercado de capitais, os princípios
são objeto dos órgãos reguladores oficiais. O Conselho Federal de
Contabilidade (CFC) definiu uma primeira versão em 1981, seguida
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que emitiu uma deliberação
em 1986 (Deliberação 29/1986), classificando-os em postulados, princípios
propriamente ditos e convenções. Em 1993, (Resolução do CFC nº 750[40]),
ambas as entidades acordaram em declarar "Os princípios da Contabilidade", o
que não significa que são mais importantes do que os outros ou que existam
somente os sete definidos pela norma profissional citada. Em 2008, a
Deliberação 29/1986 da CVM foi revogada pela Deliberação nº 539/2008, que
não mais os classifica em postulados, princípios e convenções, e sim a separá-
los em Pressupostos Básicos e Características Qualitativas. Após esta data
ocorreram novas atualizações.
Os Princípios da Contabilidade podem ser observados no exercício da
profissão contábil e constituem condição de legitimidade das Normas
Brasileiras de Contabilidade (NBC). Além disso, na aplicação dos Princípios
Fundamentais de Contabilidade às situações concretas, a essência das
transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.
A Resolução do CFC nº 750/1993 define os Princípios, que estão revestidos
de universalidade e generalidade, elementos que caracterizam o conhecimento
científico, justamente com a certeza, o método e a busca das causas primeiras.
Os princípios da Contabilidade, portanto, são os seguintes:

1. Entidade;
2. Continuidade;
3. Oportunidade;
4. Registro pelo valor original;
5. Correção ou Atualização Monetária (Revogado pela Resolução CFC nº.
1.282/2010).
6. Competência; e
7. Prudência.
PS: Em 29 de novembro de 2007 foi editada a Resolução CFC nº 1.111/2007
que aprova o Apêndice II da Resolução CFC nº 750/1993[2] e que trata sobre o
"conteúdo e a abrangência dos Princípios Fundamentais de Contabilidade sob
a perspectiva do Setor Público (Contabilidade Pública)".
Princípio da Entidade[editar | editar código-fonte]
A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física (PF)
e pessoa jurídica (PJ). Enfim, o patrimônio da empresa jamais se confunde
com o dos seus sócios. A contabilidade da empresa registra somente
os atos e fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa, e não os
relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. Não se misturam
transações de uma empresa com as de outra, mesmo que ambas sejam do
mesmo grupo empresarial; é respeitada, portanto, a individualidade.
De acordo com a Resolução do CFC nº 750/1993, em seu art. 4º, o princípio da
entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio
particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de
pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por
consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos
seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O parágrafo
único da supracitada Resolução diz que o Patrimônio pertence à Entidade, mas
a recíproca não é verdadeira. A soma ou a agregação contábil de patrimônios
autônomos não resulta em nova Entidade, mas em uma unidade de natureza
econômico contábil distinta daquela. [41] Portanto, a empresa deve registrar
somente fatos que se refiram a seu patrimônio. Por exemplo, não se deve
registrar como despesa da empresa uma conta particular do sócio.
Princípio da Continuidade[editar | editar código-fonte]
O Princípio Contábil da Continuidade foi reconhecido no art. 5º da Resolução
CFC nº 750/1993.
A continuidade significa que a Contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e
o registro das suas mutações considerando que a entidade, até evidências em
contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo. É a hipótese básica de
que a entidade cujo patrimônio está sendo contabilizado não está destinada à
liquidação ou a qualquer forma de extinção, mas, sim, a continuar operando por
tempo indeterminado, contínuo.
Isso não significa que em nenhuma situação se abandone a idéia da
continuidade. Quando existirem evidências de que a empresa será
descontinuada em decorrência de dificuldade financeira, de deliberação dos
próprios sócios ou outra causa, esse fato terá então de ser necessariamente
considerado. Só que, a partir do momento em que se trabalha com a hipótese
de descontinuidade da empresa, a maioria dos demais princípios contábeis
passa a não ser mais utilizada, e os princípios de avaliação e de classificação
das demonstrações contábeis se alteram completamente.
Por exemplo, se não fosse a existência do Princípio Contábil da Continuidade,
simplesmente não seria possível ter-se um Ativo Diferido ou uma boa parte das
despesas antecipadas, ou, ainda, o Imobilizado registrado pelo valor de
aquisição. Na hipótese da descontinuidade, a única forma possível de avaliar
os elementos ativos de um patrimônio é com base nos seus possíveis valores a
serem obtidos no caso de sua efetiva realização.
Assim, podemos verificar como o Princípio da Continuidade é importante. Ele
inclusive permite o efetivo confronto entre receitas e despesas para apuração
do lucro mais próximo da realidade em cada período contábil (Princípio da
Competência).
Caso ocorra situação desfavorável à sua continuidade, a entidade poderá ser
investigada pelo conselho de contabilidade, podendo consequentemente ser
encerrada, findando suas atividades.
Obs.: No Brasil, as punições sobre erros e fraudes contábeis se concentram
nos administradores e contadores (incluído aqui também os auditores
externos). Os contadores, além das sanções profissionais previstas nas
normas do CFC, poderão sofrer punições previstas no Código Penal,
no Código Civil e na legislação tributária do Imposto de Renda. O Banco
Central do Brasil (BACEN) tem o poder de encerrar atividades das instituições
financeiras que causem crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Princípio da Oportunidade[editar | editar código-fonte]
Refere-se ao momento em que devem ser registradas as
variações patrimoniais, as quais devem ser feitas imediatamente e de forma
integral, independentemente das causas que as originaram, contemplando os
aspectos físicos e monetários. A integridade dos registros é de fundamental
importância para a análise dos elementos patrimoniais, pois todos os fatos
contábeis devem ser registrados, incluindo os das filiais, sucursais e demais
dependências de uma mesma entidade. Caso seja tratado um fato futuro, o
registro deve ser feito, caso exista como provar o seu valor. São os casos de
provisões como o de férias, 13º salário, contingências, etc.
Princípio do Registro pelo Valor Original[editar | editar código-
fonte]
Os elementos patrimoniais devem ser registrados pela contabilidade por seus
valores originais, expressos em moeda corrente do País. Assim, os registros da
contabilidade são efetuados com embasamento no valor de aquisição do bem
ou pelo custo de fabricação (vide contabilidade de custos), incluindo-se, ainda,
todos os gastos que foram necessários para colocar o bem em condições de
gerar benefícios presentes ou futuros para a empresa. Caso efetuem-se
transações em moeda estrangeira, os valores correspondentes devem ser
convertidos à moeda nacional. Exemplo: o contador deve registrar os fatos
contábeis de encerramento de uma empresa na data de sua ocorrência, de
maneira íntegra e tempestiva, para que seus usuários, com base nessas
informações, também registrem esses fatos nas suas empresas em geral.
Princípio da Atualização Monetária (revogado pela Res. nº
CFC 1.282/2010)[editar | editar código-fonte]
No Brasil, com o advento do Plano Real (1994), que vetou a "correção
monetária de balanços", houve a mudança da denominação deste Princípio (a
antiga era "Princípio da Correção Monetária"). Também o art. 185 da Lei nº
6.404/1976 já havia sido revogado pela Lei n.º 7.730/1989.
Mas, apesar da falta de base legal, houve no Brasil uma tensão no meio
contábil, entre os órgãos reguladores (CFC e CVM) e a classe, por causa da
resolução que admite a correção monetária apenas se a inflação passar de um
determinado patamar: se a inflação superar 100% (em três anos) haveria tal
atualização. Na verdade, essa resolução atende ao padrão internacional.
Sucede, entretanto, que mesmo uma inflação baixa vai distorcer o real valor do
patrimônio em poucos anos. A posição é antiga da classe contábil brasileira,
mas é contestada ao não observar o padrão internacional. Porém, no âmbito
da Contabilidade gerencial e na análise de balanços em moeda constante,
essa informação poderá continuar a ser processada e fornecida aos gestores
internos, que podem decidir por comunicar ou não seus resultados ao mercado.
Princípio da Competência[editar | editar código-fonte]
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros
eventos, independentemente de recebidos ou não, devem ser registrados nos
períodos a que a transação se efetuou. Isto ocorre porque este princípio não
está ligado a recebimentos e pagamentos, e sim às receitas auferidas e às
despesas incorridas em determinado período. Portanto, o registro de todas as
receitas e despesas de acordo com o fato gerador deve ser privilegiado, no
período de competência, independentemente de terem sido recebidas as
receitas ou pagas as despesas.
Ver artigo principal: regime de competência

