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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO
Rua Luz Interior, 360 – 5º andar – Santa Luzia – 36030-776 – Juiz de Fora – MG
Telefones: (32) 3257 4110 / (32) 3257 4111 / (32) 3257 4113
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REGULAMENTO GERAL DA PÓS-


GRADUAÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
SUDESTE DE MINAS GERAIS (IF Sudeste
MG)1

Juiz de Fora

1
Aprovado pela Resolução CEPE nº 05/2019.
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2019
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TÍTULO I
DOS OBJETIVOS E DAS MODALIDADES DE CURSOS

Art. 1º A Pós-Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) propõe-se a qualificar,
especializar e aperfeiçoar os profissionais nas áreas do conhecimento de
atuação do IF Sudeste MG, no âmbito acadêmico, profissional e científico.

Art. 2º A Pós-Graduação do IF Sudeste MG será constituída de cursos Lato


Sensu e Stricto Sensu.

§ 1º Na Pós-Graduação Lato Sensu serão ofertados cursos de Especialização,


incluindo os cursos designados como Master of Business Administration (MBA);

§ 2º Na Pós-Graduação Stricto Sensu poderão ser ofertados cursos nos níveis


Mestrado e Doutorado;

§ 3º Os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu do IF Sudeste MG serão


regidos pelo disposto neste Regulamento, bem como pela regulamentação
vigente do Ministério da Educação.

Art. 3º Os cursos de Pós-Graduação do IF Sudeste MG poderão ser ofertados


na modalidade a distância, de acordo com o credenciamento da Instituição (Cf.
o disposto no § 1º do artigo 80 da Lei 9.394, de 1996).

Art. 4º O objetivo de cada modalidade de curso é:

§ 1º Especialização: complementar a formação acadêmica, atualizar, incorporar


competências técnicas e desenvolver novos perfis profissionais, com vistas ao
aprimoramento da atuação no mundo do trabalho e ao atendimento de
demandas profissionais tecnicamente mais qualificadas para o setor público, as
empresas e as organizações do terceiro setor, tendo em vista o
desenvolvimento do país (Cf. Resolução CNE/CES nº 01/2018, de 06 de abril
de 2018;

§ 2º Mestrado e Doutorado: estimular o desenvolvimento da pesquisa por meio


da preparação adequada dos profissionais para fazer face às necessidades do
desenvolvimento nacional em todos os setores; capacitar profissionais
qualificados para práticas avançadas, inovadoras e transformadoras dos
processos de trabalho, visando atender às demandas sociais, econômicas e
organizacionais dos diversos setores da economia; transferir conhecimento
para a sociedade de forma a atender às demandas sociais e econômicas, com

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vistas ao desenvolvimento nacional, regional e local; contribuir para agregação
de conhecimentos de forma a impulsionar o aumento da produtividade em
empresas, organizações públicas e privadas; atentar aos processos e
procedimentos de inovação, seja em atividades industriais geradoras de
produtos, quanto na organização de serviços públicos ou privados; formar
doutor com perfil caracterizado pela autonomia, pela capacidade de geração e
transferência de tecnologias e conhecimentos inovadores para soluções
inéditas de problemas de alta complexidade em seu campo de atuação (Cf.
Portaria da CAPES nº 60, de 20 de março de 2019).

Art. 5º Quando existirem dois ou mais cursos Stricto Sensu relacionados a uma
mesma área do conhecimento, eles serão organizados em Programas de Pós-
Graduação.

§ 1º Por Programa entende-se o conjunto dos cursos de pós-graduação Stricto


Sensu e as atividades de pesquisa relacionadas a uma área básica, que
compartilhem a mesma estrutura administrativa e estejam essencialmente
associados ao mesmo corpo docente;

§ 2º Um Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu compreende mestrado e


doutorado, e ambos poderão ser oferecidos no âmbito acadêmico ou
profissional;

§ 3º Os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu conferem os títulos de


Mestre(a) e Doutor(a) sem que o primeiro seja, necessariamente, requisito
obrigatório do segundo.

Art. 6º O IF Sudeste MG poderá ofertar turmas por meio de convênios ou


contratos específicos, que deverão ser aprovados pelo Conselho Superior
(CONSU).

Art. 7º Considerando a estrutura institucional originária, dada pela Lei nº


11.892/2008, e as diretrizes de organização do IF Sudeste MG, estabelecidas
no seu Estatuto e no seu Regimento Geral, poderão ser ofertados cursos de
pós-graduação com corpo docente e atividades multicampi.

Art. 8º Os cursos e programas de pós-graduação disciplinados por este


Regimento Geral serão gratuitos, excetuando alguns casos de turmas por
contrato ou convênio.
Art. 9º Cursos interinstitucionais poderão ser ofertados, desde que aprovados
pelo CONSU, e terão regulamentação própria.

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Art. 10 Poderão cursar a Pós-Graduação somente candidatos que tenham
concluído cursos de graduação e/ou pós-graduação reconhecidos pelo
Ministério da Educação (MEC) ou que sejam portadores de diplomas obtidos
em curso de graduação e/ou pós-graduação no exterior e que tenham sido
revalidados por universidade brasileira, regularmente credenciada, e que
atendam às exigências do IF Sudeste MG.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO

Art. 11 Os cursos de pós-graduação devem ser organizados e administrados


de acordo com os princípios e fins da Instituição, estabelecidos em seu
Estatuto e em seu Regimento Geral, com especial atenção a:

I - formação continuada e produção do conhecimento orientadas pelo


compromisso com o desenvolvimento regional e a construção de uma
sociedade justa, democrática e sustentável;

II - equidade no acesso e na continuidade dos estudos;

III - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e


o saber;

IV - pluralismo de ideias e concepções acadêmico-científicas;

V. verticalização do ensino como estratégia para a melhoria da qualidade das


ações educativas em todos os níveis e modalidades;

VI - indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

Art. 12 Na organização dos cursos de pós-graduação serão observados os


seguintes princípios:

I - qualidade nas atividades de ensino, de investigação científica e tecnológica


e/ou de produção cultural;

II - busca de atualização contínua e flexibilidade curricular nas diversas áreas


do conhecimento;

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III - integração com as atividades da graduação e da educação profissional
técnica de nível médio.

Art. 13 Cada novo curso de pós-graduação deverá ser dotado de um projeto


político-pedagógico (PPC) - em se tratando de cursos Lato Sensu, ou
Regulamento - em se tratando de cursos Stricto Sensu, que deverá ser
aprovado pelo Conselho Superior (CONSU).

§ 1º À aprovação do(s) Conselho(s) de campus, seguir-se-á aprovação pelo


Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e CONSU;

§ 2º Para os cursos/programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, a exigência


requerida no caput do artigo será substituída pela apresentação do formulário
do Aplicativo para Proposta de Cursos Novos (APCN)/Capes preenchido para
abertura do processo.

§ 3º Modificações no PPC ou Regulamento do Curso após aprovação do


CONSU deverão ser reanalisadas e aprovadas pelo CEPE do campus (quando
houver) e pelo Conselho de campus, excetuando-se as modificações previstas
no Art. 43. As resoluções que aprovarem as modificações no PPC ou
Regulamento do Curso deverão ser encaminhadas para a Pró-Reitoria de
Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PROPPI).

Art. 14 Os cursos deverão ser identificados pela área de conhecimento


tomando como base a relação definida pela Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Art. 15 As atividades de pós-graduação compreenderão disciplinas, seminários


e pesquisas, além de outras atividades a serem definidas nos PPCs ou
Regulamentos dos cursos.

Art. 16 Os cursos/programas de pós-graduação Stricto Sensu serão


estruturados em áreas de concentração e linhas de pesquisa.

§1º Por área de concentração entende-se um domínio restrito de


aprofundamento dentro da área básica na qual o curso/programa atua;

§ 2º Por linha de pesquisa entende-se um domínio restrito de aprofundamento


dentro da área de concentração.

Art. 17 A duração dos cursos será prevista no PPC ou Regulamento dos


cursos.

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§1º Para os cursos Lato Sensu, deverá ser respeitado o limite mínimo de 12
(doze) meses e máximo de 18 (dezoito) meses;

§2º Para os cursos de Mestrado, deverá ser respeitado o limite mínimo de 12


(doze) meses e máximo de 24 (vinte e quatro) meses;

§3º Para os cursos de Doutorado, deverá ser respeitado o limite mínimo de 24


(vinte e quatro) meses e máximo de 48 (quarenta e oito) meses;

§4º O Colegiado poderá estender o prazo para além do máximo do constante


do PPC/Regulamento do curso, em até 06 (seis) meses, mediante justificativa
circunstanciada do discente, encaminhada pelo orientador;

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 18 A Pós-Graduação será gerenciada, no âmbito institucional, pela


PROPPI; no âmbito de campus, pela Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação
ou órgão equivalente.

Parágrafo único. Do ponto de vista administrativo, os cursos de pós-


graduação serão gerenciados pelo departamento ou núcleo institucional e do
ponto de vista acadêmico-pedagógico, pelas coordenações de curso.

Art. 19 A estrutura organizacional dos cursos/programas compreenderá as


seguintes instâncias deliberativas:

I - o colegiado do curso ou do programa (quando houver);

II - as coordenações de curso ou do programa (quando houver).

Art. 20 O Colegiado de curso/programa é o órgão responsável pela supervisão


das atividades didáticas, pelo acompanhamento de desempenho docente e
pela deliberação de assuntos referentes aos discentes do curso/programa.

Art. 21 O Colegiado de curso/programa será constituído por:

I - o coordenador e vice-coordenador de curso e o coordenador e o vice-


coordenador do programa (quando houver);

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II – mínimo de 3 (três) representantes do corpo docente permanente do(s)
curso(s), pertencentes ao quadro efetivo do IF Sudeste MG, de acordo com o
PPC/Regulamento do curso;

III – mínimo de 1 (um) representante do corpo discente que esteja


regularmente matriculado no curso do IF Sudeste MG, de acordo com o
PPC/Regulamento do curso;

IV - mínimo de 1 (um) representante dos servidores técnico-administrativos em


educação que atue no apoio às atividades acadêmicas ou administrativas do
curso/programa, se houver, de acordo com o PPC/Regulamento do curso.

