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Introdução.........................................................................................................................................4
Conceito de Supervisão....................................................................................................................5
Supervisão autocrática......................................................................................................................5
Supervisão democrática....................................................................................................................7
Bibliografia.....................................................................................................................................10
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Introdução
O presente trabalho tem como tema diferentes posturas: democráticas e autocráticas da
supervisão escolar. Uma vez que a supervisão deve compreender formas de interação e de
cooperação entre professores / pares profissionais, suscetíveis de favorecer a investigação-acção,
a prática reflexiva e a profissionalização interativa, o objectivo deste trabalho cinge-se em
descrever as diferentes posturas de supervisão escolar.
Este trabalho esta organizado seguindo a seguinte estrutura: introdução, desenvolvimento e
conclusão e bibliografia. Na introdução apresentamos o tema e os demais aspectos introdutórios,
no desenvolvimento é onde está contido o corpo do trabalho, apresentamos os conceitos, as
características da supervisão autocrática assim como democrática, as vantagens e por final, na
conclusão, apresentamos o nosso posicionamento face as diferentes posturas: autocráticas e
democráticas da supervisão escolar.
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Conceito de Supervisão
GLICKMAN (1985) define supervisão como “a função da escola que promove o ensino através
da assistência directa a professores, desenvolvimento curricular, formação continua,
desenvolvimento do grupo e investigação – acção!”
ALARCÃO E TAVARES (2003:16), citado por SILVA (2007:34) por sua vez eles definem a
supervisão como sendo “ o processo em que o professor, em princípio mais experiente e mais
informado, oriente um outro professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento humano
e profissional”
Supervisão autocrática
Pode-se afirmar que há uma extrema ligação entre a supervisão autocrática, enquanto um
processo educativo ou no contexto escolar, com a liderança e a gestão autocrática, uma vez que
elas apresentam as mesmas características de resolução de problemas.
CHIAVENATO (2003, p. 125) diz que na liderança autocrática, “o líder fixa as directrizes, sem
qualquer participação do grupo” é ele que fixa todas as directrizes e determina qual tarefa deve
ser realizada, tudo tem que ser feito a sua maneira. Sabendo que a supervisão é “ o processo em
que o professor, em princípio mais experiente e mais informado, oriente um outro professor ou
candidato a professor no seu desenvolvimento humano e profissional” ALARCÃO E TAVARES
(2003:16), pode-se induzir que o supervisor autocrático é aquele que impõe as directrizes,
determina as tarefas a serem realizadas pelo supervisionado.
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A supervisão autocrática, também caracteriza-se pela elevada para as tarefas, reduzida orientação
para pessoas, onde o líder define as funções e diz as pessoas o que, quando, como e onde devem
executar as tarefas, e os subordinados não estão preparados e nem compartilham na tomada de
decisões. COSTA (2009: 23)
Incompetentes;
Inferiores;
Sem experiencia;
Sem conhecimento científico;
Incapacitados.
Os estudos de Ralph K. White e Ronald Lippitt, os autores Smith e Timby (2005, pág 46) citados
por BOTELHO e KROM (2010) apresentam as seguintes vantagens e desvantagens da
supervisão autocrática:
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Vários estudos que foram feitos em relação ao modelo autocrático de supervisão, de gestão, de
liderança os resultados obtidos na experiência admitem que na adopção deste estilo,
Além disso, as actividades só são realizadas com a presença física do líder, na sua ausência o
trabalho diminui sensivelmente. Isto demonstra que os liderados o temem, mas não o admiram. O
líder consegue mandar, porém não consegue influenciar, pois é um dos aspectos mais importante
em uma liderança bem-sucedida.
Supervisão democrática
Este tipo de supervisão se baseia na liberdade de expressão, no respeito e na coletividade. O
trabalho é realizado de forma democrática e não impositiva, as decisões envolvem todos os
participantes do processo educativo. Alarcão e Tavares (2003)
Líder Democrático: o Líder assiste e instiga o debate entre todos os colaboradores. É o grupo que
esboça as providências e técnicas para atingir os objetivos e todos participam nas decisões. Cada
membro do grupo decide com quem trabalhará e o próprio grupo que decide sobre a divisão das
tarefas. O líder procura ser um membro igual aos outros elementos do grupo, não se encarregando
muito de tarefas. É objetivo, e quando critica limita-se aos fatos. Este tipo de liderança promove o
bom relacionamento e a amizade entre o grupo, tendo como consequência um ritmo de trabalho
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Segundo SILVA (2004) democracia passa a ser uma questão de ideias, de atitudes, de valores,
que só a educação pode dar ao aluno:
a) Liberdade do individuo;
b) Participação em decisões por aqueles que respondem pelas consequências dessas
decisões;
c) Respeito pelo valor e dignidade do individuo.
O posicionamento de Alarcão e Tavares (2003) e de Silva (2004) não se distanciam, saquelas que
são as características marcantes da supervisão democrática.
Segundo Morin (1965) citado por SILVA (2004) apesar de se considerar que a política se
encontra em crise em todos os escalões, entende-se que o tema supervisão; um exercício de
democracia ou de autoritarismo tem:
Conclusão
Face a esses dois modelos de gestão, ou de supervisão, pode-se perguntar qual dos dois ee o
melhor para ser implementado?
Para essa questão, o grupo conclui que os dois são bem-vindos dependendo do contexto que se
pretende enquadrar, dependendo do objectivo que se pretende alcançar. Cada modelo possui suas
vantagens assim como desvantagens.
Todas as actividades de supervisão, apresentadas, podem ser incluídas em uma ou mais dessas
funções principais. Elas não se excluem mutuamente, mas asseguram uma estrutura para analisar
a supervisão como uma das funções principais, tal como acontece com o comportamento
supervisório, dada a amplidão destas áreas. Estas nove funções distinguem-se pelo alto nível de
conexão com o ensino. Neste contexto são partes da função de supervisão.
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Bibliografia
BOTELHO, Júlio Cézar, KROM, Valdevino. Os Estilos de Lideranças nas Organizações, 2010.
Disponível em: htpp://www. Inicetg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/arquivos/0003_0494_01.pdf
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Publica: Teoria e Mais de 500 Questões com
Gabarito. Elsevier editora. 2a edição. Rio de Janeiro. 2008
COSTA, Sulla Carvalho da. A liderança e Sua Aplicabilidade na Gestão de Negócios. Rio de
Janeiro. 2009