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RIO DE JANEIRO
Setembro/2016
RENATRUDES PONTES PEREIRA COSTA
RIO DE JANEIRO
Setembro/2016
FICHA CATALOLOGRÁFICA
FICHA CATALOGRÁFICA DISPONÍVEL NA BIBLIOTECA DO
CAMPUS
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
BANCA EXAMINADORA
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Profª. Ana Paula Pereira Oliveira - Orientadora
Universidade Estácio de Sá
_____________________________________________
***********Banca Examinadora
Universidade Estácio de Sá
_____________________________________________
***********Banca Examinadora
Universidade Estácio de Sá
RIO DE JANEIRO
Setembro/2016
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter nos dado saúde e força para superar аs dificuldades.
A nossa orientadora Profª. Ana Paula Pereira Oliveira, pelo suporte nо pouco
tempo qυе lhe coube, pelas suas correções е incentivos.
SANDRO LIMA
RESUMO
This course completion work aims at presenting the monoparentality of the families
headed by women assisted by the Family Agency Project to qualify for the job market
and income generation in the Banco da Providência Institution where the research
originated. The bibliographical research was what gave subsidy to the theoretical
construction of this research, which seeks to reflect the leadership and the form of
female survival of single parents in society whose main provider is the woman. These
women are responsible for the sustenance of their children and provide for parental
absence. The father of his children does not contribute, and does not fulfill the same
duties, being the wife the sustenance and the affective ties assuming a double
working day in the attempt to supply the necessities and cares with its children.
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................7
1.1 OBJETIVOS...........................................................................................................8
1.1.1 Objetivo geral.....................................................................................................8
1.1.2- Objetivos específicos......................................................................................8
1.2 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIAS........................................................................8
1.3 PROBLEMA............................................................................................................9
1.4 HIPÓTESE.............................................................................................................9
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................10
CAPÍTULO I - O CONCEITO E AS MUDANÇAS DAS FAMÍLIAS ATRAVÉS DO
TEMPO ATÉ A CONTEMPORANEIDADE ...............................................................10
I.I AS DIFERENTES CONFIGURAÇÃOES FAMILIARES NO BRASIL.....................12
I.II FAMÍLIAS BRASILEIRAS: O QUE MUDOU NO SÉCULO XXI............................13
CAPÍTULO II - MULHERES CHEFES DE FAMÍLIA: SEU ESPAÇO NA
SOCIEDADE, MERCADO TRABALHO, ESCOLARIDADE E PRECONCEITOS
SOFRIDOS.................................................................................................................15
CAPÍTULO III- APRESENTANDO O PROJETO AGÊNCIA DE FAMÍLIA DO
BANCO DA PROVIDÊNCIA E A IMPORTÂNCIA E PARTICIPAÇÃO DO
ASSISTENTE SOCIAL..............................................................................................19
III-I O PROJETO AGÊNCIA DE FAMÍLIA DO BANCO DA PROVIDÊNCIA..............20
III-II A IMPORTÂNCIA E PARTICIPAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROJETO
AGÊNCIA DE FAMÍLIA..............................................................................................22
3 METODOLOGIA.....................................................................................................24
4 CONCLUSÃO.........................................................................................................25
REFERÊNCIAS..........................................................................................................26
ANEXO A ...................................................................................................................29
ANEXO B ...................................................................................................................30
ANEXO C ..................................................................................................................31
ANEXO D ..................................................................................................................32
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1 INTRUDUÇÃO
capítulo aborda a forma como mulheres que chefiam a casa sozinhas, enfrentam a
sociedade e o mercado competitivo de trabalho, seus níveis de escolaridade e
preconceitos sofridos. No terceiro capítulo será apresentado o Projeto de estudo e a
participação e importância e o convívio do Assistente Social neste Projeto.
1.1 OBJETIVOS
1.3 PROBLEMA
1.4 HIPÓTESE
2 - DESENVOLVIMENTO
Ainda, segundo o autor, os conflitos sociais gerados pela nova posição social dos
cônjuges, as pressões econômicas, a desatenção e o desgaste das religiões
tradicionais fazem aumentar o número de divórcios. O matrimônio fica relegado a
segundo plano e por volta da década de 70, na civilização ocidental, surgem as
famílias conduzidas por um único membro, que poderia ser o pai ou a mãe.