§ 1º O colegiado do curso/programa poderá conter, no máximo, 15 (quinze)


membros;

§ 2º A coordenação e vice-coordenação de curso/programa deverá ser


exercida por docentes permanentes do curso/programa, pertencentes ao
quadro efetivo do IF Sudeste MG, eleitos por voto secreto pela maioria dos
votos de seus pares do curso/programa;

§ 3º No ato de criação do curso pelo núcleo/departamento, registrado em ata,


haverá a indicação do primeiro coordenador e vice-coordenador do
curso/programa;

§ 4º Nos demais mandatos, caso não haja candidatura, o coordenador e o vice-


coordenador de curso/programa serão indicados pela Diretoria de Pesquisa e
Pós-Graduação do campus ou órgão equivalente;

§ 5º É vedado o exercício da coordenação ou vice-coordenação simultâneas de


cursos/programas de pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu pelo mesmo
docente;

§ 6º O representante dos servidores técnico-administrativos que atue no apoio


às atividades acadêmicas ou administrativas do curso/programa será eleito
pelos votos da maioria de seus pares;

§ 7º Os representantes discentes serão indicados por seus pares;

§ 8º O mandato do coordenador e vice-coordenador de curso/programa será de


2 (dois) anos, sendo permitidas reconduções;

§ 9º O mandato dos membros docentes será de 2 (dois) anos, sendo


permitidas reconduções;

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§ 10 O mandato do(s) membro(s) técnico-administrativo(s) em educação será


de 2 (dois) anos, permitidas reconduções;

§ 11 O(s) mandato(s) do(s) membro(s) discente(s) será(ão) de 1 (um) ano,


podendo haver 1 (uma) recondução;

§ 12 As eleições serão convocadas até 30 (trinta) dias antes do término dos


mandatos a vencer;

§ 13 Caberá ao Diretor Geral do campus expedir o ato de designação dos


membros do Colegiado.

Art. 22 Serão critérios para funcionamento do Colegiado de curso/programa:

§ 1º Que seja presidido pelo coordenador do curso/programa;

§ 2º Que haja reunião, ordinariamente, uma vez por semestre ou,


extraordinariamente, por convocação do coordenador de curso/programa ou
atendendo ao pedido de pelo menos um terço dos seus membros;

§ 3º Que a convocação para as reuniões ordinárias seja feita com


antecedência mínima de 7 (sete) dias, mencionando-se a pauta;

§ 4º Que as reuniões extraordinárias sejam convocadas com antecedência


mínima de 2 (dois) dias, mencionando-se a pauta;

§ 5º Em caso de urgência ou excepcionalidade, o prazo de convocação


previsto no parágrafo anterior poderá ser reduzido, justificando-se a medida no
início da reunião.

§ 6º Deverá ser observado quórum mínimo de 50% mais um de seus membros


para a realização das reuniões;

Art. 23 Compete ao Colegiado do curso/programa:

I - conduzir a eleição para os membros do Colegiado curso/programa, de


acordo com este Regulamento;

II - assessorar a Coordenação do curso/programa na execução e


acompanhamento do curso/programa;

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III - apreciar as propostas para as políticas acadêmica, financeira e
administrativa do curso/programa, bem como seus relatórios;

IV - propor alterações nas propostas pedagógicas do(s) curso(s);

V - deliberar sobre o credenciamento e recredenciamento de docentes dos


cursos/programas Stricto Sensu, cujos critérios e pontuação devem ser
definidos em regulamento específico dos cursos;

VI - deliberar, em grau de recurso, sobre decisões da Coordenação do


curso/Programa;

VII - pronunciar-se, sempre que convocado, sobre matéria de interesse do


curso/programa;

VIII - exercer outras atribuições pertinentes ao curso/programa que requererem


decisão coletiva;

IX - deliberar sobre os pedidos de prorrogação de prazo para a conclusão do


curso/programa;

X - elaborar, analisar, avaliar e propor normas internas para concessão de


bolsas, respeitando as exigências das agências de financiamento das mesmas;

XI - propor alterações no Regulamento Geral de Pós-Graduação do IF Sudeste


MG e submeter para apreciação do Fórum de Pós-Graduação (Cf. Art. 27 deste
Regulamento);

XII – designar, sempre que necessário, os docentes que atuarão como


orientadores, bem como designar um orientador para cada discente
regularmente matriculado no curso/programa, e tomar outras providências para
este fim;

XIII - avaliar o curso/programa, periódica e sistematicamente, em consonância


com as diretrizes aprovadas pelo Colegiado e as normas gerais da avaliação
institucional do IF Sudeste MG;

XIV - fazer acompanhamento do desenvolvimento das atividades acadêmicas


dos discentes para que não haja prejuízo do tempo máximo de titulação;

XV - Analisar as solicitações de troca de orientador, protocoladas pelo docente


ou discente, desde que justificadas por escrito, encaminhadas à Coordenação.
O Colegiado poderá indicar um novo orientador;

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XVI - Julgar os casos de desligamento de discentes (Cf. §3º do Art. 115).

Parágrafo único. Em atenção ao disposto no inciso XII deste artigo, não será
permitida a indicação de orientador que seja cônjuge, companheiro ou parente
em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro
grau do discente (orientando).

Art. 24 Compete ao coordenador de curso/programa:

I - coordenar, supervisionar e tomar as providências administrativo-acadêmicas


necessárias para o funcionamento do curso/programa, conforme estabelecem
as normas deste Regulamento;

II - acompanhar o cumprimento do conteúdo programático e da carga horária


das disciplinas do curso;

III - elaborar a demanda orçamentária anual do programa, segundo diretrizes e


normas dos órgãos superiores da Instituição a ser encaminhada para a
Diretoria de Pesquisa do campus ou órgão equivalente e PROPPI;

IV - representar o curso/programa interna e externamente à Instituição em


situações de sua competência;

V - participar do Fórum de Pós-graduação;

VI - articular-se com a PROPPI e com a Diretoria de Pesquisa e Pós-


Graduação do campus, ou órgão equivalente, para planejamento, execução e
avaliação das atividades do programa;

VII - apresentar o relatório de atividades do curso/programa incluindo as


atividades de ensino e produção intelectual, quando solicitado pelo Colegiado
e/ou pela Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do campus, ou órgão
equivalente, de seu campus, ou órgão equivalente e /ou pela PROPPI e/ou
pela CAPES;

VIII - participar da elaboração dos editais dos processos seletivos com a a


Comissão de Processos Seletivos (COPESE) ou órgão equivalente;

IX - encaminhar os processos e deliberações do Colegiado às autoridades


competentes;

X - participar do processo seletivo de candidatos;

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XI - organizar e presidir o processo de eleição do Colegiado;

XII - convocar reuniões com discentes do programa;

XIII - conduzir o processo de reestruturação curricular, quando necessário;

XIV - convocar e presidir reuniões do Colegiado, com direito ao voto de


qualidade;

XV - executar as deliberações do Colegiado;

XVI - designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo
Colegiado;
XVII - preparar a documentação relativa ao Curso para fim de avaliação do
MEC, da Capes, da PROPPI ou qualquer outro órgão de controle;

XVIII - decidir, ad referendum, em caso de urgência, sobre matéria de


competência do Colegiado;

XIX - validar a indicação feita pelo orientador dos membros da banca de


Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Dissertação ou Tese, ou levá-la para
deliberação do Colegiado, quando julgar necessário;

XX – Informar por escrito ao discente sobre seu desligamento no curso (Cf.§1º


do Art. 115).

§ 1º O coordenador de curso/programa será substituído, em suas faltas ou


impedimentos e na vacância da função, pelo vice-coordenador;

§ 2º Em caso de vacância da função de coordenador de curso, o vice-


coordenador assumirá a função de coordenador de curso, com o objetivo de
realizar nova eleição para as duas funções, dentro de 30 (trinta) dias;

§ 3º Em caso de vacância da função de vice-coordenador, o colegiado do curso


escolherá o novo vice-coordenador, respeitando o prazo para completar o
mandato.

TÍTULO IIII
DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS E DELIBERATIVOS ATUANTES NA PÓS-
GRADUAÇÃO

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CAPÍTULO I
DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS PARA CRIAÇÃO,
DESATIVAÇÃO TEMPORÁRIA, REATIVAÇÃO E EXTINÇÃO DE CURSOS
DE PÓS-GRADUAÇÃO (CAC-PG)

Art. 25 A Comissão de Avaliação de Propostas de Cursos de Pós-Graduação


(CAC-PG) é um órgão consultivo que tem como objetivo analisar e emitir
pareceres parcial e final sobre as propostas de criação, desativação temporária,
reativação e extinção de cursos de pós-graduação.

Art. 26 Para avaliação de propostas, a CAC-PG será composta pelo: o Pró-


Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação ou Diretor de Pesquisa e Pós-
Graduação do IF Sudeste MG (presidente da Comissão); o Coordenador de
Pós-Graduação da Reitoria e/ou um especialista da área pedagógica; até dois
especialistas da área do curso proposto. Todos os membros deverão ter
titulação igual ou superior a Mestre(a).

§ 1º os pareceres parcial e final serão anexados ao processo que será


remetido ao CEPE e CONSU nos casos de cursos Lato Sensu;

§ 2º. Para os cursos Stricto Sensu, os pareceres parcial e final serão remetidos
ao CEPE. O encaminhamento ao CONSU só será realizado após a
recomendação do curso pela CAPES.

CAPÍTULO II
DOS FÓRUNS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Art. 27 Os Fóruns de Pós-Graduação (FPG) serão órgãos colegiados


consultivos e propositivos que terão como finalidade colaborar com a PROPPI
nas políticas e ações de pós-graduação do IF Sudeste MG.

Parágrafo único. Os Fóruns de Pós-Graduação serão divididos em Fórum de


Pós-Graduação Lato Sensu e Fórum de Pós-Graduação Stricto Sensu.

Art. 28 O FPG será composto pelo Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e


Inovação, pelo Diretor de Pesquisa e Pós-graduação da Reitoria, pelo
Coordenador de Pós-Graduação da Reitoria e pelos coordenadores de curso
de Lato Sensu e Stricto Sensu do IF Sudeste MG, respectivamente para cada
fórum descrito no Parágrafo único do Art. 27.

Art. 29 O presidente do FPG será o Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e


Inovação.

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Art. 30 O FPG terá como funções:

I - participar de ações visando ao aperfeiçoamento da Pós-Graduação do IF


Sudeste MG;

II - acompanhar e avaliar os cursos/programas de pós-graduação existentes;

III – propor adequações ao Regulamento Geral da Pós-Graduação do IF


Sudeste MG;
IV - atuar como instância de apoio consultiva do Comitê de Pesquisa, Pós-
Graduação e Inovação do IF Sudeste MG.

CAPÍTULO III
DO COMITÊ DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO

Art. 31 O Comitê de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (COPPI) é um órgão


colegiado consultivo e propositivo que, especificamente no caso da pós-
graduação, tem como finalidade colaborar com a PROPPI nas políticas e ações
do IF Sudeste MG relacionadas às modalidades de cursos ofertados neste
nível de ensino.

Art. 32 O COPPI, composto pelo Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e


Inovação, pelo Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação da Reitoria, pelo Diretor
do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia, e pelos Diretores de
Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, ou ocupantes de cargos equivalente dos
campi e campi avançados do IF Sudeste MG, terá como funções relacionadas
à pós-graduação:

I – contribuir com a formulação e implementação de propostas de políticas,


normas e documentos que dizem respeito às ações com vistas ao
desenvolvimento da pós-graduação no âmbito do IF Sudeste MG e dos campi;

II - assessorar a PROPPI nas questões pertinentes às diversas ações da pós-


graduação, analisando e emitindo pareceres;

III – apresentar propostas e sugestões com o objetivo de estimular o


desenvolvimento da Pós-Graduação do IF Sudeste MG;

IV - elaborar o plano anual da pós-graduação em conjunto com a PROPPI;

V - promover a integração entre as Diretorias de Pesquisa e Inovação dos


campi do IF Sudeste MG e o intercâmbio com outras instituições de ensino;

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VI - propor alternativas de incentivo e desenvolvimento de programações


científicas, técnicas e tecnológicas envolvendo a pós-graduação;

VII - propor critérios de elaboração de editais para a pós-graduação;

VIII - propor e analisar as solicitações de convênios e parcerias nacionais e


internacionais atinentes às dimensões da pós-graduação;

IX - contribuir para a organização de uma base de dados das ações da pós-


graduação;

X – participar da elaboração do relatório anual da pós-graduação;

XI - repassar aos corpos docente, discente e técnico administrativo as


orientações deste Comitê;

XII - incentivar o desenvolvimento da pós-graduação no IF Sudeste MG.

CAPÍTULO IV
DO COLÉGIO DE DIRIGENTES (CODIR)

Art. 33 O Colégio de Dirigentes (CODIR) é o órgão de caráter consultivo que


assiste o Reitor nas suas decisões. Especificamente no caso da pós-graduação,
tem como competência, conforme inciso X do Art. 16 do Regimento Geral do IF
Sudeste MG: emitir parecer sobre o processo de criação de novos cursos,
submetendo-o à apreciação do CEPE.

CAPÍTULO V
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL E GESTÃO DE PESSOAS (CONAD)

Art. 34 O Conselho de Administração, Desenvolvimento Institucional e Gestão


de Pessoas (CONAD) é um órgão normativo, consultivo, propositivo e
deliberativo do IF Sudeste MG no que tange às políticas de gestão de pessoas,
orçamentária, financeira, patrimonial, infraestrutura, expansão física e
desenvolvimento institucional que, especificamente no caso da pós-graduação,
tem como finalidade, conforme inciso X do Art. 25 do Regimento Geral do IF
Sudeste MG: analisar e emitir parecer sobre propostas de criação de novos
cursos, especificamente no tocante à necessidade de investimentos no
presente e no futuro.

CAPÍTULO VI

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DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CEPE)

Art. 35 O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) é um órgão


normativo, consultivo, propositivo e deliberativo em matérias de ensino,
pesquisa e extensão que, especificamente no caso da pós-graduação, tem
como finalidade, conforme incisos VII e VIII do Art. 21 do Regimento Geral do
IF Sudeste MG: emitir parecer sobre processos de criação, reativação,
desativação temporária e extinção de cursos, de todos os níveis e modalidades,
no âmbito do IF Sudeste MG, para posterior encaminhamento ao Conselho
Superior; e elaborar políticas de acompanhamento e avaliação dos cursos, de
todos os níveis e modalidades, do IF Sudeste MG.

CAPÍTULO VII
DO CONSELHO SUPERIOR (CONSU)

Art. 36 O Conselho Superior (CONSU) é um órgão consultivo e deliberativo,


órgão máximo do IF Sudeste MG, que, especificamente no caso da pós-
graduação, tem como finalidade, conforme incisos XII e XIII do Art. 10 do
Regimento Geral do IF Sudeste MG: deliberar sobre a criação, desativação
temporária, reativação e extinção de cursos, de todos os níveis e modalidades;
deliberar sobre os editais de oferta de cursos e vagas, em todos os níveis e
modalidades de ensino.

TÍTULO IV
DA CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO, DESATIVAÇÃO TEMPORÁRIA,
REATIVAÇÃO E EXTINÇÃO DE CURSOS DE PROGRAMAS DE PÓS-
GRADUAÇÃO

CAPÍTULO I
DA CRIAÇÃO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Art. 37 Para haver a criação de um curso de pós-graduação no IF Sudeste MG


deverão ser observados os seguintes itens:

I - estar, preferencialmente, contemplado no Plano de Desenvolvimento


Institucional (PDI);

II - haver comprovação da demanda pelo curso;

III - comprovar existência de corpo docente com qualificação e dedicação nas


áreas de concentração contempladas, e disponibilidade para orientação
discente de acordo com as condições estabelecidas neste Regulamento;

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IV - possuir disponibilidade de servidor técnico-administrativo em educação
para auxílio nas atividades dos cursos/programas de pós-graduação;

V - para os cursos Stricto Sensu, existir condições propícias à atividade


criadora de pesquisa e pós-graduação, como, por exemplo, manutenção de
grupos de pesquisa responsáveis pela produção de trabalhos de qualidade,
apoiados por instituições de fomento e/ou outros organismos afins,
reconhecidos na respectiva área de atuação;

VI - ter disponibilidade de recursos materiais e financeiros e de infraestrutura


física;

VII - no caso de criação de curso de pós-graduação Stricto Sensu, além das


exigências elencadas neste artigo, deverão ser observadas as exigências da
CAPES;

VIII- a apresentação de propostas de criação de cursos de pós-graduação


seguirá os prazos estabelecidos no Cronograma de Propostas para a Pós-
graduação a ser divulgado pela PROPPI;

Art. 38 O trâmite do processo de criação de cursos de Pós-Graduação


envolverá as seguintes etapas:

I – Designação da Comissão de criação do curso, por portaria da Direção Geral,


formada pelo grupo de professores que atuarão no curso;

II- Apresentação pela Comissão do PPC, com a indicação do coordenador e


vice-coordenador em ata, ao Núcleo Acadêmico ou órgão equivalente e,
posteriormente ao Departamento Acadêmico, ao qual o curso está vinculado,
caso exista;

III- Na inexistência do Núcleo Acadêmico, a apresentação pela Comissão será


feita diretamente ao Departamento Acadêmico ou órgão equivalente ao qual o
curso está vinculado;

IV- A ata, constando a aprovação do curso pelo departamento, e o PPC


deverão ser encaminhados ao Conselho de Campus pelo Diretor(a) de
Pesquisa e Pós-Graduação ou órgão equivalente;

V - o Gabinete do campus enviará memorando eletrônico à PROPPI com


indicação do curso pretendido e modalidade;

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VI - a PROPPI encaminhará ao Colégio de Dirigentes a indicação dos cursos
pretendidos;

VII - após a aprovação pelo Colégio de Dirigentes, a Diretoria de Pesquisa ou


Pós-Graduação do campus, ou órgão equivalente, abrirá um processo no
Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC)
direcionado à PROPPI;

VIII - para cursos Lato Sensu, o coordenador deverá anexar o processo com os
seguintes documentos:
a) Projeto Político-Pedagógico do Curso (PPC), de acordo com os itens do
formulário divulgado no sítio institucional;
b) ofício de encaminhamento da proposta dirigido à PROPPI, assinado pelo
coordenador do curso proposto;
c) cópia das atas das reuniões da Comissão do PPC; termo de autorização da
participação dos servidores do IF Sudeste MG pelas chefias das unidades
aos quais estão vinculados;
d) termo de autorização da participação dos servidores de outras
instituições/Campi pelas chefias das unidades aos quais estão vinculados;
e) declaração dos professores que ministrarão disciplinas à distância se
comprometendo com as especificidades dessa metodologia, caso haja
previsão;
f) currículo Lattes de todos os docentes envolvidos;
g) cópia do instrumento legal formalizado, nos casos de turmas por
contrato/convênio com outras instituições;
h) cópia do diploma de graduação e da titulação acadêmica
(especialização, mestrado ou doutorado) de cada professor do curso
de pós-graduação Lato Sensu;
i) apresentação do estudo de demanda.

IX - para cursos Stricto Sensu, o coordenador indicado abrirá processo na


Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do campus, ou órgão equivalente,
anexando:
a) APCN da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES)
vigente;
b) memorando de encaminhamento da proposta dirigido à PROPPI, assinado
pelo coordenador do curso proposto;
c) cópia da ata do colegiado;
d) termo de autorização da participação dos servidores do IF Sudeste MG
pelas chefias das unidades aos quais estão vinculados;
e) Autorização do Pró-Reitor de Pós-Graduação ou órgão equivalente para
participação de docentes de outras instituições.

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X - a PROPPI encaminhará o processo para a CAC-PG, que emitirá pareceres
sobre a análise documental;

XI - o parecer da análise documental emitido pela CAC-PG será encaminhado


pela PROPPI para o campus que, após realizar os ajustes, deverá encaminhar
para a PROPPI novamente;

XII - a CAC-PG emitirá o parecer parcial em relação à análise técnica da


proposta. O parecer parcial será encaminhado pela PROPPI para o campus;

XIII - a CAC-PG, caso julgue necessário, poderá solicitar uma reunião com os
responsáveis pela proposta para detalhamento do parecer parcial;

XIV - o campus deverá encaminhar para a PROPPI o processo com as


indicações de alterações sugeridas no parecer técnico parcial, quando for o
caso;

XV - a PROPPI encaminhará o processo para a CAC-PG que emitirá o parecer


final;

XVI – a PROPPI encaminhará o processo com o parecer final para o CONAD e,


posteriormente para o CEPE;

XVII - os pareceres do CONAD e do CEPE serão encaminhados para o


CONSU;

XVIII - O CONSU emitirá Resolução aprovando ou não a criação do curso.

§ 1º No caso de curso Stricto Sensu, a submissão do APCN na Plataforma


Sucupira ocorrerá, preferencialmente, após aprovação do CEPE. Após a
recomendação da CAPES, a proposta será encaminhada para a aprovação do
CONSU;

§ 2º Para o credenciamento de polos em Cursos de Pós-Graduação Stricto


Sensu oferecidos em rede, a submissão aos editais desta natureza deverá ser
precedida de aprovação do CODIR. O funcionamento do curso ocorrerá após a
aprovação do mesmo no CONAD, CEPE e CONSU.

Art. 39 Departamentos/Núcleos/Unidades de Ensino de um mesmo campus


poderão elaborar propostas conjuntas, desde que suas atividades acadêmicas
sejam compatíveis ou complementares e que todos os Colegiados de
Departamentos/Núcleos/Unidades de Ensino, apreciem a proposta e
formalizem a decisão por meio de ata e Portaria, respectivamente.

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Art. 40 Todos os cursos/programas de pós-graduação, mesmo de caráter


interdisciplinar, deverão ser vinculados a um Núcleo/Departamento acadêmico.

Art. 41 Os cursos só poderão ser divulgados e iniciar as suas atividades após a


tramitação descrita no Art. 38 e a aprovação final pelo CONSU do IF Sudeste
MG.

CAPÍTULO II
DAS ALTERAÇÕES NA PROPOSTA DE CURSOS

Art. 42 Caso haja alteração na proposta do curso/programa de pós-graduação


existente, excetuando-se as alterações no corpo docente, esta deverá ser
submetida à aprovação pelo Conselho de campus.

Parágrafo único. No caso de alterações de propostas que envolvam mais de


um campus, estas deverão ser apreciadas pelos Conselhos dos campi
envolvidos.

