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PTG Interdiciplinar Leitura No Ambiente Hospitalar AMANDA
PTG Interdiciplinar Leitura No Ambiente Hospitalar AMANDA
ITAGUAÍ – RJ
2020
AMANDA BULLE DO COUTO RA EAD 23638788
ITAGUAÍ -RJ
2020
Patch Adams (1998):afirma que :
1 Introdução .................................................................................. 4
2 Desenvolvimento ...................................................................... 5
4 Referências bibliográficas........................................................................ 11
5
INTRODUÇÃO
Foi feita uma análise sobre a importância do lúdico dentro do processo de recuperação e
internação hospitalar fazendo uma associação com a aprendizagem de conteúdos e
desenvolvimento de habilidades e será discutido a notabilidade que a família do aluno
hospitalizado demanda, pois nenhum trabalho pedagógico em espaços de tratamento
pediátrico deve excluir a participação da família, sob essa ótica vamos discorrer sobre a
extensão dos projetos de leitura aos parentes do aluno interno.
Também, será analisado de que forma o pedagogo deve planejar uma prática pedagógica que
otimize e facilite a inclusão dos conteúdos, levando em consideração o duplo aspecto de servir
ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, à construção do conhecimento e o
atendimento clínico. Os quais estão fortemente interligados.
Por fim, entender como tais processos de inclusão de conteúdos, através da contação de
histórias, oportunizam, através da leitura, as mais variadas situações para que a aprendizagem
do educando seja significativa, entendendo a realidade vivenciada nas alas pediátrica dos
hospitais brasileiros, bem como a provisão de estratégias para minimizar os sofrimentos e
dores que frequentemente estão associados em um ambiente de internação infantil, através de
uma proposta de projeto de leitura.
DESENVOLVIMENTO
A inclusão da leitura no processo de ensino aprendizagem, que por muito tempo fez
parte da didática de grandes educadores do passado, hoje, surge como necessidade absoluta e
indispensável no processo educativo hospitalar.
Não deve ser considerado o ler por ler e sim o ler sob uma perspectiva pedagógica. Os
livros não devem ser fins, mas meios para atingir objetivos. Estes devem ser aplicados para o
benefício educativo. A necessidade da leitura para desenvolvimento linguístico, é de
conhecimento da sociedade leiga, porém no retrospecto histórico, a leitura no ambiente
hospitalar era feita pela família (primeira instância de convívio do indivíduo) de forma
informal, sem levar em conta as contribuições que o hábito da leitura pode desenvolver em
uma criança.
Citando a Psicologia Freudiana, a criança é um adulto em miniatura, sendo assim não
necessitaria de cuidados especiais. Dado isso, se explica o tardio surgimento da Classe
Hospitalar, que conforme Santos e Souza (2009), surgiu em Paris no ano de 1935, sob
comando de Henri Sellier para dar educação a crianças especiais. Além disso, naquele mesmo
ano, foi criado pelo Ministério da Educação da França o cargo de professor hospitalar.
É impossível não perceber a importância que se vem concedendo, em escala cada vez mais
crescente, ao mundo dos símbolos. Em todos os lugares, a todo instante, estamos rodeados por
informações expressas por meio de letras, números, sinais, desenhos, mapas. Assim sendo,
para desempenhar desde as mais simples atividades cotidianas às mais complexas, é
necessário ler, interpretar, compreender, escrever com autonomia. Portanto, não nos resta
dúvida de que na Classe Hospitalar devem ser incluídos projetos de leitura.
Quando dizemos que a leitura estimula a criatividade ou que desperta a imaginação é porque
qualquer uma de suas obras oferece elementos que ampliam qualitativamente o nosso olhar.
Saber que existem infinitas formas de sentir e representar a realidade vivida desenvolve nas
crianças a capacidade de questionar as coisas, de enxergar e pensar para além do óbvio e,
consequentemente, de elaborar soluções criativas para os desafios que surgem ao longo da
vida, no caso da Classe Hospitalar, extraescolar. Experimentar a realidade por meio da
fantasia: parece contraditório, mas não é. A ficção auxilia a criança a perceber que existe uma
conexão entre símbolo e significado, isto é, entre o real e o representado. Essa assimilação
ocorre de forma muito mais efetiva quando é vivenciada de modo prazeroso e intenso, por
meio do faz-de-conta e da imaginação.
No papel de personagens em histórias inventadas e por que não, encenadas? Os
pequenos conseguem identificar situações do cotidiano e se colocar nelas. Esse processo
auxilia no fortalecimento dos vínculos afetivos e na sua aceitação como indivíduo
hospitalizado, evitando distúrbios emocionais. Em outras palavras, ela começa a se entender
como sujeito no mundo, como ator social dotado de singularidades, responsabilidades e
direitos.
No desenvolvimento de habilidades interculturais podemos dizer que não há nada
melhor para combater o preconceito e a discriminação que a informação e o conhecimento. A
criança que tem contato, desde sua primeira etapa formativa, com as mais distintas formas
literárias e suas representações, compreende que todos somos diferentes e merecemos ter
nossas ‘condições respeitadas’. Mais do que isso, é necessário apreender que a diversidade, ou
seja, a pluralidade de condições físicas e mentais, não é negativa. Ao contrário, ela promove a
consolidação e o enriquecimento da experiência humana.
O profissional Pedagogo da Classe Hospitalar, pode e deverá incluir a família nos projetos
realizados. Como mencionado anteriormente, a família é primeiro vínculo social do indivíduo.
No caso dos internos, é ainda mais delicado, os pais, ou parentes mais próximos, são fonte de
confiança, além de estarem muito próximos da criança. Sabendo disso, atrelar a proposta
pedagógica ao convívio dos pais torna-se tarefa fundamental.
Os pais e familiares, muitas vezes fragilizados pela situação de saúde da criança, precisam de
apoio para compreenderem a importância do investimento na educação.
Nas atividades propostas, poderá ser sugestionado, que os familiares estejam presentes, pois
estimulará a participação das crianças de forma mais natural e proveitosa.
Assim como na escola, a tríade: aluno, professor e família, é essencial para que o trabalho
pedagógico apresente resultados satisfatórios.
2.4. PROPOSTA DE PROJETO DE LEITURA
Com o a pesquisa realizada e as leituras feitas na elaboração desse trabalho, foi possível
definir alguns pontos de vista sobre o tema proposto. Um exemplo, seria a importância do
desenvolvimento de Classes Hospitalares, dentro dos Centros Pediátricos, realizando
trabalhos literários com o publico infantil.
Por fim, o trabalho se conclui, com uma proposta elaborada por autoria própria que visa
abranger tudo que observei e aprendi com a realização do presente trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS