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9 - A Atuação Do Psicologo No Sus PDF
9 - A Atuação Do Psicologo No Sus PDF
A Atuação do
Psicólogo no SUS:
Análise de Alguns Impasses
The Practice of the Psychologist at SUS:
An Analysis of Some Impasses
João Leite
Ferreira Neto
Pontifícia
Universidade Católica
de Minas Gerais
Artigo
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA CIÊNCIA
CIÊNCIA EE PROFISSÃO,
PROFISSÃO, 2010,
2010, 30
30 (2),
(2), 390-403
386-399
391
PSICOLOGIA
CIÊNCIA E PROFISSÃO, João Leite Ferreira Neto
2010, 30 (2), 390-403
Resumo: Este estudo discute alguns impasses atuais vividos pelo psicólogo no Sistema Único de Saúde –
SUS. Sua hipótese é de que eles foram produzidos por dois fatores: (1) a porta de entrada dos psicólogos
no SUS associada à reforma psiquiátrica; (2) o modelo prevalente de formação nos cursos de graduação que
privilegiam a clínica privada. Esses fatores geraram ações profissionais que tendiam a reforçar um modelo de
identidade profissional clássico centrado no atendimento individual, em detrimento de uma atuação mais
inventiva no campo da saúde. Foi realizada uma discussão a partir da literatura que aborda essas questões.
A apresentação de elementos da história do programa de saúde mental em Belo Horizonte serviu como
campo particularizado de ilustração e de contraposição a alguns tópicos encontrados na revisão bibliográfica.
O artigo realça a importância da ampliação da ação dos psicólogos nas equipes de saúde mental para além
da clínica, sem, entretanto, desprezar sua relevância, e salienta a parceria com o Programa de Saúde da
Família nesse processo.
Palavras-chave: Saúde mental. SUS. Formação do psicólogo. Saúde da família.
Abstract: This study discusses some current impasses experienced by psychologists who work for the Sistema
Único de Saúde (SUS), the Brazilian public health system. Its hypothesis is that they were produced by two
factors: (1) the admission of psychologists into the SUS was associated to the psychiatric reform; (2) the
prevailing model of training in undergraduation courses privileged the private clinic. Those factors produced
professional practices that tended to reinforce a classic professional identity model centred on the individual
clinic, in detriment of a more inventive practice in the health field. It was proposed a discussion based on
the literature that approaches these issues. The presentation of elements of the history of the Mental Health
Programme in Belo Horizonte was used as a particular field for illustration and counterpoint of some issues
approached in the bibliographic review. The article highlights the importance of the widening of psychologists’
practices on the health teams going further than the clinical practice, even though regarding its relevance
and underlines the partnership with the Family Health Program in this process.
Keywords: Mental health. SUS. Psychology training. Family health.
Resumen: Este estudio discute algunos impases actuales vividos por el psicólogo en el Sistema Único de
Salud – SUS. Su hipótesis es de que éstos fueron producidos por dos factores: (1) la puerta de entrada de
los psicólogos en el SUS asociada a la reforma psiquiátrica; (2) el modelo prevalente de formación en los
cursos de graduación que privilegian la clínica privada. Esos factores generaron acciones profesionales que
tendían a reforzar un modelo de identidad profesional clásico centrado en el atendimiento individual, en
detrimento de una actuación más inventiva en el campo de la salud. Fue realizada una discusión a partir
de la literatura que aborda esas cuestiones. La presentación de elementos de la historia del programa de
salud mental en Belo Horizonte sirvió como campo particularizado de ilustración y de contraposición a
algunos tópicos encontrados en la revisión bibliográfica. El artículo realza la importancia de la ampliación
de la acción de los psicólogos en los equipos de salud mental para más allá de la clínica, sin, no obstante,
despreciar su relevancia, y resalta la aparcería con el Programa de Salud de la Familia en ese proceso.
Palabras clave: Salud mental. SUS. Formación del psicólogo. Salud de la familia.
Diversos estudos revelam que a presença uma taxa de crescimento muito acima da
crescente dos psicólogos na saúde pública média das outras categorias profissionais,
no Brasil aconteceu em associação com a chegando a atingir 21,47%, só ocorrendo o
reforma psiquiátrica, com a criação do campo mesmo fato com os sanitaristas (21,65%)”
chamado da saúde mental (Dimenstein, (p. 56). Dados recentes contabilizam 14.407
1998; Ferreira Neto, 2004; Lo Bianco, Bastos, psicólogos trabalhando no Sistema Único de
Nunes, & Silva, 1994; Silva, 1992). Para Saúde – SUS, o que corresponde a 10% dos
Dimenstein (1998), ainda que em relação psicólogos registrados no Sistema Conselhos
aos médicos, maior força de trabalho de de Psicologia (Spink, 2007).
