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Neste subtema é importante a análise
de diferentes situações, por vezes
catastróficas, que têm sido agrava-
das pela intervenção antrópica. As
situações referidas no manual ocor-
reram nos últimos anos no país e
foram divulgadas pela comunicação
social. Contudo, existirão, por certo,
outros problemas de cariz mais
regional ou mesmo local que têm
afectado a área da escola e a sua
população e que, provavelmente,
pela sua proximidade, tocam mais
de perto os alunos. Será de todo o
interesse a análise de problemas
mais próximos para depois passar
para problemas mais gerais. Um tra-
balho interdisciplinar nesta área
será fundamental, de modo a cons-
ciencializar a escola e, através dela,
a comunidade para a importância de
regras de ordenamento do território.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Produção de energia hidroeléc-
trica.
2. Poderão referir:
– armazenamento de água para
vários fins: agricultura, abasteci-
mento das populações;
– controlo dos caudais.
3. Espera-se que façam referência:
– aos efeitos sobre os ecossistemas
circundantes e aquáticos;
– a perigos de rupturas com o pas-
sar do tempo.
4. Não foi totalmente resolvido.
5. Espera-se que os alunos, pelo
menos, refiram os perigos para as
populações e obras humanas no
caso de haver inundações em perío-
dos de cheia.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
2. As zonas situadas entre
Esposende e Mira; Nazaré e Mafra;
Almada e Alcácer do Sal e a genera-
lidade da costa algarvia.
3. Os alunos poderão sugerir por
exemplo: não fazer construções, de
grandes empreendimentos junto à
costa; diminuir o pisoteio das dunas
litorais; consolidar as dunas com o
plantio de espécies cujo raizame
permita a fixação das areias.
4. Continuará a avançar para o inte-
rior do continente.
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2
responsabilidades antrópicas no
agravamento do fenómeno.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. SW-NE.
2. Oeste-este.
3. Aumento da erosão a este e depo-
sição a oeste do esporão.
4. A erosão foi aumentando ao longo
da faixa costeira.
5. Como acabaram de ver, a deposi-
ção de areia aumenta a ocidente do
esporão, mas a este aumenta a
remoção da areia e, por esse motivo,
o mar avança para o interior da faixa
costeira.
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3
alteração da rocha em profundidade
e, consequentemente, a possibilida-
de de movimentação das massas
superficiais.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. A existência de superfícies de
descontinuidade, no caso específico
de diaclases.
2. O aluno poderá referir os seguin-
tes tópicos: a água, ao infiltrar-se no
granito, vai provocar a sua alteração
mineralógica, a abertura das diacla-
ses e a criação de tensões que ten-
dem a diminuir a resistência interna
do maciço.
3. A edificação de certas estruturas,
como, por exemplo, habitações,
muros e aterros.
4. Remoção dos aterros e depósitos
de cobertura e a realização de pre-
gagens e ancoragens.
5. O ordenamento do território impli-
ca a adopção de medidas integra-
das, onde se inclui a organização
física do espaço natural. Nesta pers-
pectiva, é importante identificar
áreas de instabilidade geomorfológi-
ca com vista a limitar ou a interditar
a sua .ocupação antrópica. Só com a
promoção de um correcto ordena-
mento do território é possível evitar
situações dramáticas como as que
têm acontecido em algumas regiões
do nosso território. Se forem adopta-
das medidas que promovam um cor-
recto ordenamento do território, é
possível mitigar os efeitos de certos
processos geológicos, como os
movimentos em massa e, deste
modo, proteger dos seus efeitos as
pessoas e bens.
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4
ocorre uma redução de volume
(hidrocompactação). Estas variações
volumétricas alteram significativa-
mente a estabilidade de uma zona
de vertente.
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Quando após o estudo das caracte-
rísticas geológicas e geomorfológi-
cas de um dado local se prevê a pos-
sibilidade de ocorrerem movimentos
em massa, devem ser adoptadas
determinadas medidas de estabiliza-
ção com o objectivo de evitar a
perda de vidas humanas e dos seus
bens. Entre as medidas que podem
ser aplicadas em zonas de elevada
instabilidade geomorfológica desta-
cam-se: a modificação da sua geo-
metria, o aumento da drenagem
dessa zona (valetas ou canais de
drenagem), o aumento da resistên-
cia ao movimento (estacas, prega-
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gens e ancoragens) e certas medi-
das de protecção superficial (muros
de gabiões, muros de betão…).
