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A escola positivista italiana, com Enrico Ferri, Raffaele Garofalo e principalmente com
Cesare Lombroso, na época, via o sujeito como um ser que nascia criminoso, ou seja,
seriam fatores endógenos que contribuíam para que determinada pessoa viesse a cometer
crime, desse modo, a pessoa nascia com sujeito criminoso.
Cesare Lombroso (1835-1909) não era criminalista, ele era médico, Lombroso estudou nas
cadeias europeias mais de 25 mil presos e chegou a conclusão que o sujeito nascia
criminoso, assim, sendo o atavismo tanto físico quanto mental, poder-se ia identificar,
valendo-se de sinais anatômicos, aqueles indivíduos que estariam hereditariamente
destinados ao crime, na época Lombroso escreveu um livro chamado, Homo Lu
Delinquentes" (1896 e 1897). Ele passou a dizer que o agressor típico é caracterizado por
uma formação craniana definitiva, esse livro foi traduzido para o Brasil como (Criminoso
nato).
A Escola Positiva
O positivismo surgiu no final do século XIX, e início do
século XX, principalmente na Europa quando pretendeu transplantar
até mesmo para a Filosofia o rigor do método científico. E com sua
evolução surte efeitos no âmbito do Direito e consequências nas
ciências criminais.
Assim esta escola teve 3 grandes influenciadores, que
foram: Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Garafalo. Esta escola era
responsável pela visão biológica do crime.
A escola positivista buscava entender como o homem
se torna um criminoso e quais são os fatores que o circundam
(interna e externamente) que o levam a ser um criminoso.
Os influenciadores desta escola divergiam em suas
opiniões, como: Lombroso preocupava com as características
mentais ou físicas de algum antepassado, além da aparência do
criminoso como fatores que determinavam à prática do crime. Para
Ferri, o outro influenciador desta escola dizia que o indivíduo torna-
se criminoso pelas condições sociais que o circundam.
Nesta escola o delito é tido como fato histórico e real
que prejudica a sociedade, originando assim o delito e a natureza,
tendo aqui como objetivo “cortar o mal pela raiz” com programas de
prevenção, priorizando os estudos do delinquente independente dos
delitos.