No Brasil a Proteção Social tem maior ênfase e garantia com a aprovação da
Constituição de 1988, que vai constituir legalmente como função do Estado prover a
Proteção Social, que inicia com a consolidação e aprovação em 1993 da Lei
Orgânica da Assistência Social (LOAS). A Lei Orgânica de Assistência Social
(LOAS) vem estabelece que “a assistência social, direito do cidadão e dever do
Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos
sociais, realizada através de um conjunto integrado de iniciativa pública e da
sociedade, para garantir o atendimento as necessidade básicas”. A Assistência
Social, a partir da LOAS em sua constituição, inserida no processo de Estado de
Bem-Estar-Social remete-nos a um tripé de Proteção Social, juntamente com a
Saúde e a Previdência Social. Conforme a Política Nacional de Assistência Social
(PNAS), “proteção social deve garantir as seguintes seguranças: segurança de
sobrevivência (de rendimento e de autonomia); de acolhida; de convívio ou vivência
familiar”. (Michelly Laurita Wiese – PUCSP 2015)
O fato de a mulher estar mais inserida no mercado de trabalho contribuiu para as
novas configurações familiares, pois além delas não serem mais tão dependentes
dos homens, por estarem inseridas nesse mercado, conseguem ter suas vidas mais
independentes, criando seus filhos sem serem casadas, dando origem a um grande
número de famílias monoparentais. Outro fator é o aumento das separações, que
segundo IBGE (2009), em todos os Estados brasileiros, a maior porcentagem de
separações não consensuais foi requerida por mulheres, sendo estas 71,7% do
total.
“A expressão “famílias monoparentais”, termo originariamente da França, desde a
metade dos anos setenta, designa as unidades domésticas em que as pessoas
vivem sem cônjuge, com um ou vários filhos”. (VITALE, 2002). Portanto, qualquer
pai ou mãe que conviva com um ou vários filhos, sem o cônjuge serão consideradas
família monoparental. A respeito desse modelo familiar Diniz (2002) apresenta em
sua obra a análise de que,
12
vidas, foram obrigadas a chefiar suas famílias. Assim os relatos das mulheres chefes
de famílias são na forma de suprir necessidades responsabilidades que vivenciam
complicações quando são estigmatizadas como menos capazes de cuidar ou
administrar suas famílias sem a presença de um homem.
Entretanto com a Revolução Industrial, exigiu-se um número maior de trabalhadores
nas indústrias sendo as mulheres e as crianças opções para suprir essa carência de
mão- de- obra. Dessa, forma a mulher passava a ser duplamente explorada, pois
tinha dois compromissos- na família e no trabalho sem nenhum reconhecimento
financeiro. Ou seja, a mulher entrou no mundo capitalista de produção em condições
inferior ás do homem, pois foi chamada a participar justamente por ser mão – de-
obra barata e menos qualificada. Seu ingresso no mundo do trabalho não foi fruto
exclusivo da luta em busca de crescimento ou independência, mas sim resposta ás
condições precárias em que se encontravam as famílias naquele período histórico.
No entanto, a história mostra que a saída da mulher em direção ao trabalho foi um
avanço.
Segundo Beauvoir (1970):
Foi pelo trabalho que a mulher cobriu em grande parte a distância que a
separava do homem; só o trabalho pode assegurar-lhe uma liberdade
concreta. Desde que ela deixa de ser uma parasita, o sistema baseado em
sua dependência desmorona; entre o universo e ela não há mais
necessidade de um mediador masculino (BEAUVOIR, 1770, p.449).
Porém na atual conjuntura, a chefia familiar já não é vista como exclusividade dos
homens. Ou seja, as mulheres estão atualmente tornando-se cada vez mais
importantes na obtenção de recursos para o sustento da família, logo, não se deve
deixar de considerar que as mulheres até hoje sejam detentoras de salários
menores, mesmo exercendo os mesmos cargos que os homens ou seja, ainda hoje
as mulheres sofrem preconceitos, descriminações junto a sociedade. Há cargos que
podem ser mais desempenhados por homens, mas sempre vai ter uma mulher no
meio da equipe. Preconceito existe ainda sim. Muitas mulheres que optam por entrar
em um mercado de trabalho mais masculino enfrentam preconceito até mesmo
dentro de casa. Segundo, Mendes, (2002). É preciso enxergar na diversidade
desses novos arranjos o potencial de autonomia dessas mulheres em assumir suas
famílias, ocupar a esfera pública e encontrar alternativas para as suas
necessidades.
Porém essa dinâmica sobre a vida dessas mulheres vem sofrendo uma série de
dificuldades no dia- a- dia, mas que isso, nessas circunstancias enfrentam inúmeros
desgastes físicos e emocionais, conciliar a rotina da mulher chefe de família
encontra-se na mão dupla trabalho / vida familiar, uma problemática que acaba por
refletir as inúmeras funções exercidas dessas mulheres na vida e na formação dos
filhos. Muitas mulheres estão mostrando que filhos, uma casa para cuidar e os
eternos preconceitos não são barreiras.
