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Somente na cidade de São Paulo,

cerca de 4 mil pessoas morrem por


ano por causa de problemas
causados pela poluição do ar.
O corpo humano adulto
é composto de 60% a
75% de água.

A quantidade de água
varia em função da
idade, sexo e do tecido
adiposo que o indivíduo
possui.
.
A Eficiência do Ozônio em Comparação ao Cloro no Tratamento de Água
CAFW/UFSM
GABRIEL BARALDI VOLPI 1 ; LUCAS DALLA LANA CASTOLDI 2 ; MICAEL MILANI SARMENTO 3 ; MARCELO
AUGUSTO BASSO 4
1Técnico Administrativo, e-mail: gabrielbvolpi_189@hotmail.com 2aluno, e-mail:

lucas_castoldi@hotmail.com 3aluno, e-mail: micael_ms@outlook.com 4aluno, e-mail:


marcelobasso24@hotmail.com

O consumo de água aumentou consideravelmente no planeta ao longo dos anos. O aumento da população e
o desperdício fazem com que mais de um bilhão de pessoas sofram com a ausência dela. Devido aos
problemas de saúde causados ao ingerir água sem tratamento, os órgãos públicos optam pelo tratamento da
água utilizando geralmente o cloro, pelo seu baixo custo e seu efeito de inativar micro-organismos. Porém,
apesar de sua grande eficiência o cloro além de desinfetar a água pode formar compostos tóxicos como
trihalometanos, quando não utilizado de forma eficiente ou em quantidades maiores que a recomendada.
Segundo Dr. Joseph M. Price, MD. (EUA conselho de Qualidade Ambiental) O risco de câncer entre
pessoas que bebem água clorada é 93% maior do que entre aqueles cuja água não contém
cloro. Devido ao grande risco de utilização cloro, surgem novas pesquisas de formas alternativas de
tratamento, sendo que uma delas é a utilização de ozônio, tendo em vista que o mesmo destrói os micro-
organismos até 3.120 vezes mais rápido que o cloro, além de ser reconhecido como o mais seguro e eficaz
método de tratamento no mundo. Com isso, conduziu-se um experimento de construção de um sistema
alternativo de tratamento de água, utilizando peças recicladas de eletrodomésticos para a fabricação de um
gerador de ozônio bem como as demais partes do sistema. Através de pesquisas científicas, constata-se a
inativação de micro-organismo após a exposição ao ozônio, concluindo-se com isso, que o ozônio tem
eficiência comprovada no tratamento de água. Sendo assim o mesmo pode ser utilizado em pequena escala
em cada residência ou em grande escala vinculado a um sistema de abastecimento, diminuindo assim os
riscos a saúde oriunda da utilização do cloro.
. http://www.cafw.ufsm.br/projetos/si2at/trabalhos/visualizar/trabalho/573
“O consumo de agrotóxicos é
extremamente alto em países em
desenvolvimento e sabemos por
levantamentos do SINDAG que o mercado
brasileiro desde 1991 movimentou cerca de
US$ 988 milhões em agrotóxicos e em
1997 subiu para cerca US$ 2,2 bilhões, o
que representa um incremento de cerca
de 130%.”

Fonte: Sindicato Nacional da Indústria de


Defensivos Agrícolas (SINDAG), 1998.
“O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e pela primeira vez,
uma análise da Anvisa mostrou que consumir laranjas pode causar
contaminação aguda.”

Janeiro de 2017
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/brasil-e-o-pais-que-mais-consome-agrotoxicos-no-mundo.ghtml
Definição de Saúde

1946
Estado de completo bem estar físico, mental e social e não somente a mera
ausência de doença ou enfermidade.

1978
Saúde se identifica com uma multiplicidade de aspectos do
comportamento humano voltados para um estado de completo bem
estar físico, mental e social.
Matriz Extracelular
Segundo a Homotoxicologia, a teoria sobre o
processo de adoecimento desenvolvida pelo
Dr. Hans-Heinrich Reckeweg (1905-1985), as
doenças podem ser entendidas como a defesa
do corpo humano contra as substâncias
tóxicas (homotoxinas) que tentam ultrapassar
a matriz extracelular. De acordo com este
modelo terapêutico, o tipo e severidade de
uma doença são determinados pela duração e
intensidade da carga de toxinas em relação à
capacidade de desintoxicação inerente do
organismo.

