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Introdução em Linux

Prof: Luciano Aguiar

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LOGO
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Sumário

1. Histórico

2. Conceitos Básicos

3. Características

4. Distribuições e Versões

5. Sistemas de Arquivos

6. Principais Diferenças

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Sumário

7. Estrutura de Diretórios

8. Arquivos

9. Comandos Básicos

10.Grupos e Usuários do Sistema

11. Permissões de Arquivos

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1. Histórico

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Breve Histórico do Linux

Criado em 1991 por Linus Torvalds na


Finlândia. É um sistema de código aberto,
distribuído gratuitamente pela Internet e até
mesmo o próprio Linus não pode
comercializá-lo.
Para rodar o linux, um computador Pentium
100Mhz com 32MB de memória e 80Mb de
disco é suficiente para uma instalação
básica e funcional.

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Breve Histórico do Linux

Se destaca no suporte que oferece a placas,


cd-roms, etc. O suporte também é rápido e
eficiente, mais que qualquer programa
comercial.

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2. Conceitos Básicos

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CNU GPL

 GNU General Public License


 Uma licença para software livre
 Requer que as versões modificadas sejam
GPL
 Requer que seja incluído o copyright e a
própria licença GPL

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GNU/Linux

 Sistema operacional compatível e similar


ao Unix, que surgiu da união do Projeto
GNU, criado por Richard Stallman, e do
Kernel Linux, desenvolvido por Linus
Torvalds.

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Software Livre

 Liberdade de executar um programa, seja


qual for o propósito;
 Liberdade de Adaptar um programa as
nossas necessidades;
 Liberdade de redistribuir cópias,
gratuitamente ou mediante taxa;
 Liberdade de distribuir versões
modificadas do programa.

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Software Livre versus Freeware

 Software Livre – Traz consigo o código


fonte, pode ser vendido e pode ser
livremente alterado ou adpitado.

 Freeware – É obrigatoriamente de graça


mas não traz consigo o código fonte

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3. Características

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Características

 Convive com outros sistemas sem


nenhum tipo de conflito (DOS,
Windows) no mesmo computador;
 Multitarefa real(executa várias tarefas
em paralelo);
 Aceita vários terminais virtuais;
 Não precisa reiniciar o sistema após a
configuração de um periférico ou
parâmetro de rede;
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Características

 Não precisa de um processador


potente para funcionar;
 Não é requerida uma licença para o seu
uso;
 Acessa discos formatados pelo DOS,
Windows, NTFS, etc;

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4. Distribuições e Versões

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Distribuições

 Só o Kernel GNU/Linux não é suficiente


para se ter um sistema funcional, mas é
o principal.

 Existem grupos de pessoas, empresas


e organizações que decidem
“distribuir” o linux junto com outros
programas essenciais.

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Distribuições

 Algumas distribuições bastante


conhecidas são: slackware, debian,
redhat, mandriva, suse, kurumin,
ubuntu, fedora entre outras.

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Versões do Debian

Sarge Testing Unstable

Corresponde a Todos os Todos os


versão estável, pacotes estão pacotes foram
todos os em teste pela pouco
pacotes comunidade testados, após
disponíveis de usuários aprovação da
pela para comunidade
comunidade de constituírem a serão
usuários não próxima versão encaminhados
possuem erros. da para a versão
Distribuição. testing.

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5. Sistemas de Arquivos

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Sistemas de Arquivos

 Estruturas utilizadas para a leitura e


gravação de arquivos e diretórios pelo
sistema operacional.

 Journaling - Reservar um espaço no início


do disco para gravar informações sobre as
operações que serão realizadas, antes
delas serem realmente feitas.

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Tipos de Sistemas de Arquivos

 EXT2 - Não possui um journal, sendo


assim os dados são gravados
diretamente.
 EXT3 - É um EXT2 com journaling e
passou a ser suportado na versão 2.4 do
kernel Linux.
 FAT32 - Padrão do Windows, um pouco
lento e bastante vulnerável a falhas.

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Tipos de Sistema de Arquivos

 Reiserfs:
 Sistema de arquivos alternativo ao ext2/3 que
também possui suporte a journaling.
 Entre suas principais características, estão
que ele possui tamanho de blocos variáveis,
suporte a arquivos maiores que 2 Gigabytes
(esta é uma das limitações do ext3) e o
acesso à árvore de diretórios é um pouco
mais rápida que o ext3.

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Sistemas de Arquivos

 NTFS - Desenvolvido pela Microsoft para


ser utilizado nas versões de rede do
Windows.

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6. Principais Diferenças

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Principais Diferenças

 No GNU/Linux os diretórios são


identificados por uma / e não por uma
letra como acontece no DOS.

 O Linux diferencia letras (case


sensitive).