Art. 43 Alteração do corpo docente de curso/programa existente deverá ser


encaminhada pelo Colegiado do curso/programa à Diretoria de Pesquisa e
Pós-Graduação do campus, ou órgão equivalente, que encaminhará a
comunicação, por meio de memorando eletrônico com ata digitalizada do
Colegiado, à PROPPI que anexará ao processo de criação do curso/programa.

§ 1º As alterações no corpo docente deverão respeitar as diretrizes deste


regulamento;

§ 2º Nos cursos ofertados em “Rede”, a alteração do corpo docente estará


sujeita às diretrizes previstas no Regulamento do curso.

Art. 44 As alterações de cursos de pós-graduação Stricto Sensu serão


inseridas na Plataforma Sucupira pelo coordenador e, posteriormente,
homologada pela PROPPI.

CAPÍTULO III
DA DESATIVAÇÃO TEMPORÁRIA E DA REATIVAÇÃO DE CURSOS

Art. 45 Por desativação temporária de curso, entende-se a interrupção


temporária da oferta de vagas, sem qualquer previsão de nova oferta.

Art. 46 Para a desativação temporária, de um curso, a proposta deverá ser


encaminhada pela presidência do Colegiado do curso/programa, após

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aprovação pelo respectivo Colegiado, à Diretoria de Pesquisa e Pós-
Graduação do campus, ou órgão equivalente, que encaminhará o processo ao
CEPE do campus (quando houver) e, obrigatoriamente, ao Conselho de
Campus.

§ 1º O processo de desativação temporária de curso será instruído pelos


seguintes documentos:

I - qualificação do requerente e do curso a ser desativado temporariamente;

II - resolução que autorizou a criação do curso;

III - justificativa e fundamentos que motivam a desativação temporária do curso;

IV - comprovação de que a oferta do curso tornou-se inviável do ponto de vista


educacional e institucional;

V - descrição de como serão atendidos os discentes em curso, quando for o


caso;

VI - proposta de aproveitamento da infraestrutura física e instrumental, os


recursos humanos e o acervo bibliográfico.

§ 2º A Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do campus, ou órgão


equivalente, remeterá o processo à PROPPI;

§ 3º A PROPPI encaminhará o processo para a CAC-PG, que emitirá


pareceres sobre a análise documental;
§ 4º O parecer da análise documental emitido pela CAC-PG será encaminhado
pela PROPPI para o campus que, após realizar os ajustes, deverá encaminhar
para a PROPPI novamente;

§ 5º A CAC-PG emitirá o parecer em relação à solicitação;

§ 6º A PROPPI submeterá o processo para apreciação do CEPE que analisará


as justificativas do pedido e emitirá resolução de deferimento ou indeferimento
do pedido;

§ 7º No caso de deferimento pelo CEPE, a Presidência encaminhará o


processo para a deliberação pelo CONSU que analisará as justificativas do
pedido e emitirá resolução de deferimento, podendo estabelecer o período sem
oferta do curso ou indeferimento;

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§ 8º O processo de desativação temporária deverá ser anexado ao processo
que deu origem à criação do curso, para arquivamento;

§ 9º a apresentação de propostas de desativação de cursos de pós-graduação


seguirá os prazos estabelecidos no Cronograma de Propostas para a Pós-
graduação a ser divulgado pela PROPPI.

Art. 47 O Conselho de Campus, e/ou PROPPI, e/ou CEPE e/ou CONSU


poderão solicitar à Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do campus, ou
órgão equivalente, um estudo da viabilidade da desativação temporária de um
curso de pós-graduação.

Parágrafo único. A Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do campus, ou


órgão equivalente e/ou a PROPPI poderão solicitar a desativação temporária
de qualquer curso de pós-graduação que não cumprir o presente regulamento
e demais normas vigentes.

Art. 48 Após o período de desativação o curso poderá ser ofertado novamente


quando os motivos para a sua desativação temporária forem resolvidos.

§ 1º A proposta de reativação deverá ser encaminhada pela presidência do


Colegiado do curso/programa, após aprovação pelo respectivo Colegiado, à
Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do campus, ou órgão equivalente, que
encaminhará o processo ao Conselho de Campus;
§ 2º O processo de reativação de curso será instruído pelos seguintes
documentos:

I - a Resolução que autorizou a oferta;

II - a Resolução que suspendeu a oferta;

III - a justificativa e os fundamentos que motivam a reativação do curso;

IV - a comprovação de que a oferta se tornou viável do ponto de vista


educacional e institucional;

V - a situação dos estudantes das turmas, se for o caso;

VI - as condições da infraestrutura física e instrumental, os recursos humanos e


o acervo bibliográfico.

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§ 3º o Conselho de campus analisará o pedido e, em caso de deferimento,
emitirá resolução de aprovação;

§ 4º A Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do campus, ou órgão


equivalente, remeterá o processo à PROPPI;

§ 5º A PROPPI encaminhará o processo para a CAC-PG, que emitirá


pareceres sobre a análise documental;

§ 6º O parecer da análise documental emitido pela CAC-PG será encaminhado


pela PROPPI para o campus que, após realizar os ajustes, deverá encaminhar
para a PROPPI novamente;

§ 7º A CAC-PG emitirá o parecer em relação à solicitação;

§ 8º A PROPPI submeterá o processo para apreciação do CEPE que analisará


as justificativas do pedido e emitirá resolução de deferimento ou indeferimento
do pedido;

§ 9º No caso de deferimento pelo CEPE, a Presidência encaminhará o


processo para a deliberação pelo CONSU que analisará as justificativas do
pedido e emitirá resolução de deferimento;

§ 10 A resolução de reativação deverá ser anexada ao processo que deu


origem à criação do curso, para arquivamento;

§ 11 a apresentação de propostas de reativação de cursos de pós-graduação


seguirá os prazos estabelecidos no Cronograma de Propostas para a Pós-
graduação a ser divulgado pela PROPPI.

CAPÍTULO IV
DA EXTINÇÃO DE CURSO

Art. 49 O processo de extinção definitiva do curso será instruído e tramitará da


seguinte forma:

§ 1º A proposta de extinção deverá ser encaminhada pela presidência do


Colegiado do curso/programa, após aprovação pelo respectivo Colegiado, à
Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do campus, ou órgão equivalente, que
encaminhará o processo ao Conselho de Campus. O pedido de extinção
conterá as seguintes informações:

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I - nome do curso a ser extinto;

II - resolução que autorizou a oferta;

III - a justificativa e fundamentos que motivam a extinção do curso;

IV - a comprovação de que a oferta se tornou inviável do ponto de vista


educacional e institucional;

V - a proposta de aproveitamento da infraestrutura física e instrumental, os


recursos humanos e o acervo bibliográfico.

§ 2º O Conselho de campus analisará o pedido e, em caso de deferimento,


emitirá resolução de aprovação;

§ 3º A Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do campus, ou órgão


equivalente, remeterá o processo à PROPPI;

§ 4º A PROPPI encaminhará o processo para a CAC-PG, que emitirá


pareceres sobre a análise documental;

§ 5º O parecer da análise documental emitido pela CAC-PG será encaminhado


pela PROPPI para o campus que, após realizar os ajustes, deverá encaminhar
para a PROPPI novamente;

§ 6º A CAC-PG emitirá o parecer em relação à solicitação;

§ 7º A PROPPI submeterá o processo para apreciação do CEPE que analisará


as justificativas do pedido e emitirá resolução de deferimento ou indeferimento
do pedido;

§ 8º No caso de deferimento pelo CEPE, a Presidência encaminhará o


processo para a deliberação pelo CONSU que analisará as justificativas do
pedido e emitirá resolução de deferimento.

§ 9° A resolução de extinção deverá ser anexada ao processo que deu origem


à criação do curso, para arquivamento.

§ 10 a apresentação de propostas de extinção de cursos de pós-graduação


seguirá os prazos estabelecidos no Cronograma de Propostas para a Pós-
graduação a ser divulgado pela PROPPI.

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Art. 50 O processo de extinção definitiva será concluído somente depois que
todos os estudantes vinculados tenham concluído o curso.

TÍTULO V
DO CORPO DOCENTE

Art. 51 O corpo docente para atuação nos cursos/programas de pós-graduação


deverá ser constituído por professores e pesquisadores de reconhecida
capacidade técnico-profissional.

Art. 52 Poderão compor o corpo docente dos cursos de pós-graduação,


servidores técnico-administrativos em educação e docentes vinculados
formalmente ao IF Sudeste MG que tenham formação acadêmica e experiência
compatível com a área do curso para serem credenciados nos termos deste
regulamento e da legislação vigente.
Art. 53 Técnico-administrativos em educação do IF Sudeste MG ou de outras
instituições, e docentes e outros profissionais que não pertençam ao quadro
efetivo permanente do IF Sudeste MG só poderão atuar na pós-graduação se
forem cadastrados como docentes voluntários no IF Sudeste MG, seguindo as
diretrizes da Portaria-R nº 541 de 22 de julho de 2011.

Parágrafo único. O docente do IF Sudeste MG em colaboração técnica em


outra unidade da própria Instituição está dispensado do cadastro como docente
voluntário.

Art. 54 Os cursos Lato Sensu poderão contar com docentes colaboradores e


voluntários, não podendo, todavia, seu número ultrapassar um terço do total de
docentes efetivos vinculados ao curso do IF Sudeste MG, e sua participação
também deverá respeitar o limite de 30% em relação à carga horária total das
disciplinas do curso.

Art. 55 Os cursos Stricto Sensu poderão contar com docentes de outras


instituições, não podendo, todavia, seu número ultrapassar um terço do total de
docentes vinculados ao curso/programa do IF Sudeste MG, e sua participação
também deverá respeitar o limite de 30% em relação à carga horária total das
disciplinas do curso.

Parágrafo único. Aos profissionais externos ao IF Sudeste MG não implicará


nenhum vínculo empregatício com esta Instituição, nem acarretará obrigação
por parte dela.

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Art. 56 Para a pós-graduação Stricto Sensu, o corpo docente de cada
curso/programa, poderá contar com docentes permanentes, visitantes ou
colaboradores, conforme a Portaria Normativa MEC nº 174/2014, de 30 de
dezembro de 2014 e suas atualizações.

Parágrafo único. O desempenho de atividades esporádicas como


conferencista, membro de banca ou coautor de trabalhos não caracteriza um
profissional como integrante do corpo docente, não podendo, pois, o mesmo
ser enquadrado como docente colaborador.

Art. 57 Para a pós-graduação Lato Sensu, o corpo docente de cada curso,


poderá contar com docentes permanentes, colaboradores e voluntários.

§ 1º Por docente permanente, entende-se o docente efetivo do IF Sudeste MG


e que ministra disciplinas e orientação de Trabalho Conclusão de Curso (TCC);

§ 2º Por docente colaborador, entende-se o docente efetivo do IF Sudeste MG


que ministra disciplinas ou orienta TCC;

§ 3º Por docente voluntário, entende-se o profissional que é vinculado como


docente voluntário, designado por Portaria do Reitor, que ministra disciplinas e
orientação de TCC. O período máximo de atuação como voluntário será de 2
(dois) anos, seguindo as diretrizes da Portaria-R nº 541 de 22 de julho de 2011.