O “entupimento” da matriz obstrui o transporte


dos nutrientes dos vasos sanguíneos para as
células, rompendo o estado de equilíbrio
dinâmico do organismo, dificultando
importantes processos biológicos.

Os distúrbios resultantes, que eventualmente se


manifestam sob a forma de doenças, são a
tentativa do organismo para restabelecer o
estado de equilíbrio bioquímico.
James L. Oschman
cartilagem

tendão

osso

ligamento

fáscia muscular

Integrinas ligam a matriz intracelular à matriz extracelular


e com todos os tecidos conjuntivos. fáscia
superficial
35 Alta Smit _FMD_Nov 2014
STRESS ELETROMAGNÉTICO,
ALERGENOS GEOPATIA, RADIOATIVIDADE
NATURAIS, CLIMA
PÓLEN, ÁCAROS PRODUTOS
QUÍMICOS
ALERGENOS ALIMENTARES, DROGAS,
MEDICAMENTOS, METAIS PESADOS
QUALIDADE
DE VIDA
CAMPOS DE INTERFERÊNCIA BUCAIS
STRESS
“Barrel effect”
–Na presença de
predisposição genética…
uma minúscula gota vai
extravasar o líquido.
James L. Oschman
Três formas de aprisionamento dos materiais
tóxicos na
matriz extracelular

a. Aprisionamento mecânico

b. União iônica

c. União relacionada com


a hidrofilia
Dr. Aristides de Faria Jr. CRM – 35.849 38
Armazenamento de Toxinas

• Em diversos tecidos e órgãos


• Se a afinidade por um órgão for grande, a
toxina acumulará ou formar um depósito por
anos
• Toxinas insolúveis em gordura permanecem
no plasma e fluidos intesticiais
• Contaminantes solúveis em gordura atingem
todos os compartimentos e podem acumular
no tecido adiposo
Armazenamento de Toxinas
• Algumas toxinas apresentam afinidade
para certos tecidos
– Tetraciclina para o osso
– Organoclorados, por ex, DDT e dioxinas para o tecido adiposo

Sanchez-AR, Rogers RS 3rd, Sheridan PJ. Tetracycline and other tetracycline-derivative staining of the teeth
and oral cavity. Int J Dermatol. 2004;43(10):709-715.
Vias de Detoxificação

20 m2

400 m2

pH

120 m2
Sintomas de Toxicidade Crônica
• Cansaço frequente ou queda de energia inexplicada
• Dores musculares espontâneas
• Dificuldade de concentração ou déficits de memória
• Irritabilidade fácil ou mudanças de humor frequentes
• Alterações de sono
• Acordar com a sensação de que não dormiu bem
• Ganho fácil de peso ou sensação de "inchaço" generalizado
• Desconfortos intestinais variados
• Dores de cabeça leves intermitentes
• Nível de saúde incompatível com a idade cronológica
• Queda de cabelo
• Unhas quebradiças
• Infertilidade
• Alterações da libido
Capacidade
detoxificante
STRESS ELETROMAGNÉTICO,
ALERGENOS GEOPATIA, RADIOATIVIDADE
NATURAIS, CLIMA
PÓLEN, ÁCAROS PRODUTOS
QUÍMICOS
ALERGENOS ALIMENTARES, DROGAS,
MEDICAMENTOS, METAIS PESADOS
QUALIDADE
DE VIDA
CAMPOS DE INTERFERÊNCIA BUCAIS
STRESS
O Expossoma

Rappaport SM. Discovering environmental causes of disease.


J Epidemiol Community Health 2012;66:99-102.
O que nos faz adoecer?
Germes

Deficiências

Genética
Doença

Toxinas

Fatores
Psicológicos

Genuis SJ. What’s out there making us sick?


J Environ Public Health. 2012;2012:605137
Genética

“O material genético individual é um dos maiores fatores que determinam


como a pessoa será afetada pela exposição ambiental.”
Fonte: Basic Environmental Health, 2001
Epigenética
Epigenética
Em resumo: é a transferência para os descendentes (até 3 gerações seguintes!)
das características adquiridas em vida, inclusive emoções.

O ambiente pode alterar a herança genética.

A Epigenética é uma mudança não na ordem das letras dos genes, mas na
maneira como um gene é "ligado" ou "desligado".

Ex: pais fumantes & filhos obesos


mães estressadas & filhos e netos ansiosos (resposta alterada ao estresse)
homens que passaram fome & netos que vivem mais (mais longevos)
Epigenética Poluição ambiental

Uso de
Alimentação
drogas

Prática de
Contato com exercícios
substâncias físicos
tóxicas
A enfermidade é a perturbação de uma
complexa rede intracelular e não o
produto de um só gen.
Os estudantes devem explorar as propriedades biológicas da saúde dos
pacientes com variáveis de sistemas integrados que incluam os aspectos social, cultural,
psicológico e ambiental. Esta aproximação apresenta o fenótipo do paciente como a
soma dos fatores internos (genes, moléculas, células e órgãos) e externos (ambiente, família e
sociedade), os quais configuram o sistema.
Visão Integrada do
Processo de Adoecimento

“O estudo das ciências da saúde ambiental


ou medicina ambiental é
a aplicação clínica da medicina molecular e
Deficiências
da epigenética. Ela permite o estudo do
meio ambiente modificável, a fim de
Toxinas
identificar e corrigir anormalidades que são
desencadeadoras de doença. Mas o que
são estes fatores modificáveis em nosso
Genoma Meio Ambiente ambiente que têm a capacidade de
(fixo) (modificável)
interagir com os genes para causar
doença?"

Genuis SJ. What’s out there making us sick?


J Environ Public Health. 2012;2012:605137
O ser humano é um
sistema de redes
biológicas.
Tabela da
Evolução da
Doença
(TED)
Ano 2007
Fases de excreção
• O organismo está
em um estado de
hiperexcreção,
sem nenhuma
mobilização das
defesas.
• Além do aumento
da excreção não
há nenhum sinal
clínico de doença.
69
Visão Biológica das Neoplasias
Radicais Vírus,
Hipóxia Bactérias
livres

Oferta de glicose

Inflamação crônica
Déficit imunológico
Célula normal
Déficit mineral e vitaminas (Se, Mg, Zn, vitamina Célula tumoral
D, vitamina C)
Metais pesados
Hiperproteinização / hiperacidez
Disbiose intestinal
Alergia alimentar tardia (imunocomplexos)
Campos de interferência / Focos (dentes)
@draemiliaserra
Geopatia, Radiação
• Produção de lactato
• Indução de HIF-1
• Avidez por glicose
• Manutenção de
hiperacidez
Glicólise anaeróbica
• Diminuição da
apoptose
• Destruição da MEC
• Fatores de
Célula tumoral crescimento
• Neoangiogênese
• Metástases

@draemiliaserra
Trends in Cell Biology Vol.18 No.4
Ozonioterapia
em Oncologia
@draemiliaserra
#ozoniomoleculadavida
#ozonioterapiaja
#ozonioterapiamedica
#ozonioterapiabrasileira
Efeitos Biológicos da Ozonioterapia

Os efeitos biológicos da Ozonioterapia incluem:


• o aumento do metabolismo e da liberação de oxigênio a nível
tecidual
• imunomodulação (indução de citocinas - interferons, interleucinas e
fatores de crescimento)
• manutenção do balanceamento redox celular (equilíbrio
antioxidantes/pró-oxidantes) induzindo um aumento do sistema anti-
oxidante intracelular
• influência na síntese e na liberação dos eicosanóides (metabólitos
do ácido aracdônico)
• propriedades virustáticas

A hormése (adaptação do organismo ao meio), levando a uma


sinalização celular com uma resposta de proteção celular e indução
de apoptose das células tumorais, parece ser um mecanismo
adicional de ação da ozonioterapia em Oncologia.

