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PRESYS Instrumentos e Sistemas

e s
CALIBRADOR
IN RTD2
7 8 9 V RTD1
mV
TC (+)
ISOCAL MCS-8

r
4 5 6
m A (+) RTD3 MANUAL TÉCNICO
TPS (-)

p
TPS (+) RTD4 GND
IN
1 2 3 PRESYS V
mV
TC (+)

+- ON
0 OFF m A (+) RTD1

C m A (-) RTD2 GND


ENTER CE OUT
ISOCAL MCS-8 OUT

PRESYS INSTRUMENTOS E SISTEMAS LTDA. RUA LUIZ DA COSTA RAMOS, 260 - SAÚDE
SÃO PAULO - S.P. - CEP.: 04157-020 - FONE: (11) 5073-1900 - FAX: (11) 5073-3366
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:

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e
 Sempre que possível mantenha o ISOCAL em ambiente seco.

r
 O fusível que protege o circuito de medição de corrente, código 01.02.0277-21, é um componente especial.
Assim, somente substituir por outro original, para não prejudicar a exatidão do ISOCAL.

p
 Em caso de falha, enviar sempre o instrumento para ser reparado na fábrica.

 Estando sem uso diário, deixar ligado pelo menos uma hora antes de reiniciar as atividades.

EM0195-02
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Índice

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1 - Introdução ................................................................................................................................................................. 1 

s
1.1 Descrição Geral.................................................................................................................................................... 1 
1.2. Especificações - Entradas ................................................................................................................................... 2 
1.3. Especificações - Saídas ...................................................................................................................................... 5 

e
2- Operação ................................................................................................................................................................... 9 
2.1 Identificação das partes ....................................................................................................................................... 9 
2.2. Bateria e carregador .......................................................................................................................................... 12 

r
2.3. Usando o ISOCAL: funções básicas ................................................................................................................. 12 
2.4. Funções de medição ou entrada ....................................................................................................................... 14 
2.5. Funções de geração ou saída ........................................................................................................................... 19 

p
2.6. Fontes de Alimentação disponíveis ................................................................................................................... 22 
2.7. Exemplos de calibração .................................................................................................................................... 23 
2.8. Programações Especiais ................................................................................................................................... 26 
2.8.1. Programação FILTER ................................................................................................................................. 26 
2.8.2. Programação DECIMAL ............................................................................................................................. 26 
2.8.3. Programação STEP .................................................................................................................................... 27 
2.8.4. Programação RAMP ................................................................................................................................... 28 
2.9.Funções Especiais ............................................................................................................................................. 29 
2.9.1. Função SCALE (IN) .................................................................................................................................... 30 
2.9.2. Função CAL ................................................................................................................................................ 32 
s
2.9.3. Função SCALE (OUT) ................................................................................................................................ 34 

y
2.9.4. Função CONV ............................................................................................................................................ 36 
2.10. Comando MEM ............................................................................................................................................... 37 

s
2.11. Mensagens de Aviso do ISOCAL .................................................................................................................... 38 
3 - Ajuste...................................................................................................................................................................... 39 
3.1. Ajuste das Entradas (IN) ................................................................................................................................... 40 

e
3.2. Ajuste das Saídas (OUT) .................................................................................................................................. 42 
4 - Manutenção ............................................................................................................................................................ 45 
4.1. Substituição da bateria ...................................................................................................................................... 45 

r
4.2. Substituição do fusível da entrada em corrente ................................................................................................ 46 
Observações ................................................................................................................................................................ 47 

p
s
1 - Introdução

y
1

s
1.1 Descrição Geral
O calibrador ISOCAL MCS-8 possibilita a medição e geração dos sinais utilizados em instrumentação e
controle de processo. É projetado para oferecer os recursos necessários com o objetivo de facilitar o trabalho de

e
manter ajustados e calibrados os instrumentos do processo. Possui níveis de exatidão elevados, incluindo os
aspectos referentes à mudanças na temperatura ambiente e à manutenção das especificações com o passar de
longos períodos de tempo. Sua construção leva em conta o uso no campo, inclui assim itens de grande valia como:

r
bolsa com alças para prender no cinto ou a tiracolo permitindo liberdade para as mãos, display de cristal líquido com
alto contraste facilitando a visibilidade em ambientes com pouca iluminação, bateria recarregável, grande
capacidade de memória para guardar os valores obtidos possibilitando a transferência destes para o

p
microcomputador, quando necessário. Além destes, podem ser citados diversos fatores construtivos que agregam
qualidade e eficiência ao ISOCAL MCS-8, inclusive prevêem sua utilização não apenas em campo como também em
bancada.
Incorpora os mais modernos conceitos de união dos ajustes e calibrações com a informática, onde os
dados são compartilhados tanto pelo instrumento quanto pelo computador, dando eficiência ao tratamento das
informações, na forma de emissão de relatórios e certificados, do gerenciamento automatizado das tarefas e da
organização e arquivamento de dados, ou seja, abrange todo um contexto voltado ao cumprimento de
procedimentos da qualidade, principalmente relativos à norma ISO-9000.
s
1.2. Especificações - Entradas