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Principais Diferenças

 Os dispositivos são identificados de


uma forma diferente:

Linux Windows

/dev/fd0 A:

/dev/fd1 B:

/dev/hda1 C:

/dev/lp0 LPT1

/dev/ttyS0 COM1
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7. Estrutura de Diretórios

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Estrutura de Diretório

boot home bin var dev tmp etc

pedro joao samba apache bind

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Estrutura de Diretório

/boot – imagem do kernel, e arquivos


necessários para a inicialização do sistema.
 /home – diretório contendo arquivos dos
usuários.
 /bin – binários do sistema.
 /var - arquivos de log, web, ftp.
 /dev – diretório contendo arquivos usados para
acessar dispositivos do sistema.
 /tmp – arquivos temporários
 /etc – arquivos de configuração.
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8. Arquivos

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Arquivos

Inode – Estrutura de dados mantida pelo kernel


que descreve e armazena os atributos de cada
arquivo. Incluindo sua localização física.
São criadas na inicialização do sistema do
arquivo.
Dados armazenados nos Inodes:
- Tipo do arquivo, dono, grupo e
permissões.
- Data de criação e da última modificação.
- Tamanho do arquivo e endereço físico. 31
9. Comandos Básicos

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Logando no Sistema
 O login no sistema pode ser no Modo texto
(shell) ou Modo Gráfico (desktop)
 O shell é a famosa tela preta.
 O shell é um interpretador de comandos.
 Existem vários ambientes shell no Linux(Arquivo
/etc/shells). Cada um com sua peculiaridade.
 O shell padrão na maioria das distribuições é o
bash(Bourne Again Shell).

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Logando no Sistema
 A tela apresentada logo após a inicialização do
sistema é:
Debian GNU/Linux 4.0 micro0 tty1
micro0 login:
 O primeiro login pode ser realizado como root e
a senha que foi cadastrada na instalação do
sistema, já que não foi incluído outro usuário
anteriormente.
 Após se logar é apresentada a tela:
Last login: Tue May 3 15:04:15 2005
micro0:~#
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Comandos

 Um comando é nada mais que um arquivo


executável
 O espaço é separador entre comandos e
argumentos
 Pode-se digitar um comando em avanço,
sem esperar o prompt

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Comandos

 Tudo que estiver depois do nome do


comando é considerado argumento.
 Normalmente os comandos dividem os
argumentos em duas categorias:
 opções, normalmente começam com um ou
dois hífens
 nomes de arquivos, diretórios, etc para se
operar

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Comandos Básicos

Man – Apresenta as páginas do manual de


um comando.
Opções: man -a => Apresenta todas as
páginas do manual.
Exemplo: man ls

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Comandos Básicos

ls – Lista o conteúdo de um diretório.


Opções: -l => Mostra informações detalhadas
-i => Mostra o i-node do arquivo
-a => Mostra os arquivos ocultos
-h => Mostra o tamanho do arq em Kb
Exemplo: ls -lh

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Comandos Básicos

who – Mostra informações dos usuários logados.


Opções: -q => Mostra nomes e nº de usuários que
estão acessado.
-i => Mostra nº de horas e minutos que o
usuário está inativo.
-H => Mostra a linha de cabeçalhos da
coluna
Exemplo: who -q
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Comandos Básicos

more/less – Exibem o conteúdo de arquivos


páginas por páginas.
date - Mostra e altera a data.
tail – Exibe as últimas linhas do arquvo.
Opções: -f => Continua lendo como se o arq ainda
tivesse crescendo.
-n => Lista as últimas linhas.

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Comandos Básicos

head – Exibe as primeiras linhas do arquivo.


Opções: -n => Lista as primeiras linhas.
rm – Apaga um arquivo ou diretório.
Opções: -R => Apaga de maneira recursiva.
-i => Pergunta por confirmação.
-f => Não pergunta por confimação.
Exemplo: rm –Rf arq.txt
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Comandos Básicos

df – Relato o espaço em disco usado pelo


sistema de arquivo.
pwd – Mostra o nome e caminho de diretório.
find – Busca de arquivos em uma hierarquia de
diretórios.
Exemplo: find / -name arquivo.txt
find / -name “*arq”

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Comandos Básicos

uname – Exibe informações do computador.


top – Mostra os programas em execução e uso
da memória RAM.
mkdir – Cria um diretório.
cp – Copia o arquivo ou pasta.
mv – Recorta o arquivo ou pasta.

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Comandos Básicos

ps – Mostra os processos que estão sendo


executados.
Opções: -a – Mostra todos os processos.
-x – Mostra os processos que não são
controlados pelo terminal.
-u – Mostra o nome do usuários que
iniciou o processo e a hora.
Exemplo: ps -aux
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Comandos Básicos

kill – Permite enviar um sinal a um


comando/programa.
Sinopse: kill [opções] [número]
Opções: -9 – Termina o processo.
Número: Nr de identificação do processo.
Exemplo: kill -9 500

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Comandos Básicos

shutdown – Desliga/Reinicia o sistema


Sinopse: shutdown [-t seg] [-rh] tempo
Opções: -t => Tempo em segundo
-r => Reinicia o sistema.
-h => Desliga o sistema
Exemplo: shutdow -h now

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Tipos de Execução de
Comandos
 Foreground - Quando deve esperar o término da
execução de um programa para executar um novo
comando.
Background – Quando não precisa esperar o
término da execução para executar um outro.

