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FREDERICO ALVES MELO CADEIA DE CUSTÓDIA • 3

3 CADEIA DE CUSTÓDIA

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Essa nova sistemática no Código de Processo Penal foi inserida pela Lei n.º 13.964/19 — conhecida
como pacote anticrime — e trata da documentação de uma evidência. A preocupação do legislador foi tecer
todo um procedimento que visa garantir a integridade da prova, para que, quando submetida ao
contraditório, chegue absolutamente íntegra.
A cadeia de custódia da prova pode responder a um binômio, que é a autenticidadee integridade.
Ex.: ao se fazer um exame de sangue, existe todo um procedimento a ser seguido pelo atendente,
como lavar as mãos, usar luva, mostrar a seringa e a agulha e informar que estão lacradas, mostrar a etiqueta
com os dados do paciente e fazer a coleta do sangue. Todo esse procedimento tem como objetivo dar
segurança. Por isso, deve haver a documentação da evidência, com o fim de dar segurança.
O conceito de cadeia de cadeia de custódia está presente no artigo 158-A do CPP, acrescido a esse
código pela Lei n.º 13.964/19, que diz:

Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos


utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais
ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu
reconhecimento até o descarte.

1. IMPORTÂNCIA MÉDICO-LEGAL DA CADEIA DE CUSTÓDIA

Segundo o professor Wilson Palermo, reside na preservação dos vestígios que futuramente poderão
se transformar em verdadeiras provas no curso do processo penal, garantindo-se, assim, a idoneidade e a
integridade.

2. INÍCIO DA CADEIA DE CUSTÓDIA

O início da cadeia de custódia se dá:


• Com a preservação do local de crime; ou
• Com procedimentos policiais; ou
• Com procedimentos periciais, nos quais seja detectada a existência de vestígio.

Note que o início da cadeia de custódia pode ser dar por qualquer agente público envolvido nas
diligências.
Segundo o professor Wilson Palermo, não necessariamente um objeto reconhecido como vestígio
estará na cena do delito; por esse motivo, abriu-se a possibilidade de se iniciar uma cadeia de custódia com
procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

Art. 158-A.
§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com
procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

3. CONCEITO DE VESTÍGIO

Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido,relacionado


com a infração penal. São matéria-prima na produção da prova pericial.

• Vestígio visível: é aquele detectável a olho nu.


• Vestígio latente: é aquele que precisa ser revelado por técnicas especiais para quepossa ser
coletado.

§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido,

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que se relaciona à infração penal.

Segundo o professor Wilson Palermo, a existência de um vestígio pressupõe a existência de:

• Um agente provocador, que causou ou contribuiu para causar; e


• Um suporte adequado, que é o local em que o vestígio se materializa.

4. VESTÍGIO E INDÍCIO

Segundo o professor Wilson Palermo, vestígio não se confunde com indício. Vestígio é a matéria;
indício é a circunstância. Conforme o art. 239 do Código de Processo Penal:

Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com
o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

5. PRESERVAÇÃO DE EVENTUAL VESTÍGIO NA CADEIA DE CUSTÓDIA

A responsabilidade pela preservação do eventual vestígio é do agente público que reconhecer um


elemento como de potencial interesse para a produção da provapericial, como pode ser visto no paragrafo
segundo do art. 158-A:

§ 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para


a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

6. FASES DA CADEIA DE CUSTÓDIA

Segundo o professor Wilson Palermo, a cadeia de custódia possui duas fases, que são a externa e a
interna.
A Fase externa é a fase que abrange o local de crime e eventual áreas relacionadas.
A Fase interna, por sua vez, diz respeito ao tratamento do vestígio e sua perícia, englobando o
armazenamento ou o descarte do material.

6.1. Etapas do rastreamento do vestígio na cadeia de custódia

Segundo o Art. 158-B. do Código de Processo Penal, a cadeia de custódia compreende o


rastreamento do vestígio nas seguintes etapas cronológicas:

1. Reconhecimento
2. Isolamento
3. Fixação
4. Coleta
5. Acondicionamento
6. Transporte
7. Recebimento
8. Processamento
9. Armazenamento
10.Descarte

1. Reconhecimento

É o ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial. Ou

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seja, verifica-se que algo interessa para a produção da prova pericial.

2. Isolamento

É o ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e preservar os ambientes imediato,
mediato e relacionado aos vestígios e ao local do crime.
Referente a esse conceito, é importante definir o que são esses três ambientes:
• Ambiente imediato: é a área abrangida pelo corpo de delito e seu entorno. É o local em que se
encontra a maioria dos vestígios materiais. Ex.: quarto em que ocorreu o homicídio;
• Ambiente mediato: é adjacente ao local imediato. Há um vínculo físico/geográfico com o local do
delito. Ex.: quintal da casa em que o criminoso deixou uma blusa;
• Ambiente relacionado: não tem conexão física/geográfica com a cena do crime, mas guarda
relação com a prática delituosa. Ex.: casa do criminoso, para onde ele pode ter levado a arma do
homicídio.