Pregagens: medida de estabiliza-
ção de um talude e que consiste na
introdução de barras de aço nessa
zona, que com a sua resistência con-
tribuem para o aumento da resistên-
cia à tracção e, por conseguinte, à
diminuição do risco geomorfológico.
Ancoragens: elemento de estabili-
zação formado por cabos ou barras
de aço que são fixados a uma zona
estável do maciço. A sua aplicação
contribui para a estabilização do
maciço rochoso, dado que propor-
ciona uma força contrária ao movi-
mento do terreno, ou seja, produz o
aumento das tensões normais sobre
a superfície potencial de movimento.
Muro de gabiões: medida de esta-
bilização de uma dada zona de risco
geomorfológico constituída por
estruturas flexíveis, formadas por
gaiolas de arame de aço, que são
preenchidas com pedras. Entre algu-
mas vantagens conferidas por estes
muros pode destacar-se: a elevada
resistência mecânica (proporcionada
pela rede metálica e pelo atrito
entre os blocos de rocha sã), a ele-
vada flexibilidade, absorvendo o
excesso de deformação, e a elevada
permeabilidade (a granulometria
uniforme dos blocos facilita a drena-
gem das águas de percolação) que
evita a acumulação de pressões
intersticiais.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1.1. D.
1.2. A – F; B – F; C – V; D – V;
E – V.
1.3. Deve ser referida a falta de
ordenamento do território como:
urbanização caótica; ocupação de
leitos de cheia; entulhamento e
estrangulamento dos canais de
escoamento.
1.4.1. A.
1.4.2. B.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1.4.3. C.
1.4.4. Pode ser referido, por exemplo:
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– Vantagens – regularização do
curso de água; armazenamento de
água para vários fins;
– Desvantagens – alteração ecológi-
ca tanto em ecossistema terrestre
como em ecossistemas aquáticos.
2.1.1. B.
2.1.2. C.
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2.2. A – F; B – V; C – V; D – V;
E – V; F – F.
2.3. C.
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3.1. A – S; B – N; C – S; D – N;
E – S; F – S; G – N; H – S.
3.2. A.
3.3. A.
3.4. E – C – B – D – A.
3.5. A resposta deverá contemplar
os seguintes tópicos:
– A precipitação é um factor desen-
cadeante de movimentos em massa
em zonas de vertente.
– O acumular de precipitação pode
potenciar a ruptura, quer por perda
de coesão dos materiais geológicos
quer pelo peso que ela exerce sobre
a zona de vertente.
– Quando um dado local é conside-
rado de elevada instabilidade geo-
morfológica (risco geológico eleva-
do), a ocupação antrópica desse
local deve ser limitada ou não auto-
rizada.
– Uma correcta ocupação do espaço
natural (ordenamento do território) é
fundamental como medida de pro-
tecção das populações e dos seus
bens.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Tem dureza 1 ou 2.
2. Entre 6 e 10.
3. Entre 3 e 5.
4. 6.
5. Deve iniciar os ensaios pelos
minerais mais duros, para evitar a
deterioração rápida dos termos
menos duros.
6. O aluno deve recorrer à técnica
descrita.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Diminui a quantidade de água
entre as partículas; as partículas
ficam em contacto e os poros são
cada vez menores.
2. A porosidade da areia varia entre
cerca de 8% e 30% e a porosidade
das argilas varia entre 12% e 24%.
3. À medida que aumenta a profun-
didade, a porosidade diminui.
4. O volume diminui e a densidade
aumenta.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. – C’.
– B.
– C.
2. As águas podem transportar
hidrogenocarbonato de cálcio em
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solução. Em determinadas condi-
ções, por exemplo, devido a varia-
ções de temperatura, o hidrogeno-
carbonato pode precipitar sob a
forma de carbonato de cálcio.
