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Geossintéticos

MANUAL
DE
INSTALAÇÃO
Geossintéticos

IGSBR IGMT 01/2003

INSTALAÇÃO DE GEOMEMBRANAS TERMOPLÁSTICAS EM OBRAS


GEOTÉCNICAS E DE SANEAMENTO AMBIENTAL

RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO

SUMÁRIO
1. Objetivo
2. Referências normativas
3. Definições
4. Etapas preliminares
5. Recepção e armazenagem das geomembranas
6. Preparação das superfícies
7. Instalação
8. Relatório de entrega
9. Fiscalização para Obras Tipo I e II
10. Relatórios de Entrega para Obras Tipo I e II
Anexo A. Tabelas do ensaio não destrutivo de pressurização
Anexo B. Modelos de relatórios de entrega

1. OBJETIVO
Esta recomendação visa dar subsídios aos projetistas para a especificação da instalação de
geomembranas termoplásticas como barreira em sistemas de controle e desvio de fluxo (impropriamente
chamado impermeabilização), em obras geotécnicas ou de proteção ambiental, com objetivo de garantir
a qualidade da obra como um todo.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Recomenda-se consultar:
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§ NBR 12593:1992 Geotêxteis: Amostragem e preparação de corpos de prova Procedimento
§ ASTM D 413:1998 Standard Test Methods for Rubber Property Adhesion to Flexible Substrate, EUA.
§ ASTM D 638:1991 Standard Test Method for Tensile Properties of Plastics, EUA.
§ ASTM D 3083:1989 Specification for Flexible Poly (Vinyl Chloride) Plastic Sheeting for Pond, Canal, and
Reservoir Lining, EUA.
§ ASTM D 4437:1984 (Reproved 1988) Standard Practice for Determining the integrity of Field Seams
Used in Joining Flexible Polymeric Sheet Geomembranes, EUA.
§ ASTM D 6392:1999 Standard Test Method for Determining the Integrity of Non-reinforced
Geomembranes Seams Procuded Using Thermo-Fusion Methods, EUA.
§ GRI Test Method GM 6:1999 Geosynthetic Research Institute Drexel University Pressurizes Air
Channel Test for Dual Seamed Geomembranes, EUA
§ GRI Test Method GM 13:2000 Geosynthetic Research Institute Drexel University Test Properties,
Testing Frequency and Recommended Warrant for High Density Polyethylene (HDPE) Smooth and
Textured Geomembranes, EUA.
§ GRI Test Method GM 17:2000 Geosynthetic Research Institute Drexel University Test Properties,
Testing Frequency and Recommended Warrant for Linear Low Density Polyethylene (LLDPE) Smooth
and Textured Geomembranes, EUA.
§ GRI Test Method GM 19:2002 Seam strength and related properties of thermally bounded polyolefin
geomembranas, EUA.
§ NSF 54:1993 Flexible Membrane Liners National Sanitation Foundation, EUA.
§ Richtinie DVS 2225Teil 4:1996 SchweiBen Von Dichtungsbahnen ans Polyethylen (PE) für die
Abdichtung Von Deponien und Altlasten“ Deutscher Verband für Schweisstechnik E. V., Alemanha.
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3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta recomendação são adotadas as definições da NBR 12553 e as dos itens 3.1 a 3.10.

3.1. Conceitos básicos


3.1.1. Tipos de obras: Para efeitos de classificação definem-se três tipos de obras:

Tipo I: Obras nas quais falhas na barreira causam danos ambientais ou patrimoniais relevantes.
Tipo II: Obras de risco intermediário entre os tipos I e III.
Tipo III: Obras nas quais falhas na barreira não causam danos ambientais e possam ser
facilmente reparadas.

3.1.2. Sistemas de revestimento polimérico para controle e desvio de fluxo: são barreiras constituídas
por mantas poliméricas de baixíssima condutividade hidráulica, denominadas geomembranas,
utilizadas para controle e desviar o fluxo de líquidos e gases e impedir a contaminação dos meios
adjacentes, no caso de resíduos e efluentes.

3.1.3. Tipos de revestimento para sistemas de controle e desvio de fluxo:

3.1.3.1.Sistemas simples: quando constituídos por uma única barreira (geomembrana, por ex.).
3.1.3.2.Sistemas compostos: quando constituídos por duas ou mais barreiras (geomembrana e
argila compactada, por ex.) justapostas e atuando solidariamente em toda a extensão do sistema.
3.1.3.3.Sistemas duplos: quando constituídos por duas barreiras (geralmente geomembranas) com
um sistema drenante interposto.
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3.1.4. Controle de qualidade de fabricação e de instalação: conjunto de procedimento e ensaios


realizados pelo fabricante e pelo instalador, de acordo com as normas técnicas pertinentes,
que garantem a boa qualidade dos produtos e dos serviços de instalação.
Nota: As recomendações GRI Test Method GM 13-2000 GM 17-2000 (item 2) são, no
momento, adotados internacionalmente para o controle de qualidade de fabricação.

3.1.5. Garantia de qualidade de fabricação e de instalação: Conjunto de atividades programadas


para verificar se o produto fabricado, o material recebido e os serviços de instalação estão
sendo realizados conforme as normas técnicas pertinentes e as especificações do projeto
executivo.

3.1.6. Projeto básico do revestimento para controle e desvio de fluxo: O projeto básico
estabelece a concepção da obra como um todo, indicando as solicitações físico-químicas e
mecânicas que atuarão na barreira e os tempos de solicitação, construção e operação,
especificando as condições e os requisitos que os elementos da barreira deverão satisfazer,
de modo à corretamente orientar a escolha dos produtos a serem aplicados.

3.1.7. Projeto executivo do revestimento para controle e desvio de fluxo: O projeto executivo
detalha todos os itens estabelecidos no projeto básico, definindo: a especificação da
geomembrana selecionada, o plano de instalação, os critérios de aceitação da obra, o
detalhamento das ancoragens, interferências e outros, as recomendações construtivas e os
cuidados na operação e manutenção da obra revestida.

3.1.8. Especificação: Documento no qual são descritas as propriedades necessárias para o


desempenho pretendido, as funções e as condições específicas de uso da geomembrana.

3.1.9. Responsabilidade do instalador: O instalador deve executar todas etapas da instalação da


geomembrana de acordo com as especificações do projeto executivo e com as normas ou
recomendações técnicas pertinentes.
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3.2. Sistema de ancoragem


Sistema que assegura a fixação da geomembrana contra o escorregamento, durante a vida útil da obra.

3.3. Ancoragem provisória


Elementos móveis para fixação provisória da geomembrana durante a instalação, constituídos por
materiais que não a danifiquem, como por exemplo, sacos preenchidos com areia ou solos finos.

3.4. Painel
Elemento de uma bobina ou proveniente da união de bobinas, na fábrica ou na obra antes do
posicionamento, com forma geométrica pré-definida no projeto executivo.

3.5. Modulação
Fracionamento da área a ser revestida, definida no projeto executivo, de modo a facilitar a
operacionalidade da colocação dos painéis e visando a qualidade da instalação. Devem ser
considerados, entre outros, o peso e o volume dos painéis, a seqüência executiva e emendas, quinas
e interferências.

3.6. Interferências
Elementos que interrompem a continuidade da geomembrana, como por exemplo, tubos, colunas e caixas.

3.7. Fator de Redução


Fatores a serem aplicados às propriedades características da geomembrana, para a estimativa das
propriedades funcionais, considerando as condições de solicitação de campo durante a vida útil da
obra.

3.8. Plano de Instalação


Completa a qualificação e a instalação da geomembrana , a modulação indicando a numeração dos
painéis, as etapas e os ensaios de controle de qualidade da instalação.
Nota: A modulação pode ser modificada durante a instalação, em função de peculiaridades
não previstas no projeto e de dificuldades que inviabilizam a execução da modulação
proposta.
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3.9. Tipos de Emendas


3.9.1. Geomembranas Poliolefínicas (PEAD polietileno de alta densidade, PP polipropileno,
PEBDL polietileno de baixa densidade linear,...)
3.9.1.1. Solda por termofusão: União por aquecimento das faces dos painéis a serem
emendados, obtida por transferência de calor por suflamento de ar ou cunha metálica.
3.9.1.2. Solda por aporte de material (extrusão): Deposição na borda sobreposta do painel de um
filete extrudado a partir de um cordão ou de grânulos do mesmo polímero componente dos
painéis da geomembrana.

3.9.2. Geomembrana de PVC Policloreto de vinila


3.9.2.1. Solda por termo-fusão: União por aquecimento das faces dos painéis a serem
emendados, obtida por transferência de calor por suflamento de ar ou cunha metálica.
3.9.2.2. Solda química: União entre dois painéis mediante o ataque químico das superfícies
provocado por um solvente volátil que leva à fusão entre as partes, com auxílio de
pressão mecânica.
Nota: Não confundir solda química com colagem, processo no qual há
incorporação de um adesivo na emenda.
3.9.2.3. Solda por alta freqüência: União entre dois painéis mediante a interação molecular
causada por alta freqüência.
3.9.2.4. Vedação por emulsão: Vedação complementar para garantir a estanqueidade da solda,
fazendo-se a deposição na borda sobreposta do painel de uma pasta preparada a partir
do polímero dissolvido, componente dos anéis.

