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11º

Adelina Armando
Albertina Alberto Rafael Joaquim
Ancha Saide
Bélvio Bernardo Francisco
Firmo Bernardo Mustafa
Gilda Mário Bacar
Ismael Feliciano Harare
Magret Selemane

Psicopatologia das Pulsões Agressivas


(Licenciatura em Psicologia Educacional com Habilitação em Orientação Vocacional)

Universidade Rovuma
Lichinga
2019
Adelina Armando
Albertina Alberto Rafael Joaquim
Ancha Saide
Bélvio Bernardo Francisco
Firmo Bernardo Mustafa
Gilda Mário Bacar
Ismael Feliciano Harare
Magret Selemane

Psicopatologia das Pulsões Agressivas


(Licenciatura em Psicologia Educacional com Habilitação em Orientação Vocacional)

Trabalho da cadeira de Psicopatologia da Criança


e do Adolescente a ser entregue ao departamento
de Ciências de Educação e Psicologia, para fins
avaliativos, leccionado pelo Msc. Fernando Pinto

Universidade Rovuma
Lichinga
2019
Índice
1.Introdução................................................................................................................................3

1.1.Objectivos.............................................................................................................................3

1.1.1.Objectivo Geral..................................................................................................................3

1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................3

1.2.Metodologia..........................................................................................................................3

2.Psicopatologia das Pulsões Agressivas....................................................................................4

2.1.Problemas gerais relacionados com agressividade...............................................................4

2.1.1. Dados etológicos...............................................................................................................4

2.1.2.1.Testosterona e o comportamento agressividade.............................................................6

2.1.3.Classificação da agressividade humana.............................................................................6

2.2.Agressividade e comportamento agressivo na criança.........................................................7

2.3.A Hetero-agressividade.........................................................................................................8

2.3.1.Características da hetero-agressividade.............................................................................9

2.4.A Auto-agressividade............................................................................................................9

2.5.Transtornos neuropsiquiátricos infanto-juvenis e comportamento agressivo.......................9

2.5.1.Comportamento agressivo no Transtorno Bipolar do Humor..........................................10

2.5.2.Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperactividade e comportamento agressivo............10

2.5.3.Comportamento agressivo e Transtornos de Conduta.....................................................10

2.6.O suicídio na criança e no adolescente...............................................................................11

2.6.1.Etiologia...........................................................................................................................11

2.6.2.Patogenia..........................................................................................................................11

2.6.3.Tratamento.......................................................................................................................11

3.Conclusão...............................................................................................................................12

4.Bibliografia............................................................................................................................13
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1.Introdução

O presente trabalho circunscreve-se no âmbito da cadeira de psicopatologia, tem como


objecto de estudo; psicopatologia das Pulsões agressivas. O tema e de grande importância
para compreender e lidar com pessoas ou em situações de agressividade. O comportamento
agressivo é próprio da espécie humana e apresenta múltiplas configurações.

Ele pode ser expresso pela via motora, através de movimentos de ataque ou fuga; pela
via emocional, com a experimentação de sentimentos de raiva e ódio, pela via verbal, da qual
o indivíduo vai utilizar-se do sentido das palavras para expressar contra os outros.

1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo Geral

 Compreender a psicopatologia das Pulsões.

1.1.2.Objectivos específicos

 Analisar o comportamento agressivo na criança

 Classificar a agressividade humana

 Apresentar alguns transtornos relacionados a agressividade.

1.2.Metodologia

Para a concretização do presente trabalho recorremos ao método de pesquisa bibliográfica.


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2.PSICOPATOLOGIA DAS PULSÕES AGRESSIVAS

Ninguém pode negar agressividade do homem, já que somos testemunhas, vítimas


permanente dela, entretanto durante muito tempo a criança considerada como um ser puro e
doce e as suas reacções agressivas foram minimizadas (BRANDAO, 1995). Actualmente
sabemos que desde uma idade precoce se manifesta as Pulsões agressivas.

Todos os seres humanos (e inclusive os animais) trazem consigo um impulso


agressivo. A agressividade é um comportamento emocional que faz parte da afectividade de
todas as pessoas. Portanto, é algo natural. Nas sociedades ocidentais, bastante competitivas, a
agressividade costuma ser aceita e estimulada quando esta vale como sinónimo de iniciativa,
ambição, decisão ou coragem (BRANDAO, 1995).

A agressividade é um tipo de comportamento normal que se manifesta nos primeiros


anos de vida. Na infância, a agressividade é uma forma encontrada pelas crianças para chamar
a atenção para si. É uma espécie de reacção que adquire quando está à frente de algum
acontecimento que faz com que se sintam frágeis e inseguras.

Na fase adulta, a agressividade se manifesta ainda como reacção a factos que


aparentemente induzem o indivíduo à disputa e ainda a sentimentos. A agressividade é uma
qualidade natural, humana ou animal, que tem a função de defesa diante dos perigos
enfrentados e dos ataques recebidos.

Em inglês o termo agressão significa um ataque não provocado que pode ser verbal ou
físico, compreende também os comportamentos ofensivos defensivos que são manifeste num
indivíduo (BRANDAO, 1995).

2.1.Problemas gerais relacionados com agressividade

2.1.1. Dados etológicos

A etologia é uma área que se dedica no estudo do comportamento animal. Pesquisas


etiológicas sustentam que a agressividade e agressão podem existir entre espécies diferentes;
porém dentro da mesma espécie elas se encontram no plano de um combate intra-específico
(AJURRIAGUERRA, 1985)˸
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 Agressão predatória, que é a luta entre o predador e a presa pode as vezes assemelhar-
se a um verdadeiro combate, se a presa esta em condições de se defender eficazmente;

 Agressão induzida pelo medo, este pode reagir através de combates violentos
motivados pelo medo e que se desenvolvem quando a fuga torna-se impossível, em
razão de proximidade do perigo;

 Agressão territorial, ocorre quando da defesa do território ou em função da hierarquia


social de grupo, quando da apropriação de um território e quando um estranho viola o
território vizinho.

 Agressão entre machos manifesta-se igualmente para defesa eficaz de um ninho ou do


grupo.

2.1.2. Dados fisiológicos

A fisiologia mostra-nos que existe uma organização cerebral que permite que
agressividade se produza, ou pelo menos que se exprima, e que, se não podemos falar de
centro de agressividade, podemos afirmar que existem um circuito cujo a lesão ou excitação
provoca reacção agressivas.

Estudos fisiológicos verificaram que o comportamento agressivo provocado por uma


estimulação do cérebro pode ser identificado pela presença de quatro elementos (DELGADO
apud AJURRIAGUERRA 1985)˸

 Manifestações externas consistem em gestos e posturas ameaçadoras e ataque com


actos de contacto lesivo;

 Um comportamento recíproco entre dois ou mais animais, com o aparecimento de


choques e o estabelecimento de hierarquias sociais, como o demonstram os sinais de
dominância e de submissão;

 Sentimentos num animal estimulado evidenciado pela possibilidade de estabelecer


respostas condicionadas em relação com as propriedades de reforço da estrutura
cerebral estimulada;

 Respostas automáticas, vocalizações e outros efeitos, que são geralmente observados,


mas que não são essenciais durante a performance agressiva”.
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Modificando interiormente a condição fisiológica que facilitam os diferentes tipos de


respostas agressivas, pela utilização de medicamentos, de hormônios, e de estimulações ou de
lesão do cérebro, tendo sempre em mente que a agressão não é um conceito unitário e por
consequência, não há solução geral para os problemas que ela provoca.

2.1.2.1.Testosterona e o comportamento agressividade

Testosterona é um harmónio esteróide produzido, tanto nos Homens quanto nas


Mulheres. Nos homens pelos testículos (os quais também produzem espermatozóides e uma
série de outros harmónios que controlam o desenvolvimento normal e funcionamento), nos
indivíduos do sexo feminino, pelos ovários, e, em pequena quantidade em ambos, também
pelas glândulas supra-renais.

Testosterona é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características


masculinas normais, sendo também importante para a função sexual normal e o desempenho
sexual (DELGADO apud AJURRIAGUERRA 1985). Altas taxas de testosterona tendem a
aumentar o comportamento agressivo.

2.1.3.Classificação da agressividade humana

Agressão hostil (hostilidade)˸ Agressão hostil é emocional e geralmente impulsiva. É


um comportamento que visa causar danos ao outro, independentemente de qualquer vantagem
que se possa obter. Agressão hostil quando, por exemplo, um elemento que conduz um
veículo colide propositadamente na traseira do automóvel que o ultrapassou.

