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MJ - POLÍCIA FEDERAL
1a. PARTE
ATOS DO DIRETOR-GERAL
SEM ALTERAÇÃO
2a. PARTE
ASSUNTOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO
DA DIRETORIA TÉCNICO-CIENTÍFICA
Considerando a Lei nº 12.654/2012, que prevê a coleta de perfil genético como forma de
identificação criminal; e
Resolve:
CAPÍTULO I
DA ABRANGÊNCIA
§1 Tais vestígios devem ser processados por laboratório oficial de genética forense da
Polícia Federal.
§2º São considerados laboratórios oficiais de genética forense no âmbito da Polícia Federal
os seguintes:
§1º Materiais entregues ou encaminhados aos peritos criminais federais por terceiros,
mesmo que durante exame de local de crime, não constituem vestígios biológicos coletados em local de
crime para os fins desta IT.
§2 Quando o vestígio biológico for coletado por perito criminal, as condições de coleta,
envio e conservação devem ser compatíveis com o disposto nesta IT para que se proceda aos exames e à
possível inserção do perfil genético no BFPG.
CAPÍTULO II
DA COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO EM LOCAL DE CRIME
Seção I
Dos Procedimentos Iniciais
Art. 7º A coleta de vestígios biológicos em local de crime deve ser realizada utilizando os
preceitos da IT no 20/2013-DITEC/DPF, equipamentos e materiais de coleta constantes no Apêndice II.
Art. 8º Ao ter acesso ao local de crime, o perito criminal federal supervisor deve observar
o estado de preservação do local a ser periciado, registrando, obrigatoriamente, esta informação no
Formulário de Coleta de Amostras Biológicas (Apêndice III- FCAB.DNA).
§1º Ao ter acesso ao local de crime, o perito criminal federal, utilizando os equipamentos
de proteção individual adequados, deve realizar o reconhecimento a fim de identificar os pontos prováveis
de localização de materiais biológicos pertinentes ao caso.
§2º Após ter identificado a dinâmica do evento, o perito criminal federal deve tomar as
providências para a coleta e preservação dos vestígios presentes no local.
§3º Quando existir sistema de filmagem de segurança no local periciado, ou nas adjacências, o
perito criminal federal supervisor pode solicitar essas gravações para direcionar a coleta de vestígios.
§4º Cabe ao perito criminal federal supervisor definir a necessidade de exames adicionais
nos vestígios identificados.
Parágrafo único. No caso de amostra de exclusão, deve ser preenchido, para cada pessoa
identificada, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para Confronto com Vestígios Criminais
(Apêndice IV - TCLE-CVC), devendo constar, na identificação dessa amostra e no termo, que se trata de
amostra de exclusão.
Seção II
Dos Procedimentos de Coleta em Local de Crime
Art. 10. A coleta de material biológico deve ser feita sempre com o uso de luvas novas e
descartáveis, que devem ser trocadas sempre que houver a manipulação direta de um vestígio.
§1º O uso de outros EPIs deve ser avaliado pelo perito criminal federal supervisor do
exame de local, observando as necessidades de proteção das pessoas e dos vestígios.
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§2º Todos que, autorizados pelo perito criminal federal supervisor, tiverem acesso ao local
durante a realização dos exames devem usar os EPIs adequados previamente determinados.
Art. 11. A coleta dos vestígios biológicos deve ser feita individualmente, de modo que
cada vestígio deve ser fotografado, coletado, identificado e armazenado em embalagem própria antes da
coleta do próximo vestígio, a fim de se evitar contaminação cruzada entre amostras.
§1º Cada embalagem de vestígio deve possuir uma etiqueta que o identifique devidamente.
§4º Sempre que for julgado pertinente, o perito criminal federal pode coletar uma amostra
controle da superfície onde não seja observada mancha de fluido biológico, para fins de identificação de
possíveis interferentes presentes no suporte, observando que tal amostra deve ser embalada
individualmente e devidamente identificada como “controle”.
§6º O FCAB é composto por uma folha impressa frente e verso com espaço para o registro
de coleta de até dez vestígios, devendo ser aberto um novo FCAB com nova numeração se for necessária
à coleta de mais vestígios.
§7º A numeração do FCAB deve ser sequencial e controlada pelo SISCRIM para cada
unidade de perícia criminal, sendo reiniciada a cada ano.