Art. 58 A indicação de profissionais para o corpo docente obedecerá, aos


seguintes critérios:

I - para atuação nos cursos Lato Sensu: docentes que possuam no mínimo
título de especialista e que tenham qualificação específica na área da disciplina
a atuar;

II - nos cursos de Lato Sensu, o corpo docente será constituído por, no mínimo,
30% (trinta por cento) de portadores de título de pós-graduação Stricto Sensu,
cujos títulos tenham sido obtidos em programas de pós-graduação Stricto
Sensu devidamente reconhecidos pelo poder públicos, ou revalidados, nos
termos da legislação pertinente (Cf. Art 9º da Resolução CNE/CES nº 1/2018);

III - para atuação nos cursos Stricto Sensu, docentes que possuam título de
Doutor(a) reconhecido pela Capes; preferencialmente, que estejam submetidos
ao regime de trabalho de dedicação exclusiva ou de 40 horas; que tenham
qualificação específica na área da disciplina/linha de pesquisa a atuar; que
possuam relevante produção técnica, científica e/ou artística nos últimos quatro
anos.

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Parágrafo único. Para o Mestrado e Doutorado profissionais, em


conformidade com o previsto nos documentos orientadores de cada área de
avaliação, poderão ser incluídos no corpo docente profissionais sem o título de
mestre(a) ou doutor(a), desde que denotem experiência reconhecida em
pesquisa aplicada ao desenvolvimento e à inovação no segmento de atuação
do curso/programa proposto (Cf. § 3º do Art. 10 da Portaria CAPES nº 60, de
20 de março de 2019).

I - O percentual máximo permitido para a situação prevista no caput do


parágrafo único será de 30% (trinta) por cento.

Art. 59 Em relação ao credenciamento e recredenciamento de docentes nos


cursos Stricto Sensu:

§ 1º Os critérios a serem utilizados para credenciamento e recredenciamento


de docentes serão estabelecidos em seus próprios regulamentos;

§ 2º O credenciamento como docente permanente em mais de um


curso/programa poderá ser feito pelo Colegiado em situações excepcionais e
justificadas, respeitando o limite de até 3 (três) cursos de pós-graduação e terá
validade de quatro anos, passível de renovação;

§ 3º O recredenciamento será avaliado tendo como base a produção científica


dos últimos quatro anos (publicações, captação de recursos, produção artística
ou técnica e outros), definida em regulamento do próprio curso/programa;

§ 4º Os docentes credenciados para determinado curso/programa


compartilharão as responsabilidades de orientação dos discentes regularmente
matriculados no mesmo, conforme as normas da Instituição.

Art. 60 Constituem atividades de Pós-Graduação a serem exercidas pelo corpo


docente:

I - atividades de ensino: ações regulares realizadas nos ambientes


pedagógicos e relacionadas à docência das disciplinas/módulos do curso;
planejamento e elaboração de aulas e de material didático;

II - atividades complementares de ensino: orientação dos discentes de pós-


graduação para realização do seu trabalho de conclusão de curso, dissertação
ou tese;

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III - atividades de extensão: participações regulares, extracurriculares, voltadas
para a integração e o aprimoramento das disciplinas/módulos (seminários,
palestras, visitas técnicas, etc.);

IV - atividades de pesquisa: atuações regulares em pesquisa científica e/ou


tecnológica, envolvendo discentes;

V - acompanhamento e avaliação do desempenho dos discentes na respectiva


disciplina;

VI – atuação nas demais atividades inerentes ao curso/programa e


cumprimento de requisitos de produção científica, de acordo com os
dispositivos regimentais;

VII – participação em reuniões do Colegiado do Curso/Programa, quando for


convocado pelo coordenador;

VIII – fornecimento de documentação necessária para a elaboração de


relatórios de avaliação do programa;

IX - finalização/consolidação de Diário de Classe com conteúdos, notas, faltas


e horas/aula ministradas, dentro do prazo previsto no Calendário Acadêmico.

Art. 61 Cada docente poderá ministrar no máximo 30% da carga horária total
do curso, exceto nas disciplinas/atividades relacionados ao projeto e trabalho
final de curso.

Art. 62 Serão atribuições do orientador:

I - definir, de comum acordo com seu orientando de cursos Stricto Sensu, as


disciplinas que serão cursadas semestralmente e manifestar-se sobre
alterações supervenientes;

II - definir, juntamente, com o orientado, o tema do Trabalho de Conclusão de


Curso, Dissertação ou Tese;

III - elaborar, de comum acordo com seu orientando, o plano de trabalho


referentes ao Trabalho Conclusão de Curso, Dissertação ou Tese e manifestar-
se sobre alterações supervenientes e acompanhar o desempenho do discente;

IV - encaminhar justificativa ao Colegiado de curso dos projetos que, após


aprovados na Qualificação, sofreram mudanças substanciais;

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V - encaminhar o Trabalho de Conclusão de Curso, Dissertação ou Tese à
Coordenação do curso/programa para as providências necessárias relativas à
defesa;

VI – participar, como membro presidente, da banca examinadora de seus


orientandos;

VII - Encaminhar à Coordenação do curso/programa a ata da defesa do


Trabalho de Conclusão de Curso, Dissertação ou Tese;

VIII - promover reuniões periódicas com o orientando;

IX - diagnosticar problemas e dificuldades que estejam interferindo no


desempenho do orientando e orientá-lo na busca de soluções;

X - informar ao coordenador do curso, quando solicitado, sobre as atividades


desenvolvidas pelo orientando;

XI – indicar, se necessário, até dois coorientadores, de comum acordo com o


seu orientando;

XII - efetuar todas as ações pertinentes à sua função no sistema de gestão


acadêmica.

Art. 63 Serão atribuições do docente coorientador:

I - colaborar na elaboração do plano de trabalho e do Trabalho de Conclusão


de Curso, Dissertação ou Tese;

II - colaborar no desenvolvimento de partes específicas do Trabalho de


Conclusão de Curso, Dissertação ou Tese, a critério do orientador.

§ 1º O coorientador não precisará, necessariamente, ser docente do


curso/programa.

§ 2º Cada Trabalho de Conclusão de Curso, Dissertação ou Tese poderá


contar com até 2 (dois) coorientadores;

§ 3° Para o coorientador será exigida, no mínimo, a mesma titulação para a


função de orientador, obedecido os dispositivos do Art. 58.

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Art. 64 Quando necessário, será indicado um coorientador que substituirá o
orientador em suas funções, desde que apresente os atributos mínimos
constantes neste Regulamento para atuar como orientador.

Art. 65 Cada orientador poderá conduzir simultaneamente a orientação de até


8 (oito) Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações ou Teses do IF
Sudeste MG, conforme previsto no PPC/Regulamento .

TÍTULO VI
DO INGRESSO NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

CAPÍTULO I
DO PROCESSO SELETIVO

Art. 66 Poderão candidatar-se aos cursos/programas de pós-graduação do IF


Sudeste MG os candidatos que preencham os requisitos estabelecidos no Art.
10.

Parágrafo único. O edital do processo seletivo deverá ser elaborado de


acordo com modelo estabelecido pela PROPPI em conjunto com a COPESE,
incluídas todas as exigências previstas neste regulamento e outras, de ordem
administrativa e/ou processual.

Art. 67 O número de vagas oferecidas em cada processo seletivo será fixado


no PPC/Regulamento do curso, respeitando o disposto no Art. 65.

Parágrafo único. A abertura de vagas em processo seletivo para os cursos de


pós-graduação será encaminhada, via memorando eletrônico, para a PROPPI
pelo Diretor de Pesquisa, ou órgão equivalente, do campus em calendário
definido pela PROPPI.

Art. 68 Os requisitos adotados na elaboração do edital para processo seletivo


serão estabelecidos por meio de instrução normativa da PROPPI.

Art. 69 A admissão de candidatos estrangeiros obedece aos mesmos critérios


definidos neste Regulamento aos candidatos brasileiros ou naturalizados.

Parágrafo único. Candidatos estrangeiros serão aceitos desde que tenham


proficiência em Língua Portuguesa, cuja validação deverá estar prevista no
PPC/Regulamento do curso/programa.

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Art. 70 O processo seletivo terá validade somente para a matrícula no curso e
período para o qual o candidato foi aprovado.
Seção I
Ações Afirmativas para pretos, pardos, indígenas e pessoas com
deficiência

Art. 71 Os cursos de pós-graduação do IF Sudeste MG adotarão ações


afirmativas para a inclusão da população negra e indígena e pessoas com
deficiência no seu corpo discente.

Art. 72 Consideram-se negros (incluindo pretos e pardos), indígenas e pessoas


com deficiência, para os fins desta Resolução, os candidatos que se
autodeclararem como tal, em documento de autodeclaração no ato da
matrícula, a ser disciplinado em Edital de Matrícula, observando o disposto nas
portarias normativas vigentes.

§ 1º As pessoas com deficiência deverão comprovar tal condição com laudo


médico atualizado (expedido há, no máximo, seis meses), no ato da
matrícula, a ser disciplinado no Edital de Matrícula, observado o disposto nas
portarias normativas vigentes;

§ 2º A verificação dos requisitos dos candidatos aprovados dentro da política


de ações afirmativas poderá também ser realizada por comissões próprias de
Validação PCD (apuração da condição de Pessoa com Deficiência) e de
Heteroidentificação (PPI – Preto, Pardo e Indígena: critérios fenotípicos)
determinadas no Edital de Matrícula, a ser divulgado posteriormente.

Art. 73 No caso de candidatos indígenas, é preciso que o candidato apresente


no ato da matrícula, a ser disciplinado no Edital de Matrícula, a cópia do
registro administrativo de nascimento indígena (RANI) ou declaração de
pertencimento emitida pelo grupo indígena assinada por liderança local.

Art. 74 O processo seletivo dos Programas de Pós-Graduação será regido por


edital específico, sendo garantida à coordenadoria, por meio do edital, a
liberdade de definir critérios específicos para o ingresso dos discentes,
considerando as especificidades das áreas do conhecimento e as diretrizes do
órgão federal de avaliação e acompanhamento.

Art. 75 O número de vagas oferecidas em cada processo seletivo será fixado


no edital, observando-se, em qualquer caso, que pelo menos 20% (vinte) das

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vagas serão reservadas para o conjunto de pretos, pardos, indígenas e
pessoas com deficiência.

§ 1º Os candidatos pretos, pardos, indígenas e com deficiência inscritos para


vagas destinadas à ampla concorrência não serão computados para efeito do
preenchimento das vagas reservadas sendo, portanto, de inteira
responsabilidade do candidato a escolha do grupo de concorrência;

§ 2º Em caso de desistência de candidato preto, pardo, indígena ou pessoa


com deficiência aprovado em vaga reservada, a vaga será preenchida pelo
candidato preto, pardo, indígena ou deficiente posteriormente classificado;

§ 3º Na hipótese de não haver candidatos pretos, pardos, indígenas ou


deficientes aprovados em número suficiente para ocupar as vagas reservadas,
as vagas remanescentes serão revertidas para a ampla concorrência, sendo
preenchidas pelos demais candidatos aprovados observada a ordem de
classificação.