A deposição e cimentação do carbo-
nato de cálcio formam calcário.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. A percentagem de água diminui
da turfa para a lignite, desta para o
carvão betuminoso e deste para a
antracite.
A antracite é o carvão que tem
menor percentagem de substâncias
voláteis.
A percentagem de carbono aumenta
desde a turfa até à antracite.
2. Poderão ser referidos valores pró-
ximos dos seguintes:
Carbono – 72%
Substâncias voláteis – 20%
Água – 8%
3. A lignite contém bastante água e
materiais voláteis na sua composi-
ção e, por isso, liberta fumos e vapo-
res.
4. Antracite. É aquele carvão que
tem maior quantidade de carbono.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. A idade dos estratos diminui no
sentido ascendente.
– Princípio de sobreposição dos
estratos – cada estrato é mais
recente do que os estratos que
estão abaixo dele e mais antigo do
que os estratos que o recobrem.
2. Podem ser referidas, por exemplo:
A e B – as rochas sedimentares são,
em regra, estratificadas e original-
mente os estratos são horizontais e
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paralelos.
C e D – tal como hoje acontece, no
passado existiram marcas de ondu-
lação que ficaram preservadas em
certas rochas antigas, dando infor-
mações sobre o ambiente em que se
formaram.
E e F – no passado também se for-
maram fendas de dessecação em
rochas argilosas, tal como acontece
em vasas argilosas actuais.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Numa sequência de estratos, na
sua posição original, cada estrato é
mais recente do que aqueles que
estão por baixo e mais antigo do que
aqueles que o recobrem.
2. C é a mais antiga, depois a E e D
é a mais recente.
3. O filão F atravessa as camadas A,
B, C, D, E e, portanto, formou-se
depois delas.
4. Superfícies de separação entre
uma sequência de rochas mais anti-
gas, que foram deformadas e erodi-
das, e uma sequência mais recente
que se depositou posteriormente
sobre essa superfície já erodida.
5. As rochas, pelas suas característi-
cas, conservam informações sobre o
passado da Terra, não só sobre as
condições ambientais em que se for-
maram, como também sobre a vida
que existia aquando da sua forma-
ção.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
Pode ser referido:
• Os dinossauros viveram apenas
durante o Mesozóico, enquanto as
trilobites existiram no Paleozóico e,
portanto, as rochas com fósseis de
dinossauros são mais recentes do
que as rochas com fósseis de trilobi-
tes.
• O grupo dos tubarões tem uma
longa longevidade, pois existem
desde o Devónico até à actualidade
e, portanto, não são bons fósseis de
idade.
• As trilobites aparecem no início
do Paleozóico e extinguiram-se defi-
nitivamente no fim dessa era.
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• O género Olenellus apenas existiu
durante o Câmbrico e, por isso, as
rochas que contêm fósseis desse
género tiveram de se formar nesse
período.
• O género Elrathia apenas existiu
durante parte do Câmbrico, enquanto
o género Phacops existiu desde o
Silúrico até ao fim do Devónico.
Como o género Elrathia teve longevi-
dade mais curta é melhor fóssil de
idade.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Moluscos.
2. Conchas.
3. Deve ter-se formado em água
pouco profunda, temperada ou quen-
te.
4. Deve ter-se formado em zonas de
água doce (lagos, charcos).
5. Princípio das causas actuais ou
Princípio do actualismo.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. D – 443 M.a. – fim do Ordovícico.
C – 359 M.a. – fim do Devónico.
B – 251 M.a. – fim do Pérmico.
A – 65,5 M.a. – fim do Cretácico.
2. São cada vez mais curtas, pois
existe maior número de dados fós-
seis que permitem datar mais facil-
mente as formações.
3. Três extinções.
4. No fim do Cretácico.
5. Peixes e Mamíferos.
6. O número de famílias aumentou
significativamente, passando de
cerca de 170 famílias para cerca de
500.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1.1.1. A.
1.1.2. D.
1.1.3. C.
1.1.4. C.
1.1.5. B.
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1.2.1. A – Caulinite;
B – Caulinização;
C – Sedimentação;
D– Diagénese;
E – Detrítica / consolidada.