3.9.3. Emenda mecânica: União entre dois painéis, de polímeros diferentes ou não, em situações
especiais, efetuada mediante a fixação de barras/perfis metálicos ou plásticos e elementos de
fixação (parafusos, porcas, etc.) nas suas extremidades.
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3.10. FTB (Film Tear Bond)


Em ensaios destrutivos de solda é a condição em que uma das geomembranas soldadas (superior ou
inferior) rompe por rasgamento e a solda permanece intacta, ou seja, a geomembrana rompe antes
da solda.

4. ETAPAS PRELIMINARES À INSTALAÇÃO


4.1. Projeto Básico
4.1.1. Para a especificação da geomembrana no projeto básico devem ser levadas em consideração as
solicitações físico-químicas, mecânicas e característica de difusão que a geomembrana deve
satisfazer, assim como os tempos de solicitação a que a mesma estará submetida, considerando as
fases de instalação e vida útil da obra.

4.1.2. O projeto básico deve contemplar:


a) A concepção do sistema de revestimento
b) Aspectos geotécnicos como: as características do local e suas singularidades, eventuais
contaminações anteriores, a capacidade de suporte do solo de apoio, a estabilidade dos taludes e dos
revestimentos (sistemas de proteção, drenagem e cobertura);
c) A presença de fluxo por elevação do lençol freático ou por gases e líquidos provenientes de
contaminações anteriores;
d) Nas obras tipo I e II (item 3.1.1), as características dos resíduos, efluentes ou percolados a serem
armazenados, avaliando: a sua periculosidade, os elementos que poderão causar interações prejudiciais
e a sua concentração máxima, a partir de caracterização criteriosa realizada por especialistas.
E) As características ambientais locais.
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4.1.3. O projeto básico deve definir:


a) A geometria da área a ser revestida;
b) O tipo, a qualidade e a posição das interferências (ver item 3.6), as quais deverão ser as mínimas
possíveis;
c) Os diversos sistemas drenantes para a captação e condução dos fluídos ou gases sob e sobre a
geomembrana, na cobertura e na periferia da área revestida; '
d) Nas obras tipo I e II (item 3.1.1), as características de difusão que a geomembrana deve satisfazer;
e) Nas obras tipo I e II (item 3.1.1), os tempos de duração das solicitações considerando as fases de
instalação e vida útil da obra;
f) Nas obras tipo I um II (item 3.1.1),as solicitações físico-químicas e mecânicas a que a
geomembrana está submetida;
g) Os fatores de redução correspondentes, quando necessários.

4.1.4. O projeto básico deve especificar:


a) As propriedades da geomembrana e dos demais geossintéticos e materiais envolvidos, quanto às
solicitações de instalação e de vida útil da obra.
Nota: No caso de apoio em camada de argila compactada, deve indicar a faixa granulométrica
da argila a ser utilizada, de modo a evitar partículas que possam danificar ou puncionar a
geomembrana.

4.2. Projeto executivo


4.2.1. O projeto executivo indica a qualificação e a qualidade da geomembrana escolhida
incluindo o tipo de polímero e a espessura de acordo com a finalidade da obra. Deve
indicar ainda: as recomendações de recebimento da geomembrana na obra, as
condições de verificação da conformidade do produto, as condições de armazenamento
da geomembrana, as características a serem verificadas no controle de qualidade da
instalação, os equipamentos mínimos necessários, os cuidados durante a instalação da
geomembrana e da execução da obra, o critério de aceitação da obra e as condições de
operação e manutenção, relacionadas a geomembrana. O projeto executivo deve
apresentar, no mínimo, as informações dos itens 4.2.2 a 4.2.10.
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4.2.2. Características básicas:


Especificação da geomembrana a ser utilizada, modulação dos painéis e sistema de ancoragem.

4.2.3. Qualidade total de geomembrana:


A quantidade total de geomembrana a ser utilizada deve considerar inclusive os comprimentos de
ancoragem, a sobreposição nas emendas (transpasse) e interferências e as perdas na modulação
(cantos e quinas, por exemplo).

4.2.4. Detalhes:
O projeto executivo deve especificar as uniões com as interferências e outros detalhes pertinentes.

4.2.5. Critérios para assegurar a qualidade da instalação:


Devem ser indicados os critérios qualitativos e quantitativos a serem utilizados para verificar:
a) a qualidade do material recebido
b) as etapas de instalação
c) as emendas de fábrica e/ou de campo
d) os critérios de aceitação e de monitoramento da obra.

4.2.6. Temperatura:
O projeto executivo deve fazer recomendações sobre os intervalos de temperatura ideais para a
instalação da geomembrana, considerando que em função do seu coeficiente de dilatação e da
temperatura ambiente ela pode sofrer retração considerável. Recomenda-se que a instalação e solda
sejam feitas nos períodos de menor temperatura de modo a reduzir as solicitações de tração por
retração e evitar soldas em painéis com rugas.

4.2.7. Vento:
O projeto executivo deve fazer recomendações sobre a necessidade do uso das ancoragens
temporárias no intervalo de tempo entre a colocação, a realização das emendas e da ancoragem
definitiva, para que não ocorra levantamento da geomembrana pelo vento.
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4.2.8. Regime de chuvas:


O projeto executivo deve levar em consideração o regime de chuvas da região onde será instalada e
recomendar que se deve evitar a instalação nesse período, alertando para os possíveis riscos de erosão
dos taludes a serem revestidos, assim como da elevação do nível freático.

4.2.9. Trânsito de veículos:


Caso não seja possível a construção de rampa de acesso, o projeto executivo deve prever vias de
circulação e planejar o lançamento de uma camada de proteção para a geomembrana, de tal forma que
o equipamento avance sobre a camada já colocada. O avanço de veículos nos taludes deve ser sempre
ascendente, mas se não for possível, o projeto deve verificar a estabilidade da geomembrana para
avanço descendente (peso do equipamento e ausência de cunha passiva).

4.2.10. Presença de animais:


Quando há animais na região da área que será impermeabilizada, o projeto executivo deve recomendar
o cercamento e/ou prever proteção mecânica para a geomembrana.

4.2.11. Nas obras tipo I e II (item 3.1.1), o projeto executivo deve também:
4.2.11.1. Indicar as características mínimas da geomembrana escolhida. Como sugestão
recomenda-se: Densidade, Espessura Nominal, Resistência ao Puncionamento, Ensaios que
identifiquem as características relevantes para a finalidade do projeto, por exemplo, resistência
química e ao intemperismo.

4.2.11.2. Estabelecer os critérios e ensaios para Controle de Qualidade de recebimento e aceitação


da geomembrana.

4.2.11.3. Estabelecer os critérios e ensaios para Controle de Qualidade da instalação, inclusive a


freqüência dos ensaios destrutivos e não destrutivos.
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Nota 1: Em função do tipo e da responsabilidade da obra, deve ser recomendado que as


propriedades da geomembrana sejam comprovadas pelo cliente, após o seu recebimento na obra,
através de ensaios realizados por laboratório independente, segundo as normas da ABNT, ou outras
adotadas internacionalmente.

Nota 2: Outros procedimentos que substituam ou que complementem as recomendações acima,


ficam a critério do projetista.

5. RECEPÇÃO E ARMAZENAGEM DAS GEOMEMBRANAS


5.1. Recebimento
Cada lote de bobinas ou painéis recebidos na obra, deve estar identificado de acordo com a norma
NBR 12592.

5.2. Certificado de qualidade


Cada lote de bobinas ou painéis recebidos na obra deve estar acompanhado do certificado de
qualidade de fabricação da geomembrana fornecido pelo fabricante.
Nota: O objetivo do certificado de qualidade é comprovar que o produto recebido atende as
especificações requeridas no projeto.

5.3. Descarregamento das bobinas ou painéis


O descarregamento na obra deve ser feito, de preferência, por empilhadeiras ou equipamento
equivalente, como caminhões “Munck”, tratores com pá, etc., os quais permitam o seu içamento e a
movimentação segura. O içamento deverá ser efetuado utilizando-se, por exemplo, cintas de poliéster,
içando-os através de no mínimo dois pontos de sustentação, para evitar deformações. Não se devem usar
cabos e/ou cintas metálicos. Quando não houver disponibilidade de equipamentos adequados para
movimentação, podem-se utilizar pranchas de madeira, encostadas no caminhão, funcionando como um
plano inclinado; e através de cintas e/ou cordas não metálicas, efetuar o rolamento das bobinas ou dos
painéis da carroceria do caminhão até o chão ou o local de estocagem.
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5.4. Inspeção visual externa das bobinas ou painéis.


É recomendável inspecionar visualmente a parte externa do material recebido na obra. O exterior
deve estar livre de perfurações, bolhas, cortes ou rachaduras.

5.5. Superfície de armazenamento


As bobinas ou os painéis devem ser colocados sobre tablados de madeira ou sobre um colchão de
areia, para evitar o contato direto com o solo, sendo que a superfície deve ser plana, lisa e livre de
pedras e materiais pontiagudos que possam danificar a geomembrana. Deve-se evitar o
armazenamento próximo a agentes químicos e fontes de calor.

