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Código Penal
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais,
quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo,
emprego ou função pública.
I - reconhecimento:
II - isolamento:
III - fixação:
IV - coleta:
V - acondicionamento:
VI - transporte:
VII - recebimento:
VIII - processamento:
IX - armazenamento:
X - descarte:
Cadeia de Custódia
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
do material.
§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a
idoneidade do vestígio durante o transporte.
§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de
resistência adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo.
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise e, motivadamente, por pessoa autorizada.
§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do
responsável, a data, o local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.
§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para conferência, recepção, devolução de materiais e documentos,
possibilitando a seleção, a classificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar condições ambientais que não
interfiram nas características do vestígio.
§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso.
§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações deverão ser registradas, [...]
Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à central de custódia, devendo nela permanecer.
Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições de armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou
judiciária determinar as condições de depósito do referido material em local diverso,[...]
Resultados da Quebra da Cadeia de Custódia
Aury Lopes Jr. (2018, p. 414): Badaró (2018, p. 535-536):
custódia da prova. • Com relação à cadeia de custódia de dispositivo eletrônico, a maioria dos julgados abordou a
inviolabilidade da prova quando da sua apreensão, com disponibilidade apenas de parte de conversas e
ausência de conteúdo íntegro . Todavia, não houve nenhum julgado que revertesse a decisão
condenatória de primeiro grau com esse fundamento
Importância da Cadeia de Custódia para as
Evidências Biológicas (sangue, esperma, pelos,
células epiteliais...)
• Degradação e Contaminação do
material biológico
• U t i l i za ç ã o d e q u a nt i d a d e s
exíguas na identificação
Humana por DNA
DNA Forense
DNA Forense
DNA Forense
DNA Forense
DNA Forense
DNA Forense
DNA Forense
DNA Forense
BNPG - LEI Nº 12.654, DE 28 DE MAIO DE 2012 e
LEI Nº 13.964, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2019
Art. 4º A Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), passa a vigorar com as seguintes alterações:
‘Art. 9º-A. O condenado por crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa, bem como por crime contra a vida,
contra a liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável, será submetido, obrigatoriamente, à identificação do perfil
genético, mediante extração de DNA (ácido desoxirribonucleico), por técnica adequada e indolor, por ocasião do ingresso no
estabelecimento prisional.
§ 4º O condenado pelos crimes previstos no caput deste artigo que não tiver sido submetido à identificação do perfil genético
por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional deverá ser submetido ao procedimento durante o cumprimento da pena.
[...]
§ 8º Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético.” (NR)
BNPG - Rede Integrada de Bancos de Perfis
Genéticos
DNA de Toque - Relação entre a Papiloscopia e a
Genética Forense
• Princípio de Edmond Locard (LOCARD, 1923);
• Em 1997 que Van Oorschot e Jones comprovaram ser viável a análise de material genético proveniente do
contato estabelecido entre indivíduo e superfície – DNA de toque
O DNA de contato é obtido a partir de células epiteliais deixadas em superfícies tocadas. Virtualmente, seria
possível obter material genético de uma variedade de materiais, como guimbas de cigarro, documentos,
ferramentas, vestes, luvas, óculos, relógios, volantes, espelhos e câmbio de veículos ou, ainda, maçanetas e trincos
de portas e janelas. A possibilidade de se obter perfis genéticos parciais ou completos a partir dessas coletas
guarda relação com a quantidade e qualidade do DNA obtido (GIOVANELLI, 2020).
Exemplos do uso de DNA de Toque
DNA de Toque - Cuidados
A análise de material genético extraído de vestígios apresenta maiores chances de falha por fatores como:
• transferência indireta;
• contaminação da amostra;
• existência de misturas;
• deterioração do material;
• manipulação de dados;
• falha humana;
É preciso seguir exaustivamente as normativas de garantia da Cadeia de Custódia e estabelecer Protocolos Operacionais Padrões para
as coletas em locais de crime e objetos, bem como nas análises laboratoriais e interpretação de resultados