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PROJETO
ARGILAS DA BACIA
PIMENTA BUENO
PROJETO
ARGILAS DA BACIA
PIMENTA BUENO
INFORME DE RECURSOS MINERAIS
Série Rochas e Minerais Industriais, nº 05
ISBN: 978-85-7499-084-2
Chefe da DIGEOP
João Henrique Gonçalves
Execução
Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Residência de Porto Velho
Apresentação
O Serviço Geológico do Brasil – CPRM, por intermédio da Residência de Porto Velho–RO, tem a grata
satisfação de disponibilizar à comunidade tecno-científica, aos empresários do setor mineral e à sociedade
em geral os resultados alcançados pelo Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno, mais um produto do Pro-
grama Geologia do Brasil e do Projeto Implantação do Sistema Cartografia da Amazônia, o qual é coordenado
pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia – Censipam e executado pelas Forças
Armadas Brasileiras (Exército, Marinha e Aeronáutica) e pelo Serviço Geológico do Brasil – CPRM.
Além da cartografia geológica na escala 1:100.000 de parte dos municípios de Pimenta Bueno e Cacoal,
os trabalhos desenvolvidas no âmbito do projeto tiveram como objetivo produzir um diagnóstico da explo-
ração, produção, avaliação dos níveis de oferta e demanda de minerais industriais utilizados na construção
civil, em especial às argilas para emprego na indústria de cerâmica vermelha.
Foi também dado enfoque ao ciclo de produção industrial, envolvendo os aspectos socioeconômicos,
tais como: mão de obra, produção e comercialização dos produtos acabados, nos municípios que abrangem
a área do projeto.
Estas ações objetivaram uma avaliação da potencialidade para a presença de novos alvos mineralizados
em argilas na região sudeste de Rondônia, trazendo à luz o potencial geoeconômico da Formação Pimenta Bue-
no como protominério de argila cerâmica para constituir a base mineral do Pólo Oleiro de Pimenta Bueno.
O produto ora disponibilizado em volume impresso, contempla o texto do relatório final dos trabalhos
de prospecção efetivados na região, contendo: (i) cartografia geológica síntese da área; (ii) dados de caracter-
ização tecnológica da argila; (iii) dados petrográficos, aspectos estratigráficos e dimensionais dos depósitos
de argila; (iv) mapa de recursos minerais com áreas potenciais para novas mineralizações de argilas e o (v)
mapa de logística dos alvos pesquisados.
Com mais este lançamento, o Serviço Geológico do Brasil-CPRM e o Censipam, sob a orientação da
Casa Civil, do Gabinete de Segurança Institucional e da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação
Mineral, do Ministério de Minas e Energia, prestam sua colaboração ao firme propósito do Governo Federal
de levantar informações no chamado “vazio cartográfico” da Amazônia, além de fomentar a retomada dos
levantamentos geológicos básicos, dos levantamentos aerogeofísicos ou dos trabalhos temáticos de recursos
minerais, a exemplo deste projeto.
Contribui, dessa forma, para enfatizar o papel da informação geológica como indutor no desenvolvi-
mento do setor mineral, tanto regionalmente como no País.
Este produto, além de ser um instrumento para a formulação de políticas públicas, auxilia na atração
de investimentos no setor mineral, fator importante para o crescimento econômico, cujos efeitos podem
resultar na geração de emprego, renda e desenvolvimento social a luz da sustentabilidade e respeito ao meio
ambiente.
V
resumo
O Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno, parte integrante do Programa Geologia do Brasil – Avaliação
dos Recursos Minerais conduzido pelo Serviço Geológico do Brasil – CPRM, também está inserido no Sistema
Cartografia da Amazônia que é, a seu turno, coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de
Vigilância da Amazônia - CENSIPAM.
Este relatório apresenta a evolução da cartografia geológica, com a nova delimitação da bacia Pimenta
Bueno, como também os resultados dos estudos dos novos depósitos de argilas prospectados, em especial
os alvos escolhidos para detalhamento, objeto de sondagens a trado e análises mineralógicas, petrográficas
e ensaios tecnológicos.
Os quatro alvos delimitados nos sedimentos residuais da Formação Pimenta Bueno representam um
novo modelo como fonte de matéria-prima cerâmica para as indústrias da construção civil dos municípios de
Cacoal e Pimenta Bueno, situados no sudeste do estado de Rondônia. A descoberta desses novos depósitos
revela importante contribuição para a economia regional. Mesmo tendo uma tradicional atividade marcada
pelo aproveitamento das argilas que alimentam as cerâmicas da região, a possibilidade de ampliação das
atuais reservas de argilas, com vistas a incrementar a produção local de blocos estruturais, tijolos e azulejos,
sinaliza para a expansão daquele pólo cerâmico, com a instalação de novos empreendimentos focados na
indústria cerâmica.
VII
ABSTRACT
The Pimenta Bueno basin clays project is included in Evaluation of the Mineral Resources of Brazil
program. This paper presents the evolution of the geologic cartography, with new delimitation of the Pimenta
Bueno basin, as well the results of news clays deposits prospection.
The four targets, delimited on the residual sediments and shalles of the Pimenta Bueno formation,
represent a new model for sources of ceramic raw material to the industries of Cacoal-Pimenta Bueno
cities, located in the southest of the Rondônia State. The discovery of that news deposits is an important
contribuition, before exhaustion of the local clay reserves, that feed the ceramics industries of this region,
mafacturing structural blocks, bricks and tiles, and can promote the expansion of that ceramic pole, by
contribuition of new companies.
IX
PROJETO ARGILAS DA BACIA
PIMENTA BUENO
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO............................................................................................... 15
1.1- LOCALIZAÇÃO E ACESSO....................................................................................... 15
2 - GEOLOGIA.................................................................................................. 17
2.1 - EMBASAMENTO. .............................................................................................. 17
6. ENSAIOS TECNOLÓGICOS................................................................................. 31
6.1 - ALVO I........................................................................................................ 31
8 - CONCLUSÕES .............................................................................................. 45
9 - BIBLIOGRAFIA.............................................................................................. 47
LISTAGEM DOS INFORMES DE RECURSOS MINERAIS................................................ 49
ANEXO 1 - MAPA GEOLÓGICO - BACIA PIMENTA BUENO........................................... 55
ANEXO 2 - MAPA DE RECURSOS MINERIAS............................................................ 57
ANEXO 3 - MAPA DE LOGÍSTICA DOS ALVOS.......................................................... 59
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
1 — INTRODUÇÃO
O aumento no consumo de minerais A caracterização de novos depósitos, em
industriais para construção civil decorre do quatro alvos selecionados, e a potencialidade de
desenvolvimento econômico acelerado da região utilização dos materiais ali pesquisados, atestada por
denominada de “cone sul” de Rondônia, o que ensaios tecnológicos, permitem vislumbrar um novo
determina que a disponibilidade em níveis cada vez cenário para o setor cerâmico da região, já que as
maiores dessas matérias-primas é uma pré-condição novas ocorrências facilitam a exploração sustentável,
para o crescimento socioeconômico sustentável. ampliam as reservas disponíveis e o método
Por sua vez, a produção de tijolos e telhas desenvolvido é indicativo do modo a ser empregado
é uma importante atividade econômica na região para configuração de depósitos adicionais, a partir
pesquisada, que tem como principais centros as de pesquisas adicionais.
cidades de Cacoal, Espigão do Oeste e Pimenta
Bueno, que se configuram em um importante 1.1 – LOCALIZAÇÃO E ACESSO
centro produtor regional de produtos de cerâmica
vermelha, no qual estão envolvidos diversas áreas de
lavra, olarias e indústrias de pequeno a médio porte, A área do projeto está situada na região
em diferentes níveis de profissionalização. centro-sudeste no estado de Rondônia, e é
cortada pelos rios Pimenta Bueno, Melgaço e
Por outro lado, as indústrias locais são Machado (Figura 1). Sua superfície é de 2.609
abastecidas na sua quase totalidade por argilas de Km², e compreende partes das folhas cartográficas
várzea, provenientes de áreas-fonte situadas em (1:100.000): SC-20-Z-C-III (Presidente Médice), SC-
APPs – Áreas de Proteção Permanente, parte desses 20-Z-C-VI (Rio Pardo), SC-20-Z-D-I (Cacoal) e SC-
depósitos em processo de esgotamento, e não 20-Z-D-IV (Pimenta Bueno). Localiza-se distante
raramente localizados em pontos cuja titularidade entre 400 e 500 km de Porto Velho, sendo possível
mineraria está outorgada para terceiros, que o acesso terrestre através da rodovia federal BR-
declaram visar outros bens minerais. 364, partindo de Porto Velho até Cacoal e Pimenta
Sendo assim, o estudo das ocorrências Bueno. As cidades de Vilhena e Jiparaná, que
minerais de matérias-primas argilosas na área dispõem de aeroportos com vôos comerciais, são
pesquisada na Bacia Pimenta Bueno esteve orientado uma alternativa para a diminuição do percurso
à busca de novos depósitos, melhor adequados à terrestre, uma vez que distam, respectivamente,
produção sustentável ampliada. 180 km e 140 km da área.
Figura 1 – Mapa
de localização do
Projeto Argilas
da Bacia Pimenta
Bueno no estado
de Rondônia.
15
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
16
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
2 — GEOLOGIA
2.1 - EMBASAMENTO da área da Bacia Pimenta Bueno. Ao sul, o
embasamento corresponde às rochas da Formação
O embasamento da área onde está Migrantinópolis - metapelíticas, metabásicas e
inserido o projeto é constituído por rochas do granitos anatéticos; Suíte Intrusiva Novo Mundo -
Complexo Jamarí - anfibolitos e calcissilicáticas gabros; e Suíte intrusiva Rio Pardo - monzogranitos
(Figura 2 A); Suíte Intrusiva Serra da Providência e sienogranitos. Todas essas litologias situam-se
- charnockitos, monzogranitos, gabros e granitos na área adjacente aos limites do Projeto, sendo
deformados (Figura 2 B); e Suíte Intrusiva Cacoal separadas da faixa sedimentar pelas falhas normais
- peridotitos e dunitos, distribuídos ao norte Presidente Hermes e Itapuã.
A)
B)
Figura 2 – Calcissilicática do Complexo Jamarí (A) e milonito da Suíte Serra da Providência (B)
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 3 –
Afloramento em
corte de superfície
de folhelho de cor
marrom da Formação
Pimenta Bueno.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
2.2.2 - Formação Pedra Redonda afetados por processos intempéricos atuais. Esses
sedimentos encontram-se distribuídos na porção
As rochas sedimentares desta formação encontram- sul da área, próximo ao distrito de Nova Estrela; e
se cartografados na região do entorno da área centro-oeste, ao longo da rodovia RO-383, entre
em estudo, e na extremidade sudeste da área do o vale dos rios São Pedro e Machado, no trevo de
projeto, onde foi encontrado um afloramento de acesso à cidade de Espigão do Oeste.
tilito de matriz conglomerática com a presença de
bloco subanguloso de rocha pelítica (folhelho/filito) 2.4 - COBERTURAS SEDIMENTARES
bem preservado (Figura 8). Este litotipo evidencia
origem em ambiente glacial. As coberturas sedimentares são formadas
por depósitos recentes (holocênicos) de areia, argila
2.3 - COBERTURAS DETRITO-LATERÍTICAS e seixos que estão distribuídos nos leitos dos rios,
igarapés e planícies de inundação das principais
Esta unidade reúne sedimentos (areia, silte e argila) drenagens. Delas é extraída boa parte do material
não consolidados, de provável idade terciária, utilizado na construção civil da região.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
4 — DIREITOS MINERÁRIOS
O direito de exploração de recursos minerais A concessão de lavra somente poderá ser
assenta-se sobre o Código de Mineração Brasileiro. outorgada a sociedades legalmente habilitadas.
Nele estão previstos dois regimes para outorga de Empresas com sede e administração no país, que
títulos minerários. possuam certidão de registro na junta comercial de
sua sede.
4.1 – Regime de Autorização e Concessão
4.2- Licenciamento Mineral
De acordo com o art. 11, letra “a”, do Código de
Mineração, será respeitado, na aplicação do regime Trata-se do aproveitamento dos minerais
de autorização de pesquisa, o direito de prioridade, industriais, areia, cascalho, argila, rochas britadas ou
ou seja, o critério utilizado para a escolha será o da aparelhadas, e rochas carbonáticas como corretivo
precedência do pedido. de solo.
A pesquisa mineral importa em executar os É facultado exclusivamente ao proprietário
trabalhos necessários à definição da jazida, avaliá-la e do solo ou a quem dele obtiver expressa autorização,
determinar a exequibilidade do seu aproveitamento ou ainda a terceiros, independente de autorização,
econômico. (Art. 14, caput, do Código de Mineração). quando houver cancelamento do registro da licença
Compreende os trabalhos de campo e laboratório: do proprietário, salvo se o recurso mineral situar-se
levantamentos geológicos, geofísicos e geoquímicos; em imóvel pertencente a pessoa jurídica de direito
escavações e sondagens; amostragens sistemáticas; público (Serra, 2000).
análises físicas e químicas das amostras e minérios, São exigências para o licenciamento: a
visando o aproveitamento industrial. licença ambiental e o Plano de Aproveitamento
Via de regra, todos os minérios, exceto Econômico da Jazida - PAE, no caso da área conflitar
aqueles sujeitos ao regime de monopolização e com atividades pré-existentes (ex: pastagens). É
os garimpáveis, podem receber autorização de obrigatória a apresentação de relatório anual das
pesquisa. atividades desenvolvidas, informadas ao DNPM, até
O prazo de validade da autorização de o dia 31 de março de cada ano.
pesquisa não será inferior a um ano e nem superior
a três anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo 4.3 - Área Livre
prazo, desde que seja apresentado um relatório dos
A área é considerada Livre quando estiver
trabalhos realizados, acompanhado de justificativa
desonerada de qualquer requerimento, seja de
do prosseguimento da pesquisa.
pesquisa, concessão de lavra ou outro regime.
A extração mineral na fase da pesquisa é
permitida, desde que por meio da guia de utilização 4.4 - Área Disponível
esta seja requerida, sendo então outorgada a
concessão de lavra pelo Diretor Geral do DNPM; Determinada área estará desonerada e
tendo prazo máximo de expedição de seis meses, disponível, para fins de pesquisa, se ocorrer as
também podendo ser prorrogado por igual período. seguintes hipóteses em relação à autorização de
Ao final da pesquisa mineral, o pesquisador pesquisa: indeferimento, exceto quando não se
(pessoa jurídica ou física) deverá apresentar relatório chega a onerar a área; desistência homologada;
da pesquisa e que, caso aprovado, o pesquisador terá indeferimento de prorrogação de prazo; renuncia
um ano para requerer a concessão de lavra, podendo homologada; anulação; caducidade; não aprovação
negociar seu direito a essa concessão. ou arquivamento de relatório final dos trabalhos de
pesquisa.
4.1.1 - Concessão de Lavra A disponibilidade de uma área decorre num
prazo de 60 dias, no qual entra em vigor o processo
Conjunto de operações coordenadas licitatório para que terceiros se apresentem para
objetivando o aproveitamento industrial da jazida, assumir os direitos sobre a tal, findando este prazo a
desde a extração do minério até o seu beneficiamento. área passa a ser considerada área livre.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 12- Mapa de localização dos Alvos e a situação das áreas com autorizações de pesquisa.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 13 – Mapa da área do Projeto mostrando a fase dos processos de autorização de pesquisa.
Pode-se observar que cerca de 1/5 das em função da pesquisa realizada e os resultados
áreas com autorização já se encontram em obtidos, o Departamento Nacional de Produção
disponibilidade, ou seja, transitando para que Mineral - DNPM, venha a intervir nas áreas
passem a ser consideradas Área Livre, enquanto outorgadas onde estão caracterizados os depósitos
que mais de 70% possuem autorização de de argila, de modo, a reduzir as dimensões
pesquisa em vigor. No entanto, as áreas que não dessas áreas ou até mesmo conciliar o direito de
possuem requerimento, também não apresentam pesquisa de outras substâncias minerais com o
características geológicas favoráveis à extração licenciamento mineral para extração da matéria-
de material argiloso. É pertinente propor que, prima de interesse dos ceramistas dessa região.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
5.1 - ALVO I
Figura 14 – bloco diagrama e projeção do perfil em 3D do furo de sondagem, mostrando as camadas referentes ao ALVO I.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
5.2 - ALVO II
Figura 15 – Bloco diagrama e perfil 3D de furo de sondagem, mostrando distribuição das camadas do ALVO II.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Toponímia: localizado no município de 3,1 m, mas em média não ultrapassa a espessura de 1,5
Pimenta Bueno, em área de um sítio situado na linha m. Em seguida se encontra a camada de argila residual
LH-KAPA 40, distante 760 m do cruzamento desta de cores vermelha e marrom, associada ao processo
linha com a rodovia BR-364, no sentido rodovia – de saprolitização do folhelho. O horizonte atinge em
igarapé Araçá. geral profundidades superiores a 4,5 m, sendo que
Logística: o alvo situa-se a 3.300 m do setor a partir dessa profundidade o folhelho passa a ser
industrial da cidade de Pimenta Bueno. endurecido e de cor marrom.
Dimensões: possui um perímetro de 1.009 Utilização: Os ensaios tecnológicos
m, e área de 63.357 m2. A profundidade máxima realizados nas amostras de argila qualificaram o
alcançada pela sondagem de argila foi de 3,5 m, com material para uso na produção de tijolos e telhas.
média de 1,25 m de material estéril sobreposto. A (Capítulo 6)
camada de argila tem, em média, aproximadamente Morfologia do terreno: a área onde se
2,5 m de espessura, projetando um volume estimado localiza o alvo está enquadrada dentro das
de 157.034 m3 de material recuperável. planícies interplanálticas, em região elevada em
Perfil sedimentar: a camada superficial é relação às áreas vizinhas. Apresenta topografia
composta de solo arenoso à argilo-arenoso de cor regular com declividade baixa, as partes mais
vermelha, com presença de nódulos lateríticos na rebaixadas situam-se na extremidade leste da
base. Esta camada atinge profundidades entre 1,2 m a área do alvo.
Figura 16 – Bloco diagrama e projeção do perfil 3D do furo de sondagem, mostrando a distribuição das camadas do ALVO III.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
5.4 - ALVO IV
Toponímia: localizado no município de Pimenta composta por solo arenoso de cor creme que atinge
Bueno, em área de pastagem de fazenda, situado na profundidades entre 30 e 40 cm, abaixo ocorre a
linha LH 32, distante 2.150 m do cruzamento da linha camada de argila residual de cores cinza e marrom,
com a BR-364 no sentido rodovia – rio Riozinho. com boa plasticidade, que aprofunda-se até 3,5
Logística: o alvo situa-se a 18,8 km do setor m, seguida por folhelho marrom litificado.
indústrial da cidade de Pimenta Bueno e a mesma Utilização: Os ensaios tecnológicos realizados
distância do distrito de Riozinho. nas amostras de argila qualificaram o material para
Dimensões: o perímetro do alvo é de 1.259 m uso na produção de tijolos e telhas. (Capítulo 6 )
e abrange área de 99.131 m2. A profundidade máxima Morfologia do terreno: a área onde se
até onde alcançou-se argila foi de 3,9 m - média, localiza o alvo está enquadrada dentro das
aproximada de 1,9 m de espessura, recoberta por 80 planícies interplanálticas, em região rebaixada em
cm de material estéril. Projeção de reserva: 188.348 m3. relação às áreas vizinhas. Apresenta topografia
Perfil sedimentar: a camada superficial é bastante regular.