Exemplo: find / -name arq & => Background


find / -name arq => Foreground

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9.Grupos e Usuários do Sistema

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Donos e Grupos de
Arquivos
 Todo usuário no sistema tem:
- Uma conta com um login name único;
- E um único UID (user id number).
 O usuário deve pertencer a um ou mais grupos.
 Os arquivos /etc/passwd e /etc/group, UIDs e
GIDs mapeados para nomes.
Todo arquivo pertence a um usuário e a um
grupo.

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Grupos e Usuário

adduser - Adiciona um usuário ou grupo do


sistema.
Sinopse: adduser [opções] [usuário/grupo]
usuário/grupo: nome do novo usuário
Opções: -disable-passwd => não executa passwd
--force-badname => desativa checagem
de senhas ruins.
--group => Cria um novo grupo.
userdel [–r] – Apaga um usuário, se usado –r
exclui o diretório.
passwd – Altera senha do usuário. 50
Grupos e Usuários

addgroup - Adiciona um no grupo de


usuários do sistema.

Exemplo: addgroup cet

groupdel – Exclui um grupo do sistema.

Exemplo: groupdel cet

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Alterando Grupos e
Usuário
Para alterar o grupo e usuário de um arquivo é
utilizado o comando chown.

Sinopse: chown [usuario].[grupo] arquivo

Exemplo:
squid squid teste => antes
chown root.root teste
root root teste => depois

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10. Permissões de Arquivos

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Permissões de Arquivos

 Nove bits controlam quem pode ler, escrever ou


executar um arquivo.

 Quatro bits guardam a informação do tipo de


arquivo, não podem ser modificados.

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Permissões de Arquivos

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Permissões de Arquivos

Exemplo:

-rwxrwxrwx squid squid squid.conf

A primeira letra diz qual é o tipo de


arquivo(d=diretório, l=link simbólico).
O arquivo squid.conf é do usuário squid e faz parte
do grupo squid, e todos os usuários do sistema tem
permissão de escrita, leitura e execução.

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Permissões de Arquivos

Para mudar a permissão é utilizado o comando


chmod.
Pode ser utilizado de duas maneiras:
1)Através das letras e permissões:
u – dono do arquivo
g – grupo
a – demais usuários

Exemplo: chmod u+w,u+r,a-w teste

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Permissões de Arquivos

1)Através das numerações


4 – leitura
2 – escrita
1 – execução

Exemplo: chmod 744 teste

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Preparativos para
Instalação

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Partições de Discos

 Situações de instalação do sistema:


 o HD não possui sistema operacional
instalado;
 o HD já possui um ou mais sistemas
operacionais instalados mas há um espaço
livre, sem partição, reservado;
 o HD já possui um ou mais SO instalados e
não há espaço livre.

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Partições de discos

 No terceiro caso é necessário


reparticionar o HD. Existem diversos
programas que realizam esta tarefa sem
perda de dados: Partition Magic ou
qtparted ou gparted.
 Em ambos os casos é necessário
desfragmentar o disco antes de realizar
o reparticionamento.

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Designação de Discos

 Os dispositivos IDE são designados da


seguinte forma:
 Dispositivo master da IDE0: hda
 Dispositivo slave da IDE0: hdb
 Dispositivo master da IDE1: hdc
 Dispositivo slave da IDE1: hdd
 hda, hdb, hdc e hdd não se referem obrigatoriamente a
hard disks (HD) mas sim a qualquer tipo de dispositivos
de hardware padrão IDE.

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Tipos de Partições

 Nos HD IDE podemos ter os seguintes


tipos de partições:
 primária: pode ser inicializável. Geralmente é a
primeira partição;
 estendida: possui apenas função delimitadora. Não
recebe dados diretamente. Os dados são inseridos
dentro de uma partição lógica;
 lógica: é criada dentro da partição estendida para
receber dados. Várias partições lógicas podem ser
criadas dentro de uma partição estendida.

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Partições

 Por compatibilidade, são possíveis apenas


4 partições primárias

 O Linux normalmente precisa de duas


partições, uma para o diretório raiz e outra
reservada para paginação(swap).

 É aconselhável que o diretório HOME


esteja em uma partição separada.
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Pontos de Montagem
 O GNU/Linux acessa as partições existente em
seus discos rígidos e disquetes através de
diretórios.
 Os diretórios que são usados para acessar
(montar) partições são chamados de Pontos de
Montagem.
 A partição onde o Linux será instalado é
montada no diretório / (raiz).
 É recomendado se criar uma partição para o
diretório /home (onde ficam os arquivos dos
usuários).
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