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Impressão pela Superintendência Regional de Porto Alegre. Coordenação: Geól. Luís Edmundo Giffoni
Informe de Recursos Minerais
Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projeto, nº 10
Ficha Catalográfica
Em função dos temas abordados são distinguidas oito séries de publicações, abaixo
relacionadas, cujas listagens são apresentadas ao fim deste Informe:
8) Série Diversos.
1
2. Localização, Vias de Acesso e Infra-Estrutura
153
pela rodovia GO-343, principal eixo viário
-
BR
regional, que liga Santa Tereza a Paranã, com Ceres
080
Brasília
depósitos de minério, o acesso é efetuado por Ferrovia
-
GO
estradas municipais e/ou vicinais, com Anápolis
Ferrovia Norte-Sul
25 0 75km
Goiânia ESCALA
Palmeirópolis Área do
55º
TO- Mata Azul Projeto Usina hidrelétrica (UHE)
CAN- (em operação)
MATO
TINS
TOCANTINS o
Ri bã
cam
GROSSO o
Mo
Ri o
+ Porangatu
Trombas Minaçu
(SAMA)
Subestação planejada
Estrela do 138 Kv
UHE SERRA
Norte 69 Kv
DA MESA
34,5 Kv
Mara 13,8 Kv
Rosa
Colinaçu
Planejada
500 Kv
Colinas
69 Kv
do Sul
Limite interestadual
Campinorte
CIA. NÍQUEL Divisa municipal
TOCANTINS
10 0 20km
ESCALA
Niquelândia
2
3. Situação Legal
3
4. Fisiografia
4
5. Contexto Geológico Regional
O substrato geológico mais antigo é A este conjunto, predominantemente
representado por terrenos granito-gnáissicos. vulcânico, associam-se, além de vulcanoclás-
Associam-se-lhes unidades possivelmente ticas finas xistificadas, sedimentos químicos
paleoproterozóicas, constituídas pelos silicosos e sílico-ferríferos (chert e BIF, respec-
complexos Diorito-Granodiorítico Rio tivamente). Metassedimentos de natureza
Maranhão e Granulítico-Charnoquítico de pelítico-aluminosa a oeste e um pacote
Porangatu, além do Complexo Metamórfico heterogêneo vulcanoclástico terrígeno, a leste,
Aruanã-Pindorama. estão sobrepostos às metavulcânicas basais.
LEGENDA
Rio
Pa r a
nã
NEOPROTEROZÓICO
Ri
Ri
o
Ca Granito Sintectônico/Gnaisses do Oeste de Goiás
o
pi
va
To
ra
s MESO-NEOPROTEROZÓICO
ca
nt i n
C-3
a
C-2
s
T er
13º 00'
MESOPROTEROZÓICO
C-5
ta
S an
C-4 PALEOPROTEROZÓICO
Grupo Araí
ão
mb
M oca
Rio Granitos Anorogênicos
Complexo de Canabrava
a
rav
a-b
Rio
do
Santa
o
Terrenos Granito-Gnáissicos
Pr
Tereza
e to
ESCALA
5
6. Características da Metalogenia Regional
6
7. Nível de Conhecimento e Trabalhos Realizados
O nível de conhecimento atingido com os Foram realizados mapeamento
trabalhos realizados nas áreas do projeto, está geológico, geoquímica, geofísica, sondagem
relacionado à metodologia de pesquisa adotada, e escavações (superficiais e subterrâneas).
i. e., por aproximações sucessivas nas escalas: Os quadros 2 e 3 apresentam um resumo dos
trabalhos executados em alvos e sub-alvos
1:50.000 regional selecionados, nas escalas de semidetalhe e
1:10.000 semidetalhe detalhe, respectivamente.