ATENÇÃO!
Segundo o professor Wilson Palermo, embora a lei tenha previsto sequencialidade, deve-se se ater a
critérios lógicos, entendendo que é possível que as etapas de reconhecimento eisolamento possam ocorrer
de maneira cíclica, ou seja, podem ser invertidas.

3. Fixação

É a descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local do crime ou no corpo de


delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo
indispensável a sua descrição no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento.

4. Coleta

É o ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial, respeitando suas características
e sua natureza.

5. Acondicionamento

É o procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de forma individualizada, de
acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação de data,
hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento.

6. Transporte

É o ato de transferir o vestígio de um local para outro, utilizando as condições adequadas


(embalagens, veículos, temperatura, entre outras), de modo a garantir a manutenção de suas características
originais, bem como o controle de sua posse.

7. Recebimento

É o ato formal de transferência da posse do vestígio, que deve ser documentado com, no mínimo,
informações referentes ao: número de procedimentoe à unidade de polícia judiciária relacionada; ao local
de origem; ao nome de quem transportou o vestígio; ao código de rastreamento; à natureza do exame; ao

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tipo do vestígio; ao protocolo; à assinatura e à identificação de quem o recebeu.


• Segundo o professor Wilson Palermo, esse ato de transferência da posse do vestígio pode não
estar presente em todas as situações, já que o próprio perito que o coletou pode efetuar o
transporte e submetê-lo ao exame pertinente.

8. Processamento

É o exame pericial em si, ou seja, é a manipulação do vestígio de acordo com a metodologia


adequada às suas características biológicas, físicas equímicas, a fim de se obter o resultado desejado, que
deverá ser formalizado em laudo produzido por perito.

9. Armazenamento

É o procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do material a ser processado,


guardado para realização de contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do
laudo correspondente.
• Contraperícia é uma nova perícia realizada em material depositado em local seguro e isento, que
já teve a parte anteriormente analisada, originando prova que está sendo contestada (SENASP,
Anexo II da Portaria 82/2014).
• Contraprova é o resultado da contraperícia.

10. Descarte

É o procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legislação vigente e, quando


pertinente, mediante autorização judicial.

ATENÇÃO!
Segundo o professor Wilson Palermo, embora a lei tenha previsto sequencialidade, deve-se se ater a
critérios lógicos; ele entende que são possíveis pequenas inversões, desde que não comprometa a
integridade, nem se perca a história do vestígio, atendendo assim o princípio da eficiência.

7. CADEIA DE CUSTÓDIA E CORPO DE DELITO

Segundo o professor Wilson Palermo, cadeia de custódia e corpo de delito não se confundem, pois:
A cadeia de custódia representa todos os procedimentos que são utilizados para manter, preservar,
rastrear a posse e manuseio dos vestígios desde o seu reconhecimento até o descarte. Já o corpo de delito é
a base residual do crime, sem o que ele não existe (Genival França).
Vale lembrar que, se a infração penal deixar vestígio, é indispensável o exame de corpo de delito,
conforme o art. 158 do Código de Processo Penal.

8. CONSEQUÊNCIAS DA QUEBRA DA CADEIA DE CUSTÓDIA

A doutrina, assim como o STJ, oscila entre a ilicitude e nulidade, não havendo, hoje, um
posicionamento majoritário. Veja:

1. STJ - Hc 160.662: Ilicitude Da Prova

O STJ analisou caso concreto em que parte do conteúdo da interceptação telefônica desapareceu.

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Esse desaparececimento gera dúvida à autenticidade. Diante dessa dúvida, o STJ reconheceu a ilicitude da
prova;

2. STJ – Resp 1.795.341: Nulidade Da Prova

STJ reconheceu nulidade da prova. Por ser caso de nulidade, é necessário que se comprove o
prejuízo, sob pena dessa nulidade não ser reconhecida:

Esta Corte Superior possui entendimento de que a prova produzida durante a interceptação
não pode servir apenas aos interesses do órgão acusador, sendo imprescindível a
preservação da sua integralidade, sem a qual se mostra inviabilizado o exercício da ampla
defesa, tendo em vista a impossibilidade da efetiva refutação da tese acusatória.

Segundo o professor Wilson Palermo, a cadeia de custódia é um verdadeiro meio de obtenção de


provas, já que viabiliza eventuais exames nos vestígios que, por si só, já constituem corpo de delito. Assim,
entende que eventual violação à cadeia de custódia será uma violação de natureza processual; portanto,
será tratada como prova ilegítima, merecendo tutela da teoria das nulidades, na forma do Art. 564, IV, do
Código de Processo Penal. Diz ainda que essa nulidade é relativa (deve ter demonstrado prejuízo e ser
alegada em momento oportuno, sob pena de preclusão) e que pode ser sanada, conforme o Art. 572 do
Código de Processo Penal.

Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos: [...]


IV - por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato.

