Filosofia da Ciência

20/04/2020

Ciência Moderna:
Descartes e Leibniz (racionalistas)
Locke e Hume (empiristas)

Edson Vizzoni
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Racionalismo (sécs. XVI a XVIII)
• O Racionalismo Clássico (sécs. XVI a XVIII) busca
responder essa questão: Pode nosso pensamento alcançar
a realidade?
• O conceito de ideias inatas é fundamental aqui.
• Para o racionalismo, a fonte do conhecimento verdadeiro é
a razão operando por si mesma, sem o auxílio da
experiência sensível e controlando a própria experiência
sensível.
• No Racionalismo Clássico havia uma confiança nas
capacidades e nos poderes da razão humana que nunca
mais se repetiu.
• Alguns pensadores desse período foram: Francis Bacon,
Descartes, Galileu, Pascal, Hobbes, Espinosa, Leibniz,
Berkeley, Newton, Gassendi.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000 (adptado)
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Descartes*
•Durante a Renascença cresceu o ceticismo sobre a
ciência e sobre a possibilidade de um conhecimento
genuíno em geral.

•Com o objetivo de livrar a ciência do ceticismo Descartes

desenvolveu seu “projeto de investigação pura”, em que usou a
chamada “dúvida metódica”, que abandona qualquer crença de
veracidade contestável .
•Nesse projeto imaginou um demônio poderoso e maligno capaz
de enganá-lo em qualquer coisa. Ao examinar um argumento se
fosse possível o gênio levá-lo a acreditar em algo falso Descartes
abandonaria o argumento.

*René Descartes foi um filósofo, físico e matemático francês (1596-1650)

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Descartes*
•Quando já desesperava de seu projeto compreendeu que havia
uma crença da qual não podia duvidar: a crença na própria
existência.
•A expressão “Penso, logo existo” tornou-se famosa, mas ele a
mudou para “Eu sou, eu existo” e com isso eliminou a referência
ao pensamento e fortaleceu a ideia de que assim quem considero
o fato de que existo, sei que isso é verdadeiro
•Descartes buscou dar à filosofia certeza matemática sem apoio
de qualquer tipo de dogma ou autoridade.
•Também ficou conhecido por propor que mente e corpo são duas
substancias diferentes – uma material, outra imaterial – mas
capazes de interação. É o chamado dualismos cartesiano.
*
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Leibniz* Toda coisa no mundo tem
uma noção distinta.
Essa noção contém toda
verdade sobre essa coisa,
incluindo sua conexão com
outras coisas.

Podemos analisar essas

conexões por meio da
reflexão racional.

Quando a análise é finita, Quando a análise é infinita, não

podemos alcançar a podemos alcançar a verdade
verdade final. final pela razão, somente pela
experiência

Essas são as verdades Essas são as verdades

de razão. de fato.

*Gottfried Leibniz (1646-1716), foi um filósofo e matemático alemão, inventor, junto com Isaac Newton, do “cálculo infinitesimal”
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Empirismo (sécs. XVI a XVIII)
• Empirismo é uma posição filosófica que toma a experiência como
guia e critério de validade de suas afirmações, sobretudo nos
campos da teoria do conhecimento e da filosofia da ciência.
• Seria uma forma de saber derivado da experiência sensível e de
dados acumulados nessa experiência, permitindo a realização de
fins práticos.
• O lema do empirismo é a frase de inspiração aristotélica: “Nada
está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos.”
• Ou seja, todo conhecimento resulta de uma base empírica, de
percepções ou impressões sensíveis sobre o real, elaborando-se e
desenvolvendo-se a partir desses dados.
• Os empiristas rejeitam portanto a noção de ideias inatas ou de um
conhecimento anterior à experiência ou independente desta.
• Alguns pensadores desse período foram: Locke, Hume e Berkeley.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia - Dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de
Janeiro: Zahar, 2002. (adptado)
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Locke*
Os racionalistas acreditam que nascemos
com algumas ideias e conceitos que são
“inatos”

Mas isso não é confirmado

pelo fato...

de que não há verdades de que não há ideias

encontradas em todos nós no universais encontradas em
nascimento. pessoas de todas as culturas,
em todos os tempos.

KIM, Douglas. O livro da

Tudo o que sabemos é Filosofia. São Paulo: Globo,
adquirido a partir da 2016. (adaptado)
experiência.
*John Locke (1632-1704) foi um filósofo inglês conhecido como o fundador do empirismo e defensor da liberdade e da tolerância
religiosa.
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Hume*
•Criança prodígio, aos 12
anos entrou na
Universidade de
Edimburgo, capital da
Escócia
•Segundo Hume, “Em nosso
raciocínios sobre os fatos
existem todos os graus
imagináveis de certeza. Um
homem sábio, portanto,
ajusta sua crença à
evidência.
crença,

KIM, Douglas. O livro da

Filosofia. São Paulo: Globo,
2016. (adaptado) O hábito é o grande
guia da vida.

*DavidHume foi um filósofo, historiador e ensaísta britânico nascido na Escócia que se tornou célebre por seu
empirismo radical e seu ceticismo filosófico (1711-1776)
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Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires, Filosofando: introdução à filosofia.
São Paulo. Moderna: 2009 .
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
KIM, Douglas. O livro da Filosofia. São Paulo: Globo, 2016
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia - Dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de
Janeiro: Zahar, 2002.