* Ativação mitocondrial !
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25699252
Os protocolos de ozonioterapia utilizados na
prevenção e tratamento de tumores
incluem combinações variadas de:
grande auto-hemoterapia (GAHT)
pequena auto-hemoterapia (PAHT)
insuflação retal
ozonioterapia intraperitoneal (resultados
preliminares muito promissores no
controle e até mesmo erradicação de
tumores agressivos)
infiltração local da mistura gasosa no
tumor
Oncogênese

Flora intestinal

Vírus

Déficit Hipóxia
Imunológico

Inflamação crônica Stress oxidativo


Oncogênese

Hipóxia
The Prime Cause and Prevention of Cancer
Revised Lindau Lecture
By Otto Warburg
(Director, Max Planck Institute for Cell Physiology, Berlin-Dahlem, Germany)
English Edition by DEAN BURK*, National Cancer Institute, Bethesda, Maryland

• There are prime and secondary causes of diseases. For example, the prime
cause of the plaque is the plaque bacillus, but secondary causes of the
plaque are filth, rats, and the fleas that transfer the plaque bacillus from rats
to man. By a prime cause of a disease I mean one that is found in every
case of the disease.
• Cancer, above all other diseases, has countless secondary causes. But,
even for cancer, there is only one prime cause. Summarized in a few
words, the prime cause of cancer is the replacement of
the respiration of oxygen in normal body cells by a
fermentation of sugar.
• All normal body cells meet their energy needs by respiration of oxygen,
whereas cancer cells meet their energy needs in great part by fermentation.
All normal body cells are thus obligate aerobes, whereas all cancer cells
are partial anaerobes. From the standpoint of the physics and chemistry of
life this difference between normal and cancer cells is so great that one can
scarcely picture a greater difference. Oxygen gas, the donor of energy in
plants and animals is dethroned in the cancer cells and replaced by an
energy yielding reaction of the lowest living forms, namely, a fermentation
of glucose.
Hipóxia
As células saudáveis obtém energia através da respiração
aeróbica, em contraste com as células tumorais que, em
presença de hipóxia, o fazem preferencialmente por
meio da fermentação anaeróbica.
 a hipóxia crônica leva à alteração do metabolismo
celular, liberação do fator induzível por hipóxia (HIF-1),
produção da citocina imunosupressora VEGF e de
angiopoetinas e neoangiogênese de vasos anormais.
 a hipóxia também pode induzir metástases e aumentar a
resistência à radioterapia (RXT) e à quimioterapia (QT),
favorecendo o crescimento tumoral e perpetuando o
processo neoplásico.
 na presença de hipóxia, as células tumorais reforçam a
conversão de glicose em lactato, através de oncogenes
e da expressão da enzima TKTL-1 (transketolase-1) que
ativam a via glicolítica anaeróbica, promovendo acidose
intracelular persistente.
Efeitos da Hipóxia
 Alteração do metabolismo celular
 Produção de angiopoetinas
 Liberação de HIF-1 (Fator Induzível pela Hipóxia)
 Neoangiogênese de vasos anormais
 Crescimento tumoral
 Metástases
 Resistência à RXT e QT

Hipóxia tumoral : 2-10 mm Hg


Tecido normal: 45-50 mm Hg
HIF-1alfa - Disfunção mitocondrial - Lactato
Efeitos da Ozonioterapia
na Hipóxia
A Ozonioterapia ativa o metabolismo das
hemácias e aumenta a flexibilidade de
suas membranas celulares, além de
promover o aumento da síntese de 2-3
DPG, que desloca a curva de dissociação
da oxihemoglobina para a direita e
estimula a liberação de oxigênio a nível
tecidual. Tal aumento da oxigenação inibe
o HIF-1, estimulando a apoptose e
diminuindo o crescimento tumoral.
Ativação do metabolismo das hemácias

Reação de peroxidação sobre os fosfolipídios de


membrana, determinando um aumento da carga
elétrica negativa na membrana eritrocitária,
evitando um empilhamento ou roleaux e de outra
forma promovendo um relaxamento sobre a
membrana, tornando o eritrócito mais deformável

Melhora liberação de oxigênio tecidual


Flexibilidade de membrana
Fenômeno antisludging (sedimentação)
Ativação do metabolismo das hemácias

O 2,3-DPG, encontrado
em grande quantidade
● Formação de peróxidos nos eritrócitos e em
● Ativação do metabolismo das pequenas quantidades
hemácias - ↑ 2,3 difosfoglicerato e nos tecidos, desvia a
G6PDH » ↑ oxigenação tecidual curva para a direita,
diminuindo a afinidade
● Melhora das condições reológicas
da hemoglobina pelo
oxigênio.
Efeitos da Ozonioterapia

10 minutos
Pré-ozônio Pós-ozônio
Restoration of normoxia by ozone therapy may
control neoplastic growth: a review and a working
hypothesis.
V Bocci, A Larini, and V Micheli

J Altern Complement Med, April 1, 2005; 11(2): 257-65.


Department of Physiology, University of Siena, Italy. bocci@unisi.it

In contrast to normal tissues, tumors thrive in hypoxic environments. This


appears to be because they can metastasize and secrete angiopoietins for
enhancing neoangiogenesis and further tumor spread. Thus, during chronic
ischemia, normal tissues tend to die, while neoplasms tend to grow. During
the past two decades, it has been shown in arteriopathic patients that
ozonated autohemotherapy is therapeutically useful because it increases
oxygen delivery in hypoxic tissues, leading to normoxia. Although several
oxygenation approaches have been tested, none is able to restore
normoxia permanently in patients with cancer. We postulate that a
prolonged cycle of ozonated autohemotherapy may
correct tumor hypoxia, lead to less aggressive tumor
behavior, and represent a valid adjuvant during or
after chemo- or radiotherapy. Moreover, it may re-
equilibrate the chronic oxidative stress and reduce
fatigue.
Ozonioterapia e Hipóxia
Ciclos prolongados de GAHT podem
potencialmente corrigir a hipóxia, aumentando o
nível de oxigenação, inibindo o HIF-1 alfa,
deixando o tumor menos agressivo,
promovendo a apoptose e diminuindo o
crescimento tumoral, representando um grande
adjuvante durante e após QT e/ou RXT,
equilibrando o estresse oxidativo e reduzindo a
fadiga (J Altern Complement Med, April 1,
2005,11(2): 257-65).
Oncogênese

Stress oxidativo
Oncogênese

Déficit
Imunológico
Oncogênese

Inflamação crônica
Silvia Menendez
Stress Oxidativo
• As espécies reativas de oxigênio (ROS) estão
envolvidas em uma diversidade de fenômenos
importantes no processo de desenvolvimento tumoral.
Altos níveis do oncogene MYC podem estimular a
formação das ROS, levando à mutação do mtDNA e à
disfunção mitocondrial.
• As ROS também estão envolvidas no processo de
indução da peroxidação lipídica pela diminuição da
eficiência das enzimas reparadoras de DNA, inibição
das antiproteases, oxidação das proteínas e alterações
químicas que levam à mutação genética e à progressão
do tumor.
Stress Oxidativo

Principalmente durante a QT (mas também


durante a RXT), ocorre uma elevação
acentuada do stress oxidativo, devido ao
aumento dos radicais livres, associado à
inibição do metabolismo da respiração
aeróbica, gerando diminuição de ATP.
Ozonioterapia e Stress Oxidativo
Em concentrações apropriadas, a Ozonioterapia induz um
stress oxidativo leve, transitório e controlado, o qual
estimula (up-regulation) via ROS, a ativação dos
linfócitos, que por sua vez ativam o sistema imunológico
e os produtos da peroxidação lipídica (LOPs), sendo
estes últimos os responsáveis pelo aumento de todas as
enzimas antioxidantes intracelulares, levando a uma
varredura de radicais livres e à prevenção dos efeitos
colaterais da QT e da RXT nas células saudáveis.