Art. 76 No caso de processos seletivos nos quais o candidato concorre a vagas


em áreas de concentração ou linhas de pesquisa, será adotado o percentual
indicado no Art. 75 para o total de vagas ofertadas para o curso.

CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA

Art. 77 A matrícula é o ato de vinculação do discente ao curso.

Art. 78 Os candidatos classificados no processo seletivo deverão efetuar sua


matrícula junto à secretaria de pós-graduação do curso, ou órgão equivalente,
dentro do prazo fixado no Edital de Matrícula a ser divulgado pelo campus
ofertante do curso, de acordo com orientações divulgadas no Edital do
Processo Seletivo.

Parágrafo único. É de responsabilidade do candidato aprovado no processo


seletivo obter as informações sobre as condições e datas para matrícula.

Art. 79 Para realizar a matrícula no curso de pós-graduação, o candidato terá


de apresentar os documentos indicados no Edital de Matrícula.

Parágrafo único. Os candidatos estrangeiros somente poderão ser admitidos


e mantidos nos cursos de pós-graduação oferecidos pelo IF Sudeste MG

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quando apresentarem documento de identidade válido e visto que os autorize a
estudar no Brasil.

Art. 80 A primeira matrícula requer a apresentação do diploma do curso de


graduação reconhecido pelo MEC. Excepcionalmente, o candidato poderá se
matricular sem apresentação no ato da matrícula do diploma de curso superior
ou de mestrado emitido por Instituição reconhecida, mediante a entrega de
comprovante de conclusão ou declaração em que constem a data de colação
de grau ou de conclusão do mestrado, em data anterior à matricula no curso de
pós-graduação, e os dados de reconhecimento do referido curso.

§ 1º O candidato deverá apresentar o diploma do curso de graduação


reconhecido pelo MEC até o último dia do primeiro semestre letivo do curso em
que ingressou, conforme calendário acadêmico. Caso não o faça, será
desligado do curso.

§ 2º A exceção do disposto no caput deste artigo não se aplica aos discentes


graduados em cursos no exterior.

Art. 81 A não efetivação da matrícula no prazo fixado implica na desistência do


candidato em matricular-se no curso, bem como na perda dos direitos
adquiridos pela classificação no processo seletivo, e na consequente
convocação dos demais classificados para ocupar a vaga.

Parágrafo único. Após a chamada regular, serão feitas quantas chamadas


possíveis de convocação dos demais classificados, até que se complete as
vagas do Curso, de acordo com Edital de Matrícula.

Art. 82 O discente admitido em curso de pós-graduação Stricto Sensu deverá


requerer matrícula nas disciplinas obrigatórias e nas disciplinas optativas de
seu interesse, considerando o estabelecido no inciso I do Art. 62,
semestralmente, dentro do prazo estabelecido no calendário escolar e
observando as durações mínima e máxima de cada curso.

Art. 83 O discente do curso de mestrado poderá ser promovido para curso de


doutorado do mesmo programa, mediante comprovação de desempenho
acadêmico e aprovação pelo Colegiado, com base em critérios estabelecidos
pelo Regulamento do referido curso.

Art. 84 Graduados não inscritos em cursos regulares da Instituição poderão


matricular-se em disciplina de pós-graduação de cursos Stricto Sensu, então
considerada isolada, desde que haja vaga e que o graduado seja aprovado em

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edital para inscrição em disciplina isolada de acordo com os critérios do
Regulamento do curso.

§ 1º A matrícula de discentes externos em disciplina isolada será efetivada


somente após a matrícula dos discentes regulares;

§ 2º O discente externo poderá cursar até o limite de 2 (duas) disciplinas


isoladas por semestre letivo do mesmo curso, de acordo com o previsto no
PPC/Regulamento do curso;

§ 3º É vedada a matrícula em disciplina isolada nos cursos Lato Sensu.

Art. 85 Os discentes dos cursos de pós-graduação poderão cursar disciplinas


em outros cursos de pós-graduação no IF Sudeste MG ou em outras
instituições, sendo a matrícula feita com a anuência do orientador, de acordo
com o previsto no PPC/Regulamento do curso, observando o disposto no § 5º
do Art. 112.

Art. 86 O discente deverá, em data definida no calendário acadêmico, renovar


a sua matrícula semestralmente no curso.

Parágrafo único. Mesmo tendo finalizado todas as disciplinas/créditos, o


discente deverá efetuar matrícula no curso até a aprovação na defesa do TCC,
Dissertação ou Tese.

Art. 87 Os discentes de pós-graduação, de qualquer nível ou condição –


regular ou externo – fazem jus a documento oficial de identificação, expedido
pelo IF Sudeste MG, que lhes confere direito de acesso ao IF Sudeste MG.

§ 1º São discentes regulares: os matriculados em curso/programa que tenham


satisfeito os requisitos deste Regulamento para ingresso e forem aprovados no
processo seletivo;

§ 2º São discentes externos os portadores de diploma de curso de graduação


interessados na obtenção de declaração de finalização de estudos em
disciplinas isoladas;

§ 3º O discente externo deverá respeitar todos os regulamentos do IF Sudeste


MG.

§ 4º Serão considerados discentes alvo da educação especial os que forem


formalmente atendidos e acompanhados pelo Núcleo de Ações Inclusivas (NAI);

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§ 5º Só poderá frequentar as aulas o discente que estiver matriculado em
disciplina.

CAPÍTULO III
DO TRANCAMENTO DA MATRÍCULA

Art. 88 O discente de cursos Stricto Sensu que necessite interromper


temporariamente suas atividades poderá solicitar o trancamento de matrícula,
por um único semestre letivo, no prazo estabelecido no calendário do campus,
fundamentando as razões do pedido.

§ 1º Para solicitar o trancamento de matrícula o discente deverá ter concluído,


no mínimo um semestre com uma disciplina aprovada;

§ 2º O deferimento ou não do pedido caberá ao Colegiado do curso/programa


de Pós-Graduação Stricto Sensu, à luz do parecer do orientador;

§ 3º O discente com matrícula trancada fica com a vaga assegurada pelo


semestre consecutivo ao do trancamento;

§ 4º Caso o discente não retorne no semestre letivo consecutivo após o


trancamento, ele deverá submeter-se a novo processo de seleção, em
igualdade de condições com os demais candidatos;

§ 5º No trancamento, se o discente estiver recebendo bolsa, a mesma será


imediatamente suspensa;

§ 6º O período de trancamento da matrícula será computado para efeito de


integralização do tempo máximo do discente no curso e não poderá ser
superior a um semestre letivo;

§ 7º O pedido de trancamento pressupõe necessariamente que o discente,


incluindo o público-alvo da educação especial, assuma todos os riscos
decorrentes quanto à indisponibilidade de disciplinas já oferecidas, bem como
do desenvolvimento do projeto de pesquisa;

§ 8º No caso de discentes público-alvo da educação especial, o trancamento


poderá ser solicitado em qualquer período e quantas vezes forem necessárias,
considerando possíveis limitações e especificidades existentes no processo de
ensino-aprendizagem, desde que esses discentes sejam formalmente
assistidos pelo NAI ou setor equivalente;

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§ 9º Os casos de discentes público-alvo da educação especial serão


analisados pelo Colegiado do curso, desde que esses discentes sejam
formalmente assistidos pelo NAI ou setor equivalente.

Art. 89 É vedado o trancamento de matrícula para discentes dos cursos Lato


Sensu, exceto para discentes público-alvo da educação especial desde que
estes sejam formalmente assistidos pelo NAI ou setor equivalente.

CAPÍTULO IV
DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA

Art. 90 Define-se como cancelamento de matrícula o procedimento realizado


pelo discente quando deseja interromper definitivamente seu curso, não
podendo mais retornar aos estudos utilizando a mesma matrícula. Neste caso,
o discente deverá encaminhar-se à secretaria de pós-graduação ou setor de
Protocolo Geral, ou órgão equivalente, e preencher o requerimento de
cancelamento de matrícula em formulário específico.

Art. 91 O cancelamento da matrícula de discente de curso de pós-graduação


poderá ser solicitado por:

I - iniciativa do discente, mediante solicitação expressa e protocolada na


secretaria de pós-graduação ou setor de Protocolo Geral, ou órgão equivalente;

II - iniciativa do Coordenador do Curso, em função dos dispostos nos incisos do


Art. 115 (Do Desligamento).

CAPÍTULO V
DO TRANCAMENTO DE DISCIPLINA

Art. 92 Para os cursos Stricto Sensu, será permitido o trancamento de 01 (uma)


disciplina por semestre, mediante requerimento dirigido à secretaria de pós-
graduação ou setor de Protocolo Geral, ou órgão equivalente.

§ 1º O trancamento da mesma disciplina será concedido, no máximo, 02 (duas)


vezes ao longo do curso;

§ 2º O pedido de trancamento de disciplina será apresentado em data prevista


no calendário acadêmico;

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§ 3º No caso de discentes público-alvo da educação especial, o parágrafo 1º do
artigo 88 não se aplica, considerando suas possíveis limitações ou mesmo as
limitações da Instituição em atendê-los;

§ 4º É vedado o cancelamento de disciplinas para discentes dos cursos Stricto


Sensu, exceto para discentes público-alvo da educação especial desde que
formalmente atendidos pelo NAI.

Art. 93 O trancamento de disciplina deverá ser feito mediante requerimento


dirigido à secretaria de pós-graduação, ou setor de Protocolo Geral, ou órgão
equivalente.

Art. 94 É vedado o trancamento de disciplinas para discentes dos cursos Lato


Sensu, exceto para discentes público-alvo da educação especial atendidos
formalmente pelo NAI.

TÍTULO VII
DO REGIME ACADÊMICO

Art. 95 A Instituição poderá oferecer as disciplinas dos cursos de Pós-


Graduação nos períodos matutino, vespertino, noturno e integral, de segunda a
sábado.

Art. 96 Os cursos terão carga horária mínima de:

I – Lato Sensu: 360 horas;


II – Stricto Sensu: carga horária definida pelo APCN aprovado pela Capes.

§ 1º Na carga horária mínima não estará computado o tempo de estudo


individual ou em grupo, sem assistência docente, e o reservado,
obrigatoriamente, para elaboração individual do TCC ou da dissertação ou tese;

§ 2º Para os cursos Stricto Sensu, a carga horária de disciplinas oferecidas a


distância será aquela definida no documento de área, conforme aprovação da
CAPES;

§ 3º Toda disciplina com carga horária deverá ser computada na exigência da


carga horária total do curso;

§ 4º Entende-se por carga horária presencial aquela atribuída às disciplinas em


que tanto o professor quanto o discente se encontram na mesma hora, em
local físico, para desenvolvimento das atividades;

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Art. 97 A duração dos cursos de pós-graduação deverá ser aquela descrita no
Art. 17.