5.6. Empilhamento
Devem ser seguidas as recomendações do fabricante que acompanham o produto, conforme indica
a NBR 12592. Na falta destas recomendações, é aconselhável o empilhamento em no máximo três
níveis de bobinas ou de painéis.

5.7. Encunhamento
O deslocamento das bobinas armazenadas em pilhas deve ser restringido pelo uso de cunhas
dispostas em cada um dos rolos inferiores antes da colocação do segundo nível, sendo que a cunha
deve ser lisa e de dimensões tais que não danifique a geomembrana.
Nota: No caso de armazenamento sobre colchão de areia, o travamento deve ser feito por
pequenos diques laterais da própria areia.

5.8. Posicionamento
As bobinas e painéis devem ser armazenados considerando-se a ordem de retirada, conforme a
modulação prevista, e o processo de abertura dos mesmos.
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5.9. Deslocamento e manuseio


O deslocamento das bobinas ou dos painéis na obra, assim como o seu manuseio devem seguir as
recomendações citadas no item 5.3 (descarregamento).

5.10. Proteção
Recomenda-se proteger as bobinas e painéis das intempéries e da ação dos raios solares, evitando a
exposição ao calor excessivo, que pode causar alterações irreversíveis no produto.

6. PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES


6.1. Superfície de apoio
6.1.1. A preparação da superfície de apoio deve ser executada previamente, de acordo com as
especificações do projeto executivo.

6.1.2. No caso de sistemas compostos geomembrana/solo compactado, a superfície de apoio (fundo


e taludes de escavação) deve estar nivelada, compactada e isenta de qualquer tipo de material
contundente, depressões e mudanças abruptas de inclinação do terreno não previstas no
projeto. Recomenda-se promover a limpeza da superfície imediatamente antes da colocação
da geomembrana. Em sistemas simples, a superfície de apoio deve ter as características
mecânicas exigidas pelo projeto, além de estar nivelada e isenta de qualquer tipo de material
contundente, depressões e mudanças abruptas de inclinação do terreno ou receber uma
camada de proteção de um geossintético ou solo de granulometria fina, desde que não seja
solo orgânico.

6.1.3. Recomenda-se que a colocação da geomembrana seja realizada imediatamente após os


serviços de preparação da superfície de apoio para evitar a deterioração do terreno produzida
por chuva, vento, perda de umidade do solo e trânsito local.

6.1.4. Toda a superfície deve ser cuidadosamente inspecionada imediatamente antes da colocação
da geomembrana, verificando se as condições dos itens 6.1.1 e 6.1.2 foram cumpridas.
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6.2. Ancoragem
6.2.1. Em canaletas escavadas e reaterradas
6.2.1.1. As canaletas de ancoragem devem ser executadas previamente, porém com um mínimo
de defasagem da colocação da geomembrana, para evitar a diminuição da sua seção por
desbarrancamento dos lados, pelo efeito da chuva ou do trânsito local.

6.2.1.2. As canaletas devem ser escavadas nas dimensões indicadas no projeto executivo,
sendo indicados os seguintes valores mínimos: distância da borda do talude de 60cm, largura de
30cm e profundidade de 30cm, conforme ilustra a Figura 1. Estes valores devem ser funções da
altura e da inclinação do talude.

6.2.2. Em superfícies de concreto


6.2.2.1. Com perfil de parafuso: A geomembrana pode ser colocada diretamente sobre o
concreto ou sobre uma esponja de neoprene de célula fechada, aderida à superfície do concreto
por meio de adesivo apropriado para o neoprene. A fixação da geomembrana no concreto pode
ser feita por meio de um perfil metálico ou de plástico, preso ao concreto através de parafusos
com broca, rebite ou fixação especial.

6.2.2.2. Com perfil do próprio polímero parcialmente embutido no concreto: A geomembrana


deve ser soldada a um perfil pré-fabricado, do mesmo polímero da geomembrana, embutido no
concreto na ocasião da construção da estrutura, conforme ilustra a Figura 2.
Nota: No caso do PEAD, a solda da geomembrana no perfil, deve ser por extrusão.

6.3. Interferências
As interferências com tubos, caixas de entrada / saída e com outras superfícies devem ser tratadas
como sugere os esquemas apresentados nas Figuras 3 a 6, ou de forma similar, desde que seja
garantida uma perfeita vedação.
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7. INSTALAÇÃO
7.1. Superfície
Imediatamente antes do início da instalação da geomembrana, devem ser verificadas as condições da
superfície de apoio (item 6.1) e das canaletas de ancoragem (6.2.1).

7.2. Registro dos trabalhos de instalação


Deve ser registrado, em forma de relatórios toda a seqüência executiva: o número, a localização e a data
de colocação de cada painel e o “as built” diário de toda a geomembrana instalada, conforme ilustra a
Figura 7.

7.3. Abertura e posicionamento da geomembrana


7.3.1. Os painéis devem ser posicionados de acordo com a sua numeração e seqüência prevista no
projeto executivo. Quando os painéis são as próprias bobinas, a abertura deve ser iniciada na
crista dos taludes e feita, de preferência mecanicamente. Os painéis constituídos pela emenda de
várias bobinas na fábrica devem ser posicionados conforme estabelecido no projeto, e a partir daí
é que deve ser iniciada sua abertura.

7.3.2. A geomembrana deve ser aplicada no sentido da máxima inclinação do talude.

7.3.3. A geomembrana deve ser posicionada de forma a ter o mínimo possível de rugas ou ondas.
7.3.4. Devem ser previstas ancoragens temporárias como sacos de areia, por ex., que não causem
danos à geomembrana, para evitar o levantamento dos painéis por efeito do vento.

7.3.5. Antes do início da solda os transpasses devem estar limpos e isentos de umidade.

7.3.6. Caso seja inevitável o trânsito de veículos sobre a geomembrana instalada, deve ser prevista uma
proteção, que pode ser feita, por ex., com um geotêxtil espesso ou ser executada através de uma
via de circulação, de tal forma que o equipamento avance sobre a camada já colocada.
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7.3.7. Todo cuidado deve ser tomado para evitar danos causados por queda de objetos ou
movimentação de pessoas sobre a manta. Nenhum objeto deve ser posicionado sobre a manta sem
proteção e os soldadores devem utilizar calçados especiais.

7.4. Emendas
7.4.1. As emendas devem sempre ser executadas no sentido da máxima inclinação do talude, conforme
ilustram as Figuras 8,9,10 e 11.

7.4.2. Nos cantos e interseções, o número de soldas deve ser minimizado, seguindo os critérios
indicados na Figura 9.

7.4.3. É recomendável não realizar emendas horizontais ao longo do talude. No caso seja inevitável
recomenda-se que a emenda não esteja localizada na parte superior do talude e nem a uma distância menor
que 15cm do seu pé. No fundo, a emenda deve estar a uma distância de 1,50m do pé do talude, conforme
ilustram as Figuras 8, 9,10 e 11.

Geomembrana
Trigeo

Reaterro ou outro
material de
preenchimento

Figura 1 Exemplo de ancoragem em canaleta (dimensões mínimas)


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solda por extrusão

30 mm de solda
Estrutura de concreto manual (a quente)

inserto
geomembrana Trigeo

Figura 2 Exemplo de ancoragem de geomembrana em estrutura de concreto


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parafuso e porca de
arruela fixação ou rebite
placa de aço geomembrana
de 1/4" x 2" Trigeo

esponja de neoprene de
células fechadas
adesivo de
neoprene

Figura 3 Exemplo de fixação da geomembrana à base de concreto.


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Detalhe "A"
(sem escala)
tira de
abraçadeira neoprene

geomembrana
Trigeo geomembrana
Trigeo
solda por revestindo
extrusão o tubo

geotêxtil de
proteção Detalhe "A"

tubo

placa de concreto
armado
com espessura de
15 cm

Figura 4 Exemplo de conexão tubo x geomembrana


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esponja de neoprene
de células fechadas

adesivo de placa de aço


neoprene de 1/4" x 2"

arruela

parafuso e porca de
fixação ou rebite
parede

geomembrana
Trigeo

Figura 5 Exemplo de aplicação de geomembrana em paredes


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proteção drenante
(geotextil não tecido)

solda por extrusão


parede do tanque

flange

tubo com flange

anel de vedação
"arruela" anel de
transição e
vedação de 1mm geomembrana Trigeo

Figura 6 Exemplo de detalhe de interseção com o tubo


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reparo início/fim de ensaio de canal

Figura 7 Exemplo de “as built” (modulação, interferência e reparos)


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evitar
emendas
em cruz

Figura 8 Exemplo de disposição dos painéis para um talude longo (>15m)


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Figura 9 Exemplo de disposição dos painéis para um talude pequeno (<15m)


Geossintéticos

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Figura 10 Exemplo de disposição em curva


Geossintéticos

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Figura 11 Exemplo de modulação em valas e lagoas irregulares


Geossintéticos

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7.4.4. Transpasses
Os transpasses entre painéis a serem emendados devem ser de aproximadamente 10cm para soldas
por termo-fusão, 7,5cm, no mínimo, para soldas por extrusão, nas geomembranas de PEAD ou 15cm
para soldas químicas, nas de PVC.