Nas células tumorais, que possuem mecanismos anti-


oxidantes ineficientes, a Ozonioterapia apresenta uma
ação sinérgica à RXT e à QT, potencializando seus
efeitos.
Ozonioterapia
- dentro da janela terapêutica -
induz stress oxidativo
leve, controlado e transitório.
Ozonioterapia e
Proteção Antioxidante
León, Bocci et al., 1998
Peralta et al., 1999

70 Protective effect of ozone in


60 Hepatic Ischaemia - Reperfusion
50
40 Ativação de enzimas anti-
30
20
oxidantes e varredores de
10 radicais livres - nas células
0
H2O2 SOD GSH saudáveis
Kontrolle Ischaemia/Reperfusion Ozone+I/R
Ozônio e Prevenção (León et al. 2002 )
Baixas Doses

Insuflação retal de ozônio em


a modelo animal
Depleção de glicogênio em
células hepáticas
a. Controle
b
b. Depleção de glicogênio
induzida por CCl4

c c. Aplicação preventiva de
ozônio como insuflação
retal (15 sessões)
Quimioterapia

Antraciclina
Radioterapia
A RXT age por lesão no DNA e é sabido
que a lesão ao DNA é menor na ausência
de oxigênio, ou seja, o oxigênio sensibiliza
as células à ação da RXT. Clinical trials
com tumores de cabeça e pescoço têm
demonstrado que os tumores mais
hipóxicos (com pO2 médio menor que 10
mmHg) são mais radioresistentes que os
menos hipóxicos.
Ozonioterapia e Imunoativação

A Ozonioterapia também ativa as células


imunocompetentes por induzir a liberação
de citocinas, as quais aumentam a
atividade fagocitária e modulam a
resposta inflamatória. Assim, a
Ozonioterapia colabora para diminuir o
déficit imunológico, fator constante nos
pacientes oncológicos e principalmente
naqueles que estão sendo submetidos à
QT e à RXT.
Inflamação Crônica
• A inflamação crônica tem sido identificada
como um componente crítico na gênese e
progressão de vários tipos de tumor.
• No processo de oncogênese, ocorre
formação preferencial dos “maus
eicosanóides” (derivados da PGE2) a
partir do ácido aracdônico.
Inflamação Crônica
INFLAMMATION AND CANCER
References:
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Biochim Biophys Acta 1996,1300.240-246
2. Bortuzzo C, Hanif R, et al The effect of leukotrienes B and selected HETEs on the proliferation of colon cancer cells.
Biochim Biophys Acta 1996,1300.240-246
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Cascade—Eicosanoids, Cyclooxygenases, and Lipoxygenases— As an Adjunct in Cancer Therapy
12. Decreased tumor growth in Walker 256 tumor-bearing rats chronically supplemented with fish oil involves COX-2 and
PGE2 reduction associated with apoptosis and increased peroxidation.
Mund RC, Pizato N, Bonatto S, Nunes EA, Vicenzi T, Tanhoffer R, de Oliveira HH, Curi R, Calder PC, Fernandes LC.
Department of Physiology, University Federal of Parana, Biological Science Building, 81530-990, Curitiba, Brazil.
Oncogênese

Vírus
Efeitos Virustáticos da
Ozonioterapia
Os efeitos da mistura gasosa oxigênio/ozônio nas
infecções virais sistêmicas são relacionados a 4
processos parcialmente sinérgicos:

1. As propriedades de inativação dos vírus (do ozônio e de


seus produtos peroxidicos) – stress oxidativo (enzimas
anti-oxidantes deficientes), n-acetil glucosamina,
desnaturação do envelope viral
2. A ativação da fagocitose
3. O efeito protetor sobre as células orgânicas normais
4. O efeito citotóxico (peróxido de hidrogênio)sobre células
infectadas e lesadas pelo vírus, garantindo sua
eliminação mais rápida.
Ozônio e Ação Antiviral

Ozônio pode alterar


diretamente
estruturas no
envelope viral
(peplômeros –
protuberâncias
glicoproteicas que
se ligam aos
receptores das
células
hospedeiras)
Oncogênese

Flora intestinal
Ozônio e Mucosa Intestinal
Mucosa intestinal com cobertura abundante pelo
glicocálix e espessa camada de água contendo
mucoproteínas e outros produtos com capacidade
antioxidante

Dissolve rapidamente em água

Reação imediata com qualquer


biomolécula, produzindo ROS e
LOPs

Entram na circulação via capilares


linfáticos e venosos

Concentração máxima: 40 mcg/ml


Ozônio e Mucosa Intestinal
1. Indução da resposta antioxidante no fígado e rins

2. Efeito bactericida: absorção de LPS – indução de


citocinas – manutenção do sistema imunológico alerta

3. Possível reequilíbrio da flora bacteriana e


imunoreatividade – efeitos empíricos

4. Efeitos sobre o GALT : Linfócitos T da submucosa


(GALT): resposta anti-inflamatória e imunossupressora

5. Permeabilidade intestinal

6. Intestino é órgão endócrino – “segundo cérebro” –


efeito regulador de neurohormonios
Knoch, H.G., Roschke, W., Klug, W.
"Die Sauerstoff-Ozontherapie in der
Proktologie“
Aktuelle Koloproktologie 4: 161-173 (1987)
Ozônio e Mucosa Intestinal
 Coelhos (Knoch, 1987):
aumento do conteúdo de
oxigênio na veia
mesocolônica (230%), veia
porta (121%) e parênquima
hepático (127%), 8-20 minutos
após insuflação retal de 150
mL da mistura oxigênio-
ozônio (retorno em 50 minutos
ao valor de base)

 Ratos (Gonzalez, 2004):


adaptação ao stress oxidativo
crônico em 2 semanas
INSUFLAÇÃO RETAL DE OZÔNIO
(COLITE – MÉTODO DE KNOCH)

1ª. Semana (3 dias): 20 mcg/mL, 300 mL de gás


2ª. Semana (3 dias): 25 mcg/mL, 300 mL de gás
3ª. Semana (3 dias): 30 mcg/mL, 400 mL de gás
4ª. Semana (3 dias): 30 mcg/mL, 500 mL de gás
RETOCOLITE ULCERATIVA
(Knoch et al. „Aktuelle Koloproktologie“)
Fem, 45a

Insuflação retal
20-30 µg/ml
300-500 ml
4 semanas
Estágio florido de retocolite Biópsia de controle após 4
• destruição do epitélio semanas:

• abscessos de cripta • epitélio intacto

• infiltração leucocitária maciça • reversão da inflamação


RETOCOLITE ULCERATIVA
Masc, 62 a (Knoch et al. „Aktuelle Koloproktologie“)

Insuflação retal
8,5-27 µg/ml
300 ml /day,
3x/semana
4 semanas
Biópsia de controle após 4
Estágio florido de colite semanas:

• destruição do epitélio • epitélio intacto

• abscessos de cripta • aspecto normal das criptas

• inflamação crônica com • reversão da inflamação


infiltração leucocitária maciça • infiltração leucocitária
moderada
Fígado
Ozônio e Prevenção (León et al. 2002 )
Baixas Doses