 A receita é considerada realizada:


o no momento em que há a transferência do bem ou serviço para
terceiros, efetuando estes o pagamento ou assumindo o compromisso
firme de fazê-lo no futuro (exemplo: venda a prazo);
o quando ocorrer a extinção de uma exigibilidade sem o
desaparecimento concomitante de um bem ou direito (exemplo: perdão
de dívidas ou de juros devidos);
o pelo aumento natural dos bens ou direitos (exemplo: juros
de aplicações financeiras);
o no recebimento efetivo de doações e subvenções.

 A despesa é considerada incorrida quando:


o ocorrer o consumo de um bem ou direito (exemplo: desgaste de
máquinas);
o ocorrer o surgimento de uma obrigação (exigibilidade) sem o
correspondente aumento dos bens ou direitos
(exemplo: contingências trabalhistas);
o deixar de existir o correspondente valor do bem ou direito pela
sua transferência de propriedade para um terceiro (exemplo: a baixa de
mercadorias do estoque quando da efetivação da venda).
Princípio da Prudência[editar | editar código-fonte]
Este princípio especifica que, ante duas alternativas igualmente válidas, para a
quantificação da variação patrimonial, será adotado o menor valor para os bens
ou direitos e o maior valor para as obrigações ou exigibilidades. Assim, quando
se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos outros Princípios
Fundamentais de Contabilidade, será escolhida a opção que diminui ou
acrescenta menos valor ao Patrimônio Líquido (PL).
Baseia-se na premissa de "nunca antecipar Lucros e sempre prever
possíveis Prejuízos".
Essencialmente, resulta da adoção do menor valor para os componentes do
Ativo e do maior valor para os componentes do Passivo, sempre que
apresentarem alternativas igualmente válidas para o registro contábil. Isto
refletirá diretamente no PL da empresa. Desse modo, a aplicação do princípio
da prudência resulta na obtenção do menor Patrimônio Líquido, entre aqueles
possíveis diante de procedimentos alternativos de avaliação de fatos
contabilizáveis. Esse princípio tem por objetivo, de um lado, não registrar
antecipadamente nenhum lucro e, do outro, registrar todas as despesas e
perdas que forem possíveis. Em suma: nunca permitir que a contabilidade da
empresa indique a existência de lucros que possam estar superestimados pela
adoção de um critério, entre dois ou mais possíveis, que eventualmente venha
a não corresponder à realidade. A correta aplicação deste princípio visa a
impedir que prevaleçam, na escrituração contábil, juízos puramente pessoais
ou outros interesses. Resumindo: Entre várias alternativas válidas para as
receitas, considere a de menor valor; e, para despesas, a de maior valor.
Exemplificando com dívida trabalhista: a empresa prevê pagar um ação entre
R$ 3 000 e R$ 6 000; então, registra na contabilidade o valor maior (R$ 6 000),
mesmo que existam mais chances de se pagar um valor menor.

Ramos/Especializações[editar | editar código-fonte]
 Análise contábil
 Análise financeira
 Análise de balanço
 Auditoria
 Auditoria contábil
 Auditoria externa
 Perícia contábil
 Contabilidade ambiental
 Contabilidade de recursos humanos
 Contabilidade doméstica
 Contabilidade financeira
 Contabilidade de custos
 Contabilidade orçamentária
 Contabilidade tributária
 Contabilidade fiscal
 Contabilidade nacional
 Contabilidade empresarial
 Contabilidade estratégica
 Contabilidade internacional
 Contabilidade analítica
 Contabilidade administrativa
 Contabilidade pública
 Contabilidade gerencial
 Contabilidade comercial
 Contabilidade social
 Contabilidade digital
 Controladoria contábil
 Contabilidade patrimonial
 Contabilidade industrial
 Contabilidade do terceiro setor
 Contabilidade de cooperativas
 Contabilidade rural
 Contabilidade de transportes
Sistemas contábeis[editar | editar código-fonte]