Este comportamento só trouxe desvantagens para o próprio: tem de pagar os danos do


seu carro, do carro do outro condutor, podendo ainda vir a ter problemas com a justiça. O
termo raiva pode designar esse sentimento em oposição à agressão premeditada.
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Agressão instrumental˸ É aquela em que é planejada visa um objecto, que tem por
fim conseguir algo independentemente do dano que possa causar. É, frequentemente, não
impulsiva. Como exemplo de agressão instrumental: o assalto a um banco; pode ocorrer no
decurso da acção uma agressão, mas não é esse o objectivo

Agressão deslocada˸ o sujeito dirige a agressão a um alvo que não é responsável pela
causa que lhe deu origem. Em animais também se observa esse mecanismo de controlo dos
impulsos agressivos.

Agressão aberta˸ Este tipo de agressão, que se pode manifestar pela violência física
ou psicológica, é explícita, isto é, concretiza-se, por exemplo, em espancamentos, ataques à
auto-estima, humilhações.

Agressão dissimulada˸ Este tipo de agressão recorre a meios não abertos para agredir.
O sarcasmo e o cinismo são formas de agressão que visam provocar o outro, feri-lo na sua
auto-estima, gerando ansiedade. A teoria psicanalítica tem como explicação desta forma de
agressão a motivação inconsciente.

2.2.Agressividade e comportamento agressivo na criança

Quando pensamos em crianças, logo associamos à imagem angelical de pureza e


doçura. Por isso nos causam grande espanto e desorientação ao ver atitudes agressivas em
crianças pequenas. A agressividade é uma força instintiva que como outras são inatas em
todos os seres humanos (AJURRIAGUERRA, 1985). Especialmente a criança, expressa tudo
o que é mais essencial do ser humano, uma vez que ela ainda não completou seu
amadurecimento moral e intelectual, ou seja, ela não tem recursos próprios para se relacionar
com o mundo.

Assim, nas crianças percebemos as características essenciais e instintivas do ser


humano com a agressividade, porém é individual de cada uma como e o quanto esta se
manifesta. O seu filho revela umas atitudes demasiadamente rebeldes, impulsivas e
agressivas.
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Os seus súbitos ataques de raiva fazem-na temer pelo futuro, mas nem sempre a fúria é
negativa. Os pais não sabem muito bem o que se passa. Os filhos andam muito irrequietos,
agressivos e parecem estar a reagir com muita arrogância. Preocupados, os pais acham que se
pode estar a passar alguma coisa e não compreendem tanta agressividade. Embora não saiba,
as crianças devem revelar um pouco da agressividade que guardam dentro de si. Se não é
saudável guardarem-na, também não é saudável a soltarem a todo o momento, mas se esta for
equilibrada até é bom para combater o stress.

Logo à nascença, a criança solta o seu grito de agressividade. O primeiro grito de


muitos outros que se seguirão, sem motivo aparente ou que pelo menos os pais não
conseguem identificar qual o motivo, para além dos gritos de dor e de fome
(AJURRIAGUERRA, 1985).

Quando se zangam por coisas mínimas e inexplicáveis, é sinal que estão fazendo um
teste aos próprios pais para ver até onde é que lhes é permitido ir. Não há necessidade de os
pais se irritarem logo após a primeira birra, pois se não se mostrarem interessados os filhos,
em seguida, acabam com a choradeira.

A criança quando agressiva tenta despertar nos pais ou responsáveis os sentimentos


internos que esses não conseguem perceber. Quando um bebé se sente frustrado pelo seio, ele
ataca este seio em sua fantasia, fantasias agressivas com a fantasia de morder e de despedaçar
sua mãe. Pode se concluir que a universalidade da agressividade é uma organização
anatómica, cuja mobilização produz reacções agressivas e que pode ser accionada por
mecanismos bioquímicos ou hormonais.

. A ausência de limites, a tolerância excessiva dos pais, a falta de tolerância perante


frustrações, violência física ou emocional, ausência de carinho são factores que provocam
comportamentos agressivos.

2.3.A Hetero-agressividade
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Neste caso nos referimos à agressividade que agrupa todo tipo de comportamento
agressivo direccionado a um objecto externo (diferente da auto-agressividade na qual engloba
todas as condutas onde o agressor e a vítima são a mesma pessoa) (AJURRIAGUERRA,
1985). Isto é, este fenómeno engloba um conjunto de padrões muito diferentes em intensidade
e tipologia. Sendo assim, inclui comportamentos como gestos agressivos, briga física,
expressões verbais e insultos, etc.