§8º A confecção do croqui no FCAB é opcional, podendo ser substituído por fotografias
e/ou outros dados pertinentes à identificação dos vestígios para o processamento das amostras por perito
criminal federal de laboratório oficial de genética forense da Polícia Federal.
§9º Após o preenchimento completo do FCAB, ele deve ser assinado pelo perito criminal
federal que realizou a coleta e uma cópia digital do FCAB deve ser anexada ao registro no SISCRIM.
§1º O FCAB e/ou o laudo de local de crime dão início à cadeia de custódia dos vestígios
neles descritos.
§2º Os vestígios coletados no local de crime e encaminhados para exames genéticos devem
ser cadastrados no SISCRIM como materiais relacionados diretamente ao respectivo FCAB.
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§3º Cada vestígio biológico encaminhado para exame genético deve ser cadastrado no
SISCRIM com um registro de material único, evitando interpretações equivocadas dos itens
encaminhados para análise.
Art. 13. Quando possível, o suporte sobre o qual se encontra o material biológico deve ser
coletado e enviado na sua totalidade.
Parágrafo único. Quando o vestígio superar as dimensões ou peso permitidos pelo sistema
de envio, o perito criminal federal deve realizar amostragem utilizando a técnica de coleta mais adequada
para o material em questão, cadastrando essas amostras no FCAB como vestígios relacionados.
Art. 14. Vestígios identificados sobre o cadáver devem ser coletados durante o exame
perinecroscópico.
Parágrafo único. Nos casos de coleta de amostras realizada por médico ou odontólogo em
unidades de medicina legal ou em serviços hospitalares, respeitadas as regras das instituições, um perito
criminal federal deve acompanhar os procedimentos sempre que possível.
Art. 15. Nos casos de crimes sexuais, a coleta de sangue, sêmen ou fluidos biológicos em
partes íntimas de pessoas vivas ou mortas deve ser efetuada por perito criminal federal médico ou
odontólogo, nos casos de sua competência, utilizando materiais novos descartáveis ou descontaminados,
que devem lavrar o termo de coleta adequado, descrevendo o material coletado.
Parágrafo único. Quando a coleta for realizada por peritos médicos-legistas ou peritos
odonto-legistas, o procedimento e registros devem ser compatíveis com o disposto nesta IT para o
processamento do vestígio por laboratório oficial de genética forense da Polícia Federal.
CAPÍTULO III
DA COLETA DE AMOSTRAS DE REFERÊNCIA
III - amostras de referência para confronto com vestígios de local de crime (voluntárias); e
Art. 18. As documentações exigidas para a coleta e suas implicações legais dependem do
objetivo da coleta.
Art. 19. A coleta do material biológico de referência deve ser realizada ou orientada por
perito criminal.
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Seção I
Amostras de Referência para Fins de Identificação Genética Prevista na Lei no 12.654/2012 ou
Outras Determinações Judiciais
Art. 20 A coleta compulsória de material biológico deve ser realizada com técnica
adequada e indolor.
Art. 21. A coleta compulsória de material biológico para fins de identificação criminal
deve ser realizada mediante despacho da autoridade judiciária, em conformidade com o disposto no inciso
IV do art. 3º da Lei nº 12.037/2009.
Art. 22. No caso de condenados no rol dos crimes previstos no art. 9o-A da Lei no
7.210/1984, exige-se para a realização da coleta compulsória do material biológico:
I - sentença condenatória;
Art. 23. Antes da realização da coleta de material biológico, a pessoa a ser submetida ao
procedimento deve ser informada sobre sua fundamentação legal, na presença de pelo menos uma
testemunha, além do responsável pela coleta.
Art. 24. Devem constar do Termo de Coleta de Material Biológico para Identificação
Genética em Banco de Dados (Apêndice VI - TCMB - BD) os seguintes dados:
c) CPF, se houver; e
d) impressão digital;
V - dados da testemunha:
a) nome;
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c) assinatura.
a) nome;
b) identificação funcional; e
c) assinatura.
Art. 25. Em caso de recusa, o procedimento de coleta de material biológico não deve ser
realizado e o fato deve ser consignado em termo lavrado no momento da coleta, assinado pela testemunha
e pelo responsável pela coleta.