7.4.5. Testes de avaliação das soldas


7.4.5.1. As máquinas de solda por termo-fusão e o processo de soldagem devem ser testados
imediatamente antes do início de cada jornada de trabalho (pela manhã e à tarde) e sempre que houver
quaisquer mudanças nas condições do serviço (por exemplo, quando a máquina é desligada e esfria
completamente), através de testes que avaliem as soldas executadas em tiras de geomembranas nas
mesmas condições das soldas dos painéis.

7.4.5.2. Os testes das soldas devem ser feitos em tiras de aproximadamente 1,0m de comprimento por
0,30m de largura, com a solda centrada ao longo do comprimento. O transpasse deve seguir as
recomendações do item 7.4.4.

7.4.5.3. Dois corpos de prova da tira soldada para teste devem ser cortados, para serem ensaiados no
tensiômetro de obra, com o objetivo de verificar sua resistência ao cisalhamento e ao descolamento.
Esses corpos de prova devem ter uma ruptura tipo FTB (ver item 3.10). Caso haja ruptura da solda, todo
o teste deverá ser refeito e a máquina de solda e o respectivo operador não devem ser aceitos até que as
deficiências sejam corrigidas e as duas soldas teste sejam executadas com sucesso.

7.4.6. Quando durante a soldagem por termofusão o transpasse apresentar rugas ou ondas, também
chamadas de “bocas de peixe”, estas deverão ser cortadas de modo a tornar plana a área para
passagem da máquina. Caso as áreas cortadas fiquem com transpasses inadequados estes deverão
receber “manchões” com formato oval ou redondo, da mesma geomembrana aplicada, soldados a ela
por extrusão, no caso de geomembranas de PEAD, ou soldas químicas, no caso de geomembranas de
PVC, com tamanho de no mínimo 15cm além da área cortada.
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7.4.7. Todo cruzamento de solda por termofusão deverá ter uma solda por extrusão nas geomembranas
de PEAD ou uma vedação por emulsão nas de PVC, para a garantia da estanqueidade naquele ponto. O
transpasse superior da geomembrana deve ser cortado na área que receberá a solda por extrusão e a
nova solda deve ser paralela a anterior.

7.5. Verificação da estabilidade global para obras tipo I e II


7.5.1. Ensaios não destrutivos: Todas as soldas devem ter estanqueidade verificada ao longo do seu
comprimento, através de ensaios não destrutivos. Esses ensaios devem ser realizados
simultaneamente com os serviços de solda.

7.5.1.1. Ensaios de vácuo: Executado nas soldas por extrusão, nas geomembranas de PEAD ou nas
vedações por emulsão nas de PVC. Consiste em submeter todo o cordão de solda, em tramos de
aproximadamente 50cm, a uma pressão de 20Kpa aplicada no interior de uma caixa transparente, com
vedação de neoprene no contato com a geomembrana, colocada sobre a solda previamente molhada
com água e sabão. Verifica-se a formação ou não de bolhas de sabão durante 10 segundos após a
aplicação da sucção sob a pressão de ensaio. Se não houver formação de bolhas após esse período de
tempo, move-se a caixa transparente para a área adjacente, sempre deixando um transpasse mínimo de
7,5cm com a mesma. As áreas onde houver a formação de bolhas devem ser fechadas e reparadas.

7.5.1.2. Ensaio de Faísca Elétrica: Utilizado em pontos onde não é possível a realização do ensaio de
vácuo, tais como superfícies irregulares ou curvas. Para a realização deste ensaio, coloca-se ao longo
da borda do transpasse superior um arame fino condutor, de diâmetro menor que a espessura da
geomembrana, de modo que quando a solda por extrusão for realizada este fique no seu interior. Um
dispositivo semelhante a uma escova metálica, conectada a uma fonte de 20KV, deve então ser guiado
lentamente, por um operador, por sobre e ao longo da linha de solda. Qualquer falha será detectada pela
emissão de uma faísca elétrica.
Nota: Uma geomembrana condutiva pode ser usada para facilitar a execução do ensaio da
solda, dispensando a colocação do arame condutor.
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7.5.1.3. Ensaio de pressurização: É executado no espaço livre entre as duas linhas de solda por cunha
quente ou ar quente, através de um equipamento capaz de suprir e sustentar uma pressão de 70 a
205Kpa, a qual depende da espessura e da rigidez da geomembrana. Realiza-se o ensaio da seguinte
forma:
a) Selam-se os dois extremos da linha de solda;
b) Coloca-se, em um dos extremos do canal, um dispositivo no qual insere-se uma agulha
conectada a uma válvula com manômetro, e injeta-se ar até alcançar uma pressão entre 70 e
205Kpa, de acordo com a espessura e a rigidez da geomembrana, conforme tabelas do Anexo A;
c) Espera-se dois minutos aproximadamente, para que haja estabilização do sistema e faz-se a
leitura do manômetro;
d) Aguarda-se por um período de cinco minutos, e faz-se uma segunda leitura. A máxima queda de
pressão, que também é relacionada à espessura e a rigidez da geomembrana, deve ser de 14 a
35Kpa, conforme tabelas do Anexo A. Caso a perda seja superior, a solda terá que ser reparada.

7.5.1.4. Ensaio de jato de ar: Quando a solda é constituída por uma só linha e pelas condições locais,
não for possível testá-lo pelo ensaio de vácuo nem pelo da faísca elétrica, pode-se testá-la através do
ensaio de jato de ar. Este ensaio deve ser executado com muita atenção, para não causar danos à
geomembrana, uma vez que o ar é insuflado por um orifício de 5mm de diâmetro a uma pressão de
aproximadamente 350Kpa.

7.5.1.5. “Spark Test”: é utilizado para verificar os painéis, quanto à possibilidade de haver furo
ocasionados por queda de objetos durante a instalação, ocorridos durante o transporte ou oriundos de
defeitos de fabricação. O “Spark Test”, também conhecido como “Holiday Detector” é constituído por
uma fonte de baixa amperagem e alta tensão (20 a 100KV), em função da espessura da geomembrana.
Ligados a fonte, há um fio terra e uma haste com uma escova ou barra metálica na ponta, a qual é
passada lentamente pelo operador sobre toda a extensão dos painéis instalados. A geomembrana
funcionará como isolante entre o solo e a haste metálica e qualquer descontinuidade será detectada por
uma faísca, acompanhada de um aviso sonoro “bip”.
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7.5.2. Ensaios destrutivos: Devem ser feitos para avaliar estatisticamente a qualidade das soldas, em
corpos de prova de 2,54cm de largura por 15cm de comprimento. Estes ensaios devem seguir, por
exemplo, as recomendações das normas ASTM D6392, D4437, D413, D3083, D638 e GM19 (GRI), e
atender a duas propriedades básicas, definidas em 7.4.2.1 e 7.4.2.2.

7.5.2.1. Resistência ao Cisalhamento: Ensaio que consiste em submeter o corpo de prova, com a
geomembrana superior presa a uma das garras do tensiômetro e a inferior presa a outra garra , a um
esforço de cisalhamento direto a uma velocidade que depende do tipo de polímero da geomembrana, e
registrar a sua máxima resistência e o local onde ocorreu a ruptura.
Nota: Esta propriedade é verificada segundo a norma ASTM D3083, modificada segundo o
apêndice A da recomendação NSF54. O critério de aceitação recomendado pela GM19:2002 é que
dos resultados dos ensaios realizados em cinco corpos de prova, os valores de quatro deles sejam
iguais ou superiores aos valores apresentados nas suas tabelas, os quais apresentam 95% da
tensão de escoamento da geomembrana. O quinto corpo de prova deve ter pelo menos 80% do valor
obtido nos outros quatro c.p.

7.5.2.2. Resistência ao Descolamento: Neste ensaio o corpo de prova é preso às garras do tensiômetro
do mesmo lado da solda, de forma a tentar abrí-la.
Nota 1: Esta propriedade é, por exemplo, verificada segundo a norma ASTM D413 modificada,
segundo o apêndice A da recomendação NSF54. O critério de aceitação recomendado pela GM19:
2002 é que dos resultados dois ensaios realizados em cinco corpos de prova, os valores de quatro
deles sejam iguais ou superiores aos valores apresentados nas suas tabelas, os quais apresentam
62% da tensão de escoamento da geomembrana. O quinto corpo de prova deve ter pelo menos 80%
do valor obtido nos outros quatro c.p.
Nota 2: Todas as amostras devem romper por rasgamento da geomembrana FTB (Film Tear Bond).

7.5.3. Outros ensaios: Dependendo da responsabilidade da obra poderão ser efetuados outros
ensaios, como por exemplo, lâmina d'água ou enchimento, para a verificação da estanqueidade global.
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8. CONTROLE DA QUALIDADE DA INSTALAÇÃO


O instalador deverá comprovar a qualidade dos serviços de instalação da geomembrana através da
apresentação das planilhas do registro dos trabalhos de instalação, item 7.1, para obras dos tipos I e II
(item 3.1.1), e dos relatórios dos ensaios não destrutivos e destrutivos realizados durante os serviços,
conforme modelo do relatório de entrega, Anexo B.