 Sistema de informação contábil


 Sistema de custos
 Sistema de Controladoria
 Sistema orçamentário
 Sistema financeiro
 Sistema patrimonial
 Sistema de compensação
 Sistema econômico

Legislação[editar | editar código-fonte]
BRASIL

 Lei nº 570 de 22 de Dezembro de 1948 - Altera dispositivos do Decreto-


lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que criou o Conselho Federal de
Contabilidade e dá outras providências.[42]
 Decreto-Lei nº 9.295 de 27 de Maio de 1946 - Cria o Conselho Federal
de Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e
dá outras providências.[43]
PORTUGAL

 Referências na legislação fiscal: O guarda-livros é sujeito à “décima


militar” - Por Carta de Lei de 7 de Abril de 1838, a profissão de guarda-
livros é reconhecida nas leis fiscais como uma das profissões liberais
sujeitas à “décima militar”, «1.º Sistema Fiscal Português».
 Breve História da Regulamentação da profissão de Contabilista em
Portugal
 Regulamentação da profissão de Contabilista em Portugal (PDF
download)
 Código de Ética Profissional do Contabilista (PDF download)
 A profissão de Contabilista em Portugal - visão empírica de alunos e
profissionais (PDF download)
 Apotec - Evolução da profissão de Técnicos em Contas em Portugal
 Contabilidade, o acesso e o exercício da profissão em Portugal

Fiscalização[editar | editar código-fonte]
BRASIL

 Conselho Federal de Contabilidade (CFC) com sede em Brasília (Distrito


Federal).
 Os Conselhos regionais de contabilidade no Brasil fazem o cadastro do
certificado de conclusão de curso superior, e fazem a emissão da carteira
profissional das pessoas, para o exercício legal da profissão de Contador
ou Auditor Contábil. E a legislação contábil em vigor impõe a fiscalização
em profissionais e empresas da área de contabilidade, com punição legal
àqueles que trabalharem de forma ilegal.
 Conselho Regional de Contabilidade:

1. Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro [44]


2. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo [45]
3. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Tocantins [46]
4. Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio Grande do Sul [47]
5. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Santa Catarina [48]
6. Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia [49]
7. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Minas Gerais [50]
8. Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Amazonas [51]
9. Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará [52]
10. Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Pará [53]
11. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Goiás [54]
12. Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Espirito Santo [55]
13. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Mato Grosso [56]
14. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Alagoas [57]
15. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Pernambuco [58]
PORTUGAL

 Referências na legislação fiscal: O guarda-livros é sujeito à “décima


militar”, «1.º Sistema Fiscal Português».

Ver também[editar | editar código-fonte]


 Administração tributária
 Ajustes contábeis
 Análise contábil
 Antonio Tonzig
 Normas brasileiras de auditoria
 Balanço patrimonial
 Demonstração do resultado do exercício
 Benedetto Cotrugli
 Demonstração do valor adicionado
 Escola Lombarda
 Francesco Villa
 Normas Brasileiras de Contabilidade
 Perícia contábil
 Princípios contábeis
 Sistema de Informação Contábil
 Contas contábeis

Bibliografia[editar | editar código-fonte]
 SÁ, Antônio Lopes de, Fundamentos da contabilidade geral. Curitiba:
Juruá, 2005.
 Venceslau, Fábio Ygor N., A importância do planejamento no processo
de gestão, Belém, 2007, folha 22.
 Monografia (Especialização em Contabilidade e Controladoria),
Faculdade de Estudos Avançados do Pará, Belém, 2007.
 Prado, Claudio R. do, "Princípios contábeis e sua aplicabilidade",
Curitiba PR, Editora Prado.
 Alleader, Marco Trevissani "A História da Contabilidade" «A História da
Contabilidade»
 Ribeiro, Osni Moura, "Contabilidade Comercial Fácil", Editora Saraiva,
4a. edição, 1991, ISBN 85-02-00852-8 e ISBN 85-02-00853-6.
 Ribeiro, Osni Moura, "Contabilidade Básica Fácil", Editora Saraiva, 12a.
edição, 1991, ISBN 85-02-00854-4 e ISBN 85-02-00856-2.

Você também pode gostar