Figura 17 – Bloco diagrama e o perfil do furo de sondagem, mostrando o empilhamento das camadas do ALVO IV.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
6 — ENSAIOS TECNOLÓGICOS
Figura 18
- Amostras
do ensaio
tecnológico do
FURO JM-01,
mostrando
os blocos
produzidos
em diferentes
temperaturas.
31
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 19 -
Amostras
do ensaio
tecnológico do
FURO JM-02,
mostrando
os blocos
produzidos
em diferentes
temperaturas.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 20
- Amostras do
ensaio tecnoló-
gico do FURO
JM-03, mos-
trando os blocos
produzidos em
diferentes tem-
peraturas.
33
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 21
- Amostras
do ensaio
tecnológico do
FURO JM-04,
mostrando
os blocos
produzidos
em diferentes
temperaturas.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 22
- Amostras
do ensaio
tecnológico do
FURO JM-05,
mostrando
os blocos
produzidos
em diferentes
temperaturas.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 23
- Amostras
do ensaio
tecnológico do
FURO JM-27,
mostrando
os blocos
produzidos
em diferentes
temperaturas.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 24
- Amostras
do ensaio
tecnológico do
FURO JM-60,
mostrando
os blocos
produzidos
em diferentes
temperaturas.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 25
- Amostras
do ensaio
tecnológico do
FURO JM-78,
mostrando
os blocos
produzidos
em diferentes
temperaturas.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 26
- Amostras do
ensaio tecnoló-
gico do FURO
JM-69, mos-
trando os blocos
produzidos em
diferentes tem-
peraturas.
39
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Figura 27
- Amostras do
ensaio tecnoló-
gico do FURO
JM-84, mos-
trando os blocos
produzidos em
diferentes tem-
peraturas
40
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
41
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
600
500 26%
30%
400
300
200
17%
2% 25%
100
empresas da região.
70
60
50
40
30
25
20
10
0 20
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Empresas
15
Figura 31 - Gráfico mostrando o nível de produção das
MESES
indústrias cerâmicas. 10
declarados pelas indústrias locais foi possível Figura 33 – Gráfico do tempo de permanência dos
constatar participação muito próxima, na matriz de empregados nas empresas do setor cerâmico.
custos, entre os itens matéria-prima, combustíveis,
consumo de água, manutenção de equipamentos e
mão-de-obra (Figura 32).
42
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
43
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
44
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
8 — CONCLUSÕES
O Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno é razoável crer que ações coordenadas do poder
esteve direcionado a contribuir para garantia da público da região e dos produtores junto ao DNPM
continuidade e eventual expansão da atividade poderão redundar iniciativas e acertos que permitam
minero-cerâmica na região estudada, de forma o aproveitamento efetivo dos depósitos investigados
sustentável. e de outros similares, cuja existência é indicada
O diagnóstico técnico-econômico sobre pela natureza geológica e pelas características
as indústrias da região demonstrou que parte geomorfológicas da faixa de interesse
delas operam no limite de sua capacidade de O volume estimado dos novos depósitos, a
produção. Aspecto negativo diante da expectativa pouca espessura da cobertura estéril e o possível
de crescimento da demanda cerâmica na região aproveitamento dos folhelhos sotopostos, que dão
e no estado. Nesse mesmo sentido é ainda mais origem às argilas residuais caracterizadas neste
grave o cenário de esgotamento das reservas e estudo, somam-se como fatores excepcionais para
conflitos ligados à titularidade mineral das áreas de viabilização de projetos exploratórios e elementos
exploração, situação já complicada pela localização altamente positivos para ampliação da vida útil
dessas reservas em APPs. dos empreendimentos oleiro-cerâmicos atuais. A
A delimitação de quatro áreas-alvo para virtual ampliação do volume da produção regional
extração de argilas situadas fora de áreas de pode ser alcançada pelo aproveitamento total da
conservação ambiental, ora utilizadas para pastagem, capacidade instalada ou, ainda, pela possibilidade
indicam um novo modelo para depósitos de de atração de novos empreendimentos.
matérias-primas cerâmicas, certamente importante Aumento da arrecadação tributária, geração
para sustentabilidade da produção regional. Ainda de emprego e renda são consequências previsíveis
mais que os materiais provenientes desses novos e desejáveis nesse cenário de maior vigor e
depósitos mostram propriedades que os qualificam sustentabilidade produtiva.
como próprios para fabricação de blocos estruturais, Desafios ligados à inovação, competitividade
tijolos e telhas, exatamente na linha do que é e energia precisam ser enfrentados pelo parque
produzido atualmente no parque cerâmico da região produtivo cerâmico e passam necessariamente
estudada. Apesar dos alvos investigados situarem- por processos de co-aprendizagem, cooperação e
se em áreas com titularidade mineral já outorgada, associativismo entre as indústrias da região.