Parágrafo único. O responsável pela coleta deve comunicar a recusa à autoridade competente.
Art. 26. Após a coleta, devem ser encaminhados ao laboratório oficial de genética forense
da Polícia Federal responsável pelo exame a amostra coletada e registrada no SISCRIM, o Termo de
Coleta de Material Biológico para Identificação Genética em Banco de Dados (Apêndice VI - TCMB -
BD) preenchido e uma cópia dos documentos que fundamentaram a coleta.
Seção II
Amostras de Referência para Identificação de Pessoas Desparecidas
Art. 28. As amostras de referência direta devem ser recebidas mediante termo de
apresentação, apreensão ou equivalente, quando parentes das vítimas entregarem tais amostras.
Art. 29. Sempre que disponível, as amostras de referência direta devem ser acompanhadas
de referências indiretas, conforme preferência descrita no art. 30, a fim de confirmar o vínculo genético
da pessoa desaparecida.
Art. 30. As amostras de referências indiretas devem ser coletas de parentes biológicos de
pessoas desaparecidas conforme a seguinte ordem de preferência:
II - filhos biológicos: neste caso, coletar amostras de todos os filhos biológicos e dos outros
respectivos genitores;
III - na ausência do pai, ele pode ser substituído pelos avós paternos, e na ausência da mãe,
ela pode ser substituída pelos avós maternos; ou
IV - na ausência de um dos ascendentes diretos, devem ser coletadas amostras dos irmãos.
§1º O responsável pela coleta deve esclarecer ao doador da amostra (ou responsável legal)
a respeito das limitações legais da coleta desse tipo de amostra.
§2º O TCLE-IPD é composto por uma folha impressa frente e verso onde todos os campos
são de preenchimento obrigatório.
§3º A coleta de material biológico deve ser realizada por método indolor e adequado, de
preferência por meio de esfregaço da mucosa oral com suabe estéril.
§4º Após a coleta o termo deve ser registrado no SISCRIM como TCLE e uma cópia
digital deve ser anexada nesse sistema.
§5º A amostra coletada deve ser cadastrada como material relacionado ao respectivo
TCLE e ambos devem ser encaminhados ao laboratório oficial de genética forense da Polícia Federal com
a respectiva solicitação de exame.
Art. 32. É vedado o uso da amostra de referência coletada com o fim de identificação de
pessoas desaparecidas para confronto, mesmo que parcial, com amostras coletadas em locais de crime ou
de pessoas identificadas criminalmente.
Seção III
Amostras de Referência para Confronto com Vestígios de Local de Crime
Art. 33. O fornecimento de amostra de referência para confronto com vestígios coletados
em local de crime é de caráter voluntário e se limita ao confronto com amostras de natureza criminal.
§2º O perfil genético obtido da amostra coletada por este termo não pode ser inserido no
BFPG, exceto quando aplicado o Art. 9o -A da Lei 7.210/1984 ou o parágrafo único do Art. 5o da Lei
12.037/2009.
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§3º A coleta de material biológico deve ser realizada por método indolor e adequado, de
preferência por meio de esfregaço da mucosa oral com suabe estéril.
§4º Após a coleta o termo deve ser registrado no SISCRIM como TCLE e uma cópia deve
ser anexada nesse sistema.
§5º A amostra coletada deve ser cadastrada como material relacionado ao respectivo
TCLE e ambos devem ser encaminhados ao laboratório oficial de genética forense da Polícia Federal com
a respectiva solicitação de exame.
Seção IV
Amostras de Referência de Cadáver Previamente Identificado
Art. 35. Quando a amostra de referência for obtida de um cadáver, ela deve ser coletada
após a confirmação formal de sua identidade, evitando a necessidade de futuras exumações.
§1º Nesse caso, a coleta deve ser feita preferencialmente de sangue por punção cardíaca.
§2º A coleta em cadáver por procedimento invasivo deve ser realizada por perito criminal
federal médico ou odontólogo, nos casos de sua competência, que lavrarão o termo de coleta adequado,
descrevendo o material coletado.
§3º Quando a coleta for realizada por peritos médicos-legistas ou peritos odonto-legistas,
os registros devem ser compatíveis com o disposto no parágrafo anterior para o processamento do
vestígio por laboratório oficial de genética forense da Polícia Federal.