Art. 98 O TCC, a dissertação e a tese serão obrigatórios e deverão ser


elaborados e julgados dentro dos prazos Art. 17.

Art. 99 Para fins de contagem do tempo, considera-se como matrícula inicial o


mês de início no primeiro período letivo no curso/programa.

Art. 100 A extrapolação do tempo de duração máxima do curso sem a


concessão de prorrogação, acarretará no desligamento do discente.

Art. 101 A estrutura curricular dos cursos será semestral e obedecerá ao


definido no PPC ou Regulamento do curso.

Art. 102 As disciplinas dos cursos poderão ter as suas aulas ministradas
durante todo o semestre letivo ou concentradas em determinados períodos do
semestre.

§ 1º Para o mesmo campus, as aulas dos cursos de pós-graduação existentes


deverão ter a mesma duração, de 45 ou 60 minutos, e adotar o mesmo horário
de início em cada turno;

§ 2º Uma mesma disciplina deverá ser iniciada e finalizada no mesmo


semestre letivo.

Art. 103 Para os cursos Stricto Sensu, a integralização dos estudos


necessários para o término dos cursos de mestrado e doutorado será expressa
em unidades de crédito, conforme APCN aprovado pela CAPES.

§ 1º Em disciplinas, cada crédito corresponderá a 15 horas de aula ou de


outras atividades correspondentes, excluídas as horas extraclasses de estudo
e preparação dos discentes;

§ 2º A atribuição de créditos a outras atividades compatíveis com a natureza


dos estudos e pesquisas, na área de conhecimento própria e conforme o
projeto de formação acadêmica do discente, será feita pela Coordenação a
partir de proposta do orientador e de acordo com o regulamento do respectivo
curso;

§ 3º Poderão ser atribuídos créditos a atividades como publicações,


apresentações em eventos científicos, estágios supervisionados de docência,

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pesquisa avançada, exercício profissional e outras atividades, conforme o
Regulamento do curso;

§ 4º Os créditos somados para a conclusão de um curso de pós-graduação


Stricto Sensu poderão ter prazo de validade, de acordo com o regulamento do
curso ao qual é vinculado;

§ 5º O aproveitamento de créditos obtidos em outro(s) curso(s) de pós-


graduação Stricto Sensu será definida no(s) regulamento(s) do(s) curso(s) ao(s)
qual(is) é(são) vinculado(s), de acordo com as normas gerais da Instituição;

§ 6º Para o mestrado exigir-se-á, no mínimo, vinte e quatro créditos e, para o


doutorado, no mínimo, quarenta e oito créditos, podendo ser computados para
o doutorado créditos obtidos no mestrado, de acordo com o regulamento de
cada curso.

CAPÍTULO I
DA AVALIAÇÃO E DO RENDIMENTO ACADÊMICO

Art. 104 A avaliação do rendimento acadêmico será feita por disciplina,


incidindo sobre a frequência e/ou aproveitamento.

Art. 105 O rendimento acadêmico de cada disciplina será aferido por meio de
avaliações, trabalhos escritos, seminários e/ou outras formas de verificação de
aprendizagem, desde que estabelecidos no PPC ou Regulamento.

§ 1º O rendimento escolar de cada discente será expresso em notas de 0 (zero)


a 10 (dez);

§ 2º Será considerado aprovado na disciplina o discente que obtiver nota igual


ou superior a 6,0 (seis);

§ 3º Será considerado reprovado na disciplina o discente que obtiver nota


inferior a 6,0 (seis) ou frequência inferior à requerida no PPC ou Regulamento;

§ 4º Para efeito de registro acadêmico, será atribuída nota 0 (zero) aos


discentes não avaliados;

§ 5º Os critérios e valores de avaliação adotados pelo professor deverão ser


explicitados no programa analítico e apresentados aos discentes no início do
semestre letivo;

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§ 6º Os discentes terão direito à vista das atividades avaliativas, cabendo, após
a divulgação do resultado da mesma, e num prazo máximo de 02 (dois) dias
úteis, pedido de revisão de nota, junto ao docente, desde que devidamente
fundamentado, por escrito.

Art. 106 Será concedida segunda chamada da avaliação ao discente que


deixar de ser avaliado por ausência, nos casos de doença, luto, matrimônio,
motivo religioso (Cf. Lei 13.796, de 3 de Janeiro de 2019) convocação para
atividades esportivas institucionais, cívicas, jurídicas, impedimentos por
motivos religiosos e atividades em eventos institucionais de ensino, pesquisa e
extensão, desde que haja comunicação por escrito à Instituição.
§ 1º A solicitação para a avaliação de segunda chamada deverá ser feita pelo
discente, mediante requerimento formalizado na secretaria de pós-graduação
ou setor de Protocolo Geral, ou órgão equivalente, juntamente com o
documento que justifique a ausência nos casos supracitados, até 5 (cinco) dias
úteis após a data da avaliação perdida ou do prazo estabelecido pelo atestado.

§ 2º Trabalhos, projetos ou atividades de longo prazo de outra natureza, que


extrapolem o período de afastamento/licença, desenvolvidos ao longo do
semestre não terão o pedido de segunda chamada deferido, uma vez que um
atestado e/ou declaração de ausência em data específica não abona ou
justifica a falta em uma atividade cuja avaliação se dará numa perspectiva
formativa e processual.

Art. 107 O discente dos cursos Lato Sensu reprovado em disciplina poderá
repeti-la conforme disponibilidade de nova oferta, a ser definida pelo Colegiado
do curso, respeitando-se o prazo máximo do Art. 17.
Parágrafo único. No caso de desativação temporária ou extinção de curso, o
Colegiado deverá aprovar a oferta da disciplina que deverá ser repetida ou
avaliará a equivalência com outra disciplina.
Art. 108 Nos cursos de pós-graduação, ao término de cada semestre letivo,
será calculado o coeficiente de rendimento (CR), de acordo com o cálculo:
Σ(carga horária x nota) / carga horária total.

Parágrafo único. O resultado do CR será apresentado com duas casas


decimais.

Art. 109 O exame de qualificação, ou avaliação equivalente, é obrigatório para


discentes matriculados em cursos de pós-graduação Stricto Sensu, e suas
diretrizes serão definidas no Regulamento do curso.

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§ 1º O exame de qualificação, ou avaliação equivalente, deverá,
preferencialmente, ser realizado nas etapas iniciais da dissertação ou da tese,
ou definido no Regulamento do Curso;

§ 2º O discente poderá ser aprovado ou reprovado no exame de qualificação


pela maioria dos componentes da banca, cabendo ao orientador o voto de
qualidade;

§ 3º O discente que for reprovado no exame de qualificação poderá repeti-lo


uma única vez, de acordo com Regulamento do curso;

§ 4º A aprovação no exame de qualificação, ou avaliação equivalente, é


obrigatória para realização da defesa e/ou disciplinas que tenha a qualificação
como pré-requisito, conforme Regulamento do curso.

Art. 110 Serão aceitos pedidos de abono de faltas nos casos listados abaixo,
sendo protocolados diretamente na secretaria de pós-graduação ou setor de
Protocolo Geral, ou órgão equivalente, e computados pela mesma:

I - discentes reservistas, de acordo com o Decreto-lei nº 715/69, que assegura


o abono de faltas para todo convocado, matriculado, por Órgão de Formação
de Reserva ou reservista, que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por
força de exercício ou manobra, exercício de apresentação ou cerimônias
cívicas;

II - oficial ou Aspirante a Oficial da Reserva, convocado para o serviço ativo, de


acordo com o Decreto Nº 85.587/80;

III - discente com representação que tenha participado de reuniões da


Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) em horário
coincidente com as atividades acadêmicas;

IV - discente que, com base em suas convicções religiosas, deixa de


comparecer às aulas, de acordo com a Lei nº 13.796, de 3 de janeiro de 2019.
§ 1º Ocorrendo falta coletiva dos discentes, mantém-se o dia letivo, registrando
as faltas e respectivas aulas no diário de classe;
§ 2º Terá direito ao tratamento excepcional, através de exercícios domiciliares
com acompanhamento da Instituição de ensino, como compensação da
ausência às aulas, os discentes portadores de afecções, de acordo com o
Decreto-lei nº 1.044/69. O atestado médico deverá conter o CID e o tempo
necessário para o afastamento;

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§ 3º Somente serão analisadas as solicitações de regime de exercício
domiciliar para período igual ou superior a 15 dias;

§ 4º Terá direito ao regime de exercícios domiciliares:

a) a estudante grávida a partir do 8º (oitavo) mês de gestação e durante 03


(três) meses subsequentes, de acordo com a Lei nº 6.202/75, o que será
comprovado por atestado médico apresentado à Instituição de ensino;
b) Os discentes cujas condições de saúde se enquadrarem nos critérios do
Decreto-Lei nº 1.004, de 21 de outubro de 1969, mediante apresentação de
laudo médico;

c) A discente que fizer jus à licença adotante, mediante apresentação do


Termo de Adoção ou do Termo de Guarda e Responsabilidade;

d) O discente que fizer jus à licença paternidade, ou licença adotante, neste


último caso, mediante apresentação do Termo de Adoção ou do Termo de
Guarda e Responsabilidade.

§5º Para o tratamento excepcional e exercícios domiciliares o estudante deverá


preencher o requerimento até 05 (cinco) dias úteis contados a partir do início
do impedimento do comparecimento às aulas.

CAPÍTULO II
DO APROVEITAMENTO DE DISCIPLINA

Art. 111 Considera-se aproveitamento de disciplina a equivalência de


disciplina(s) já cursada(s) anteriormente pelo discente à(s) disciplina(s) da
estrutura curricular do curso, em cursos de mesmo nível ou de nível superior ao
curso matriculado.

Parágrafo único. Entende-se por disciplina já cursada aquela em que o


discente logrou aprovação.

Art. 112 O discente poderá solicitar aproveitamento de disciplina(s) cursada(s)


em curso(s) de pós-graduação do IF Sudeste MG ou de outras instituições,
obedecendo o mesmo nível ou nível superior, até o limite de 50% do total de
disciplinas do curso.