Art. 572. As nulidades previstas no art. 564, III, d e e, segunda parte, g e h, e IV, considerar-
se-ão sanadas:
I - se não forem argüidas, em tempo oportuno, de acordo com o disposto no artigo anterior;
II - se, praticado por outra forma, o ato tiver atingido o seu fim;
III - se a parte, ainda que tacitamente, tiver aceito os seus efeitos.

9. COLETA DOS VESTÍGIOS

Segundo o Art. 158-C, a coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito
oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a
realização de exames complementares.
Segundo o professor Wilson Palermo, a coleta deve ser feita necessariamente por perito oficial ou
por peritos ad hoc.
Essa regra admite apenas uma exceção, que seria aquela justificada por questões de segurança,
determinadas no próprio local, diante de eventual comprometimento da integridadefísica dos componentes
da equipe que participam das diligências, devendo ter autorização do Delegado de Polícia e liberação do
perito, com a sua supervisão, para ter ciência da forma como o material foi coletado.

10. EXAMES PERÍCIAS NO LOCAL DE CRIME

Segundo o professor Wilson Palermo, o perito criminal irá eleger o melhor método para a busca de
vestígios. Cita que os métodos existentes podem ser:

• Em linha;
• Em linha cruzada;
• Em quadrante; ou
• Em espiral.

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11. DETALHAMENTO DO CUMPRIMENTO DO TRATAMENTO DOS VESTÍGIOS

O órgão central de perícia oficial de natureza criminal é responsável por detalhar a forma do
cumprimento do tratamento dos vestígios coletados no curso do inquérito ou processo.
A disciplina da cadeia de custódia deve ser observada tanto na fase pré-processual quanto na fase
processual penal.

Art. 158-C (...)


§ 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem ser tratados
como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de natureza criminal
responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.

12. ENTRADA EM LOCAIS ISOLADOS OU REMOÇÃO DE VESTÍGIOS ANTES DE


LIBERADOS PELO PERITO RESPONSÁVEL

Segundo o parágrafo segundo do artigo 158-C do CPP, é proibida a entrada em locais isolados e a
remoção de qualquer vestígio do local de crime, salvo se o local for liberado pelo perito responsável e sob
pena de responder pelo crime de fraude processual.
Deve o Delegado de Polícia analisar o dolo do agente que promove a retirada de vestígiosdo local do
crime, pois essa remoção pode justamente ter sido feita para preservação do vestígio.

§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de


locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como
fraude processual a sua realização.

13. FRAUDE PROCESSUAL

Art. 347 CP Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o


estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.
Parágrafo único. Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que
não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.

14. ACONDICIONAMENTO DE VESTÍGIOS

Os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, deforma a garantir
a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte.
O recipiente ainda deverá:

1. Individualizar o vestígio;
2. Preservar suas características;
3. Impedir contaminação e vazamento;
4. Ter grau de resistência adequado; e
5. Ter espaço para registro de informações sobre seu conteúdo.

O recipiente só poderá ser aberto:

1. pelo perito que vai proceder à análise; e


2. motivadamente, por pessoa autorizada.

Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será determinado pela


natureza do material.
§ 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada,

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de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte.


§ 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas características, impedir
contaminação e vazamento, ter grau de resistência adequado e espaço para registro de
informações sobre seu conteúdo.
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise e,
motivadamente, por pessoa autorizada.

14.1. Rompimento do lacre do recipiente que contém os vestígios

Cada vez que houver rompimento do lacre, deve-se fazer constar na ficha deacompanhamento de
vestígio:

• O nome e a matrícula do responsável;


• A data;
• O local;
• A finalidade;
• Bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.

Se houver rompimento do lacre, ele deverá ser colocado no novo recipiente

§ 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de acompanhamento


de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o local, a finalidade, bem como as
informações referentes ao novo lacre utilizado.
§ 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo recipiente.

15. CENTRAL DE CUSTÓDIA

Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia destinada à guarda e
ao controle dos vestígios.

Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia
destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser vinculada diretamente
ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para
conferência, recepção, devolução de materiais e documentos, possibilitando a seleção, a
classificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar
condições ambientais que não interfiram nas características do vestígio.
§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas,
consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.
§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas
e deverão ser registradas a data e a hora do acesso.
§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações deverão ser
registradas, consignando-se a identificação do responsável pela tramitação, a destinação, a
data e horário da ação.

O material periciado será encaminhado para central de custódia após a realização da perícia.
No período entre a realização da perícia e o armazenamento, o material é devolvido à central de custódia;
Se a central de custódia não possuir espaço ou condições de armazenar determinado material,
deverá a autoridade policial ou judiciária determinar as condições de depósitodo referido material em local
diverso, mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial denatureza criminal.

Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à central de
custódia, devendo nela permanecer.
Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições de armazenar
determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária determinar as condições

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de depósito do referido material em local diverso, mediante requerimento do diretor do


órgão central de perícia oficial de natureza criminal.

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