Art. 36. A amostra coletada de cadáver não-identificado deve ser considerada um vestígio
biológico (restos mortais não-identificados), e não uma amostra de referência, devendo essa informação
constar em laudo de perícia criminal ou informação técnica.
CAPÍTULO IV
DO ENVIO DOS VESTÍGIOS BIOLÓGICOS E DA SOLICITAÇÃO DOS EXAMES
§1º O FCAB deve ser cadastrado no SISCRIM e seus respectivos materiais devem estar
relacionados diretamente a ele.
§2º O FCAB (ou documento equivalente que registre a coleta do vestígio em local de
crime por perito criminal), a solicitação de exames e os respectivos termos de consentimento (quando for
o caso) são documentos obrigatórios para a execução dos exames genéticos.
§4º Será aceita como solicitação de exame a cópia da requisição de perícia de local desde
que a mesma tenha sido emitida dentro do prazo de seis meses. Caso contrário, a solicitação de perícia
deverá ser específica para exames de genética forense.
Art. 38. As embalagens de envio devem ser lacradas de forma a preservar o seu conteúdo
e garantir a cadeia de custódia, sendo acondicionadas preferencialmente em envelopes de segurança,
conforme disposto na IS nº 15/2015-DITEC/DPF.
Art. 39. Os vestígios biológicos questionados devem ser enviados em embalagens distintas
das de amostras de referência.
§1º As embalagens deste tipo de vestígio devem ser de papel para evitar a proliferação de
micro-organismos.
§2º Os vestígios biológicos congelados devem ser acondicionados em gelo seco (gás
carbônico no estado sólido) em quantidade suficiente para manter a temperatura de congelamento até o
recebimento do material no laboratório.
§3º Em caso de não ser possível enviar a amostra congelada preservada por meio de gelo
seco, a preservação pode ser feita com gelo reciclável, porém, nesse caso, o tempo máximo de transporte
não deve exceder vinte e quatro horas.
Art. 42. A unidade de perícia criminal deve observar que o intervalo de tempo para transporte de
vestígios biológicos congelados ou refrigerados, desde a saída do local de armazenamento até a chegada
ao laboratório oficial de genética forense da Polícia Federal, deve ser de, no máximo, quarenta e oito
horas, com exceção do disposto no §3o do art. 41.
§1º Deve ser evitado o envio de vestígios biológicos congelados ou refrigerados em dias
que antecedem finais de semana ou feriados, para que não permaneçam em trânsito por mais tempo que o
estritamente necessário.
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§2º Deve constar externamente na embalagem que transporta esse tipo de vestígio o
método de conservação, se congelado ou refrigerado.
§3º O chefe da unidade de perícia criminal deve se certificar de que os prazos de entrega
não excedem os máximos estabelecidos nesta IT.
CAPÍTULO V
DO RECEBIMENTO DE VESTÍGIOS BIOLÓGICOS COM FINALIDADE DE INSERÇÃO NO
BANCO FEDERAL DE PERFIS GENÉTICOS
Art. 43. Para inserção no BFPB, os vestígios biológicos de local de crime devem atender
aos requisitos a seguir:
Art. 45. O recebimento dos vestígios biológicos pode ser recusado por laboratório oficial
de genética forense da Polícia Federal caso os requisitos do art. 43 não sejam atendidos.
Art. 46. Dúvidas quanto à aceitação de vestígios para inserção no BFPG devem ser
sanadas antes do seu encaminhamento.
CAPÍTULO VI
DO RECEBIMENTO DE OUTROS MATERIAIS BIOLÓGICOS
Art. 47. Os vestígios biológicos para identificação de espécies animais e vegetais devem
seguir os mesmos princípios cabíveis de coleta, armazenamento e encaminhamento de vestígios
biológicos previstos nesta IT.
Art. 48. Outros materiais biológicos não contemplados no art.43 ou no art.47, em casos
específicos, podem ser encaminhados mediante consulta prévia ao laboratório oficial de genética forense
da Polícia Federal que deve avaliar a sua admissibilidade.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 49. Dúvidas, casos omissos e não previstos serão dirimidos pelo Instituto Nacional de
Criminalística, mediante prévia manifestação da Divisão de Perícias.