1.2.2. A – 2,5;
B – 3;
C – 2,5.
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4.1.1. D.
4.1.2. B.
4.2. A – V; B – F; C – V; D – V;
E – F; F – V.
4.3. Unidade A – IV;
Unidade B – II.
4.3.1. Só no intervalo IV coexistiram
todos os seres que originaram os
fósseis encontrados na unidade A (2,
3, 4, 5 e 6).
4.4. A.
5.1. As trilobites apenas existiram
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no Paleozóico. Apareceram alguns
géneros no início dessa era, diversi-
ficaram-se e a sua representativida-
de no Pérmico foi diminuta, tendo-se
extinguido.
5.2. Ordovícico e Silúrico.
5.3.1. O estrato I é mais antigo do
que o estrato II.
5.3.2. O estrato II sobrepõe-se ao
estrato I.
5.4. A – V; B – F; C – F; D – V;
E – V; F – F; G – V.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Nas zonas de divergência e de
convergência de placas.
2. No interior de placas continentais
ou de placas oceânicas relacionadas
com a existência de pontos quentes.
3. Nos riftes oceânicos.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. O gráfico I.
1.1. O movimento das placas em
sentidos divergentes ao longo dos
riftes.
2. Nas zonas de subducção. A placa
subductada contém sedimentos e
estes, por sua vez, contêm água,
cuja presença faz baixar o ponto de
fusão dos materiais, favorecendo a
formação de magmas.
3. No ponto 1 os materiais mantéli-
cos estão no estado sólido. Mas ao
ascenderem, devido ao abaixamento
da pressão, começam a passar ao
estado líquido, gerando-se uma mis-
tura de cristais e substâncias no
estado líquido.
No ponto 2, aproximadamente à
mesma profundidade e temperatura
do ponto 1, e na presença de água
contida nos sedimentos, existe já
uma mistura de cristais e de líquido.
Se não existir água a essa profundi-
dade os materiais mantêm-se sóli-
dos.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Não é. Para essa profundidade
apenas a grafite é estável.
2. Diamante.
2.1. 2,5 * 105 bar.
3. No diamente os átomos de carbo-
no situam-se no centro e nos vérti-
ces de tetraedros e as ligações entre
eles são muito fortes.
Na grafite os átomos de carbono
situam-se em planos constituídos
por hexágonos de átomos ligados
fortemente entre si.
Os planos situam-se paralelamente
uns aos outros e as forças de liga-
ção são fracas.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. As olivinas com as plagioclases
cálcicas, as anfíbolas com a biotite e
as plagioclases sódicas, etc.
2. O quartzo cristaliza a baixas tem-
peraturas e o basalto é uma rocha
que consolida a temperaturas eleva-
das e, por isso, é constituído essen-
cialmente por minerais ferromagne-
sianos e plagioclases cálcicas que
são os minerais que têm temperatu-
ra de consolidação mais elevada.
3. Anfíbolas, biotite e plagioclases
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sódicas.
4. É o último mineral a cristalizar e,
por esse motivo, ocupa o espaço dei-
xado pelos outros minerais já cristali-
zados.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Família do granito.
2. Entre 15% e 4%, aproximada-
mente.
3. A cor escura, a presença de pla-
gioclases ricas em cálcio, piroxenas
e possivelmente a existência de
anfíbola e olivina.
4. Riólitos.
5. A presença de maior quantidade
de minerais ferromagnesianos confe-
re-lhes uma tonalidade mais escura.
6. Valores próximos de:
– Piroxenas 22%
– Anfíbola 20%
– Plagioclase 58%
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as rochas e, consequentemente,
fazer a sua identificação.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1.1. B.
1.2. C.
2.1. Polimorfismo.
2.2. Por exemplo, o CaCO3, que pode
aparecer sob a forma de calcite ou
de aragonite. O diamante e a grafite,
que são constituídos por carbono.
2.3. Pressões que não execedam os
3000 bares e temperaturas com-
preendidas entre 900 °C e 1450 °C,
aproximadamente.
2.4. Os diferentes minerais de sílica
formam-se em condições bem defi-
nidas de temperatura. A pressão a
que estão submetidos também é de
considerar.