graduação superior na saúde, o contingente
de psicólogos seja ainda pequeno, “pode-se Como esse crescimento ocorreu no contexto
notar que, de 1976 a 1984, os empregos em da crítica ao modelo asilar com a criação
Psicologia no setor saúde experimentaram do programa de saúde mental, por vezes a
coordenadora municipal de saúde mental Yd, 1998, p. 253). A proposta aponta uma
(Lobosque & Abou-Yd, 1998). Com o título mudança do foco da atenção das “crianças
A cidade e a loucura – entrelaces, o projeto robustas e gestantes saudáveis”, considerados
de saúde mental é apresentado em uma clientela majoritária das unidades básicas,
versão marcadamente antimanicomial, para os psicóticos e neuróticos graves, que
cuja perspectiva é “a extinção do hospital passam a ser qualificados como “prioridades
psiquiátrico” e sua substituição por outro assistenciais” (p. 247). Isso acarretou, por
modelo de atenção (p. 244). parte da gestão, uma ação de desestímulo
ao atendimento dos casos considerados
mais leves bem como a participação em
O texto, que possui uma função de relatório
grupos de outros programas, como aqueles
da gestão, porta um marcado tom político de
voltados para “gestantes ou diabéticos” (p.
ruptura com o que se fazia anteriormente.
246). O tom depreciativo de avaliação do
Essa ruptura é afirmada em pelo menos
trabalho em grupos e da participação em
quatro aspectos. O primeiro deles, de
outros programas de promoção da saúde,
cunho mais ideológico-organizacional, era a
sem dúvida questionável, deve ser entendido
postulação de uma incompatibilidade com
a partir do contexto de uma gestão que se
certa “vertente do movimento sanitário”
compromete com o objetivo antimanicomial
com seu acento nos cuidados primários,
da saúde mental.
“em detrimento do tratamento das doenças”.
Segundo as autoras, esse modelo sanitarista,
considerado autoritário, estabelece uma O terceiro aspecto, de caráter político-
divisão indesejada – “nos hospícios, os administrativo, se revelou um passo
loucos; nos centros de saúde, os pequenos fundamental para garantir a reorganização
desviantes – crianças ditas problemáticas, da assistência a partir das diretrizes
mulheres ditas deprimidas – e as práticas antimanicomiais: a nova relação estabelecida
preventivistas em geral” (p. 245). O projeto da Secretaria Municipal da Saúde – SMS –
propõe o abandono do modelo americano com os hospitais psiquiátricos. Isso envolveu
de psiquiatria comunitária, adotado a gestão dos hospitais privados conveniados
anteriormente pelo Programa da Região por parte da Secretaria. Nesse sentido, foram
Metropolitana de 1985, com seus níveis realizadas várias ações visando a efetivar a
primário (rede básica), secundário (serviços desmontagem do “aparato manicomial”:
especializados) e terciário (hospital), pois ele supervisão hospitalar efetiva nos hospitais
valida a permanência do hospital no topo do privados conveniados ao SUS, proibição de
modelo assistencial, por isso afirma que os novas internações fora dos dois hospitais
CERSAM “não se caracterizam como serviços públicos e disponibilização de todos os leitos
intermediários ou secundários” (p. 252), mas hospitalares privados conveniados na Central
compõem uma rede de assistência que visa de Internação municipal. Uma das medidas
a substituir os hospitais psiquiátricos, sem mais eficazes para a organização da nova
hierarquizar os níveis de atenção. rede de assistência em saúde mental foi o
procedimento de garantir a cada paciente,
antes de sua alta hospitalar, o agendamento
O segundo tem componentes de gestão
de consulta, via Distritos Sanitários, com
de pessoal, uma vez que a coordenação
um profissional de saúde mental no centro
encontrou certa “oposição por parte de
de saúde mais próximo de sua residência.