Insuflação retal de ozônio em


a modelo animal
Depleção de glicogênio em
células hepáticas
a. Controle
b
b. Depleção de glicogênio
induzida por CCl4

c c. Aplicação preventiva de
ozônio como insuflação
retal (15 sessões)
Proteção da pele saudável
Ozonioterapia e Eicosanóides
Modelo experimental (Schulz et al, Int. J.
Cancer: 122, 2360–2367 (2008))
demonstrou que a Ozonioterapia
intraperitoneal modula as reações
inflamatórias levando a um estímulo de
maior formação dos “bons eicosanóides”
(derivados da PGI2: dinor-6-k-f1 alfa e 6-
keto-PGF1 alfa), diminuindo a reação
inflamatória, com estímulo da apoptose e
diminuição da proliferação celular.
Silvia Menendez
The Medozon generator
Ozonioterapia Intraperitonial

• Volume: 80 ml/kg de peso corporal

• Concentração: 50 mcg/ml

• Período de 05 dias

2,5% O3 / 97,5% O2
CT scan of the thorax of a
O3/O2-cured rabbit

Necropsized lung of a
sham rabbit after
death
Efeito adverso da Ozonioterapia Intraperitonial:
Perda de peso limitada
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21982410
Meu Pai “adotivo”
(imagem autorizada
por ele)
Medicina: a ciência das verdades transitórias,
transformadas em dogmas para fins didáticos.
Arnaldo Caleiro Sandoval, filósofo, médico, endocrinologista e diabetólogo.
Lâmpada fluorescente Amálgama dentário (cada)
22 mg de Hg 1.000 mg de Hg
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10334427
PRESENÇA DE BACTÉRIAS NOS
TÚBULOS DENTINÁRIOS
TRABALHO DO Dr. GEORGE MEINIG - USA

Paciente com alterações


oculares há mais de 5 anos, olho 34 e 35
direito mais comprometido endodonticamente
tratados sem lesão
TRABALHO DO Dr. GEORGE MEINIG - USA

Remoção dos dentes com canal: em 72 h paciente sem


lesão ocular e sem recidiva, com controle 3 anos

48 h após inoculação da
72 h: olho direito
cultura das bactérias
comprometido
colhida dos dentes
Degenerative Diseases
Associated to Dental Alterations
George Meinig
• Eye infections: picture of a patient, rabbit and tooth x-ray
• Kidney disease (nephritis): picture of a kidney swollen to five
times its normal size.
• Stomach ulcer: picture of ulcer perforation and x-ray pictures of
the offending teeth.
• Ovarian cysts: one very large cyst.
• Testicles: acute pain and swelling
• Bladder: paralysis, ulceration and swelling to 2o times its normal
size
• Chorea: now called hyperactivity or attention deficit disorder
• Hysteria and lassitude: x-ray pictures demonstrate the cause in
one patient
http://www.dr-lechner.de/scientific-publications/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11234881
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17653092
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19073147
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12473593
Às vezes nos
encontramos
com coisas
que nunca
imaginamos…

The photographer, Vanessa Bristow,


called it The Boy with the Sapphire Eyes.
- See more at:
http://africageographic.com/blog/the-boy-
with-the-sapphire-
eyes/#sthash.nVvIz1Lb.dpuf
https://www.eurekalert.org/pub_releases/2017-03/cp-
hdo032317.php#.WN2LBLRizaU.whatsapp
https://www.eurekalert.org/pub_releases/2017-03/cp-
hdo032317.php#.WN2LBLRizaU.whatsapp
Conclusões
Em resumo, a ozonioterapia, aplicada de forma
isolada e/ou coadjuvante aos tratamentos
oncológicos convencionais, representa uma
ferramenta importante a ser incorporada no
arsenal da Oncologia moderna.
• Qualidade de vida (bem-estar, fadiga, peso)
• Prevenção de metástases
• Otimização de QT e RXT
• Cura ?
A Árvore da Doença

Terreno Biológico
Nutrientes, oxigênio, água
Toxinas Estresse
Solo ar água
SPES MESSIS IN SEMINE
A esperança da colheita reside na semente.
Provérbio Latino
Maria Emilia Gadelha Serra
emilia@institutoalpha.com.br
São Paulo - Brasil
11 3078-6777
11 9 9902-0560

www.aboz.org.br
11 2539-9340
(ABOZ)

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