Cabe adicionar também que, segundo as pesquisas, esta conduta agressiva costuma
estar associada a diferentes transtornos. Sendo assim, está associada a problemas mentais de
diferentes índoles, desde psicóticos até afectivos ou orgânicos.

2.3.1.Características da hetero-agressividade

Este tipo de conduta agressiva sempre está direccionado a outras pessoas ou elemento
externos, nunca para si mesmo. Isto é, se afasta dos preceitos da auto-agressividade. Como já
dissemos, engloba todo tipo de comportamento agressivo, desde o ponto de vista verbal, como
físico e gestual.

 Esta alteração da personalidade se manifesta no indivíduo em todos os níveis. Isto é,


desde um ponto de vista emocional até o social e cognitivo, passando pelo físico.

 A nível emocional, esta alteração aparece através de manifestações de cólera ou raiva.

 Outra manifestação comum é por meio de transformações específicas no uso da


linguagem, o tom de voz, gestos e expressões faciais, etc.

2.4.A Auto-agressividade

É a agressividade em relação ao próprio individuo, é uma atitude em que o individuo


conecte actos contra si mesmo, ferindo-se machucando-se ou punindo-se de alguma maneira
(AJURRIAGUERRA, 1985). Como o próprio nome indica, o sujeito não manifesta agressão
para com o outro, mas dirige-se a si próprio. O sentimento de rancor é um exemplo desta
forma de expressão da agressão.
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Algumas teorias psicológicas têm a agressão inibida como causa de diversas doenças
psicossomáticas. O grau mais severo do rancor pode ser designado por ódio, contudo ainda
não existe um consenso para essa terminologia. O corre normalmente em pessoas com
transtornos mentais, como esquizofrenia, depressão e transtorno bipolar.

2.5.Transtornos neuropsiquiátricos infanto-juvenis e comportamento agressivo

Talvez seja oportuno dizer que a maioria dos comportamentos agressivos ocorre por
razões muito afastadas da esfera dos transtornos psicológicos, como, por exemplo, ganho
material, status, vingança, etc. Apesar disso, é fato que comportamentos agressivos estão
associados a uma série de transtornos neuropsiquiátricos. Os problemas dessa natureza
envolvem a agressividade física e/ou verbal, comportamentos opositores, desafiadores e anti-
sociais, além de condutas de risco e impulsivas.

2.5.1.Comportamento agressivo no Transtorno Bipolar do Humor

A agressividade parece estar aliada principalmente ao humor irritado, apresentando-se


como um estado explosivo. Como este tipo de humor se caracteriza como um dos sintomas
mais comuns do TBH, o comportamento agressivo poderá acontecer com frequência. A
irritabilidade, apesar de não ser patognomónica para o diagnóstico, está presente na maioria
dos casos e se manifesta em ambos os pólos de oscilação do humor.

Sabe-se que nem todos os tipos de humor elevado configuram-se como positivos, mas
sim como estados mais agressivos e irritados. Por outro lado, o estado depressivo é, de igual
forma, marcado pela impaciência, irritabilidade e pela raiva, o que predispõe o indivíduo a
comportamentos agressivos (BASCO & RUSH, 1996 apud BRANDAO 1995).

2.5.2.Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperactividade e comportamento agressivo

Em muitas ocasiões, as crianças portadoras de TDAH são qualificadas como


agressivas. Na maioria delas, as causas das condutas agressivas são a hiperactividade e a
impulsividade. Isso nos leva a concluir que, muitas vezes, os comportamentos considerados
como agressivos, podem não ser intencionais, ou seja, podem ser frutos de condutas
hiperactivas ou impulsivas.
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2.5.3.Comportamento agressivo e Transtornos de Conduta

O comportamento agressivo e as condutas anti-sociais costumam estar profundamente


relacionados. Actualmente, a definição de comportamento anti-social compreende qualquer
conduta que reflicta a violação das regras sociais ou actos contra os outros, incluindo
comportamentos como roubo, mentiras, vandalismo e fugas

Os principais transtornos envolvidos com a expressão de comportamentos anti-sociais


ou desafiadores são o transtorno o positivam desafiador (TOD) e o transtorno de conduta
(TC). O TOD caracteriza-se especialmente pela presença de condutas de oposição,
desobediência e desafio. Os comportamentos o positivos e desobedientes podem ser
“passivos”, uma vez que a criança pode não responder ao pedido, mas pode apenas
permanecer inactiva. Os comportamentos desafiadores, ao contrário, incluem verbalizações
negativas, hostilidade e resistência física que podem ocorrer junto com a desobediência
(LUISELLE, 2005 apud AJURRIAGUERRA, 1985).

2.6.O suicídio na criança e no adolescente.

Entre as actividades autodestrutivas, o suicídio caracteriza-se por uma conduta cujo


desenvolvimento provoca ou pode provocar a morte e cuja explicação psicodinâmica não
depende da execução concreta do acto, mas a espectativa da pessoa que comente o suicídio.

2.6.1.Etiologia

Em relação ao suicídio estima-se que o meio cultural influência no acto do suicídio,


senso que os brancos suicidam-se mais que os negros, habitantes da cidade em relação aos do
campo. Outros autores sustentam que a desorganização familiar em um dos causadores do
suicídio infanto-juvenil, a filiação religiosa exerce grandes impactos no acto dos suicidas e os
transtornos psiquiátricos como a depressão e até a esquizofrenia (AJURRIAGUERRA, 1985).

2.6.2.Patogenia

Desde as primeiras reuniões psicanalíticas sobre o suicídio infantil em 1910. Stocker


acentua a importância que deve ser atribuído o suicídio as tendências agressivas da criança
para explicar esse comportamento. Segundo ele "ninguém se mata a não ser que tenha ideias
de matar alguém" (AJURRIAGUERRA, 1985). A autopunição, devido a essas ideias, associa-
se a ideia de punir os pais, pois a criança sabe que o suicídio e uma punição cruel.
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Adler emite a hipótese que o suicídio é como uma supercompensacao a um projecto


viril, como uma necessidade de dominar o ambiente a fim de iludir o sentimento de
inferioridade. Isto e a morte podem ser decididos pela criança para demostrar ao seu ambiente
o seu próprio valor.

2.6.3.Tratamento

Do ponto de vista terapêutico, em certos caso o uso de sedativos ou de neurolépticos,


na medida que se supõe que esteva ligado a depressão o uso de antidepressivos e melhor.
Porem uma abordagem psicoterapeuta e indispensável. Porque aquele que se mata o faz não
para exercer a sua liberdade de morrer, mas por não exercer a sua liberdade de viver. Ajuda-lo
não e nada mais que ajuda-los a enxergar a sua liberdade de viver (AJURRIAGUERRA,
1985).

3.Conclusão

Após uma pesquisa exaustiva podemos concluir que o comportamento agressivo


constitui-se de uma gama de atitudes sociais inábeis. A formação desse tipo de
comportamento parece ocorrer de forma análoga ao desenvolvimento sócio-emocional e
possui origem multifactorial. Reconhecer as maneiras como cada um desses factores interfere
na formação e manutenção da agressividade propícia a intervenção e a prevenção de formas
adequadas, evitando negligências no tratamento desse deficit social.

Além disso, a presença de transtornos psicológicos parece influenciar na manifestação


da agressividade, ressaltando, entretanto que, o processo de desenvolvimento e a presença do
transtorno na formação do comportamento agressivo interagem de forma recíproca.

De forma geral, portanto, a compreensão do desenvolvimento infanto-juvenil parece


conceder padrões mais amplos para o entendimento do comportamento agressivo. Por outro
lado, a investigação diagnóstica criteriosa de alguns dos transtornos neuropsiquiátricos
associados à agressividade influencia directamente a intervenção psiquiátrica e psicológica.
Tais investigações, entretanto, parecem carecer de mais estudos, especialmente aqueles que se
detenham às questões sobre classificação nosológica na infância e adolescência.
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4.Bibliografia

AJURRIAGUERRA, A., J… Manual de Psiquiatria infantil, Paris, Masson Editora, 2ª


Edição, 1985.

BRANDAO. M... Psicopatologia infantil. São Paulo, editora Attheneu, 1995.

MICHAEL B. FIRST, M.D.THOMAS A. WIDIGER, PH.D… Manual Diagnóstico e


Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-IVTM, Editora Arte Medicas, 4 edição, 1994.

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