9. FISCALIZAÇÃO PARA OBRAS TIPO I E II


A fiscalização deve verificar todas as etapas de aplicação da instalação, ao mesmo tempo em que são
realizadas, checando se satisfazem as especificações de projeto e as normas pertinentes. Sugere-se
que a fiscalização verifique, no mínimo, os seguintes itens:
a) Condições da superfície de apoio
b) Colocação e modulação dos painéis
c) Ancoragem temporária
d) Ancoragem definitiva
e) Equipamentos necessários para soldas:
l tipo e condições da máquina automática de termo-fusão
l tipo e condições da extrusora
l tipo e condições do soprador de ar quente
l outros
f) Equipamentos de ensaios de controle de qualidade
l kit canal de ar
l kit ensaio de vácuo
l kit ensaio faísca elétrico
l Spark Test
l Tensiômetro
g) Soldas por termo-fusão com máquina automática
h) Soldas com extrusoras
i) Soldas químicas
j) Soldas de alta freqüência
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k) Reparos (por danos diversos, por eliminação de rugas, por parada de máquina, etc.).
l) Acabamentos em interferências (tubos, paredes, extravasores, tec.)
m) Cruzamento de soldas
n) Elaboração do “as built” (esquema da modulação, interferências e reparos)
o) Preenchimento das planilhas
p) Preenchimento do diário de obra

10. RELATÓRIO DE ENTREGA PARA OBRAS DO TIPO I E II


10.1. “As built” de toda a área revestida, contendo além da modulação, a localização de todas as
interferências e reparos
10.2. Planilhas de modulação
10.3. Planilhas do controle das soldas
10.4. Planilhas de todos os ensaios não destrutivos e destrutivos do controle de qualidade.
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ANEXO A – TABELAS DO ENSAIO NÃO DESTRUTIVO DE PRESSURIZAÇÃO

Tabela A.1 Pressão de ar para Geomembranas de PEAD Lisas e Texturizadas


(GM6 – GRI)

Espessura Pressão Mínima (Kpa) Pressão Máxima (Kpa)


1,0 165 205
1,5 185 205
2,0 205 205
2,5 205 205

Tabela A. 2 Pressão de Ar para Geomembranas de PEBDL Lisas e Texturizadas, de PVC, de PP e outras


Geomembranas Flexíveis (GM6 – GRI)

Espessura (mm) Pressão Mínima (Kpa) Pressão Máxima (Kpa)


0,5 70 140
0,75 105 170
1 140 200
1,25 170 240
1,5 170 240

Tabela A. 3 Máxima Queda de Pressão para Geomembrana de PEAD Lisas e Texturizadas (GM6 – GRI)

Espessura (mm) Queda Máxima de pressão durante 5 minutos (Kpa)


1 28
1,5 21
2 14
2,5 14

Tabela A. 4 Máxima Queda de pressão para Geomembrana de PEBDL lisas e texturizadas, de PVC, de PP
e outras geomembranas flexíveis (GM 6 – GRI)
Espessura (mm) Queda Máxima de Pressão durante 5 minutos (Kpa)
0,5 35
0,75 35
1 27
1,25 27
1,5 20
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ANEXO B – MODELOS DE RELATÓRIOS DE ENTREGA

B. 1. Diário de obra

DIÁRIO DE OBRA
DIA DA SEMANA: Data: PÁGINA:
OBRA: Proprietário: Tempo:
Item: Ocorrências: OBSERVAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO:

PARALIZAÇÃO RESPONSÁVEL DA CONTRATADA:


DURAÇÃO:
MOTIVO:
RESPONSÁVEL DA FISCALIZAÇÃO:

B. 2. Planilha de colocação e medição da geomembrana

PLANILHA DE COLOCAÇÃO E MEDIÇÃO


DA GEOMEMBRANA
CLIENTE: ESPESSURA:
OBRA:
REVESTIMENTO DE:
Data Painel Bobina N° Compr. Painel (m) Área painel (m²) Total instalado no dia (m²) Observações

Total Instalado:
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B.3. Ensaio destrutivo de verificação de solda

Ensaio destrutivo
verificação de equipamento e de solda
Cliente: SOLDADOR:
Obra:
REVESTIMENTO DE:
Data Hora Amostra TEMPERATURA Tipo Cisto/ Tração Tipo Espessura Obs.
N° Ambiente Cunha Quente Extrusora Máquina Descol Máxima Ruptura

KN/m mm

B. 4. Relatório de solda

RELATÓRIO DE SOLDA
CLIENTE: ESPESSURA:
OBRA: MÁQUINA:
PAINEL N°
Data Solda N° Hora do Veloc. (m/min) Temper. (°C) Extensão (m) Painel N° Soldador
início
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B. 5. Ensaios não destrutivos

ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS


CLIENTE: OPERADOR:

REVESTIMENTO DE:
Data Hora Extensão Painel Tipos de Ensaio Pressão Perda Obs
(m) A B Pressão de Carga de Spark (Kpa) (Kpa)
ar vácuo Test

Observações:
1KPa=0,01Kg/cm²
Perda de pressão aceitável: Depende da espessura e do tipo do polímero da geomembrana (ver Anexo A)

B. 6. Controle de reparos

CONTROLE DE REPAROS

CLIENTE: ESPESSURA:
OBRA: SOLDADOR:
REVESTIMENTO DE:
Data Reparo N° Descrição do reparo Localização do reparo Método empregado Data/Resultado Obs.
Ensaio Vácuo
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B. 7. Ensaios destrutivos

ENSAIOS DESTRUTIVOS

CLIENTE: ESPESSURA:
OBRA: MÁQUINA: SOLDADOR:
REVESTIMENTO
DE:
Data DESCOLAMENTO CISALHAMENTO
Localização Carga KN/m Tipo ruptura* Localização Carga KN/m Tipo ruptura
Amostra N° Painéis A/B Amostra N° ruptura* A/B

Média Média

Especificações mínimas
Tipo de Geomembrana: Espessura:
Descolamento: Fusão = KN/m
Tipo de Solda: Extrusão = KN/m
Cisalhamento: Fusão = KN/m
Temperatura da máquina: Extrusão = KN/m

* FTB: Solda intacta, rompimento da geomembrana


* R: Rompimento da solda
Especificação Padrão para Propriedades de Testes e Freqüência de Teste
Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) Trigeo

Esta especificação foi desenvolvida pela Plastisul Artefatos Plásticos Ltda, baseada em norma
internacional, a fim de acompanhar tendências mundiais do mercado de Geomembranas de
Polietileno de Alta Densidade (PEAD) e ofertar ao mercado nacional e internacional um produto
competitivo e de qualidade superior. A norma que a Plastisul adotou como referencia (GM 13*) foi
desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Geossintética (Geosynthetic Research Institute) da Drexel
University – USA.

1. Escopo
1.1 Esta especificação foi desenvolvida pela Plastisul para fabricação da
Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO com uma
densidade de lâmina formulada de 0,940 g/ml, ou maior, com espessura variando
de 0,50 mm a 2,50 mm. Estão incluídas aqui, somente superfícies de
geomembrana lisa.
1.2 Esta especificação descreve um conjunto de propriedades físicas, mecânicas e
químicas mínimas que devem ser alcançadas ou excedidas pela Geomembrana de
Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO fabricada pela Plastisul.
1.3 No contexto de sistemas e gerenciamento da qualidade, esta especificação
representa o controle da qualidade de fabricação implantado pela Plastisul (MQC -
Plastisul).
Nota 1: O controle da qualidade de fabricação representa aquelas ações
tomadas pela Plastisul para garantir que o produto represente o
objetivo e cumpra as propriedades declaradas nesta especificação.
1.4 Esta especificação padrão tem a intenção de garantir boa qualidade e desempenho
da Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO em aplicações
geossintéticas. Testes adicionais, ou valores mais restritivos para o teste indicado,
podem ser necessários sob condições de uma aplicação em particular.
1.5 Esta especificação também apresenta uma garantia recomendada pelo Instituto de
Pesquisas Geossintéticas (GRI) que está focada na matéria prima da
geomembrana.
1.6 A garantia recomendada anexa a esta especificação não abrange considerações de
instalação que são independentes da fabricação da geomembrana.
Nota 2: Para informações sobre as técnicas de instalação, a Plastisul
recomenda a IGSBR IGMT 01 2003, do IGS Brasil, do qual a
Plastisul é Membro Corporativo.
2. Documentos Consultados
2.1 Normas ASTM
D 638 Método de Teste para Propriedades de Tração em Plásticos
D 792 Gravidade Específica (Densidade Relativa) e Densidade de Plásticos
através do Deslocamento
D 1004 Método de Teste para Resistência Inicial ao Rasgamento de Filmes e
Lâminas de Plástico
D 1238 Método de Teste para Velocidade de Escoamento de Termoplásticos
através de Plastômetro de Extrusão
D 1505 Método de Teste para Densidade de Plásticos através da Técnica
Densidade-Gradiente
D 1603 Método de Teste para Negro de Fumo em Plásticos de Olefina
D 3895 Método de Teste de Tempo de Indução Oxidante de Poliolefinas através
de Análise Térmica
D 4218 Método de Teste para Determinação do Conteúdo de Negro de Fumo em
Compostos de Polietileno através da Técnica do Forno de Mufla
D 4833 Método de Teste para o Índice de Resistência ao Punção de Geotêxteis,
Geomembranas e Produtos Relacionados
D 5199 Método de Teste para Medição da Espessura Nominal de Geotêxteis e
Geomembranas
D 5397 Procedimento para Realizar um Teste de Carga de Tração Constante de
Entalhe Simples (SP-NCTL): Apêndice
D 5596 Método de Teste para Avaliação Microscópica da Dispersão de Negro de
Fumo em Geossintéticos de Poliolefinas
D 5721 Prática para Envelhecimento de Ar-Forno de Geomembranas de
Poliolefinas
D 5885 Método de Teste para o Tempo de Indução Oxidante de Geossintéticos de
Poliolefinas através da Calorimetria de Varredura Diferencial de Alta
Pressão

2.2 Normas GRI


GM10 Especificação para a Resistência à Fissuração Mecanoquímica de
Lâminas de Geomembranas
GM11 Envelhecimento Acelerado de Geomembranas utilizando um Dispositivo de
Exposição de Condensação Fluorescente UVA

2.3 Documento de Orientação Técnica da Agência de Proteção Ambiental Norte


Americana “Garantia do Controle da Qualidade e Controle da Qualidade para
Instalações de Retenção de Resíduos,” EPA/600/R-93/182, Setembro de 1993, 305
páginas.