1:2.000 detalhe
T opografia x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
M apeamento
x x x x x x x x x x x x x x x
G eológico
G eoquímica
x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
de solo
G eofísica
x x x x x x x x x x x x x x
T errestre
Mapeamento x x x x x x x x x x x x x x x
Geológico
Geoquímica x x x x x x x x x x x x x x x
de Solo
Geofísica x x x x x x x x x x x x x x
Terrestre
Poços x x x x x x x x x x x x
Sondagem x x x x x x x x x x x
Prospectiva
7
Informe de Recursos Minerais
Grupo Araí
metassedimentos
Grupo Serra
da Mesa
metassedimentos
Seqüência Meta-
vulcanossedimentar
de Palmeirópolis
PILHA
NORTE Unidade de Oeste
Unidade de Leste
Unidade Central
basaltos toleiíticos
anfibolitizados
Rio
Pa r a
nã
Ca
o
piv
To
ara
s
ca
C-3
nt i n
PILHA
esa
C-2
s
T er
C-5 SUL
ta
S an
ca mb
ão
C-4
Mo
Rio
ava
C-1
a-br
corpo de minério
Can
Minaçu
Rio
Formoso
2 0 4km
Rio
Pre
to
tins
an
Rio
To
c
ESCALA
8
Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projeto, 10
93
Os trabalhos de geofísica em escala 29/40
30/10º
1 23
20º 20º
27
L 10S
6/90/65
34 31 24 99 9 16/19
L 30S
Na fase de semidetalhe e detalhe 30º 30º 35º 30º 30º 30º C1
9
Informe de Recursos Minerais
14 46
Anomalias de
Cu-Pb-Zn com
Foi efetuada a escavação de uma
L 10S
30º eixo de condutor
eletromagnético
galeria com inclinação de 30° no Corpo C-1
com 64,2m de comprimento, disposta trans-
L 15S versalmente ao corpo de minério e com um
ramal de 8,5m ao longo do mesmo, visando a
50
Furo mineralizado obter-se material para ensaios de beneficia-
30º
L 20S
mento em escala piloto e, paralelamente, veri-
ficar-se o modelo até então adotado para a
L 25S
morfologia do corpo. Este modelo admitia, à
Furo estéril época, o nível mineralizado como estratifor-
me, e, como tal, a "camada" do minério acom-
47/13 48 73
L 30S panharia os dobramentos da encaixante, os
quais foram assim interpretados através de
20º 20º 20º
Características
furos de sonda.
do furo
75 72 71
L 40S
O modelo assim concebido não foi
30º 30º 30º
Localização do corpo
comprovado, fato que levou a uma nova inter-
pretação, com conseqüente alteração nos
L 45S valores das reservas.
C2
8W 4W 00 4E 8E 12E
42 12 49 74 12W
L 50S L 40 N
25º 20º 20º
Anomalias de
Cu-Pb-Zn com
eixo de condutor
eletromagnético
L 55S
L 30 N
43 51 76 NV
L 60S Projeção geológica
00 em superfície da
30º 30º
107 L5 zona mineralizada
30º
104
45 106
L 65S
30º Furo mineralizado
30º
90
79 L4 Furo estéril
L 70S
30º 25 0 50m 107
27
118/112
10º
40W 36W 32W 28W 24W ESCALA 103 20º
15/25º
Características
15º
do furo
Figura 6 - Malha de sondagem - Corpo C 2
Localização do corpo
120
Corpo C-3 25 furos 6.436m 117
15º
10º
115
Corpo C-4 19 furos 5.000m 25º
25º
460
Subtotal 26.873m L
50
122
L4
Os restantes 5.600m foram executa- 121
12º
5,0
J6
78
Rocha ácida Anomalia de IP
77 xistificada com valor de PFE
30º
Localização
do corpo Furo estéril
NV 27
80 20º
30º
Características
do furo
J5
Furo vertical estéril
C4 executado pela MMAJ
100 0 200m
ESCALA
159
8º
1410 S
0
4,
83 139 156 152
1420 S J5
30º 2º 2º 2º
0 162
20 5,
52 137 158 154 138
J4 161
1430 S 5,0 12º 13º07'
30º 10º
10º 10º
30º 82 12 160
81
20 48º18'
11
8. Mineralização
Prof. PM-47/13 PM-48 PM-73
8.1 - Características (m)
0 Datum
cota 400m
0 Datum
cota 400m
400,0
50
PM - 126
Solo
360,0 Gossan
66,80
100
Alteração
hidrotermal
400,0
Figura 11a - Seção geológica 00 - Corpo C 3
12
Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projeto, 10
Prof.
(m) PM-103 PM-112/108 PM-127 - sua maior parte é formada por
0 Datum
cota 400m
minério disseminado. Entretanto, apresenta
fraturas submétricas preenchidas por sulfeto
brechóide (maciço) constituindo um depósito
a Zn e Pb.
50
0 1 2cm
400
300
Maciço Brechóide
200
250 200 200 200
200
200
200
300
300
300
8.2 - Morfologia dos Corpos de Minério
150 300
Figura 12 - Seção geológica 1430S - Corpo C 4 ter lenticular, alto mergulho para SE, formas
13
Informe de Recursos Minerais
14
9. Resultados Obtidos e Conclusões
9.1 Reservas
Os cálculos das reservas executados para Cu e/ou 3,0% para Pb + Zn. As reservas
pelo método clássico das seções médias por alvará, constantes nos relatórios finais
levaram em consideração um cut-off de 0,3% podem ser visualizadas no quadro 4.
15
Informe de Recursos Minerais
Quadro 5 - Reservas por Alvará, obtidas por trabalhos de pesquisa posteriores à apre-
sentação dos Relatórios Finais (sondagem adicional nos corpos C-1 e C-3 e
reiterpretação da morfologia da zona mineralizada dos corpos C-1 e C-2).