45
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
9 — BIBLIOGRAFIA
ADAMY, A.; REIS, M. R. Município de Pimenta Bueno, QUADROS, M. L. do E. S.; RIZZOTTO, G.J. Geologia
Estado de Rondônia: recursos minerais. Porto Velho: e Recursos Minerais do Estado de Rondônia: texto
CPRM, 1999. v.2. 34 p. ( PRIMAZ, v.7). Programa de explicativo do mapa geológico e de recursos minerais
Integração Mineral em Municípios da Amazônia- do Estado de Rondônia. Escala 1:1.000.000. Sistema
PRIMAZ. de Informações Geográficas - SIG. Porto Velho: CPRM,
2007. 116 p. Programa Geologia do Brasil. Integração,
BAHIA, R. B. C.; MARTINS-NETO, M. A.; BARBOSA, Atualização e Difusão de Dados da Geologia do Brasil.
Mª. S. C.; PEDREIRA, A. J. Revisão Estratigráfica da
Bacia dos Parecis – Amazônia. Revista Brasileira de SERRA, S. H. Direitos Minerários: formação,
Geociências, São Paulo, v. 36, n. 4, p. 692-703, dez. condicionamentos e extinção. São Paulo: Signus,
2006. 2000. 153 p.
PEDREIRA, A. J.; BAHIA, R. B. C. Estratigrafia e SIQUEIRA, L. P. de. Bacia dos Parecis. Boletim de
Evolução da Bacia dos Parecis Região Amazônica, Geociências da PETROBRÁS, Rio de Janeiro, v.3, n.
Brasil: integração e síntese de dados dos projetos 1-2, p.3-16, jan./jun. 1989.
Alto Guaporé, Serra Azul, Serra do Roncador, Centro-
Oeste de Mato Grosso e Sudeste de Rondônia.
Brasília: CPRM, 2004. 39 p.
47
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
48
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
49
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
50
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
51
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
SÉRIE DIVERSOS
Nº 01 - Informe de Recursos Minerais - Diretrizes e Especificações - Rio de Janeiro, 1997.
Nº 02 - Argilas Nobres e Zeolitas na Bacia do Parnaíba - Belém, 1997.
52
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
Nº 03 - Rochas Ornamentais de Pernambuco - Folha Belém do São Francisco - Escala 1:250.000 - Recife, 2000.
Nº 04 - Substâncias Minerais para Construção Civil na Região Metropolitana de Salvador e Adjacências -
Salvador, 2001.
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Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
54
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
ANEXO 1
Mapa GEológico - Bacia Pimenta Bueno
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL AVALIAÇÃO DOS RECURSOS MINERAIS DO BRASIL
CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL PROJETO ARGILAS DA BACIA PIMENTA BUENO
Equipe Executora:
João Marcelo Rodrigues de Castro
RO-471
MP2µc Cartografia Digital:
8740000
8740000
MP2µc João Marcelo Rodrigues de Castro
RO-486 O Program Geologia do Brasil - PGB, Avaliação dos Recursos Minerais do Brasil é executado pelo
Serviço Geológico do Brasil - CPRM, através de suas Unidades Regionais, sob a coordenação
RO do Departamento de Recursos Minerais - DEREM / Diretoria de Geologia e Recursos Minerais-DGM.
SDpb a Este mapa fo i executado pela Residência de Porto Velho - REPO.
-3
87 Coordenação Técnica Nacional:
CACOAL Diretor da DGM: Manoel Barreto da Rocha Neto
BR-364 RO Chefe do DEGEO: Inácio de Medeiros Delgado
RO-133
MP2µc PP4ja -1 Chefe do DEREM: Reinaldo Santana Correia de Brito
33 Chefe da DIGEOB: Reginaldo Alves dos Santos
rio Ma
c ha d o arg,are,sx Chefe da DIGEOP: João Henrique Gonçalves
Chefe da DIMINI: Ivan Ségio de Cavalcanti Mello
Q2a ASSPRO-DGM/REPO: Ruy Benedito Calliari Bahia
Q2a Responsável Técnico: João Marcelo Rodrigues de Castro
arg gr
PP4ja
8730000
8730000
MP2µc
arg
Unidades Litoestratigráficas
RIOZINHO RO-383
rio Q2a Depósitos Aluvionares
NQdl Rio
zin NOVA
h o NQdl Cobertura Detrito-Laterítica
SDpb a ESPERANÇA LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
C1pr Formação Pedra Redonda
rio
64°W 61°W
M
ac
SDpb f ESPIGAO D'OESTE SDpb a
ha