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2 Ranges de entrada Resolução Exatidão Observações

s
milivolt -150 mV a 150 mV 0,001 mV  0,01 % FS Rentrada > 10 M
-500 mV a -150 mV 0,01 mV  0,02 % FS auto-range

e
150 mV a 2450 mV 0,01 mV  0,02 % FS
volt -10 V a 11 V 0,0001 V  0,02 % FS Rentrada > 1 M

r
11 V a 45 V 0,0001 V  0,02 % FS
mA -5 mA a 24,5 mA 0,0001 mA  0,02 % FS Rentrada < 160 
resistência 0 a 400  0,01   0,01 % FS

p
corrente de excitação
400 a 2500  0,01   0,03 % FS 0,85 mA, auto-range
Pt-100 -200 a 850 C / -328 a 1562 F 0,01 C / 0,01 F  0,1 C /  0,2 F IEC-751
Pt-1000 -200 a 400 C / -328 a 752 F 0,1 C / 0,1 F  0,1 C /  0,2 F IEC-751
Cu-10 -200 a 260 C / -328 a 500 F 0,1 C / 0,1 F  2,0 C /  4,0 F Minco 16-9
Ni-100 -60 a 250 C / -76 a 482 F 0,1 C / 0,1 F  0,2 C /  0,4 F DIN-43760
s
Ranges de entrada Resolução Exatidão Observações

y
TC-J -210 a 1200 C / -346 a 2192 F 0,1 C / 0,1 F  0,2 C /  0,4 F IEC-584
3

s
TC-K -270 a -150 C / -454 a -238 F 0,1 C / 0,1 F  0,5 C /  1,0 F IEC-584
TC-K -150 a 1370 C / -238 a 2498 F 0,1 C / 0,1 F  0,2 C /  0,4 F IEC-584

e
TC-T -260 a -200 C / -436 a -328 F 0,1 C / 0,1 F  0,6 C /  1,2 F IEC-584
TC-T -200 a -75 C / -328 a -103 F 0,1 C / 0,1 F  0,4 C /  0,8 F IEC-584
TC-T -75 a 400 C / -103 a 752 F 0,1 C / 0,1 F  0,2 C /  0,4 F IEC-584

r
TC-B 50 a 250 C / 122 a 482 F 0,1 C / 0,1 F  2,5 C /  5,0 F IEC-584
TC-B 250 a 500 C / 482 a 932 F 0,1 C / 0,1 F  1,5 C /  3,0 F IEC-584

p
TC-B 500 a1200 C / 932 a 2192 F 0,1 C / 0,1 F  1,0 C /  2,0 F IEC-584
TC-B 1200 a 1820 C / 2192 a 3308 F 0,1 C / 0,1 F  0,7 C /  1,4 F IEC-584
TC-R -50 a 300 C / -58 a 572 F 0,1 C / 0,1 F  1,0 C /  2,0 F IEC-584
TC-R 300 a 1760 C / 572 a 3200 F 0,1 C / 0,1 F  0,7 C /  1,4 F IEC-584
TC-S -50 a 300 C / -58 a 572 F 0,1 C / 0,1 F  1,0 C /  2,0 F IEC-584
TC-S 300 a 1760 C / 572 a 3200 F 0,1 C / 0,1 F  0,7 C /  1,4 F IEC-584
s
TC-E -270 a -150 C / -454 a -238 F 0,1 C / 0,1 F  0,3 C /  0,6 F IEC-584

y
TC-E -150 a 1000 C / -238 a 1832 F 0,1 C / 0,1 F  0,1 C /  0,2 F IEC-584
4

s
TC-N -260 a -200 C / -436 a -328 F 0,1 C / 0,1 F  1,0 C /  2,0 F IEC-584
TC-N -200 a -20 C / -328 a -4 F 0,1 C / 0,1 F  0,4 C /  0,8 F IEC-584

e
TC-N -20 a 1300 C / -4 a 2372 F 0,1 C / 0,1 F  0,2 C /  0,4 F IEC-584
TC-L -200 a 900 C / -328 a 1652 F 0,1 C / 0,1 F  0,2 C /  0,4 F DIN-43710
TC-C 0 a 1500 C / 32 a 2732 F 0,1 C / 0,1 F  0,5 C /  1,0 F W5Re / W26Re

r
TC-C 1500 a 2320 C / 2732 a 4208 F 0,1 C / 0,1 F  0,7 C /  1,4 F W5Re / W26Re

p
s
1.3. Especificações - Saídas

y
5 Ranges de saída Resolução Exatidão Observações

s
milivolt -10 mV a 110 mV 0,001 mV  0,02 % FS Rsaída < 0,3 
volt -0,5 V a 12 V 0,0001 V  0,02 % FS Rsaída < 0,3 

e
mA 0 a 24 mA 0,0001 mA  0,02 % FS Rmáximo = 700 
transmissor 4 mA a 24 mA

r
a dois fios 0,0001 mA  0,02 % FS V máximo = 60 V
(XTR)
resistência 0 a 400  0,01   0,02 % FS Para corrente de ex-

p
0 a 2500  0,1   0,03 % FS citação externa de
1 mA
Pt-100 -200 a 850 C / -328 a 1562 F 0,01 C / 0,01 F  0,2 C /  0,4 F IEC-751
Pt-1000 -200 a 400 C / -328 a 752 F 0,1 C / 0,1 F  0,1 C /  0,2 F IEC-751
Cu-10 -200 a 260 C / -328 a 500 F 0,1 C / 0,1 F  2,0 C /  4,0 F Minco 16-9
Ni-100 -60 a 250 C / -76 a 482 F 0,1 C / 0,1 F  0,2 C /  0,4 F DIN-43760
s
Ranges de saída Resolução Exatidão Observações

y
TC-J -210 a 1200 C / -346 a 2192 F 0,1 C / 0,1 F  0,4 C /  0,8 F IEC-584
6

s
TC-K -270 a -150 C / -454 a -238 F 0,1 C / 0,1 F  1,0 C /  2,0 F IEC-584
TC-K -150 a 1370 C / -238 a 2498 F 0,1 C / 0,1 F  0,4 C /  0,8 F IEC-584

e
TC-T -260 a -200 C / -436 a -328 F 0,1 C / 0,1 F  1,2 C /  2,4 F IEC-584
TC-T -200 a -75 C / -328 a -103 F 0,1 C / 0,1 F  0,8 C /  1,6 F IEC-584
TC-T -75 a 400 C / -103 a 752 F 0,1 C / 0,1 F  0,4 C /  0,8 F IEC-584

r
TC-B 50 a 250 C / 122 a 482 F 0,1 C / 0,1 F  5,0 C /  10,0 F IEC-584
TC-B 250 a 500 C / 482 a 932 F 0,1 C / 0,1 F  3,0 C /  6,0 F IEC-584

p
TC-B 500 a1200 C / 932 a 2192 F 0,1 C / 0,1 F  2,0 C /  4,0 F IEC-584
TC-B 1200 a 1820 C / 2192 a 3308 F 0,1 C / 0,1 F  1,4 C /  2,8 F IEC-584
TC-R -50 a 300 C / -58 a 572 F 0,1 C / 0,1 F  2,0 C /  4,0 F IEC-584
TC-R 300 a 1760 C / 572 a 3200 F 0,1 C / 0,1 F  1,4 C /  2,8 F IEC-584
TC-S -50 a 300 C / -58 a 572 F 0,1 C / 0,1 F  2,0 C /  4,0 F IEC-584
TC-S 300 a 1760 C / 572 a 3200 F 0,1 C / 0,1 F  1,4 C /  2,8 F IEC-584
TC-E -270 a -150 C / -454 a -238 F 0,1 C / 0,1 F  0,6 C /  1,2 F IEC-584
TC-E -150 a 1000 C / -238 a 1832 F 0,1 C / 0,1 F  0,2 C /  0,4 F IEC-584
s
TC-N -260 a -200 C / -436 a -328 F 0,1 C / 0,1 F  2,0 C /  4,0 F IEC-584

y
TC-N -200 a -20 C / -328 a -4 F 0,1 C / 0,1 F  0,8 C /  1,6 F IEC-584
7

s
TC-N -20 a 1300 C / -4 a 2372 F 0,1 C / 0,1 F  0,4 C /  0,8 F IEC-584
TC-L -200 a 900 C / -328 a 1652 F 0,1 C / 0,1 F  0,4 C /  0,8 F DIN-43710

e
TC-C 0 a 1500 C / 32 a 2732 F 0,1 C / 0,1 F  1,0 C /  1,0 F W5Re / W26Re
TC-C 1500 a 2320 C / 2732 a 4208 F 0,1 C / 0,1 F  1,4 C /  1,4 F W5Re / W26Re

r
Os valores de exatidão abrangem período de um ano e faixa de temperatura entre 20 e 26 °C. Fora desta
faixa, a estabilidade térmica é de 0,001 %FS / C, com referência a 23 C. Para termopar com compensação de
junta fria interna, deve-se considerar o erro de compensação dessa junta de até  0,2 C ou  0,4 F.

p
Recursos Especiais de Software

- Qualquer saída programável em:


1) STEP: com passos de 10 %, 20 %, 25 % ou até 11 setpoints livres mudados via teclado ou por tempo ajustável.
2) RAMP: rampas crescentes ou decrescentes com tempos de percurso e patamar configuráveis.
- Funções especiais:
1) SCALE: escalona tanto a entrada como a saída em até 6 dígitos sinalizados, com possibilidade de configuração
do ponto decimal.
2) CAL: escalona qualquer entrada na mesma unidade de saída.
3) CONV: converte qualquer entrada para qualquer saída, isolada galvanicamente.
s
- Comando Mem: Pode armazenar até oito tipos de configuração pré-definidas pelo usuário.

y
Medição de termorresistência a 2, 3 e 4 fios.
8

s
Fonte de alimentação para transmissores: 24 Vcc / 22 mA, nominal.
Isolação de entrada/saída: 50 Vcc.

e
Tempo de warm-up: 5 minutos.
Temperatura de operação: 0 a 50 C.
Umidade relativa: 0 a 90 % UR.

r
Bateria recarregável com duração de até 8 horas (dependendo das funções utilizadas).
Comunicação serial: RS-232/485.

p
Acompanham manual técnico, pontas de prova, bolsa para transporte e carregador de bateria.
Certificado de calibração opcional.
Dimensões: 91 mm x 213 mm x 44 mm (AxLxP).
Peso: 1,0 kg nominal.
Garantia de 1 ano, exceto para bateria recarregável.
Notas:
* ISOCAL e ISOPLAN são marcas registradas Presys.
* Alterações podem ser introduzidas ao instrumento, mudando as especificações descritas neste manual técnico.
s
2- Operação

y
9 2.1 Identificação das partes

s
Painel frontal

r e
p Fig. 01 - Painel Frontal
s
Painel lateral esquerdo Painel lateral direito

y
10

e s
p r Fig. 02 - Painéis Laterais
s
Formas de utilização da bolsa para transporte

y
11

e s
p rFig. 03 - Formas de utilização da bolsa para transporte

e - Acessórios: A bolsa possui dois compartimentos sendo um para acomodar o calibrador e outro para manter
diversos acessórios incluindo pontas de prova, adaptador para conectar fios de termopar, fusível sobressalente,
alças para transporte e uso no campo, além de manual técnico.
s
f - Opcionais: são opcionais a interface RS-232/485, além do software ISOPLAN. Os opcionais estão descritos em

y
manuais específicos.
12

s
2.2. Bateria e carregador

e
O ISOCAL MCS-8 já é fornecido com bateria recarregável possibilitando no máximo 8 horas de uso
contínuo. Esta autonomia é reduzida quando são utilizadas a saída de corrente ou a fonte de 24 V para
transmissores. Acompanha carregador que pode ser ligado em 110 ou 220 Vca. Atenção para mudar a chave de
seleção 110-220 Vca no carregador. O tempo para uma carga completa é de 14 horas. Caso o display indique LOW

r
BAT o nível de bateria está baixo e é necessário carregá-la. O carregador carrega a bateria ao mesmo tempo que
alimenta o calibrador, permitindo que este seja utilizado normalmente durante a carga da bateria.
As baterias utilizadas pelo ISOCAL são de Níquel Metal Hidreto (Ni-MH). Esta nova tecnologia de baterias

p
recarregáveis não apresenta as indesejáveis características de efeito memória e de poluição ambiental das suas
antecessoras de Níquel Cádmio (Ni-Cd).

2.3. Usando o ISOCAL: funções básicas

Ao ser ligado, o calibrador realiza rotina de auto-teste, mostra a data da última calibração e o valor da
tensão da bateria; em caso de falha, apresenta mensagem como erro de RAM ou erro de E2PROM. Caso isto ocorra
deve-se enviar o instrumento para conserto. A tensão da bateria é monitorada continuamente e é fornecido um aviso
de tensão baixa.
Após o auto-teste, o display passa a mostrar o menu inicial:
s
 IN OUT EXEC

y
CONF ADJ COM
13

s
IN / OUT - seleciona funções de entrada / saída.
ADJ - seleciona funções para se ajustar o próprio calibrador (ver capítulo Ajuste).

e
Não entre na opção ADJ antes de ler a advertência descrita na seção 3  Ajuste.
COM - refere-se à comunicação com o computador, descrita em manual próprio.

r
EXEC - utilizado para reativar uma opção de entrada ou saída previamente selecionada.

p
CONF - acessa o sub-menu:

 CF PRG MEM DATE


FN BAT LCD

CF altera as unidades de temperatura tanto de entrada como da saída de C para F e vice-versa. Permite
ainda que se escolha a escala de temperatura entre IPTS-68 e ITS-90. Segue a codificação descrita abaixo:

C-90 escala de temperatura ITS-90 em graus Celsius.

F-68 escala de temperatura IPTS-68 em graus Fahrenheit.


s
DATE atualiza a data e a hora do ISOCAL. Desta forma, quando o ISOCAL realiza uma calibração

y
previamente programada pelo software ISOPLAN, há o registro de dados de calibração conjuntamente com a data e
14 hora de sua ocorrência. Toda vez que o ISOCAL for desligado estes dados deixam de ser atualizados. Assim

s
quando se deseja que a data e a hora fiquem registradas com a calibração, deve-se atualizar estes dados ou pelas
teclas ou automaticamente pelo software ISOPLAN. Por meio das teclas, utilize  e  para alterar o valor que está
piscando e  e  para passar para outro valor. A tecla ENTER confirma a última seleção.

e
BAT mostra o valor da tensão da bateria.

r
Nível de bateria Estado da bateria Display
________
4,0 a 7,0 V normal
< 4,0 V fraca LOW BAT

p
LCD ajusta o contraste do display pelas teclas  e ; e guarda a última seleção através da tecla ENTER.

PRG, FN, MEM são recursos especiais do ISOCAL descritos mais adiante.

2.4. Funções de medição ou entrada


Selecione através dos menus o tipo de sinal a ser medido e utilize os bornes correspondentes:

a) IN Seleciona-se a função de entrada e tecla-se ENTER.


y s
 V mV mA Ohm
15 TC RTD SW NO

s
Teclar ENTER para selecionar medição de volts; teclar , ,  e  para selecionar outro sinal.

e
IN = x.xxxx V Display indica entrada em volts.

tecla C/CE Volta para menu anterior.

r
As demais grandezas seguem o mesmo processo de seleção.

p
Para a medição em OHM, deve-se selecionar também as opções 2, 3 ou 4 fios. Para TC (termopar), deve-
se selecionar o tipo de termopar e o tipo de compensação de junta fria: Internal ou Manual. Na opção Internal, a
compensação é feita internamente; em Manual, é necessário fornecer o valor da temperatura da junta fria ao
calibrador, entrando com os dígitos pelo teclado numérico.
Para RTD (termorresistência), deve-se escolher o tipo e o número de fios da ligação: 2, 3 ou 4 fios.
A entrada em contato (SW) serve para medir a continuidade de um contato externo conectado à entrada
RTD1 e RTD4 do ISOCAL. Quando há continuidade, a entrada mostra CLOSED, do contrário mostra OPEN.
Sua aplicação mais importante é quando é utilizado junto com uma saída do ISOCAL para detectar o
setpoint de atraque ou desatraque do alarme de um instrumento. Neste caso, a saída do ISOCAL é ligada na
entrada do instrumento e a saída de relé do instrumento é conectada à entrada de contato do ISOCAL. O display do
ISOCAL assume a seguinte configuração com a saída selecionada para corrente:
y s
OPEN = 12,0000mA
16 OUT = 12,0000mA

s
Isto é, a saída do ISOCAL é copiada para sua entrada, até o ponto em que o contato muda de posição;

e
neste instante, a entrada é congelada e o display passa a mostrar:

LOCK = 12,0000mA
OUT = 16,0000mA

r
O valor que aparece na linha superior do display junto com LOCK, é o setpoint do alarme do relé. A entrada
só é liberada pressionando-se a tecla .

p
A opção NO desativa a função entrada.
s
b) Ligações de entrada ou medição

y
17

e s
p r Fig. 04 - Ligações de Entrada
18

s y s
r e
p Fig. 04 - (Cont.) Ligações de Entrada
s
2.5. Funções de geração ou saída

y
19 Selecione através dos menus o tipo de sinal a ser gerado e utilize os bornes correspondentes.

s
a) OUT Seleciona as funções de saída.

e
 V mV mA Ohm
TC RTD NO

r
Teclar ENTER para selecionar geração de volts; teclar , ,  e  para selecionar outro sinal.

OUT = x.xxxx V Display indica valor da saída em volts. O sinal pode se invertido através da tecla 0 (+ / -).

p
tecla C/CE Volta para menu anterior.
Para geração de OHM ou RTD, o calibrador simula um valor de resistência eletronicamente, ou seja, não
existe um resistor mas sim um circuito eletrônico projetado para ter comportamento de resistor. Especificamente
projetado para simular termorresistências, permite que o calibrador seja ligado a instrumentos como indicadores,
transmissores, controladores de temperatura, com corrente de excitação na faixa de 150 A a 5 mA. Para geração
de OHM, deve-se escolher entre a faixa de 400  e a faixa de 2500 .
Para geração de termopar, deve-se escolher o tipo de termopar e o tipo de compensação da junta fria.

A opção NO desativa a função de saída.


s
b) Ligações de saída ou geração

y
20

e s
p r Fig. 05 - Ligações de Saída
21

s y s
r e
p Fig. 05 - (Cont.) Ligações de Saída
s
2.6. Fontes de Alimentação disponíveis

y
22 O ISOCAL possui duas fontes de tensão isoladas galvanicamente: TPS e +24 V da saída, ambas com

s
proteção contra curto-circuito (corrente limitada a 30 mA).

r e
p Fig. 06 - Fontes de Alimentação
s
2.7. Exemplos de calibração

y
23 a) Calibração de transmissor de temperatura com entrada para RTD (termorresistência) e saída 4-20 mA.

s
Através dos menus, configura-se o ISOCAL para entrada em mA e a saída em RTD. O TPS, que significa

e
Transmitter Power Supply, é uma fonte de 24 Vcc (nominal, varia dependendo da carga) que fornece alimentação ao
transmissor.

No exemplo, a ligação da termorresistência é feita usando-se três fios, sendo simulada pelo Isocal. Com

r
esta forma de ligação, não se tem erro de medição devido à resistência dos fios, desde que estes tenham
comprimento e bitola iguais.

p
24

s y s
r e
p
Fig. 07 - Calibração de Transmissor de Temperatura com entrada para RTD 3 fios.
s
b) Calibração de transmissor de temperatura a 4 fios com entrada para termopar (TC) e saída de 1-5 Vcc.

y
Configura-se o ISOCAL para entrada em volts e saída em TC, seleciona-se o tipo do TC. Quanto à
25

s
compensação de junta-fria pode-se usar fios de compensação do TC para fazer a ligação do transmissor ao ISOCAL
e programar a opção da junta fria interna (Internal), ou pode-se medir a temperatura da borneira do transmissor e
entrar com este valor na opção Manual do ISOCAL, dispensando assim o uso de fios de compensação.

r e
p
Fig. 08 - Calibração de Transmissor de Temperatura a 4 fios com entrada para termopar (TC) e saída de 1-5 Vcc.
s
2.8. Programações Especiais

y
26 Selecionando-se PRG, aparecerá no display:

s
 INPUT OUTPUT

e
Isto permite selecionar certas programações especiais sobre a entrada (INPUT) ou a saída (OUTPUT).
INPUT possui as opções FILTER e DECIMAL. OUTPUT possui as opções STEP e RAMP.

r
2.8.1. Programação FILTER

p
O valor deste parâmetro (em segundos) configura a constante de tempo de um filtro digital de primeira
ordem acoplado à entrada selecionada. Quando não se deseja a filtragem digital do sinal medido, basta atribuir zero
a este parâmetro.

2.8.2. Programação DECIMAL

O valor deste parâmetro (0, 1, 2, 3 ou DEFAULT) indica o número de casas decimais que o valor medido na
entrada será mostrado no display.
Obs.: DEFAULT corresponde ao máximo número de casas decimais que o ISOCAL pode mostrar em uma
medição de entrada, respeitando sua resolução.
s
2.8.3. Programação STEP

y
27 A programação STEP faz a saída do ISOCAL variar em degraus pré-definidos. É útil em calibrações, onde

s
são verificados determinados pontos da escala; por exemplo 0%  25%  50%  75%  100%.
O tipo de saída deve ser configurado previamente, caso contrário é mostrada a mensagem Select OUTPUT

e
first. Neste caso deve-se teclar C/CE para voltar ao menu principal e fazer a seleção do tipo de saída.
Para ativar esta programação a partir do menu principal, selecione CONF (ENTER), PRG (ENTER) e STEP
(ENTER). Após esta seqüência, tem-se as opções 10%, 20%, 25% e VARIABLE; estas opções definem a
porcentagem da variação da saída para cada passo. A opção VARIABLE permite que se programe os valores do

r
setpoint de cada passo, num total de até onze valores.
Após fazer a seleção da porcentagem de variação do degrau, é pedido o valor de início e fim da faixa
dentro da qual a saída irá excursionar (setpoint High e Low).

p
Dando continuidade, volte ao menu principal e ative EXEC. Assim a saída passa a executar a programação
STEP, partindo sempre do início da faixa. Para passar ao degrau seguinte deve-se pressionar . Pressionando-se
 passa-se ao degrau anterior.
A tecla  faz com que cada degrau seja alcançado automaticamente após ter decorrido um tempo pré-
estabelecido através das teclas: 1 (10s), 2 (20s), 3 (30s), 4 (40s), 5 (50s), 6 (60s), 7 (70s), 8 (80s) e 9 (90s). Estes
tempos só são habilitados pressionando-se a tecla , alterando a indicação de STEP para 0s. Nesta situação os
degraus são varridos automaticamente e ininterruptamente. Para sair desse modo (STEP ajustado por tempo), basta
pressionar novamente a tecla .
s
2.8.4. Programação RAMP

y
28 Com esta programação, a saída do ISOCAL varia automaticamente, produzindo rampas e patamares que

s
podem ser programados para atuar uma vez ou continuamente.
O tipo de saída deve ser configurado previamente, caso contrário é mostrada a mensagem Select OUTPUT
first. Neste caso deve-se teclar C/CE para voltar ao menu principal e fazer a seleção do tipo de saída.

e
Do menu principal, seleciona-se CONF (ENTER), PRG (ENTER) e RAMP (ENTER). A seguir entra-se com
valores de início e fim da faixa dentro da qual a saída irá excursionar (setpoint High e Low), e também o valor do
tempo (em segundos) desejado para uma excursão completa da faixa (Ramp Time). Outro valor que pode ser

r
configurado é a duração do patamar (Dwell Time), ou seja, o tempo em que a saída permanece constante entre
duas rampas.
Feita a configuração, volta-se ao menu principal e aciona-se EXEC, a saída vai para o valor de início de

p
faixa configurado. Ao se pressionar a tecla , inicia - se um ciclo ascendente e , um ciclo descendente, apenas
uma vez. Teclando-se  e , obtém-se os ciclos de forma contínua.
s
2.9. Funções Especiais

y
29 Selecionando-se FN aparecerá no display:

s
 INPUT OUTPUT

e
Pode-se através destas opções selecionar funções especiais sobre a entrada (INPUT) ou a saída
(OUTPUT).

r
INPUT possui as opções SCALE, CAL e NO.

O tipo de entrada deve ser configurado previamente, caso contrário é mostrada a mensagem Select INPUT

p
first. Neste caso deve-se teclar C/CE para voltar ao menu principal e fazer a seleção do tipo de entrada.
s
2.9.1. Função SCALE (IN)

y
Estabelece uma relação linear entre o sinal de entrada do ISOCAL e o que é mostrado no display, segundo
30

s
o gráfico abaixo.
A indicação do display escalonada (#) pode representar qualquer unidade, tal como: m/s, m3/s, %, etc.

r e
p Fig. 09 - Função SCALE (LINEAR).
s
O número de casas decimais (até 4) mostrado no display pode ser configurado através do parâmetro Scale

y
Dec.
31 O valor de Input High deve ser necessariamente maior que o Input Low. Por outro lado, Scale High e

s
Scale Low podem ter qualquer relação entre si: maior, menor ou igual e inclusive serem sinalizados. Dessa forma
pode-se estabelecer relações diretas ou inversas.
A entrada de contato não pode ser escalonada.

e
No caso da entrada em corrente, pode-se estabelecer uma relação linear conforme ilustrado anteriormente
ou quadrática (FLOW) como ilustrado abaixo:

p r Fig. 10 - Função SCALE (FLOW).


s
2.9.2. Função CAL

y
32 O ISOCAL pode ser usado para ajustar ou calibrar qualquer tipo de transmissor. Numa aplicação típica, ele

s
gera um sinal de termorresistência e mede o sinal de saída em corrente. Por questão de rapidez e facilidade de
comparação do erro de entrada e saída do transmissor, pode-se exibir a leitura de entrada em corrente do ISOCAL

e
na mesma unidade do sinal gerado, ou seja, em unidades de temperatura. Desta forma, ambas leituras de entrada e
saída do ISOCAL ficam escalonadas em unidades de temperatura e o erro é calculado de imediato.
Para ativar esta função do ISOCAL basta preencher os quatro parâmetros mostrados no gráfico abaixo.
Para ter acesso a estes parâmetros pressione ENTER após a indicação de CAL no display.

p r Fig. 11 - Função CAL (LINEAR).


y s
Observe que quando a função CAL estiver ativada o display passa a apresentar CAL no lugar de IN, como
33 ilustrado a seguir:

s
CAL = 500,23 °C
OUT = 500,00 °C

e
Para se desativar as funções SCALE ou CAL, basta selecionar a opção NO no menu abaixo e pressionar
ENTER.

r
SCALE CAL  NO

p
OUTPUT possui as opções SCALE, CONV e NO descritas a seguir.

O tipo de saída deve ser configurado previamente, caso contrário é mostrada a mensagem Select OUTPUT
first. Neste caso deve-se teclar C/CE para voltar ao menu principal e fazer a seleção do tipo de saída.
s
2.9.3. Função SCALE (OUT)

y
34 O escalonamento da saída do ISOCAL permite que ele simule o funcionamento de um transmissor. A

s
entrada do transmissor é feita diretamente pelo teclado, e como sinal de saída podemos ter qualquer um dos sinais
gerados pelo ISOCAL.
A função SCALE de saída relaciona o sinal de saída gerado pelo ISOCAL com o que é mostrado no

e
display, conforme o exemplo mostrado a seguir.
A indicação do display escalonada (#) pode representar qualquer unidade, tal como: m/s, m3/s, %, etc.

p r Fig. 12 - Função SCALE (LINEAR).


s
O parâmetro Scale Dec configura o número de casas decimais apresentado no display.

y
O valor de Output High deve ser sempre maior que o Output Low. Os parâmetros Scale Low e Scale
35 High podem guardar qualquer relação entre si, desde que não sejam iguais. Assim, relações diretas ou inversas

s
podem ser estabelecidas.
Qualquer tipo de saída pode ser escalonada.
No caso da saída em corrente, da mesma maneira que a entrada, pode-se estabelecer uma relação linear

e
ou quadrática (FLOW) como exemplificada abaixo.

p r Fig. 13 - Função SCALE (FLOW).


s
2.9.4. Função CONV

y
36 Através da função CONV, o ISOCAL pode converter qualquer sinal de entrada para qualquer sinal de saída,

s
com isolação galvânica. Pode, portanto, se comportar como um verdadeiro transmissor.
Uma vez selecionadas a entrada e a saída do ISOCAL, deve-se preencher os quatro parâmetros mostrados

e
no gráfico a seguir. Para ter acesso a estes parâmetros pressione ENTER após a indicação de CONV no display.

p r Fig. 14 - Função CONV

O valor de Output High deve ser sempre maior que Output Low. Os parâmetros Input High e Input Low,
nunca devem ser iguais entre si. Dessa maneira, qualquer tipo de retransmissão direta ou inversa da entrada para a
saída pode ser obtida.
s
As funções Scale e Conv podem ser desabilitadas selecionando-se a opção NO e pressionando-se

y
ENTER, conforme mostrado a seguir.
37

s
SCALE CONV  NO

e
2.10. Comando MEM
O multicalibrador ISOCAL admite diversas programações e funções especiais que podem tornar-se de uso
freqüente. Nestas situações, é útil armazenar no instrumento tais configurações com o objetivo de economizar

r
tempo. Pode-se ter até oito seqüências de operação gravadas em memória.
Após realizar uma determinada operação no ISOCAL, via teclado, retorne ao menu que mostra MEM e
depois de selecionar MEM pressione ENTER. O display passa a mostrar:

p
 WRITE RECALL
CLEAR ALL
Selecione WRITE e pressione ENTER. O display apresentará:
 1 2 3 4
5 6 7 8
Os números apresentados anteriormente, representam oito posições de memória. Selecione qualquer um
deles e pressione ENTER. A operação que estava sendo realizada pelo ISOCAL passa a ser guardada na memória
escolhida. Para chamá-la de volta, mesmo depois que o ISOCAL for desligado e ligado, selecione RECALL
(ENTER) e o número de memória que armazenava a operação desejada e pressione ENTER.
s
Qualquer nova operação pode ser reescrita sobre uma posição de memória já utilizada.

y
Quando se quer limpar todas as oito posições de memória, basta selecionar CLEAR ALL e pressionar
38 ENTER.

s
2.11. Mensagens de Aviso do ISOCAL

e
Aviso Significado Procedimento
RAM ERROR Memória RAM com problema Desligar e ligar o ISOCAL, se o erro
READ MANUAL persistir, enviar o instrumento para

r
a fábrica.
EEPROM ERROR Memória EEPROM com problema Idem ao anterior

p
READ MANUAL
LOW RESISTANCE Saída em mV, TC ou V em curto. Verificar impedância do circuito de
entrada ligado ao ISOCAL.
CHECK LOOP Saída de mA em aberto Verificar a continuidade da malha.
LOW BAT Nível da tensão da bateria baixo Conectar o carregador ao ISOCAL
????.?? C Sensor de entrada aberto Verificar as ligações de entrada e o
sensor.
UNDER / OVER Sinal de entrada fora das especificações Consultar o item 1.2 de Especifi-
ou da faixa de escalonamento cações de entrada
s
3 - Ajuste

y
39

s
Advertência: Somente entre nas opções a seguir, após seu perfeito compreendimento. Caso
contrário, poderá ser necessário retornar o instrumento à fabrica para reajuste!
Selecione a opção ADJ no menu principal e pressione a tecla ENTER. Deve-se então, introduzir a senha

e
(PASSWORD) 9875 de acesso ao menu de ajuste.
A senha funciona como uma proteção às faixas de ajuste. Uma vez satisfeita a senha, o menu exibe as
opções:

r
 IN OUT DATE

p
Passa-se então, a escolher se o ajuste será feito sobre uma faixa de entrada (IN) ou saída (OUT). DATE é
a opção que permite registrar a data de realização do ajuste. Toda vez que o instrumento for religado esta data será
informada.
As opções de ajuste de IN e OUT são:

 V mV mA
Ohm CJC

Os termopares só ficarão ajustados após serem feitos os ajustes de mV e junta fria (CJC). Somente no
caso de OHM ou RTD, deve-se fazer o ajuste de mV primeiro.
s
3.1. Ajuste das Entradas (IN)

y
40 Selecione o mnemônico correspondente e injete os sinais mostrados nas tabelas abaixo.

s
No ajuste das entradas, o display exibe na 2a linha o valor medido pelo ISOCAL e na 1a linha o mesmo valor
expresso em porcentagem.

e
Observe que os sinais injetados precisam apenas estarem próximos dos valores da tabela.
Uma vez injetado o sinal, armazene os valores do 1 e 2 ponto de ajuste, através das teclas 1 (1 ponto) e
2 (2 ponto).

r
Entrada mV 1 ponto 2 ponto
G_4 0,000 mV 70,000 mV
G_3 0,000 mV 120,000 mV

p
G_2 0,000 mV 600,00 mV
G_1 600,00 mV 2400,00 mV

Entrada V 1 ponto 2 ponto


Faixa única 0,0000 V 11,0000 V

Entrada mA 1 ponto 2 ponto


Faixa única 0,0000 mA 20,0000 mA

O ajuste da entrada, em ohms, é feita em duas etapas:


s
a) Aplicação de sinal de mV:

y
41 No ajuste abaixo, deixe os bornes RTD3(+) e RTD4(+) curto-circuitados.

s
Sinal de mV Bornes 1 ponto 2 ponto

e
V_OHM3 RTD3(+) e GND IN (-) 90,000 mV 120,000 mV
V_OHM4 RTD4(+) e GND IN (-) 90,000 mV 120,000 mV

b) Aplicação de resistores padrões:

r
Conecte uma década ou resistores padrões aos bornes RTD1, RTD2, RTD3 e RTD4 (ligação a 4 fios).

p
resistores 1 ponto 2 ponto
OHM3 20,000  50,000 
OHM2 100,000  500,000 
OHM1 500,000  2200,000 
Ajuste de CJC.