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3.1.1. Aproximadamente 20 km e
1250 °C.
3.1.2. Aproximadamente 100 km e
1600 °C.
3.2. Não.
3.2.1. A curva, relativa às condições
de pressão e temperatura na zona
de subdução, nunca intercepta a
curva de fusão das rochas.
3.3. Por exemplo, a presença de
água faz baixar o ponto de fusão.
3.4. Desde que se verifiquem tempe-
raturas superiores a cerca de 1750
°C.
3.5.
A – V; B – F; C – V; D – V; E – V;
F – F.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. A resposta dos materiais pode ser
elástica ou plástica.
2. Quando os materiais geológicos
apresentam um comportamento
elástico, verifica-se uma relação de
proporcionalidade entre a tensão
aplicada e a deformação obtida.
Este comportamento é facilmente
identificável em gráficos tensão-
deformação, uma vez que essa res-
posta é traduzida graficamente atra-
vés de uma linha recta.
3. A partir do limite de elasticidade
(ponto de cedência), a deformação
adquirida permanece, ou seja, o
estado inicial do material não é
recuperado.
4. Por exemplo, poderão referir a
temperatura e o teor em água, a
pressão…
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. A temperatura e o teor em água.
2. No caso do granito seria necessá-
ria uma tensão de, aproximadamen-
te, 20 kbar, ao passo que no piroxe-
nito essa tensão seria inferior,
próxima dos 17 kbar.
3. O aumento da temperatura permi-
te que os materiais acomodem
maior percentagem de deformação
(maior ductilidade), tornando mais
difícil a ruptura.
4. A tensão necessária para alcançar
a mesma percentagem de deforma-
ção diminui substancialmente quan-
do o ensaio é realizado com maiores
teores em água.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Cerca de 60 cm.
2. Falha normal.
3. Uma falha normal forma-se, geral-
mente, através da actuação de um
estado de tensão distensivo em regi-
me frágil.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Anticlinal.
1.2. Esta dobra apresenta a abertura
voltada para baixo e no núcleo então
as rochas mais antigas.
1.3. @ || " .
2. 25° no flanco oeste e 35° no flan-
co este.
3. É importante que os alunos come-
cem a contactar com as cartas geo-
lógicas, realizando leituras simplifi-
cadas desses documentos. Seria
interessante que essa interpretação
da carta geológica constituísse uma
primeira abordagem relativamente à
geologia da região onde a escola se
insere.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Redução de volume: tensão litos-
tática; dobramento: tensão não litos-
tática; orientação preferencial dos
minerais: tensão não litostática.
2. Por exemplo, a colisão entre duas
placas continentais (contexto orogé-
nico/formação de montanhas).
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. A ardósia é uma litologia típica de
metamorfismo de baixo grau, ao
passo que o gnaisse é uma rocha
associada, geralmente, a um meta-
morfismo de alto grau.
2. Por exemplo, quartzo, minerais de
argila, clorite, moscovite e biotite.
3. Por exemplo, a silimanite e a gra-
nada.
4. Acima dos 450 °C.
5. Por exemplo, a silimanite, a cianite
e a granada.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Temperatura = 530 °C; Pressão =
0,42 GPa.
2.1. Silimanite.
2.2. Andaluzite.
3. A identificação destes polimorfos
de Al2SiO5 numa rocha metamórfica
pode fornecer ao geólogo a indica-
ção das condições de pressão e de
temperatura do contexto em que
ocorreu a sua génese. Desta forma,
estes minerais funcionam como indi-
cadores de um dado ambiente meta-
mórfico ocorrido numa dada região
há milhões de anos, funcionando
assim como “paleobarómetros” e
“paleotermómetros”.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Um contexto orogénico.
2. Tensões dirigidas (tensão não
litostática).
3.1. A ardósia e o filito.
3.2. Micaxisto.
3.3. Gnaisse.
4. A acção da tensão dirigida é parti-
cularmente importante na textura de
uma rocha metamórfica, uma vez
que este tipo de tensão vai induzir
um alinhamento preferencial de cer-
tos minerais. Os minerais, geralmen-
te os de hábito tabular (ex.: micas),
orientam-se perpendicularmente à
direcção da força exercida sobre o
material.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Metamorfismo regional.
2. A existência de uma alternância
composicional (mineralógica) que
confere ao gnaisse um aspecto ma-
croscópico bandado. O grau de meta-
morfismo associado à formação de
um gnaisse é, em regra, de alto grau.
3. Quando atinge uma temperatura
de 800 °C, o material entra em
fusão, pelo que entramos no domí-
nio do magmatismo.
4. Quando uma dada rocha atinge o
domínio do ultrametamorfismo,
começam a existir processos de
fusão parcial, sendo um domínio de
transição entre o metamorfismo e o
magmatismo.
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estratificação, a clivagem, a xistosi-
dade e o bandado gnáissico, são
consideradas como foliação.
No entanto, as falhas não podem ser
consideradas como uma foliação,
uma vez que, apesar de normalmen-
te serem estruturas planares, não
são parte intrínseca das rochas.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1.1. A.
1.2. A.
1.3. C.
1.4. A resposta deverá contemplar
os seguintes tópicos:
– Os relevos mais acentuados no
perfil correspondem à serra de Pias
e à serra de Sta. Justa.
– Cada um desses relevos está
talhado em rochas quartzíticas.
– Uma vez que os quartzitos apre-
sentam maior resistência ao desgas-
te comparativamente às litologias
que constituem o núcleo do anticli-
nal de Valongo, verifica-se um des-
gaste diferencial, o que justifica que
sejam as zonas de maior altitude no
perfil representado.
1.5. Deformação em regime frágil.
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2.1. D.
2.2. D.
2.3. D.
2.4. B.
2.5. C – D – E – B – A.
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24
Pode ser solicitada aos alunos uma
pesquisa em suas casas relativa ao
uso dos diferentes recursos geológi-
cos utilizados nos materiais com que
lidam no seu dia-a-dia.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. América do Norte, México e
Europa Ocidental.
2. Os países mais industrializados e
de maior nível económico são os
maiores consumidores de combustí-
veis fósseis e, por isso, os mais po-
luidores.
3. Depende do número de habitantes.
3.1. Países como, por exemplo, a
China produzem pouco CO2 per capita,
mas como são muito populosos a
totalidade de CO2 produzida é grande.
4. Países da OPEP.
5. Conflitos pela conquista das
zonas possuidoras de combustíveis
fósseis.
6. Esgotamento das reservas; graves
tensões económicas e sociais a nível
mundial. Possivelmente verificar-se-
-ão graves problemas de poluição.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Autunite.
2. U-235.
3. Energia térmica.
4. Contaminação radioactiva.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Destruição de solos; contamina-
ção de aquíferos; destruição de
fauna e flora, etc.
2. A existência de metais pesados
nas águas subterrâneas pode afec-
tar a qualidade de vida das popula-
ções vizinhas de explorações minei-
ras não controladas.
3. Resposta dependente do contexto
geológico da região onde a escola
está inserida.
4.
• Colonização vegetal.
• Tratamento de efluentes.
• Aproveitamento de resíduos.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1.
– Num aquífero cativo, a formação
geológica onde a água se acumula é
limitada por duas camadas imper-
meáveis. No aquífero livre, apenas a
camada da base é impermeável,
sendo a mais superficial permeável.
– A água que se encontra acumula-
da no aquífero livre está à mesma
pressão que a pressão atmosférica,
enquanto no caso de um aquífero
cativo a água encontra-se a uma
pressão superior à pressão atmosfé-
rica.
– A recarga de um aquífero livre rea-
liza-se através das camadas mais
superficiais. Como no aquífero cati-
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vo a camada superior é impermeá-
vel, a recarga é efectuada lateral-
mente.
2. A captação artesiana repuxante.
3. No esquema está em evidência
uma acção antrópica que pode impli-
car impactes negativos nas águas
subterrâneas, no caso, a poluição de
origem agrícola. Muitos dos produ-
tos utilizados na agricultura intensi-
va, como adubos e pesticidas,
podem ser mobilizados pelas águas
das chuvas, atingindo os aquíferos.