Formação Pimenta Bueno
gr
do
SDpb f AM
9°S 9°S
83
-3
O
LH-44
LH-32
NQdl
BR
RO
Suíte Intrusiva Rio Pardo
8720000
8720000
-3
64
12°S 12°S
igara MP3m gn
p SDpb f
87
Bolívia
-3
Formação Migrantinópolis
éJ
MP3m x
RO
SDpb a
ass
KAPA-24
Suíte Intrusiva Serra da Providência
SDpb f 62º00' W 61º30' W 61º00' W
SDpb a
11º00' S 11º00' S
SDpb f PP4ja Complexo Jamari
Presidente Cacoal
NQdl Medici
SC-20-Z-C-III SC-20-Z-D-I
SDpb a
NQdl
11º30" S 11º30" S
LH-17
SDpb a
8710000
8710000
Rio Pimenta
Pardo Bueno
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS SC-20-Z-C-VI SC-20-Z-D-IV
SDpb f
12º00' S 12º00' S
Minas 62º00' W 61º30' W 61º00' W
SDpb f
are Melgaço
rio Aeroportos
NQdl
are, sx Falha indiscriminada
edr
0
NOVA arg Falha interpretada pela geofísica: M-magnetometria
A-4
Q2a Rodovia Municipal Pavimentada
ESTRELA
KAP
Falha ou zona de cisalhamento indiscriminada
BR-3 Rodovia Municipal Sem Pavimento
64
8700000
8700000
SDpb a
SDpb a SDpb a
SDpb a Drenagem
SIMBOLOS DAS SUBSTÂNCIAS MINERAIS
SDpb a Área Urbana
RO-489
RO-492
o
en
RO-494
PARAÍSO
rio P
MP3m cals
MAPA GEOLÓGICO
C1pr
MP3m cals
ESCALA GRÁFICA: 1:250.000
SDpb f SDpb f
MP3m x C1pr PRIMAVERA
MP3m gn Km
DE RONDÔNIA iga ra
0 1,25 2,5 5 7,5 10
pé
8690000
8690000
Ja t u
ANEXO 2
MAPA DE RECURSOS MINERAIS
57
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL AVALIAÇÃO DOS RECURSOS MINERAIS DO BRASIL
CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL PROJETO ARGILAS DA BACIA PIMENTA BUENO
682000 686000 690000 694000 698000 702000
PP4ja 706000
Unidades Litológicas
Q2a: Depósitos Aluvionares
rio
8720000
8720000
SDpb a 3
BR
M ac
4
-3 SDpb a NQdl: Cobertura Detrito-Laterítica
ha 64 84 SDpb f
do 1
27
SDpb a: Formação Pimenta Bueno-fácies arenito
SDpb f
SDpb f: Formação Pimenta Bueno-fácies folhelho
agm
LH-44
47
Q2a
RO-387 Alvos para prospecção de argila
* área dos alvos é representada em formato regular, como
8716000
8716000
estimativa prévia do depósito.
48
SDpb(a) SDpb f
Convenções Cartográficas
Ocorrências Minerais
SDpb f
NQdl
Furos de Sondagem
75 di
41
58 36
SDpb(f)
Estradas Jurisdição
29
59 57 SDpb a
37
SDpb(a)
8712000
8712000
Federal, Pavimentada
SDpb a cas, ar
28 arg
60 cas Estadual, Pavimentada
arg
76 Q2a SDpb(f) Estadual, Não pavimentada
71 cas
ig Municipal, Pavimentada
cas
ar
arg
apé Ma r
Rios e igarapés
ta
LH 24
8708000
8708000
Pimenta Bueno
Área Urbana
cas arg
65
arg arg
arg SIMBOLO DAS SUBSTÂNCIAS
cas
Au SDpb f sx - seixo
cas arg arg - argila
cas sx
SDpb a arg BR ar - areia
- 36
arg 4
10 ar, sx cas - cascalho
SDpb a O-0
rio Pimenta Bueno
8704000
8704000
R 62
Au - ouro
Q2a d i - diamante
SDpb a 0 0,5 1 2 3 4 5 Km
682000 686000 690000 694000 698000 702000 706000
Equipe Executora:
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO
João Marcelo Rodrigues de Castro
Produto Integrado do Mapa Geológico do PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR
ÁREA DE LOCALIZAÇÃO DOS ALVOS Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
66°W 64°W 62°W 60°W Origem da quilometragem UTM: equador e Meridiano Central 63° W Gr
Cartografia Digital:
(convertido de arquivo tipo shapefile
61°30'W 61°20'W 61°10'W 61°0'W para imagem raster tipo TIFF) com o acrescidas as constantes: 10.000Km e 500Km, respectivamente.
8°S 8°S João Marcelo Rodrigues de Castro Modelo Digital de Terreno do SRTM, Datum horizontal: WGS84
gerado a partir da fusão do relevo
sombreado de ângulo de elevação
Declinação magnética da cidade de Cacoal em outubro 2008: 12° 43' W
AM O Program Geologia do Brasil - PGB, Avaliação dos Recursos Minerais do Brasil é executado pelo
35° e azimute 45° no software ENVI variando 3° 35' W/ano
Serviço Geológico do Brasil - CPRM, através de suas Unidades Regionais, sob a coordenação
11°30'S 11°30'S 4.2 pelo método IHS. Fonte do
do Departamento de Recursos Minerais - DEREM / Diretoria de Geologia e Recursos Minerais-DGM.