Homens e mulheres são iguais, com especial atenção para as mulheres chefe de
família, mulheres pobres, negras, descriminadas duplamente pela sociedade por
serem as mulheres que lutam pelo sustento dos filhos e contra a violência e toda
forma de preconceito e fazer valer a Constituição.
Scott (2002) caracteriza os principais problemas enfrentados por elas e os campos
em que as políticas públicas podem estar atuando, direta ou indiretamente, para
proporcionar qualidade de vida para as mulheres: nos arranjos familiares em
especial a monoparentalidade das famílias pobres as únicas provedoras da família
possuem uma renda baixa, pela falta de qualificação para inserção no mercado de
trabalho; são inúmeras as dificuldades enfrentadas falta de creches, para deixa-los
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O nível de estudos atingidos pelos pais, sobretudo pela mãe, é decisivo no que
tange ao bom desempenho escolar da criança.
Pesquisas apontam que a repetência diminui á medida que aumenta o nível de
formação do chefe de família’
O perfil do público atendido tem em sua composição 80% de mulheres e em sua
maioria são oriundas das Comunidades da Coroa, do Morro do Catumbi e da
Mineira, com baixa escolaridade que protagonizaram ou já encenaram caso de
violência domestica.
Os critérios para seleção das famílias são:
Ser uma família: um conjunto de pessoas que morem juntas e que tenham
relações de afinidades e de interdependência.
Ter renda familiar per capita abaixo de R$ 140,00 (cento e quarenta reais).
Ter ao menos uma pessoa em idade e condições físicas de capacitar-se para
gerar renda no mercado de trabalho formal e informal.
Residir em áreas que fiquem no entorno das agências de família, a maiorias
são de famílias chefiadas por mulheres que possuem de 2 a 3 filhos jovens,
com idade de 0 a 24 anos e não possuem renda. Ou seja, 60% não possuem
renda, 14% têm o biscate e o trabalho informal, 13% são aposentados ou
recebem benefícios ou pensão 6%.
De acordo com dados do Projeto, a escolaridade da chefia familiar é a seguinte:
Ensino Fundamental incompleto 38%
Ensino Médio completo 31%
Ensino Médio incompleto 17%
Ensino Fundamental completo 13%
O Programa de Inclusão Social de famílias é executado através dos projetos nas
Agências de famílias, esses núcleos se desenvolvem sob a Coordenação Geral da
Assistente Social e através da gestão das Assistentes Sociais em cada unidade.
Com objetivos de colaborar para redução do número de famílias que vivem com uma
renda per capita R$ 140,00 (cento e quarenta reais) que sinaliza a linha da pobreza
pela ONU. O Banco da Providência promove cursos de capacitação e formação
profissional como forma estratégica de inserção dessas famílias ao mundo do
trabalho e renda.
Algumas limitações a serem vencidas pelo Projeto são:
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3 METODOLOGIA
Optou- -se pelo estudo de caso como método de pesquisa. Os estudos de caso
descritivos procuram apenas apresentar um quadro detalhado de um fenômeno para
facilitar a sua compreensão, pois não há a tentativa de testar ou construir modelos
teóricos.
Utilizando procedimentos de pesquisa bibliográfica e documental do Projeto Agência
de Família, na Instituição Banco da Providência – Localizado na Região Central da
Cidade do Rio de Janeiro – RJ.
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4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5ª ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: direito de família. 17. ed.
São Paulo: Saraiva, 2002. v. 5.
Disponível em:<http://www.bancodaprovidencia.org.br/>
Acesso em: 16 nov.2016.
27
Disponível em:
<http://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/download/4712/3638>
Acesso em: 30 Out.2016
IAMAMOTO, Marilda Villela Serviço Social em tempos de fetiche: ed. São Paulo
Cortez, 2008.
PRIORE, Mary Del e BASSANEZI, Carla. História das mulheres no Brasil . 2, ed.
São Paulo: Contexto, 1997.8.
SARTI, C. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. 2.ed.
ver. São Paulo: Cortez, 2003
VENOSA, Sívio de Salvo. Direito Civil. Direito de Família. 3ª ed. vol.6. São Paulo:
Atlas, 2003. p. 20.
ANEXO A
www.bancodaprovidencia.org.br
30
ANEXO B
www.bancodaprovidencia.org.br
31
ANEXO C
www.bancodaprovidencia.org.br
32
ANEXO D
Foto Dom Helder Camara- Fundador do Banco da Providência
http://paroquiasaoconradorj.blogspot.com.br/2014/08/uma-autentica-opcao-pelos-pobres-por.html