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A palavra criminologia origina-se do latim crimino que

significa crime e do grego logos, que significa tratado ou estudo. Esta


ciência utiliza uma pesquisa da criminologia envolvendo o estudo das
ciências: psíquica, antropológica, sociológica e jurídica.
E a criminologia tornou-se conhecida pelo fundador da
antropologia criminal, professor, médico, político e psiquiatra, o
pesquisador denominado Cesare Lombroso.

A criminologia divide-se em: critica e tradicional. A primeira desmitifica a crença no crime


como realidade ontológica e criminal, também dizia a sua ideologia da figura do criminoso
como ser anormal. Enquanto a criminologia tradicional pressupõe a qualidade criminal de
um comportamento que existe objetivamente, esta, entende que as normas sociais
constituem um acordo universal, num consenso “válido em nível intersubjetivo”.

A escola positivista italiana, com Enrico Ferri, Raffaele Garofalo e principalmente com
Cesare Lombroso, na época, via o sujeito como um ser que nascia criminoso, ou seja,
seriam fatores endógenos que contribuíam para que determinada pessoa viesse a cometer
crime, desse modo, a pessoa nascia com sujeito criminoso.

Cesare Lombroso (1835-1909) não era criminalista, ele era médico, Lombroso estudou nas
cadeias europeias mais de 25 mil presos e chegou a conclusão que o sujeito nascia
criminoso, assim, sendo o atavismo tanto físico quanto mental, poder-se ia identificar,
valendo-se de sinais anatômicos, aqueles indivíduos que estariam hereditariamente
destinados ao crime, na época Lombroso escreveu um livro chamado, Homo Lu
Delinquentes" (1896 e 1897). Ele passou a dizer que o agressor típico é caracterizado por
uma formação craniana definitiva, esse livro foi traduzido para o Brasil como (Criminoso
nato).

A Escola Positiva
O positivismo surgiu no final do século XIX, e início do
século XX, principalmente na Europa quando pretendeu transplantar
até mesmo para a Filosofia o rigor do método científico. E com sua
evolução surte efeitos no âmbito do Direito e consequências nas
ciências criminais.
Assim esta escola teve 3 grandes influenciadores, que
foram: Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Garafalo. Esta escola era
responsável pela visão biológica do crime.
A escola positivista buscava entender como o homem
se torna um criminoso e quais são os fatores que o circundam
(interna e externamente) que o levam a ser um criminoso.
Os influenciadores desta escola divergiam em suas
opiniões, como: Lombroso preocupava com as características
mentais ou físicas de algum antepassado, além da aparência do
criminoso como fatores que determinavam à prática do crime. Para
Ferri, o outro influenciador desta escola dizia que o indivíduo torna-
se criminoso pelas condições sociais que o circundam.
Nesta escola o delito é tido como fato histórico e real
que prejudica a sociedade, originando assim o delito e a natureza,
tendo aqui como objetivo “cortar o mal pela raiz” com programas de
prevenção, priorizando os estudos do delinquente independente dos
delitos.

O início do estudo da criminologia feita pelos estudiosos


teve sua origem a partir da escola positivista, esta escola tem o início
de seus estudos na Europa, este movimento no qual estudou o crime
em que foi influenciado pela biologia.
E esta escola na qual a criminologia foi estudada ora
influenciada pela biologia teve como principais representantes:
Lombroso, Ferri e Garafalo.
Sendo característica das criminologias positivistas a
indagação de qual motivo é que certas pessoas cometem crimes e
outros não. Para eles o crime é tido como uma doença e o criminoso
seria o doente.
Para Lombroso, o criminoso era identificado por traços
característicos de sua fisionomia, pelo tamanho de seu nariz, de suas
orelhas, pela circunferência de sua cabeça e pela órbita de seus
olhos.
Assim, as ideias do representante Lombroso sustentou
um momento de rompimento de paradigmas no Direito Penal e o
surgimento da fase científica da Criminologia. Lombroso e os
influenciadores da Escola Positiva de Direito Penal rebateram a tese
da Escola Clássica da responsabilidade penal lastreada no livre-
arbítrio.

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