MDT, Shuttle Radar Topography
10°S 10°S Este mapa fo i executado pela Residência de Porto Velho - REPO. Mission-SRTM, Dados de domínio público
Coordenação Técnica Nacional:
MT disponíveis no site: www.dpi.inpe.br/topodata/
RO data/tiff/, imagems: 11_615_zn.tif. e 11_63_zn.tif.
11°40'S 11°40'S Diretor da DGM: Manoel Barreto da Rocha Neto
Chefe do DEGEO: Inácio de Medeiros Delgado
12°S 12°S Chefe do DEREM: Reinaldo Santana Correia de Brito
Chefe da DIGEOB: Reginaldo Alves dos Santos
11°50'S 11°50'S Chefe da DIGEOP: João Henrique Gonçalves
Chefe da DIMINI: Ivan Ségio de Cavalcanti Mello
Bolívia
ASSPRO-DGM/REPO: Ruy Benedito Calliari Bahia
61°30'W 61°20'W 61°10'W 61°0'W Responsável Técnico: João Marcelo Rodrigues de Castro
66°W 64°W 62°W 60°W
Projeto Argilas da Bacia Pimenta Bueno
ANEXO 3
MAPA DE LOGÍSTICA DOS ALVOS
59
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
PROGRAMA GEOLOGIA DO BRASIL
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL AVALIAÇÃO DOS RECURSOS MINERAIS DO BRASIL
CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL PROJETO ARGILAS DA BACIA PIMENTA BUENO
PP4ja PP4ja
682000 686000 690000 694000 698000 702000 706000 710000
Divisão Municipal
rio
8720000
8720000
BR
Ma
-3 Espigão d'Oeste
ch 64
ad o
Pimenta Bueno
0,0
Solo arenoso de cor creme
0,80 Primavera de Rondônia
Argila residual de aspecto
mosqueado com variações
de cor entre marrom e cinza,
8716000
8716000
com média de 1,9 m de
SDpb(a) espessura.
Uso na fabricação de: blocos
estruturais, tijolos e telhas.
2,70
Folhelho laminado de cores
marrom e cinza. 0,0
Solo laterítico nodular com ± 10 cm de espessura
3,90 0,10
Silte e argila ferruginisados contendo Alvos para prospecção de argila
SDpb(f) * área dos alvos é representada em formato regular, como
nódulos lateríticos e hematíticos com cerca
estimativa prévia do depósito.
1,10 de 1 m de espessura.
8712000
8712000
Argila residual de boa plasticidade
de aspecto mosqueado com variações
de cor entre vermelho e cinza-claro
com cerca de 3,5 m de espessura.
Uso na fabricação de: blocos estruturais,
tijolos e telhas.
4,60
Convenções Cartográficas
Folhelho laminado, físsil de cores marrom
r io e cinza.
0,0 M e lgaç o 5,00 Furos Perfilados
Solo areno-siltoso de cor creme
com ~ 50 a 100 cm de espessura
Estradas Jurisdição
LH 24
1,00
8708000
8708000
Nível de concreções nodulares com ± 20 cm
1,20 de espessura
Pimenta Bueno
Federal, Pavimentada
-010
Argila residual de cor entre cinza e branco
com espessura média de 2,50 m. RO Estadual, Pavimentada
Os ensaios tecnológicos indicam o uso na
fabricação de: blocos estruturais,tijolos e telhas.
Estadual, Não pavimentada
3,70
BR
-
rio Pimenta Bueno
36 Municipal, Pavimentada
4
8704000
8704000
Folhelho laminado, físsil de cores marrom e
cinza
Municipal, Não pavimentada
4,70
Rios e igarapés
0,0
Solo arenoso de cor creme
Área Urbana
0,80
Argila residual de aspecto
mosqueado com variações
de cor entre marrom e cinza,
8700000
8700000
com média de 1,9 m de
espessura.
Uso na fabricação de: blocos
estruturais, tijolos e telhas.
0 0,5 1 2 3 4 5 Km
682000 686000 690000 694000 698000 702000 706000 710000
Equipe Executora:
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO
João Marcelo Rodrigues de Castro
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR
ÁREA DE LOCALIZAÇÃO DOS ALVOS Origem da quilometragem UTM: equador e Meridiano Central 63° W Gr
66°W 64°W 62°W 60°W
61°30'W 61°20'W 61°10'W 61°0'W Cartografia Digital: acrescidas as constantes: 10.000Km e 500Km, respectivamente.
8°S 8°S João Marcelo Rodrigues de Castro Datum horizontal: WGS84
AM Declinação magnética da cidade de Cacoal em outubro 2008: 12° 43' W variando 3° 35' W/ano
O Program Geologia do Brasil - PGB, Avaliação dos Recursos Minerais do Brasil é executado pelo
Serviço Geológico do Brasil - CPRM, através de suas Unidades Regionais, sob a coordenação
11°30'S 11°30'S do Departamento de Recursos Minerais - DEREM / Diretoria de Geologia e Recursos Minerais-DGM.
10°S 10°S Este mapa fo i executado pela Residência de Porto Velho - REPO.