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BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. 3. A criação da área de jurisdição portuária não prejudica
os direitos legalmente adquiridos, nem às indeminizações em
caso de expropriação.
AVISO
Art. 3. A área de jurisdição portuária está delimitada e definida
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve
em plantas a escalas 1:50.000 e 1:25.000, anexa ao presente
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma
por cada assunto, donde conste, além das indicações Decreto e que dele é parte integrante.
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, Art. 4. Os vértices, comprimentos, azimutes e ângulos internos
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim e coordenadas que definem o contorno perimetral do polígono
da República». da área de jurisdição portuária de Pemba estão devidamente
definidos em tabela de dados, em anexo, ao presente Decreto
e que dele é parte integrante.
SUMÁRIO Art. 5. A área de jurisdição portuária de Pemba compreende
Conselho de Ministros: (i) a zona de exploração, (ii) a zona de expansão, e (iii) a zona
Decreto n.º 36/2013: para fins específicos autorizados.
Cria a área de Jurisdição Portuária de Pemba.
Art. 6. Para efeitos do presente Decreto:
a) A zona de exploração destina-se especialmente
Decreto n.º 37/2013:
à exploração económica correspondente às necessidades
Cria a Área de Jurisdição Portuária de Palma.
de tráfego actuais ou previsíveis, entendendo-se por
Resolução n.º 64/2013: exploração económica de um porto o conjunto
Ratifica o Acordo sobre o estabelecimento da Academia Interna- de actividades nele exercida com finalidade comercial
cional Anti-Corrupção como uma Organização Internacional, ou industrial, quer por prestação de serviços,
assinado em Viena, a 23 de Dezembro de 2010. fornecimento à navegação ou concessão de licenças,
quer por utilização de qualquer parcela da sua área.
b) A zona de expansão constituirá uma área de reserva,
CONSELHO DE MINISTROS destinada a ocorrer as necessidades de desenvolvimento
dos portos.
Decreto n.º 36/2013
c) A zona para fins específicos constitui uma área
de 7 de Agosto
devidamente identificada nos Estudos Prévios, Planos
Havendo necessidade de definir um quadro legal que permita de ocupação Indicativos ou Directores dos Portos,
o estabelecimento em moldes actualizados e oficiais da área nos quais se integrarão funcionalmente actividades
de jurisdição portuária de Pemba, ao abrigo do disposto
diferentes, não competitivas e nem conflituantes com
na alínea f) do n.º 1 do artigo 204 da Constituição da República,
o Conselho de Ministros decreta: a de exploração ou expansão portuária, de interesse
Artigo 1. É criada a área de jurisdição portuária de Pemba publico-privado, de implementação única ou faseada,
que abrange toda a faixa costeira, correspondente ao domínio sob controlo da administração portuária.
público marítimo, os estuários dos rios e todos os portos da Baía Art. 7. É interdita a instalação e o exercício, na área
de Pemba, definida pela poligonal fechada que parte da Ponta de jurisdição portuária de actividades privadas diferentes das que
Maunhane (PB25), para Oeste, passando pela Ponta Romero,
até à Ponta Said Ali. regularmente forem consideradas adstritas à função económica
Art. 2 – 1. Compete à empresa Portos e Caminhos de Ferro dos portos.
de Moçambique, E.P. (CFM) a administração exclusiva da área Art. 8. O presente Decreto entra em vigor na data da sua
de jurisdição portuária de Pemba, superintendendo sobre todos publicação.
os aspectos de técnica portuária e marítima, de estuários, portos
e litorais. Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 23 de Abril
2. A jurisdição exclusiva da área portuária não prejudica de 2013.
a actuação de outros serviços público e estatais conexos Publique-se.
à actividade portuária, tais como militares, da marinha,
aduaneiros, sanitários e outros. O Primeiro-Ministro, Alberto Clementino António Vaquina.
498 I SÉRIE — NÚMERO 63
Anexo 1
8.580.000
652.500
655.000
657.500
660.000
662.500
665.000
667.500
670.000
672.500
675.00
(Graus
7 DE AGOSTO DE 2013 499
Altitude
Vértices: 65 11.340,00 MOZNET Datum Tete
Pontos
Altitude
Vértices: 65 11.340,00 MOZNET Datum Tete
Pontos
Decreto n.º 37/2013 Art. 5. A área de jurisdição portuária de Palma compreende (i)
de 7 de Agosto a zona de exploração, (ii) a zona de expansão e (iii) a zona para
fins específicos autorizados.
Havendo necessidade de definir um quadro legal que Art. 6. Para efeitos do presente Decreto:
permita a construção, a curto prazo, de instalações portuárias
industriais, comerciais, serviços públicos conexos e outras infra- a) A zona de exploração destina-se especialmente
-estruturas, convista a permitir a realização de investimentos à exploração económica correspondente às necessidades
no Porto de Palma, ao abrigo do disposto na alínea f) do n.º 1 de tráfego actuais ou previsíveis, entendendo-se por
do artigo 204, da Constituição da República, o Conselho exploração económica de um porto o conjunto de
de Ministros decreta: actividades nele exercidas com finalidade comercial ou
Artigo 1. É criada a área de jurisdição portuária de Palma industrial, quer por prestação de serviços, fornecimento
que abrange toda a faixa costeira, correspondente ao domínio à navegação ou concessão de licenças, quer por
público marítimo, os estuários dos rios e todos os portos das Baías utilização de qualquer parcela da sua área.
de Túnguè e Mebuisi, definida pela poligonal fechada que parte b) A zona de expansão constituirá uma área de reserva,
do Cabo Massunga (PL37), para Oeste, passando pela Vila de destinada a ocorrer às necessidades de desenvolvimento
Palma, a Ponta Afungui, incluindo as Ilhas Rongui, Comexi, dos portos.
Tecomagi e o Cabo Delgado, a Este.
c) A zona para fins específicos constitui uma área
Art. 2. 1. Compete à empresa Portos e Caminhos de Ferro
de Moçambique, E.P. (CFM) a administração exclusiva da área devidamente identificada nos Estudos Prévios, Planos
de jurisdição portuária de Palma, superintendendo sobre todos de ocupação Indicativos ou Directores dos Portos,
os aspectos de técnica portuária e marítima, de estuários, portos nos quais se integrarão funcionalmente actividades
e litorais. diferentes, não competitivas e nem conflituantes com
2. A jurisdiçao exclusiva da área portuária, não prejudica a de exploração ou expansão portuária, de interesse
a actuação de outros serviços público e estatais conexos publico-privado, de implementação única ou faseada,
à actividade portuária, tais como militares, da marinha, sob controlo da administração portuária.
aduaneiros, sanitários e outros.
Art. 7. É interdita a instalação e o exercício, na área
3. A criação da área de jurisdição portuária não prejudica os
direitos legalmente adquiridos, nem às indeminizações em caso de jurisdição portuária de actividades privadas diferentes das que
de expropriação. regularmente forem consideradas adstritas à função económica
Art. 3. A área de jurisdição portuária está delimitada e definida dos portos.
em plantas a escalas 1:50.000 e 1:25.000, anexa ao presente Art. 8. O presente Decreto entra em vigor na data da sua
Decreto e que dele é parte integrante. publicação.
Art. 4. Os vértices, comprimentos, azimutes e ângulos internos Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 23 de Abril
e coordenadas que definem o contorno perimetral do polígono de 2013.
da área de jurisdição portuária de Palma estão devidamente
Publique-se.
definidos em tabela de dados, em anexo, ao presente Decreto
e que dele é parte integrante. O Primeiro-Ministro, Alberto Clementino António Vaquina.