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A lógica é utilizada como uma etapa do pensamento humano há vários séculos e ajuda a compreender e
trabalhar o raciocínio. A argumentação é a forma como utilizamos o raciocínio para convencer alguém de
alguma coisa. Para argumentar faz-se uso de vários tipos de raciocínio que devem ser baseados em normas
sólidas e em argumentos aceitáveis.
O QUE É DEDUÇÃO?
Chamamos de dedutivo o raciocínio que parte de uma afirmação geral para casos particulares. Quando uma
pessoa aprende uma regra geral e a aplica a cada nova situação, está raciocinando de forma dedutiva.
O professor convida seus alunos a raciocinarem dedutivamente quando lhes ensina que as plantas fazem
fotossíntese, e depois pergunta: “as samambaias fazem fotossíntese?”
Nesse caso, os alunos têm de operar logicamente neste sentido:
1. Todas as plantas fazem fotossíntese. (Regra geral)
2. As samambaias são plantas. (Caso específico)
3. Logo, as samambaias fazem fotossíntese. (Conclusão)
Esse processo de raciocínio dedutivo, estruturado com uma premissa geral, uma particular e uma
conclusão, é chamado de silogismo.
O QUE É INDUÇÃO?
A organização dos argumentos em um texto também pode ser norteada pela indução. Segundo esse método
de raciocínio, partimos de incidentes particulares para formarmos uma regra generalizante acerca do que eles
têm em comum.
A indução tem um papel de destaque no meio científico, pois a maior parte das conclusões generalistas
nasce da repetição de experimentos. Assim, a partir do específico (o experimento), formula-se o
conhecimento inespecífico (o princípio geral).
um professor pode estimular em seus alunos o raciocínio indutivo, se lhes oferece diferentes evidências a
partir das quais os discentes devem formular suas próprias regras. Veja: