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1.

a) Há necessidades de diferenciar o homo faber do homo laborens, o homo faber é


ser humano como ser capaz de fabricar ou criar com ferramentas e inteligência, e o
homo laborans é o ser humano que usa do labor para a sua sobrevivência. Nesta
passagem podemos entender duas fases da vida humana, uma, o homo faber,
correspondente à criação de coisas artificiais, diferentes do ambiente natural e que
transcendem às vidas individuais, onde o homem é o criador. A outra fase é a do homo
laborans, a fase que o homem é escravo das suas necessidades, onde o homem trabalha
para para suprir as suas necessidades. De acordo com a afirmação, esta passagem do
homo faber ao homo laborens impulsiona o consumismo, pois o homo laborens vende
a energia corporal em troca do salário e este prontamente será usado para consumir
elementos necessários à manutenção do ciclo. Tudo com o fim de sobreviver e
novamente vender a energia do corpo em troca do salário.

1.b) O homem moderno é caracterizado pelo despertencimento. Ele não pertence à família,
à polis, ao clã. A decadência da religião tirou-lhe a esperança de pertencimento a uma filiação
divina e a uma pátria celeste. Também já não pertence à mundanidade, pois ele já não usufrui
a obra de suas mãos. O homem moderno é perdido, sem um lastro, o homem moderno não
tem um sentido de vida que o transcenda. E não tendo algo maior pelo qual viver, trabalha
para consumir, consome para viver e vive para trabalhar. Ou seja, a modernidade se
desenvolveu através de uma falsa consciência.
O homem pós-moderno é caracterizado pelo efémero das coisas, pela brevidade das coisas.

2.a) Verdadeiro
2.b) Verdadeiro
2.c) Verdadeiro
2.d) Falso
2.e) Verdadeiro

3. Este fenómeno da instantaneidade verificado nos dias actuais fragiliza as potencialidades da


educação, pois a educação, inserida no contexto da Modernidade Líquida, segue o modelo do
mercado, ou seja, a antiga sabedoria perdeu seu valor pragmático e as pessoas preocupadas
com a aprendizagem e sua promoção tiveram que mudar seu foco de atenção. A isto
poderíamos chamar de cenário paradoxal. Tal situação verificada na educação actual gera a
sensação de frustração tanto para o aluno, assim como para o docente, colocando-os em um
paradoxo. Poderíamos afirmar que a educação actual enfrenta um dilema, não por conta dos
agentes da educação, mas por causa das realidades do mundo moderno. Esta realidade coloca
a educação e a escola num processo de crise permanente. Exige-se da escola a tarefa de
educar as novas gerações para que se tornem competentes e eficazes para as demandas da
sociedade de produção e de consumo. Para tal seria necessário que se operasse reformas
gerais no seio da educação. Seria também considerado como um paradoxo para o professor
actual, ensinar alunos que não querem aprender, do mesmo jeito para o aluno, torna paradoxo,
aprender de um professor que não quer aprender.

4. As condições actuais da educação, por conta da globalização, a educação, a carreira


docente enfrentam uma realidade notavelmente diferente as realidades das origens. Desde
sempre a educação teve de enfrentar as mudanças; de acordo com a citação, as mudanças que
se verificam na actualidade, as novas realidades mundiais, a globalização trazem um
desacerto ao conceito de pedagogia transmitido desde sempre, o que coloca em crise a
educação e docência. A educação passou a ser considerada como sendo um produto
descartável, e não como aquela arte de que era vista há cem anos. A educação cingia-se na
transmissão de conhecimentos para uma possível aplicação no futura, mas, hoje, por conta das
novas realidades, essa realidade não ee aplicável. Com essa afirmação o autor pretende dizer
que as novas realidades mundiais trazem a educação desafios jamais vistos desde os tempos
antigos.

5. Uma das formas que mostra que a ideia de que a pedagogia também possa ser um
“produto” destinado à apropriação e à conservação, é uma ideia desagradável e contrária à
pedagogia institucionalizada é o uso dos meios digitais como computadores, smartphones e
outros meios que facilitem a conservação da informação, fazendo com que o homem não
possa se esforçar para conservar qualquer informação. Uma outra forma que mostra isso é a
busca do conhecimento imediato, para aplicar de forma imediata, algo que é característico
para muitos estudantes. Estuda-se para testes.

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