3. Definições
Controle da Qualidade de Fabricação (MQC - Plastisul) – É um sistema planejado de
inspeções que é utilizado para monitorar e controlar diretamente a fabricação da
Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO. O MQC - Plastisul é
necessário para garantir valores especificados mínimos (ou máximos) no produto
fabricado. O MQC - Plastisul aplica-se a medidas tomadas pela Plastisul para determinar
se os materiais e mão de obra estão em conformidade com os documentos de certificação
e especificações de contrato/pedido.

Garantia da Qualidade de Fabricação (MQA - Plastisul) – É um sistema planejado de


atividades que garante que os materiais foram fabricados conforme especificado nos
documentos de certificação e especificações de contrato/pedido. A MQA - Plastisul inclui
inspeções, verificações e auditorias das instalações de fabricação e avaliação das matérias
primas (resinas e aditivos) para estimar a qualidade da Geomembrana de Polietileno de
Alta Densidade (PEAD) TRIGEO. A MQA - Plastisul aplica-se a medidas tomadas pela
organização da MQA - Plastisul para determinar se a Plastisul está em conformidade com
a certificação do produto e especificações de contrato/pedido para o projeto.

Formulação da Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO – É a


mistura ou uma combinação única de ingredientes identificados por tipo, propriedades e
quantidade. Para a Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO, a
formulação é definida com a exata percentagem e tipos de resina(s), aditivos e negro de
Fumo.

4. Classificação de Materiais e Formulação


4.1 Esta especificação é para a Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade
(PEAD) TRIGEO com uma densidade de lâmina formulada de 0,940 g/ml, ou maior.
A densidade pode ser medida através da norma ASTM D 1505 ou ASTM D 792.
Caso a última seja utilizada, o Método B é utilizado pela Plastisul.
4.2 A resina de polietileno da qual a Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade
(PEAD) TRIGEO é feita tem normalmente uma densidade de 0,932 g/ml ou maior, e
terá um valor de índice de fluidez de acordo com a norma ASTM D 1238 de menos
de 1,0 g/10 min.
4.3 A resina empregada pela Plastisul é 100% material virgem e proveniente de
Petroquímicas certificadas e reconhecidas mundialmente. As Petroquímicas
fornecedoras de resinas para a produção da Geomembrana de Polietileno de Alta
Densidade (PEAD) TRIGEO são fabricadas de acordo com normas internacionais.
4.4 Nenhuma resina pós-consumidor (PCR) de qualquer tipo é adicionada à formulação
da Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO.
5. Requisitos de Propriedades Físicas, Mecânicas e Químicas
5.1 A Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO sempre estará
de acordo com os requisitos de propriedades dos testes prescritos na Tabela 1.
5.2 Os valores listados na tabela desta especificação devem ser interpretados de
acordo com o método do teste designado. Neste respeito, eles não são valores
médios mínimos da bobina nem valores médios máximos da bobina.
5.3 As propriedades da Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD)
TRIGEO são testadas na freqüência mostrada na Tabela 1.

6. Mão de Obra e Aparência


6.1 A Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO sempre terá
boa aparência. A Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO
estará livre de defeitos que possam afetar as propriedades especificadas da
geomembrana.
6.2 Procedimentos gerais de fabricação são realizados de acordo com os documentos
de controle da qualidade internos da Plastisul e garantidos pela ISSO 9001:2000.

7. Amostragem do MQC - Plastisul


7.1 A amostragem é de acordo com os métodos dos testes específicos listados na
Tabela 1. Os corpos de prova são retirados igualmente espaçados através de toda
a largura da bobina.
7.2 O número de testes deve ser de acordo com os métodos de teste apropriados
listados nas Tabelas 1.
7.3 A média dos resultados dos testes é calculada de acordo com a norma em
particular citada e comparada ao valor mínimo listado na tabela, portanto os valores
listados são os valores médios mínimos e são designados como “méd. mín.”

8. Re-teste e Rejeição do MQC - Plastisul


8.1 Se os resultados de qualquer teste não estiverem em conformidade com os
requisitos desta especificação, um re-teste para determinar conformidade ou
rejeição é feito de acordo com o protocolo de fabricação como descrito no manual
da qualidade da Plastisul.

9. Embalagem e Marketing
9.1 A Geomembrana de Polietileno da Alta Densidade (PEAD) TRIGEO é bobinada e
presa com firmeza por fita adesiva. Cada bobina ao ser embalada recebe uma
etiqueta onde consta o número da Ordem de Produção (OP), o número da bobina,
dimensões (Largura, Comprimento e Espessura) e o peso da bobina. As bobinas
estão perfeitamente adequados para o transporte seguro até o local de entrega.
10. Certificação
10.1 Quando exigido pelo comprador no contrato/pedido, um Certificado de Qualidade é
emitido pela Plastisul de que o material foi fabricado e testado de acordo com esta
especificação, como no Apêndice A.

11. Garantia
11.1 Quando exigido pelo comprador no contrato/pedido, uma garantia da Plastisul da
qualidade do material será fornecida na conclusão dos termos do contrato de
fornecimento.
11.2 A garantia para a Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO
fabricada e testada de acordo com esta especificação está apresentada no
Apêndice B, mas poderá ser alterada conforme cada contrato de fornecimento por
decisão mutua entre Cliente e Plastisul.
11.3 A garantia no Apêndice B é para a própria geomembrana. Ela não cobre
preparação do subsolo, instalação, reparos ou aterro. Essas são operações
separadas que estão freqüentemente além do controle, ou esfera de influência, da
Plastisul.
Nota: Se uma garantia for requerida, ela deve ser desenvolvida entre o
contratante da instalação e o contratado exigindo tal documento.
Tabela 1 – Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) – TRIGEO UNIDADES MÉTRICAS (SI)

Freqüência
de Teste Realização
Propriedades Método de Teste 0,50 mm 0,70 mm 0,75 mm 0,80 mm 1,00 mm 1,50 mm 2,00 mm 2,50 mm (mínima) do Teste
nominal nominal nominal nominal nominal nominal nominal nominal
A cada
Espessura – (méd. mín) leitura (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) Produção
200m
individual mais baixa de 10 valores D 5199 -10% -10% -10% -10% -10% -10% -10% -10%
Densidade (média mín.) D 1505/ D 792 0,940 g/ml 0,940 g/ml 0,940 g/ml 0,940 g/ml 0,940 g/ml 0,940 g/ml 0,940 g/ml 0,940 g/ml
Propriedades de Tração (méd. mín.) (1)
● Tensão no Escoamento 7 kN/m 10,5 kN/m 11 kN/m 12 kN/m 15 kN/m 22 kN/m 29 kN/m 37 kN/m
● Tensão na Ruptura D638 13 kN/m 19 kN/m 20 kN/m 21 kN/m 27 kN/m 40 kN/m 53 kN/m 67 kN/m
● Elongação na Ruptura Tipo IV 700% 700% 700% 700% 700% 700% 700% 700% Laboratório
9.000 kg
LCQ
● Elongação no Escoamento 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12% 12%

Resistência ao Rasgo (méd. mín.) D 1004 63 N 88 N 93 N 100 N 125 N 187 N 249 N 311 N
Resistência à Perfuração (méd.
mín.) D 4833 160 N 224 N 240 N 256 N 320 N 480 N 640 N 800 N
Resistência a Quebra sobre tensão Cada 6
Externo
(2) D 5397 200 hr. 200 hr. 200 hr. 200 hr. 200 hr. 200 hr. 200 hr. 200 hr. meses
Teor de Negro de Fumo (faixa) D 1603 (6) 2 à 3% 2 à 3% 2 à 3% 2 à 3% 2 à 3% 2 à 3% 2 à 3% 2 à 3% Laboratório
9.000 kg
Dispersão do Negro de Fumo D 5596 nota (3) nota (3) nota (3) nota (3) nota (3) nota (3) nota (3) nota (3) LCQ
Resistência a UV (5) GM 11
Tempo de Indução Oxidante (OIT) (méd. mín.) Cada
Externo
(a) OIT Padrão D 3895 100 min. 100 min. 100 min. 100 min. 100 min. 100 min. 100 min. 100 min. 6 meses
(b) OIT de Alta Pressão D 5885 400 min. 400 min. 400 min. 400 min. 400 min. 400 min. 400 min. 400 min.

(1) Os valores médios dos snetidos de extrusão (DT) e transversal (DL) devem ser na base de 5 corpos de prova para cada direção.
O alongamento de escoamento é calculado utilizando-se um comprimento padrão de 33 mm.
O alongamento de ruptura é calculado utilizando-se um comprimento padrão de 50 mm.
(2) A tensão de escoamento utilizada para calcular a carga aplicada para o teste deve ser o valor médio do fabricante através do teste do MQC.
(3) A dispersão do negro de Fumo deve ser obtida de 10 amostras diferentes:
● 9 na Categoria 1 ou 2 e 1 na Categoria 3

(4) A condição do teste deve ser de 20 horas. Ciclo de UV a 75°C seguido de 4 horas de condensação a 60°C.
(5) A resistência do UV é baseada no valor de retenção percentual independentemente do valor original do OIT de Alta Pressão.
(6) Outros métodos como o D4218 (Forno Mufla) ou métodos de micro-ondas são aceitáveis se uma correlação apropriada com o D1603 (Forno Tubular) puder ser estabelecida.
Apêndice “A”
Certificado de Qualidade da Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD)
TRIGEO
Certificado de Qualidade para Geomembrana de Polietileno de
Alta Densidade
Cliente: Local de Entrega: Data:
Tipo de Número da Nota
Geomembrana: Fiscal: Certificado No:

Negro de Fumo

Negro de Fumo
Resistência ao
Alongamento

Alongamento

Disperção de
Resistência à

Resistência à

Resistência à

Resistência a
Escoamento

Escoamento

na Ruptura

Perfuração
Densidade

Tempo de
Tração no
Espessura

Tração na

Oxidativa
Descrição dos

Ruptura

Indução
Teor de
Média

Rasgo

UV
No
Testes

ASTM ASTM ASTM ASTM ASTM ASTM ASTM ASTM ASTM ASTMD ASTMD ASTMD
Método de Teste D5199 D792 D638 D638 D638 D638 D1004 D4833 D1603 5596 5596 5596
Freqüencia Bobina 9000 kg 9000 kg 9000 kg 9000 kg 9000 kg 9000 kg 9000 kg 9000 kg 9000 kg 9000 kg 9000 kg
Unidade mm g/mL KN/m KN/m % % N N % Categoria Minutos
Especificado(Média Mínima) 2,00 0,940 29,0 53 12 700 249 640 2,0 - 3,0 1 ou 2 100
Bobina Lote

APROVADO ( ) REPROVADO ( )

Ass. Técnico Responsável:_________________________


Apêndice “B”
Garantia Típica da Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD)
TRIGEO
Plastisul Artefatos Plástiscos Ltda - Garantia Limitada
Garantia No: _______________________________________
Projeto No: ________________________________________
Data Efetiva: _______________________________________

NOME DO COMPRADOR:_______________________________________NOME DO PROJETO: _________________________________________

ENDEREÇO __________________________________________________ENDEREÇO/LOCALIZAÇÃO:____________________________________

CIDADE, ESTADO, CEP, PAÍS:___________________________________CIDADE, ESTADO, CEP, PAÍS: __________________________________

TIPO DE GEOMEMBRANA/DESCRIÇÃO:__________________________
A Plastisul Artefatos Plasticos Ltda garante que cada rolo de Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO está livre de defeitos de
fabricação (como definido nas especificações de material do contrato) e é capaz de suportar intempéries normais por um período de 5 anos a partir da
data efetiva acima para uso normal em aplicações aprovadas.

Esta Garantia Limitada não inclui avarias ou defeitos na Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO resultante de forca maior,
casualidade ou catástrofe incluindo mas não limitando a: terremotos, enchentes, chuva de granizo perfurante, tornados, ou force majeure. O termo “uso
normal” como utilizado por este não inclui, entre outras coisas, a exposição da Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO a
substâncias químicas nocivas, abuso da Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO por maquinaria, equipamentos ou pessoas;
preparação do local ou materiais de cobertura impróprios, pressão ou tensões excessivas de qualquer origem, ou aplicação ou instalação impróprias. A
garantia do material da Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO tem somente a finalidade de uso comercial e não está em
vigor para o consumidor como definido na Garantia Magnuson Moss ou qualquer estatuto federal, estadual ou local similar. As partes expressamente
concordam que a venda abaixo é somente para uso comercial ou industrial.
Caso ocorram defeitos ou perda prematura do uso dentro do escopo da Garantia Limitada acima, a Plastisul Artefatos Plásticos Ltda irá, na sua opção,
reparar ou substituir a Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO em uma base proporcional ao preço atual de maneira a cobrar
do Comprador/Usuário somente por aquela parte da vida garantida que tenha expirado desde a compra do material. A Plastisul Artefatos Plásticos Ltda
terá o direito de inspecionar e determinar a causa de qualquer suposto defeito na Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO e
tomar os passos apropriados para reparar ou substituir a Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO caso um defeito exista que
esteja coberto sob esta garantia. Esta Garantia Limitada estende-se somente a Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO, e
não se estende ao serviço de instalação.
Qualquer reivindicação para qualquer suposta violação desta garantia deve ser feita por escrito, por correio certificado, ao Diretor da Plastisul Artefatos
Plásticos Ltda, dentro de dez (10) dias a contar do dia em que se tornou ciente do suposto defeito. Caso o aviso requerido não seja dado, o defeito e
todas as garantias são renunciados pelo Comprador, e o Comprador não deve ter qualquer direito sob esta garantia. A Plastisul Artefatos Plásticos
Ltda não deve ser obrigada a realizar reparos ou substituições sob esta garantia a não ser que, e até que, a área a ser reparada ou substituída esteja
limpa, seca, e desobstruída. Isto inclui, mas não está limitado, que a área disponibilizada para reparo e/ou substituição da Geomembrana de Polietileno
de Alta densidade (PEAD) TRIGEO esteja livre de toda água, sujeira, lama residual, resíduos e líquidos de qualquer tipo. Se após a inspeção ficar
determinado que não existe reivindicação sob esta Garantia Limitada, o Comprador deve reembolsar a Plastisul Artefatos Plásticos Ltda pelos seus
custos associados com a inspeção no local.
No caso do recurso exclusivo deste falhar no seu propósito essencial, e somente neste caso, o Comprador deve ser autorizado a um retorno do preço
de compra para a quantidade de material que a Plastisul Artefatos Plásticos Ltda determinar ter violado a garantia fornecida aqui. A Plastisul Artefatos
Plásticos Ltda não deve ser responsável por avarias diretas, indiretas, especiais, conseqüentes ou incidentes resultantes de uma violação desta
garantia incluindo, mas não limitando a, avarias por perda de produção, lucros cessantes, ferimentos pessoais ou avaria de propriedade. A Plastisul
Artefatos Plásticos Ltda não deve ser obrigada a reembolsar ao Comprador por qualquer reparo, substituição, modificação ou alteração feitas pelo
Comprador a não ser que a Plastisul Artefatos Plásticos Ltda tenha especificamente autorizado, em escrito, os ditos reparos, substituições,
modificações ou alterações antes que eles tenham sido feitos. A responsabilidade da Plastisul Artefatos Plásticos Ltda sob esta garantia deve em
nenhum caso exceder o custo de substituição do material vendido ao Comprador para a instalação em particular na qual ele falhou.
A Plastisul Artefatos Plásticos Ltda não assume nem autoriza qualquer pessoa que não seja o abaixo-assinado da Plastisul Artefatos Plásticos Ltda a
assumir este, bem como qualquer responsabilidade adicional ligada a Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO feitas nas
bases da Garantia Limitada. Esta Garantia Limitada para a Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) TRIGEO é concedida em lugar de
todas as outras garantias de material possíveis, seja expressa ou subentendida, e, aceitando a entrega do material, o Comprador renuncia todas as
outras garantias possíveis.
A Garantia Limitada é estendida ao comprador/proprietário e é intransferível e inassinável; ou seja, não existem terceiros beneficiários desta garantia.
O Comprador reconhece por consentimento que a Garantia Limitada dada aqui é aceita em preferência a qualquer outra garantia de material possível.

