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LEI Nº 8.900, DE 22 DE OUTUBRO DE 2022.

Dispõe sobre o Estatuto do Grupamento de Investigação Criminal.

A DESEMBARGADORA DA CIDADE NEW LIFE, faço saber que a prefeitura decreta e eu sanciono
a seguinte lei:

TÍTULO I
DIVISÃO DE CARGOS

Art. 1º São atividades privativas do grupamento de investigação criminal:

I - O Investigador Chefe é o líder responsável pela divisão investigativa e pelo gerenciamento das
investigações, efetua o intermédio entre a Polícia e o Jurídico a fim de fundamentar a procedência das
provas, autos e análises das investigações. Este cargo é ocupado por um capitão da Polícia New Life.
II - O Inspetor é encarregado de cuidar de todos os Investigadores, peritos e avaliar a procedência das
investigações, possuindo relação direta com o magistrado Jurídico na ausência do Investigador Chefe.
III - O Investigador é o responsável por coletar evidências, entrevistar testemunhas, buscar por provas e
indícios que possam apontar o autor de um crime ou terceiros.
IV - O Perito é o responsável por fornecer laudos técnicos das investigações, sobre: resíduos, substâncias,
restos mortais, material físico ou digital.

Art. 2° Compete como atividade das devidas funções:

I - Os Peritos são os acionados em uma cena de crime — para investigar o local e identificar a maneira
que o crime ocorreu. Serão responsaveis por validar o material ilicito e provas presentes nas cenas de
crime, também receberão o material ilegal apreendido para validação da legitimidade e ilegalidae e
procedencia. Sempre irão ter no carro um kit básico para perícia contendo: luminol, reagentes químicos
para teste de drogas e teste de material balístico. Estes serão os únicos oficiais que terão a identidade
exposta na divisão investigativa (jamais utilizando fardamento investigativo).
II - Os Inspetores serão os oficiais que terão todos os cursos, principalmente o de relações jurídicas;
afinal, eles preparam os dossiês para envio ao jurídico. Serão os responsáveis juntamente com o
Investigador Chefe pelos interrogatórios, onde serão obrigados a utilizar máscara e mudança de voz para
interrogar, preservando assim a sua identidade e integridade. Responsável pela retirada de portes, limpeza
de fichas e outras necessidades
jurídicas.
III- O Investigador Chefe é a voz final no setor investigativo, responsável por comandar todas as
investigações, avaliar a legitimidade das provas, fazer o intermédio jurídico e aprovações finais, além de
atender todas as necessidades jurídicas entre a polícia e o jurídico municipal.
IV - Os Investigadores são os responsáveis pela infiltração e coleta de informações cruciais para uma
investigação, como transações suspeitas, averiguação de movimento em locais que são suspeitos, coleta e
levantamento de provas, observações de comportamento e atitudes criminosas por determinado grupo
utilizando características similares. O papel do investigador é fundamental para uma investigação ter
continuidade, e o mais perigoso pois além de colocar toda a investigação em risco, coloca também sua
vida em risco, então ser cauteloso e astuto é fundamental para não ser descoberto. Um investigador jamais
terá sua identidade revelada nem mesmo a um oficial da Polícia New Life.

§ 1° Caso o designado para a infiltração seja pego/descoberto passará por sanções


administrativas pela falta de imperícia no estrito cumprimento do dever legal, que será aplicada pelos seus
superiores, a sanção será escolhida entre, rebaixamento do mesmo, atividades comunitárias obrigatórias
ou afastamento temporário de suas funções legais.

TÍTULO II
INVESTIGAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Art. 3° - Consiste em existência a divisão de cinco (5) etapas para realização de uma investigação, sendo
elas:

I - Primeira etapa: Denotar crimes consecutivos praticados por determinado padrão de vestimenta ou
atuação, sob suspeita de formação de organização criminosa.
a) Após constatado um padrão criminoso, como um uniforme, e com o consentimento do
Investigador Chefe, é autorizada a próxima etapa.
II - Segunda etapa: A segunda etapa se dará inicio quando houver, comprovadamente, a existência de provas
lícitas sobre a organização criminosa e seu fundamento (locais de atuação, modus operandi, padrão de
vestimenta, denúncias, etc).
a) O material pode ser diverso, mas deve obrigatoriamente conter informações de associação
criminosa de mais de três (3) indivíduos.
b) Todas essas informações devem ser anexadas ao documento jurídico da investigação.
III - Terceira etapa: Iniciar a compilação de um arquivo judicial contendo todas as provas obtidas até o
presente momento, sob a suspeita de organização criminosa, para ter o melhor controle.
a) No presente momento, deve-se observar possíveis padrões; seja do local de atividade ou forma
ilícita praticada e ser anexada.
IV - Quarta etapa: Na quarta etapa será repassado o documento para um responsável jurídico; juiz de
direito. Possuindo o material julgado como sustentável, poderá dar início a investigação de campo.
a) Anterior a essa etapa, deve ser notificado quando exposto a vida de algum oficial em risco; seja
por tocaia ou averiguação.
V - Quinta etapa: Após o repasse, será emitida a liminar para o requerimento necessário de acordo com as
provas manifestas no documento de abertura do inquérito.
a) Deverá ser solicitado o desejo da parte pública, mas deverá ser seguido expressamente o que
for dado como ordem judicial.
b) Caso indeferido, deverá regressar às partes anteriores para revisão e as provas uma vez
utilizadas se tornarão nulas e não deverão ser usadas e nem aplicadas novamente.

§ 1° O processo jurídico se encerra quando emite-se a ordem judicial final; expressado a vontade
ou pelo fim da celebração.
TÍTULO III
INVESTIGAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA E CIVIL

Art. 4° Para abertura de investigação de pessoa civil ou jurídica deve, no primeiro momento de abertura,
ter informações e provas da ocorrência de crime.
a) Sendo uma pessoa jurídica, é necessário uma prova explícita, que ligue diretamente a
ocorrência criminal com o estabelecimento indiciado.
b) Em caso de pessoa civil, é necessária a prova de ação explícita da ocorrência do crime provido
e identificada como a mesma.

Art. 5° Em caso de denúncia de pessoa civil ou jurídica, sem apresentação de provas, o inquérito deve ser
aberto e a pessoa deve obrigatoriamente ser convocada para esclarecimento do fato.
a) O inquérito não é investigativo e nem mesmo criminal.
b) A intimação é elaborada e expedida por um Juiz de direito dada a apresentação do fato,
podendo ser indeferido ou não.
c) Não deve ser fato incriminatório, apenas em caso de contradição ou desacato.

Art. 6° Após a abertura do Inquérito, a investigação pode dar procedência se tiver material suficiente de
continuidade criminal da personalidade jurídica; em segredo de justiça.

Art. 7° Com a abertura do inquérito e sem provas imediatas de continuidade criminal, o processo deve ser
encaminhado ao ministério público para que a corte jurídica dê continuidade.

Art. 8° O promotor responsável será o representante do departamento policial no tribunal de justiça no


caso de indiciação da pessoa civil e jurídica.

Art. 9° Em caso de ausência de crime, o inquérito não pode ser aberto contra a personalidade jurídica.
a) Em caso de suspeita, deve se enquadrar no artigo 6° deste mesmo documento.

New Life, 22 de outubro de 2022;

___________________________________
Desembargadora

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