Teores Médios
Corpo DNPM Tipo
de de Tonelagem Percentagem g/t
Minério Alvará Reserva
Zn Pb Cu S Cd Ag Au*
Medida 222.290,25 6,96 1,68 1,27 8,77 31,79 -
811.686/75 190,47
Indicada 46844,62 10,36 2,56 0,71 9,55 33,37 -
245,75
Inferida 60.484,12 10,39 2,63 0,79 9,44 32,00 -
5062/80 249,03
Total 329.618,99 8,07 1,98 1,10 9,00 32,05 -
209,07
C1
Medida 1.139.007,80 3,89 1,07 0,97 6,94 23,67 -
103,39
811.702/78 Indicada 545.245,62 4,45 1,17 1,21 8,41 29,69 -
110,68
Inferida 720.534,28 4,70 1,09 1,03 10,84 49,68 -
114,01
6113/80 -
Total 2.604.787,70 4,23 1,10 1,04 8,32 107,85 32,12
Medida 1.561.298,05 4,33 1,16 1,01 7,20 24,83 -
115,79
Corpo Total Indicada 592.090,24 4,92 1,28 1,17 8,50 29,98 -
121,36
2 Inferida 781.081,40 5,14 1,21 1,01 10,73 48,31 -
124,46
C1 Alvarás
Total 2.934.406,69 4,66 1,20 1,04 8,40 32,11 -
119,22
16
Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projeto, 10
O corpo C-5, considerado como corpo ! potencial para aumento de reserva: corpos
C-1 e C-3 estão abertos para uma possível
de minério para efeito de relatório final e
cumprimento de prazo, função da importante ampliação das reservas em pelo menos
consistência das anomalias geofísica e uma extremidade e entre seções, as quais
geoquímica em zona de geologia favorável, estão espaçadas de 100 m (espaçamento
teve suas reservas calculadas utilizando-se largo em relação à morfologia dos corpos e
os valores do cut-off em zona sulfetada sua deformação). Além disso, há que se
detectada em apenas um único furo de sonda considerar possibilidade de ampliação do
realizado. conhecimento em profundidade no corpo
C-1 e, no corpo C-4.
As análises químicas recebidas
posteriormente revelaram, entretanto, baixos
valores, não tendo sido portanto confirmadas Quadro 8 - Reservas medidas e indicadas
suas reservas. Face a isso, este corpo não é dos corpos C_1, C-2, C-3 e C-4
considerado no cômputo geral das reservas
percentagem g/t
constantes dos quadros 5 e 6. Tipo
de Ton Zn Pb Cu S Cd Ag Au
Reserva
! presença
produto,
de ouro como provável sub- b. Ensaios tecnológicos do minério do
Corpo C-3
! custo de lavra levando-se em considera-
ção a baixa profundidade da mineralização
Os resultados dos ensaios de
beneficiamento (quadro 9), obtidos das análi-
(Corpo C-1 a C-3),
! baixos
ses químicas no concentrado de flotação do
investimentos no beneficiamento Corpo C-3, sugerem que o ouro e a prata
do minério levando-se em conta o método estão relacionados mais intimamente com a
flotação, calcopirita, enquanto que o cádmio tem maior
! capacidade energética incrementada com
a entrada em operação da Hidrelétrica de
afinidade pela esfalerita; entretanto baixos
teores de ouro, prata e cádmio também foram
encontrados nos demais concentrados.
Serra da Mesa,
17
Informe de Recursos Minerais
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10. Relatórios Disponíveis
05. ________. 1982. Projeto Palmeirópolis: Adendo as Reservas de Metal Contido nos
Corpos C-1 e C-2 Ag e S. DNPM's 811.686/75, 811.689/75 e 811.702/75 e Alvarás 5060,
5062, 6113. DOU 16/9/80, 17/9/80 e 17/10/80. (Texto e tabelas). Goiânia: CPRM, 1982.
06. ________. 1984. Projeto Palmeirópolis: Relatório Final de Pesquisa. Área GO 07/78.
Goiânia: CPRM, 1984. v. I a IV. DNPM 800.744/78. Alvará 3107. DOU DE 02/8/82.
07. ________. 1993. Projeto Palmeirópolis: Relatório Final de Pesquisa. Áreas GO-03-82,
GO-05-82, GO-10-82, GO-56-84, GO-57-84. DNPM's 860.310/84, 860.312/84,
860.317/84, 861.161/84 e 861.615/84. Alvarás nº 1639-41, 1644-5. DOU de 29/4/91.
46.p. il + anexos. Goiânia: CPRM, 1993.
19