A PLASTISUL ARTEFATOS PLÁSTICOS LTDA NÃO FAZ QUALQUER GARANTIA DE QUALQUER TIPO OUTRA DO QUE AQUELA DADA ACIMA E
POR MEIO DESTE RENUNCIA TODAS AS GARANTIAS, AMBAS EXPRESSAS OU SUBENTENDIDAS, DE NEGOCIABILIDADE E PROPRIEDADE
PARA UM PROPÓSITO PARTICULAR. ESTA É A ÚNICA GARANTIA QUE SE APLICA AO MATERIAL REFERIDO POR MEIO DESTE E A
PLASTISUL ARTEFATOS PLÁSTICOS LTDA RENUNCIA QUALQUER RESPONSABILIDADE PARA QUALQUER GARANTIA DADA POR
QUALQUER OUTRA PESSOA OU ENTIDADE, SEJA ESCRITA OU ORAL.
Eu por meio deste declaro ter lido e entendido a Garantia Limitada acima e precedente e concordo com tal assinando abaixo. DATA:_____________

NOME DO COMPRADOR:_______________________________________COMPANHIA DE GEOMEMBRANA ABC: __________________________

ASSINATURA: ____________________________ DATA: _____________ASSINATURA: ____________________________ DATA:_____________

TÍTULO: _____________________________________________________Jurado diante de mim neste _________ dia de _______________de 200__


TABELA DE RESISTÊNCIA QUÍMICA DO PEAD

Temperaturas Temperaturas
PRODUTO PRDUTO
+ 20 °C + 60 °C + 20 °C + 60 °C
Acetaldeído + / - Glicólico (até 70%) + +
Acetato de Amônio + + - Hipocloroso + até/ /
Acetato de Chumbo + + - Láctico (10/96%) + +
Acetato de Etila + / - Maleico (até 100%) + +
Acetato de Sódio + + - Málico (50%) + +
Acetato de Vinila + + - Monocloracético + +
Acetona + + - Muriático + +
ÁCIDOS - Nítrico ** (25%) + +
- Acético glacial + N - Nítrico ** (50%) / -V
- Acético (100%) + N - Oleico + /
- Acético (70%) + + - Oxálico + +
- Adípico (saturado) + + - Perclórico (20%) + +
- Benzeno-Sulfônico + + - Perclórico (50%) + +
- Benzóico + + - Perclórico (70%) + -V
- Fluorídrico (40/85%) + / - Propiônico + +
- Bórico + + - Silícico + +
- Bromídrico (50%) + + - Succínico (50%) + +
- Butírico + / - Sulfídrico (saturado) + +
- Carbólico + +V - Sulfúrico Fumegante - -
- Carbônico + + - Sulfúrico (até 50%) + +
- Cianídrico + + - Sulfúrico (até 70%) + +
- Cítrico (saturado) + + - Sulfúrico (98%) / -V
- Cloracético (mono) + + - Sulfuroso + +
- Clorídrico + + - Tartárico + +
- Clorosulfônico - - - Tricloroacético (50%) + +
- Crômico (até 50%) + -V - Tricloroacético (puro) + /até-
- Dicloracético (50%) + + Acrilonitrila (pura) + +
- Dicloracético (técnico puro) + N ÁGUAS
- Dodecilbenzenosulfônico + / - Clorada + /
- Esteárico + / - do Mar + +
- Fluorbórico + / - Oxigenada (30%) + +
- Fluorsilícico (32%) + + - Oxigenada (90%) + -
- Fórmico (10%) + + ALCOÓIS
- Fórmico (85%) + + - Benzílico + +
- Fosfórico (80/95%) + N - Etílico (96%) + +
- Ftálico (50%) + + - Etileno + Ácido Acético + +

Corporate Member

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Fax: 474.2608 – Cx. Postal 16 - CEP 93.214-170 ISO9001
Sapucaia do Sul -RS - Brasil. INMETRO
TABELA DE RESISTÊNCIA QUÍMICA de PEAD

Temperaturas Temperaturas
PRODUTO PRDUTO
+ 20 °C + 60 °C + 20 °C + 60 °C
- Furfurílico + +V - de Amônia + +
Alúmen de Cromo + + - de Cálcio + +
Alvejantes ópticos + + - de Ferro (III) + +
Amaciantes + - - de Magnésio + +
Amido + + - de Mercúrio + +
Amoníaco (100%) + + - de Metileno + /**
Anidrido Acético + N - de Potássio + +
Anidridro Carbônico (100%) + + - de Sódio + +
Anilina + + - de Zinco + +
Anisol / /até- Cloro gasoso; seco / -
Antiespumantes + +até/ Cloro gasoso; úmido / -
Anticongelantes (automóvel) + + Cloro; líquido - -
Asfalto + N Clorobenzeno / -
Azeite de Oliva + + Clorofórmio /até- -
Banhos eletrolíticos + / Creosoto + +V
Bebidas alcoólicas + + Cresol (100%) + N
Benzeno / / Cromato de Potássio + +
Betume + N Decalina + /
Bicromato de potássio + + Defensivos Agrícolas + +
Bissulfito de Sódio + + Detergentes Sintéticos + +
Borato de Potássio (1%) + + Dextrina (18%) + +
Bórax + + Dibutilftalato + /
Bromato de Potássio + + Dicloreto de Etileno / -
Brometo de Potássio + + Dicloreto de Propileno (100%) - -
Bromo líquido (100%) - - Diclorobenzeno / -
Bromo, vapores de - - Dicloroetano / /
Butano + + Dicloroetileno - -
Butileno glicol (puro) + + Dicloropropano / -
Cânfora + / Dicloropropeno / -
Carbonato de Sódio + + Diesel + /
Cervejas + + Diisobutilcetona + /até-
Cetonas +até/ / Dimetilformamida + +até/
Cianeto de Potássio + + Dioxana + +
Ciclohexano + + Emulsionantes + +
CLORETOS Ciclohexanol + +
- de Alumínio + + Ciclohexanona + /

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TABELA DE RESISTÊNCIA QUÍMICA de PEAD

Temperaturas Temperaturas
PRODUTO PRDUTO
+ 20 °C + 60 °C + 20 °C + 60 °C
Éter Dibutílico +até/ - Enxofre + /
Éter Dietílico +até/ /* Ésteres Alifáticos + +até/
Éter Isopropílico +até/ - Nafta + /
Etileno Diamina + + Naftalina + /
Etileno Glicol + + Nitrato de Amônio + +
Fenol + +V Nitrato de Potássio + +
Flúor Gasoso - - Nitrato de Prata + +
Formaldeído (até 40%) + + Nitrato de Sódio + +
Formamida + + Nitrobenzeno + /
Fosfatos + + Nitrotolueno (o) + /
Gases de escape com ácidos + + Octilcresol (técn. puro) / -
Gases nitrosos de escape + + ÓLEOS
Gases de escape com óxido
carbono + + - Combustível + /
Gases de escape com SO2 + + - Côco + +
Gasolina (pura) + +até/ - Linhaça + +
Glicerina (até 100%) + +até/ - Milho + /
Glicol + + - Parafínico + +
Glicose + + - Mineral (sem aditivos) + +até/
Hidrogênio (100%) + + - Parafusos +até/ /
Hidróxido de Bário + + - Para máquinas + /
Hidróxido de Potássio + + - Para Transformadores (técn.puro) + /
Hidróxido de Sódio + + - Etéricos / -
Hipoclorito de Cálcio + + Óleos vegetais e animais + +até/
Isooctano + / Oxicloreto de Fósforo + /
Isopropanol + + Ozônio (50 ppm) / -
Látex + + Pentóxido de Fósforo (100%) + +
Leite + + Permanganato de Potássio + +V
Levedo + + Petróleo + /
Lixívia de Sabão + + Piridina + /
Mentol + / Poliglicóis + +
Mercúrio + + Polpa de Frutas + +
Metanol + + Propanol + +
Metil etil cetona + /até- Propilenoglicol + +
Metil glicol + + Revel.fotográficos; soluções +V +V
Morfolina + + Sais de Cobre (saturado a frio) + +

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TABELA DE RESISTÊNCIA QUÍMICA de PEAD

Temperaturas Temperaturas
PRODUTO PRDUTO
+ 20 °C + 60 °C + 20 °C + 60 °C
Sais de Mercúrio + + Tiofeno / -
Sais de Níquel + + Soluções de fiação de viscose + +
Silicato de Sódio + + Sucos de Frutas + +
Silicone, Óleo de + + Sudan + +
Soda Cáustica + + Tiossulfato de Sódio (sat.) + +
SULFATOS Tolueno / -
- de Alumínio + + Tricloroetileno +até/ -
- de Amônia + + Tricloreto de Antimônio + +
- de Magnésio + + Triclorobenzeno - -
Sulfato de Amônia + + Trietanolamina + +V
Sulfeto de Carbono / - Whisky + -
Tetracloroetano /até- - Uréia (até 33%) + +
Tetracloreto de Carbono /até- - Vaselina +até/ /
Tetrahidrofurano +até- - Vinagre + +
Tetrahidronaftalina + - Xileno / -

CONVENÇÕES

+ = RESISTENTE
INCHAMENTO < 3% OU PERDA DE PESO < 0,5%, ALONGAMENTO NA RUPTURA
QUASE INALTERADO.

/ = RESISTENTE COM RESTRIÇÕES


INCHAMENTO 3% ATÉ 8% OU PERDA DE PESO 0,5% ATÉ 5% E/OU DIMINUIÇÃO
DO ALONGAMENTO NA RUPTURA < 50%.

- = NÃO-RESISTENTE
INCHAMENTO > 8% OU PERDA DE PESO > 5% E/OU DIMINUIÇÃO DO
ALONGAMENTO NA RUPTURA > 50%.

V = DESCOLORAÇÃO
* OU TEMPERATURA DE EBULIÇÃO**
NÃO É VÁLIDO PARA UNIÕES SOLDADAS (INCL. SOLDAGEM CHANFRADA),
SOLICITAR INFORMAÇÕES A NÓS OU AO FABRICANTE DE
SEMIMANUFATURADOS.

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