Art. 50. Esta Instrução Técnica entra em vigor na data de sua publicação em Boletim de
Serviço, sendo revogada a Instrução Técnica no 007/2010-DITEC/DPF, de 30 de agosto de 2010.
APÊNDICE I
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
15. Local de crime: toda área física ou virtual na qual tenha ocorrido um fato que
possa assumir a configuração de infração penal e que exija providências da
polícia. Mais do que um ponto isolado no espaço, o local de crime pode
abranger áreas sem ligação geográfica direta com o lugar imediato do fato,
desde que essas áreas possuam vestígios relacionados a atos materiais,
anteriores ou posteriores, à ação criminosa.
16. Luz forense: fonte luminosa de alta intensidade dotada de conjunto de filtros
que permitem a passagem de comprimentos específicos de ondas, usada para
evidenciar manchas ocultas em superfícies diferentes.
26. Vestígios: são todos os elementos materiais que possam ter relações com a
infração penal ou fato sob análise, cuja condição e posição no local investigado
são resultantes da conduta humana, por ação ou omissão.
Manter estes itens e seus quantitativos na maleta de Local de Crime de sua Unidade de Criminalística
APÊNDICE III
DADOS GERAIS
Perito Criminal Federal Supervisor responsável pela Coleta: Matrícula
LOCAL DE CRIME
Endereço:
Local do crime:
Código de barras
Frente (registro do FCAB no
SISCRIM)
I M P O R TAN T E
LEGENDA
MATERIAL BIOLÓGICO (supostamente)
M1- Sangue M5- Sêmen
M2- Saliva/Mucosa Oral M6- Células descamativas epiteliais em vestes
M3- Material de Toque M7- Outros (tecido biológico, osso, outros - especificar)
M4- Pelo M8- Fauna (especificar)
VESTÍGIOS
MAT. DESCRIÇÃO DO VESTÍGIO Nº DO
ITEM MATERIAL NO
BIOLÓGICO RELAÇÃO COM O CRIME (DINÂMICA, LOCAL DE COLETA, TESTEMUNHO, ETC.) E FORMA DE COLETA/ENVIO
SISCRIM
10
Observações:
(Consignar coleta de amostras de exclusão)
VERSO
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Código de barras
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL (registro do TCLE no
DIRETORIA TÉCNICO-CIENTÍFICA SISCRIM)
APÊNDICE IV
TCLE nº
Consoante os princípios contidos nos textos da Declaração Universal do Genoma Humano e dos Direitos
Humanos de 1997 e da Declaração Internacional de Dados Genéticos de 2004, da UNESCO, as análises realizadas
nos laboratórios de DNA forense não permitem que as informações genéticas para fins de identificação revelem
características físicas ou comportamentais das pessoas, exceto determinação de gênero (feminino ou masculino).
A coleta de amostra biológica para a comparação com amostras forenses visa à obtenção de perfil genético
do fornecedor de maneira voluntária com o objetivo de comparação com amostras de natureza criminal.
O perfil genético obtido da amostra coletada por este termo NÃO PODERÁ ser incluído em bancos de
dados de perfis genéticos para fins de identificação criminal, exceto quando aplicado o Art. 9º-A da Lei 7.210/1984
ou o parágrafo único do Art 5º da Lei 12.037/2009.
Após esclarecido acerca dos procedimentos e ciente das limitações do uso da amostra coletada por este
termo,
Eu, ______________________________________________________________________, sexo_____,
CPF ________________________, RG_________________ concordo que seja coletada amostra biológica para ser
submetido a exame de identificação genética (exame de DNA), com a finalidade de Comparação com Amostras
Forenses (coletadas em Locais de Crime).
Testemunha
Nome:__________________________________
________________________________________
Doc. Ident. (n°/tipo):________________________
APÊNDICE V
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
DIRETORIA TÉCNICO-CIENTÍFICA
Nº do FCAB
Nº do item Nº do Material
(etiqueta)
no FCAB no SISCRIM
PCF responsável
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
DIRETORIA TÉCNICO-CIENTÍFICA
APÊNDICE VI
TERMO DE COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO PARA
IDENTIFICAÇÃO GENÉTICA EM BANCO DE DADOS
Unidade do DPF: ___________________
Termo de Coleta N°: Preenchimento pela APGEF/DPER N° do IPL ou processo:
__________________________________
Fundamentação legal da identificação genética:
Identificação criminal (Parágrafo único do Artigo 5° da Lei N° 12.037/2009)
Execução Penal (Artigo 9-A da Lei N° 7.210/1984)
Outra fundamentação legal (especificar): ______________________________________
____________________________________________________________________________
N° de documento identificação e órgão de expedição: Impressão digital
(preferencialmente indicador direito)
____________________________-________________
Sexo: Feminino Masculino
CPF -
Declaramos que a pessoa foi informada sobre a fundamentação legal da coleta e que esta foi realizada
com técnica adequada e indolor.