profissionais de saúde mental”, que se
A organização desse fluxo impediu que os
mostravam resistentes “a assumir as novas
pacientes em alta ficassem sem atendimento
diretrizes do trabalho” (Lobosque & Abou-
inegável atrativo de ideal de identidade, esforços para sua efetivação. O mesmo ainda
levando os profissionais a sobre-valorizarem, não ocorreu em outros Municípios brasileiros,
em sua atuação, ações compatíveis com como é o caso de Salvador, conforme o relato
esse modelo, ou seja, ações clínicas, e a da pesquisa de Lima (2005). Dessa forma, lá
se recusarem com isso a exercer outras encontramos uma ociosidade do profissional
importantes ações na saúde pública, por não que atua exclusivamente na atenção clínica
serem suficientemente “psicanalíticas” (Lima, do paciente grave, e, em consequência, maior
2005). A pesquisa realizada pelo Conselho espaço para atuação em outros programas
Federal de Psicologia em 1994 apontava da saúde em geral. Esse não é o caso de Belo
uma tendência do trabalho multidisciplinar Horizonte atualmente e de uma série de
“Nesse sentido, em várias áreas da clínica, exceção feita outros Municípios. Uma pesquisa realizada
portanto, não exatamente à psicanálise. “Nesse sentido, com profissionais psicólogos em um distrito
há, em relação
portanto, não há, em relação à psicanálise, sanitário dessa cidade aponta, na verdade,
à psicanálise,
a possibilidade a possibilidade de um conhecimento uma demanda excessiva no trabalho de
de um multidisciplinar”, pois esta é apresentada atendimento e manejo das articulações da
conhecimento
pelos profissionais entrevistados como um rede assistencial, inclusive na integração com
multidisciplinar”,
pois esta é saber completo autossuficiente, ainda que as ESF (Ferreira Neto, 2008). O mesmo ocorre
apresentada mantenha diálogo com disciplinas como a em outros Municípios com o mesmo perfil
pelos
Filosofia, a Lingüística, etc. (Lo Bianco et de organização da rede assistencial. Segundo
profissionais
entrevistados al., 1994, p. 23). Na experiência de Belo Barros, existe uma “sobrecarga de trabalho
como um Horizonte, atualmente encontramos um entre os profissionais” na saúde mental (2003,
saber completo
autossuficiente, movimento, não desprovido de tensão, por p. 205).
ainda que parte da coordenação de saúde mental,
mantenha de sinalizar a necessidade de um debate
diálogo com Podemos hoje afirmar que as práticas
disciplinas como interdisciplinar no campo da saúde mental
assistenciais em saúde mental contribuíram,
a Filosofia, a (Jornal Sirimim, 2004, p. 4), ainda que o
Lingüística, etc. em muito, para a construção de novas
discurso de grande parte dos profissionais nos
(Lo Bianco et al., referências clínicas diferentes do modelo
1994, p. 23). serviços seja eminentemente norteado pela
clássico (Ferreira Neto, 2008; Lo Bianco
psicanálise (Ferreira Neto, 2008).
et al., 1994). Existem práticas clínicas na
saúde mental que se afastam do modelo
A experiência de Belo Horizonte na saúde clássico de consultório gestadas no campo
mental no viés antimanicomial se encontra da saúde pública, e que trazem importantes
hoje em fase de consolidação, depois contribuições para a discussão sobre o campo
de desenvolver uma longa trajetória que da Psicologia clínica no Brasil. Isso permitiu
envolveu, entre outras coisas, a implantação aos psicólogos o desenvolvimento de novas
de uma política de atenção, uma organização competências e habilidades clínicas no
dos serviços, enfim, a construção da rede tratamento de pacientes graves, prática a
assistencial coordenada. Não foi suficiente, que, em geral, não tiveram acesso em sua
portanto, a simples lotação de profissionais formação nas clínicas-escola universitárias.
em unidades de saúde para que o projeto de Em vários contextos, a saúde mental rompeu
saúde mental efetivamente acontecesse. O o modelo de uma clínica alicerçada no
fluxo histórico dos pacientes com transtornos atendimento individual, para incluir em seu
severos e persistentes corre na direção do campo o trabalho em equipe, as interfaces
hospital psiquiátrico, e sua reversão demandou interinstitucionais e a aliança com recursos da
a construção de uma rede assistencial, de comunidade, que tem trazido contribuições
fato, resolutiva, que exigiu um conjunto de inclusive para a formação universitária em
Psicologia. Tal fato ocasionou a tendência saúde mental” em cada NASF (Brasil, 2008,
de requalificar a expressão clínica, sendo p. 39). No caso da saúde mental, deve-se
que a que mais se estabeleceu foi a de priorizar as “abordagens coletivas”. Temos,
clínica ampliada, que inclusive passou a ser portanto, uma sinalização clara do ensejo de
utilizada, a partir de uma redefinição, no fortalecer outras formas de intervenção além
campo da saúde coletiva (Campos, 2003). da prática clínica, convocando o conjunto dos
Entretanto, essa contribuição tem sido pouco profissionais da saúde, inclusive os psicólogos.
discutida em grande parte da literatura que
este trabalho explorou sobre a formação em
Psicologia e o campo da saúde. Considerações finais
equipes de saúde mental e as ações das de saúde mental e de saúde geral, cujos
equipes de saúde da família. A ligação entre efeitos ainda estão por ser adequadamente
as ESF e as ESM no apoio matricial tem avaliados em pesquisas futuras.
permitido uma integração ampliada das ações
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