4. O aquífero livre, pois neste reser-
vatório a recarga é feita através das
camadas mais superficiais.
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transmissividade, cuja definição tem
em conta o aquífero como um todo,
ou seja, trata-se de uma macropro-
priedade. A transmissividade caracte-
riza a capacidade que um dado aquí-
fero tem para transmitir a água ao
longo de toda a sua espessura e na
direcção do escoamento. Repre-
senta-se por T e a suas unidades são
m/dia. A transmissividade é igual ao
produto do coeficiente de permea-
bilidade (K) pela espessura do aquí-
fero (b): T = K * b.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Bacia sedimentar.
2. Em anos de seca, o armazena-
mento superficial é escasso, o que
não permite suprir as necessidades
de água no barlavento algarvio.
3. Extracções para fins agrícolas;
elevados consumos em determina-
dos meses do ano, em virtude do
enorme fluxo de turistas que procu-
ram esta região do país.
4. A entrada de água salobra, devido
ao rebaixamento do nível da água e
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ao acentuado regime de extracções
(intrusão salina).
5. Não devem ser autorizadas novas
captações; não autorizar o aumento
dos caudais; maior fiscalização com
vista a evitar captações clandestinas.
6. A resposta pode variar de acordo
com a região em que a escola se inse-
re. Devem ser discutidas com os alu-
nos as situações-problema que mais
preocupam a comunidade local. Em
articulação com algumas entidades,
como a autarquia local, o Instituto da
Água, faculdades ou mesmo recorren-
do a técnicos especializados em hidro-
geologia, realizar a caracterização pos-
sível relativamente à gestão dos
recursos hídricos da região, colocando
especial ênfase nas águas subterrâ-
neas.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1. Por exemplo: indústrias, pecuária,
efluentes urbanos não tratados,
deposição não controlada de resí-
duos sólidos urbanos…
2. Os resíduos provenientes das sui-
niculturas e os efluentes urbanos
não tratados podem ser fontes de
poluição bacteriológica.
3. A deposição controlada dos resí-
duos sólidos urbanos em aterros é
uma das medidas que permitem evi-
tar a poluição das águas subterrâ-
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neas, uma vez que nestes locais
existe uma monitorização dos lixivia-
dos e outras substâncias perigosas,
o que já não acontece em locais
onde essa deposição não tem qual-
quer controlo. Também o local de
deposição antes de receber os resí-
duos foi preparado no sentido de
poder garantir uma deposição segu-
ra desses resíduos.
4. Os perímetros de protecção são
um instrumento importante ao nível
do ordenamento do território com
uma finalidade preventiva. Estas
áreas de protecção das zonas vizi-
nhas onde se realizam captações de
água subterrânea para consumo
humano pretendem assegurar a pro-
tecção das captações de modo a sal-
vaguardar a qualidade da água.
5. A promoção de um efectivo orde-
namento do território é fundamental
para a preservação dos recursos
hídricos subterrâneos, uma vez que
ao garantir uma eficaz gestão do
espaço natural está a contribuir para
que os aquíferos não sejam contami-
nados de forma irreversível pelas
actividades antrópicas.
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SUGESTÕES DE RESPOSTA
1.1. A – F; B – V; C –V; D – F;
E – F; F – V.
1.2. B.
1.3. C.
1.4. B.
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3.2.1. D.
3.2.2. C.
3.2.3. D.
4.1. Escombreiras.
4.2. Por exemplo, metais pesados e
ácido sulfúrico.
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6. C – E – B – D – A.
7.1. A.
7.2. C.
7.3. B.
7.4. A resposta deverá contemplar
os seguintes tópicos:
– Muitas actividades humanas,
como, por exemplo, a pecuária,
podem gerar situações de poluição
bacteriológica.
– Num aquífero livre, a sua zona de
recarga situa-se nas camadas mais
superficiais, onde podem existir acti-
vidades humanas.
– Se não existirem perímetros de
protecção e outros mecanismos que
evitem a contaminação da zona de
recarga, os poluentes atingem a
zona saturada do aquífero e a quali-
dade da água subterrânea será afec-
tada.
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