Meça a temperatura do borne de entrada GND IN (-) e armazene apenas no 1 ponto.


Junta Fria 1 ponto
CJC 32,03C
s
3.2. Ajuste das Saídas (OUT)

y
42 O ajuste das saídas (exceto CJC) é realizado em passos, denominados STEPS. Para cada STEP o

s
ISOCAL gera um sinal, relativo à grandeza a ser ajustada, que deverá ser medido e armazenado.
É possível ainda efetuar uma verificação simples nos últimos dois STEPS de cada faixa selecionada. Mais

e
detalhes serão fornecidos posteriormente.

1) V, mV e mA.
Para estas saídas, o display possui três informações.

r
STEP 1 (1) 88,7% (2)
11.82813 (3)

p
O campo (1) é o passo (STEP) no qual o ajuste se encontra. Para ir ao passo seguinte pressiona-se  e
para ir ao passo anterior pressiona-se . Em cada passo o ISOCAL gera o sinal automaticamente.
O campo (2) é o valor medido internamente pelo ISOCAL expresso em porcentagem (%) de sua faixa de
leitura. Antes de armazenar os valores de ajuste, deve-se esperar que o sinal gerado se estabilize.
O campo (3) é o valor introduzido pelo usuário, após a medição da saída e armazenamento do valor
correspondente ao sinal gerado. Para armazenar o valor pressione a tecla “ENTER”, em seguida digite o valor
medido e pressione “ENTER” novamente.
s
O ajuste dessas faixas consiste em 5 STEPS. Do STEP 1 ao STEP 3 são gerados sinais que deverão ser

y
medidos e armazenados, apertando-se a tecla “ENTER”. Os STEPS 4 e 5 geram sinais para conferência do ajuste e
43 não é possível armazenar nenhum valor. Os valores para conferência estão na tabela abaixo.

s
STEP 4 STEP 5

e
V 0,00000 V 11,00000 V
mV 0,000 mV 110,000 mV
mA 0,00000 mA 11,0000 mA

r
2) OHM
Por questões de exatidão, a saída em resistência deve ser ajustada com 4 fios, vide figura 05(H).

p
Inicialmente, a polaridade dos fios não importa, pois a corrente pode entrar tanto pelo borne RTD1 como pelo borne
RTD2.
O ajuste deve ser feito para a faixa de 400  e para a faixa de 2500 .

STEP 1

Este campo informa qual o passo (STEP) executado pelo instrumento.


O ajuste dessa faixa consiste em 10 passos. Do STEP 1 ao STEP 8 são gerados sinais que deverão ser
medidos e armazenados, apertando-se a tecla “ENTER”. Na passagem do STEP 4 ao STEP 5 o display informa
TROCAR O SENTIDO DA CORRENTE. Neste ponto, inverta a ligação dos cabos no ISOCAL e em seguida
s
pressione “ENTER”. Feito isso, o ajuste pode continuar normalmente. Os STEPS 9 e 10 geram sinais de conferência

y
do ajuste e não é possível armazenar nenhum valor. O valor para conferência na tabela abaixo.
44

s
STEP 9 STEP 10
400  0,000  400,000 

e
2500  0,000  2500,000 

Calibração de CJC

r
A calibração da junta-fria da saída desenvolve-se de modo similar à da junta fria da entrada, apenas a
medição da temperatura faz-se junto ao borne da saída GND OUT.

p
s
4 - Manutenção

y
45

s
4.1. Substituição da bateria

Para ter acesso a bateria do ISOCAL, proceda da seguinte forma:

e
1) Retire a alça para inclinação;

r
2) Retire os quatro parafusos do painel lateral esquerdo;

3) Puxe a bateria para fora do instrumento (vide figura 15);

p
4) Desconecte a trava do conector;

5) Conecte a nova bateria.

Fig. 15 - Substituição da bateria


s
4.2. Substituição do fusível da entrada em corrente

y
46 Para ter acesso ao fusível de corrente do ISOCAL, proceda da seguinte forma:

e s
1) Retire a alça para inclinação;

2) Retire os quatro parafusos do painel lateral esquerdo e os


quatro parafusos do painel lateral direito;

r
3) Não é necessário espalmar o instrumento, abra-o e de
acordo com a figura 16 e localize o fusível;

p
4) Retire o fusível;

5) Coloque o fusível sobressalente. O mesmo se encontra na


bolsa para transporte do ISOCAL.

Fig. 16 - Substituição do fusível da entrada em corrente


s
Observações

y
47 

s
O reajuste do ISOCAL deve ser realizado nas condições de temperatura e umidade de referência.

 Para a melhor condição de calibração, obedeça o tempo mínimo de warm-up de duas horas e deixe o carregador

e
de bateria desconectado do ISOCAL por pelo menos uma hora antes do seu uso.

 Os padrões utilizados para o reajuste do ISOCAL deverão ter uma exatidão pelo menos 3 vezes melhor que as

r
exatidões do ISOCAL fornecidas neste manual.

p
PRESYS Instrumentos e Sistemas

CALIBRADOR
IN RTD2
7 8 9 V RTD1
mV
TC (+)
ISOCAL MCS-8

4 5 6
m A (+) RTD3 MANUAL TÉCNICO
TPS (-)
TPS (+) RTD4 GND
IN
1 2 3 PRESYS V
mV
TC (+)

+- ON
0 OFF m A (+) RTD1

C m A (-) RTD2 GND


ENTER CE OUT
ISOCAL MCS-8 OUT

s y s
r e
p
PRESYS INSTRUMENTOS E SISTEMAS LTDA. RUA LUIZ DA COSTA RAMOS, 260 - SAÚDE
SÃO PAULO - S.P. - CEP.: 04157-020 - FONE: (11) 5073-1900 - FAX: (11) 5073-3366

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