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Data: 28/11/2019
Resumo
A jurisdição pode ser entendida como peça fundamental para a atuação estatal,
dentro do objetivo de aplicar o direito material ao caso concreto apresentado,
resolvendo situação de crise jurídica e obtendo, por conseguinte, a pacificação social.
Diante disso, abordaremos sobre o Conceito de Jurisdição, suas características, seus
poderes e princípios. Abordaremos de forma resumida este tema tão complexo, para
termos uma base para discussão sobre a eficácia e caminhos alternativos para o futuro.
1. Introdução
Dessa forma, à medida que o Estado, veda a justiça privada, ele retira do
indivíduo a possibilidade de buscar por seus próprios meios a resolução dos conflitos,
assume, em contrapartida, o poder e o dever de solucioná-los com justiça.
Sobre a Inércia, tem se que a jurisdição age por provocação, sendo assim, não
ocorre o seu exercício, sem que haja provocação. Ela está praticamente restrita à
instauração do processo, pois, depois de instaurado, o processo deve seguir por impulso
oficial.
Dentro da Jurisdição Comum, ela divide-se entre Civil e Penal. E sua esfera de
atuação se situa nas esferas federal, estadual e distrital. Na Jurisdição Especial, ela
divide-se em trabalhista, militar e eleitoral. Frisando que a esfera trabalhista é
exclusivamente Federal.
À visto disso, a tutela jurisdicional é concedida ora para o autor e ora para o réu.
Ela será sempre conferida para as pessoas e não a direitos, podendo assim ser dada a um
dos litigantes para negar que existem direitos e obrigações entre ele e o adversário.
1.6 Conclusão
Por fim, muito tem se falado sobre o monopólio da jurisdição pelo Estado.
Compreendendo que é a partir deste monopólio, que se impede a “justiça pelas próprias
mãos”. Visto que se uma pessoa é citada para responder a demanda, ela não pode
declinar. Logo, a jurisdição se baseia no poder de império do Estado, pois precisa
manter a sua ordem jurídica.
Bibliografia
CARVALHO, Milton Paulo de, CARACIOLA, Andrea Boari, ASSIS, Carlos Augusto
de, DELLORE, Luiz. Teoria Geral do Processo civil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
CHIOVENDA, Giuseppe. Instituições de Direito Processual Civil, vol. II. São Paulo:
Saraiva & Cia. Editores, 1943, p. 11. Tradução J. Guimarães Menegale. Título original:
Istituzioni di Diritto Processuale Civile.
Fundação Getúlio Vargas, Teoria Geral do processo, 2017. Rio de Janeiro – Capitulo 8
e 9.