Responsável pela Coleta Testemunha
Nome:____________________________ Nome:_________________________________
__________________________________ ______________________________________
Identificação funcional ou civil: Identificação funcional ou civil:
__________________________________ ______________________________________
________________________________ ________________________________
Assinatura Assinatura
_________________________, ______/______/____________
Local e data da coleta
Observação: 1-Todos os campos deste formulário são de preenchimento obrigatório, incluindo a coleta
da impressão digital. 2-Em caso de registro fotográfico, este deve ser enviado em folha à parte, com
referência a este termo de coleta.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Código de barras
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL (registro do TCLE no
DIRETORIA TÉCNICO-CIENTÍFICA SISCRIM)
APÊNDICE VII
TCLE nº
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Identificação de Pessoas Desaparecidas (TCLE-IPD)
(Preencher em letra de forma)
A coleta de amostra biológica para a identificação de pessoas desaparecidas visa única e exclusivamente à
obtenção de perfil genético1 com o objetivo de comparação estrita com amostras de pessoas não identificadas ou
restos mortais de pessoas não identificadas. O perfil genético obtido da amostra coletada por este termo poderá ser
incluído no Banco Federal de Perfis Genéticos para confronto com amostras de pessoas não identificadas ou restos
mortais de pessoas não identificadas presentes no referido Banco ou nos Bancos de Perfis Genéticos de outras
unidades da Federação que fazem parte da Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos (RIBPG). É vedado o uso
da amostra biológica coletada por este termo para confronto, mesmo que parcial, com amostras coletadas em locais
de crime e de pessoas identificadas criminalmente (Art. 8, parágrafo único, do Decreto 7950/2013 de 12 de março
de 2013).
Após esclarecido acerca dos procedimentos e ciente das limitações do uso da amostra coletada por este
termo,
Eu, ________________________________________________________________, sexo_____, CPF
________________________, RG_________________ concordo que seja coletada amostra biológica para ser
submetida a exame de identificação genética (exame de DNA), com a finalidade de inserção em Banco de dados
para a identificação de pessoas desaparecidas.
Na página dois deste documento declaro as informações específicas acerca do meu familiar desaparecido.
1
Consoante os princípios contidos nos textos da Declaração Universal do Genoma Humano e dos Direitos Humanos de 1997 e da Declaração
Internacional de Dados Genéticos de 2004, da UNESCO, as análises realizadas nos laboratórios de DNA forense não permitem que as informações genéticas
para fins de identificação revelem características físicas ou comportamentais das pessoas, exceto determinação de gênero (feminino ou masculino).
Frente
Nome: Sexo: Data de nascimento:
Obs. Casos de adoção ou filiação incerta devem ser relatados ao Perito Criminal Federal
responsável pela coleta e descritos a seguir:______________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Verso
❆
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APÊNDICE IX – Fluxograma de Decisão de Envio de Vestígios Biológicos
Há procedimento
Não O vestígio biológico não
investigativo
deve ser encaminhado ao
aberto (IPL, TCO,
laboratório
processo)?
Sim
Sim
O vestígio foi
Não O vestígio biológico não
coletado por
deve ser encaminhado ao
perito criminal
laboratório
ou legista?
Sim
O vestígio
Não O vestígio biológico não
biológico pode
deve ser encaminhado ao
ser atribuído ao
laboratório
autor do crime?
Sim
Há um suspeito
Não Encaminhar os vestígios e
para o crime em
documentações conforme a IT
questão?
Sim
O material foi
apreendido em Não Encaminhar os vestígios e
posse do documentações conforme a IT
suspeito?
Sim
CASOS OMISSOS SERÃO
Consultar o laboratório de
genética forense
RESOLVIDOS PELO INC