§ 1º O limite de aproveitamento disposto do caput deste artigo não se aplica


aos discentes desligados (Cf. Art. 115) do curso. Nesse caso, o limite de

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aproveitamento será de 100% do total de disciplinas do curso, exceto para a
situação prevista no inciso VI do Art. 115 (infração disciplinar);

§ 2º O pedido de aproveitamento de disciplina(s), protocolado na secretaria de


pós-graduação ou setor de Protocolo Geral, ou órgão equivalente, deverá ser
feito em formulário próprio, acompanhado de histórico escolar e programa
analítico (ou documento equivalente contendo: ementa; objetivos; conteúdo;
carga horária; e bibliografia) da(s) disciplina(s), obedecendo ao prazo previsto
no calendário acadêmico do campus;

§ 3º A solicitação de aproveitamento de disciplina será apreciada pelo docente


responsável da referida disciplina e homologada pelo Colegiado do Curso que
repassará o formulário à Secretaria da Pós-Graduação ou setor equivalente;

§ 4º A avaliação e a aprovação do aproveitamento de disciplina serão


realizadas pelo professor responsável em até 07 (sete) dias úteis. Caso o
professor não cumpra o prazo estabelecido, o coordenador de curso terá
autonomia para avaliação e aprovação;

§ 5º O discente poderá aproveitar disciplina(s) já cursada(s), desde que os


conteúdos desenvolvidos e a carga horária sejam equivalentes a pelo menos
75% da disciplina pretendida;

§ 6º O discente poderá aproveitar disciplina(s) já cursada(s), desde que o


tempo decorrido da finalização esteja em acordo com prazo de validade para o
aproveitamento, explicitado no PPC ou regulamento do curso;

§ 7º Em caso de cursos realizados no exterior, o deferimento do


aproveitamento dos créditos ficará a critério do Colegiado desde haja tradução
juramentada;

§ 8º O discente deverá frequentar as aulas da disciplina a ser aproveitada e


realizar as atividades acadêmicas até o deferimento do pedido de
aproveitamento;

Art. 113 A secretaria de pós-graduação ou setor de Protocolo Geral, ou órgão


equivalente/Coordenador de Curso indeferirá o pedido quando:

I - a Instituição de ensino superior de origem do candidato não for credenciada


na forma da lei;

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II - a documentação do candidato apresentar alguma irregularidade ou não
estiver completa;

III. Quando não houver correspondência entre a disciplina cursada e a


disciplina que se deseja o aproveitamento, conforme § 5º e § 6º do Art. 112.

CAPÍTULO III
DA PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

Art. 114 Para o mestrado e o doutorado, quando exigida, a proficiência deverá


ser comprovada em pelo menos uma língua estrangeira, dentre as indicadas no
regulamento do curso.

§ 1º Para o mestrado e o doutorado, será exigida a proficiência em pelo menos


uma língua estrangeira, dentre as indicadas no regulamento do curso;

§ 2º O candidato estrangeiro também deverá demonstrar proficiência em


língua portuguesa, por meio do Celpe-Bras ou de exame de proficiência
ofertado pelo IF Sudeste MG, conforme os critérios estabelecidos no
regulamento do curso;
§ 3º O discente terá 3 (três) opções em relação à comprovação da proficiência
em Língua Estrangeira: aprovação em exame de proficiência de Língua
Estrangeira ofertado pelo Curso/Programa; ser aprovado em disciplina de
Língua Estrangeira, de acordo com o previsto no regulamento do
curso/programa; ou aprovação em exame de proficiência de abrangência ou
reconhecimento internacional (ex.: TOEFL, TOEIC, IELTS, CAMBRIDGE,
DALF, DELF, DELE, CELU, etc). A nota mínima a ser alcançada nos exames
de abrangência internacional ou na oferta de língua estrangeira para
comprovação da proficiência será definida no Regulamento do curso/programa;

§ 4º A proficiência será registrada no histórico escolar como aprovada ou


reprovada.

CAPÍTULO IV
DO DESLIGAMENTO

Art. 115 Será desligado do curso/programa o discente que se enquadrar em


uma ou mais das seguintes situações:

I - for reprovado mais de uma vez na mesma disciplina;

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II - for reprovado em disciplinas que contemplem mais de 50% da carga horária
total do curso;

III - para os cursos/programas Stricto Sensu, for reprovado em 2 (duas)


disciplinas diferentes durante o curso;

IV - for reprovado mais de uma vez no exame de qualificação ou avaliação


equivalente;

V - for reprovado mais de uma vez na defesa do TCC, Dissertação ou Tese;

VI - for reprovado em todas as disciplinas do primeiro período do curso;

VII - quando cometer infração disciplinar apurada em processo disciplinar


designada pelo Diretor Geral para esta finalidade, de acordo com o prescrito no
Regulamento de Conduta Discente;

VIII - deixar de renovar sua matrícula em qualquer semestre letivo;

IX - não apresentar o diploma de graduação de curso reconhecido pelo MEC


de acordo com o prazo estabelecido no §1º do Art. 80;

X - não completar todos os requisitos deste Regulamento no(s) prazo(s)


estabelecido(s).

§ 1º Antes de ser desligado pelos motivos previstos neste artigo, o discente


deverá ser comunicado oficialmente pelo Coordenador que deverá informar a
motivação;
§ 2º O discente terá garantia do contraditório e da ampla defesa, devendo ser
notificado do prazo e da possibilidade de juntada de documentos e alegações
que julgar necessárias à sua defesa;
§ 3º Após julgamento e decisão do Colegiado, deverá ser concedido o direito à
interposição de recursos, antes da decisão final;
§ 4º O discente desligado terá a sua matrícula cancelada, de acordo com o
inciso II do Art. 91;

§ 5º O discente desligado da Instituição pelos motivos previstos neste artigo,


somente terá direito ao retorno pelo ingresso através de novo processo seletivo.

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TÍTULO IX
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO [para Lato Sensu],
DISSERTAÇÃO [para Mestrado] E TESE [para Doutorado]

Art. 116 Antes da defesa do trabalho de conclusão de curso, dissertação ou


tese, o candidato deverá cumprir as seguintes exigências:

I - concluir as disciplinas/créditos exigidos no regulamento do curso;

II - cumprir os requisitos de proficiência conforme estabelecido no Capítulo III


do Título VII;

III - no caso dos cursos/programas Stricto Sensu, ser aprovado no exame de


qualificação, ou avaliação equivalente, segundo normas e conteúdos
estabelecidos no regulamento do curso.

Parágrafo único. Exigências adicionais poderão ser estabelecidas no


PPC/regulamento do curso.

Art. 117 Antes de sua execução, o projeto de pesquisa a ser desenvolvido com
vistas à elaboração do TCC, dissertação ou tese, deverá apresentar, quando
necessário, parecer dos comitês institucionais de ética em pesquisa (humana,
animal, ambiental e de biossegurança) e demais requerimentos legais, como o
cadastro no Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do
Conhecimento Tradicional Associado (SisGen);

Parágrafo único. O prazo para apresentação da submissão e da aprovação


aos/pelos respectivos Comitês deverá ser previsto no PPC/Regulamento de
cada curso.

Art. 118 O preparo do TCC, dissertação ou tese será realizado segundo


Instrução Normativa para elaboração de trabalhos de conclusão de cursos da
PROPPI.

Parágrafo único. A forma, a linguagem e o conteúdo do trabalho de conclusão


de curso, da dissertação e da tese são de responsabilidade do discente e de
seu orientador e coorientador(es) (quando for o caso).

Art. 119 Após anuência do orientador, o discente deverá encaminhar aos


membros da banca exemplar impresso do TCC, dissertação ou tese,
respeitando os prazos e o calendário acadêmico da Diretoria de Pós-
Graduação do campus ou órgão equivalente, conforme PPC/Regulamento.

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§ 1° O trabalho de conclusão de curso, dissertação ou tese será julgado por


uma banca examinadora sugerida pelo orientador e aprovada pela
Coordenação do curso;

§ 2° No caso dos cursos de especialização, a banca será composta pelo


orientador e mais 2 (dois) membros todos portadores de, no mínimo, título de
especialista, sendo 1 (um) preferencialmente externo ao Departamento, ao
campus ou à Instituição;

§ 3° No caso dos cursos de Mestrado, a banca será composta, no mínimo, pelo


orientador e mais 2 (dois) membros, todos portadores do título de Doutor(a);
sendo 1(um) membro obrigatoriamente externo campus;

§ 4° No caso dos cursos de Doutorado, a banca será composta, no mínimo,


pelo orientador e mais 4 (quatro) membros, todos portadores do título de
Doutor(a); sendo 2 (dois) obrigatoriamente externos ao campus;

§ 5º É facultada a participação do coorientador nas bancas examinadoras


como membro avaliador. Nesses casos, a participação não será computada
dentro do mínimo de membros avaliadores previsto nos § 2°, § 3° e § 4° deste
artigo;

§ 6º O coorientador poderá presidir a banca na ausência do orientador;

§ 7º Não existindo a figura do coorientador, assumirá a presidência da banca


examinadora o membro permanente do curso/programa designado pelo
orientador;

§ 8º A coordenação aprovará a indicação de 1(um) suplente para as bancas


examinadoras dos cursos de especialização e até 2 (dois) suplentes para os
cursos de Mestrado e Doutorado, observando-se a proporção de membros
externos ao Departamento, ao campus ou à Instituição, conforme estabelecido
nos § 2°, § 3° e § 4° deste artigo;

§ 9º A apresentação será feita publicamente. Todavia, para a proteção de


propriedade intelectual, quando for o caso, o orientador poderá requerer a
defesa fechada ou, se pública, a assinatura obrigatória de termo de
compromisso de sigilo e/ou outro(s) documento(s) que julgar necessário;

§ 10° Da sessão de julgamento do trabalho será lavrada ata, que deverá ser
assinada por todos os membros da banca examinadora, indicando a aprovação,
aprovação condicionada à realização das correções indicadas pela banca ou

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reprovação do discente, e encaminhada à secretaria de pós-graduação do
curso/programa, ou órgão equivalente;

§ 11 É vedada à Coordenação do curso a emissão de qualquer tipo de


documento comprobatório de aprovação do TCC, dissertação ou tese no caso
de recomendação de correções, antes de declaração final do orientador emitida
para a secretaria que expedirá o certificado ou quaisquer outros documentos;

§ 12 O curso será considerado finalizado, para fins de emissão de diploma ou


certificado após a entrega da versão final do TCC, dissertação ou tese.

Art. 120 Toda defesa de TCC será considerada disciplina e toda defesa de
Dissertação ou Tese será considerada atividade para fins de registro no
Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA).

§ 1º O resultado da defesa de TCC será registrada no histórico escolar com


nota de 0 (zero) a 10 (dez);

§ 2º A atividade será registrada no histórico escolar como aprovada ou


reprovada;

Art. 121 A aprovação do TCC será dada pela média aritmética simples dos
avaliadores da banca e a aprovação da dissertação e tese será dada pela
maioria dos componentes da banca, cabendo ao orientador o voto de qualidade.

Art. 122 O candidato reprovado uma única vez terá direito a uma nova defesa
em data a ser fixada pela Coordenação do curso, após aprovação do
Colegiado, com prazo máximo de 90 dias.

Parágrafo único. Caso a data a aprovada pelo Colegiado ultrapasse o prazo


máximo de integralização do curso, o discente deverá solicitar prorrogação do
prazo para conclusão do curso para até 6 (seis) meses, conforme o § 4º do Art.
17.

CAPÍTULO I
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 123 Para concluir o curso Lato Sensu, além da aprovação nas disciplinas,
o discente deverá preparar um trabalho de conclusão de curso (TCC) e
defendê-lo presencialmente, podendo ser utilizando o recurso de
webconferência para a participação dos membros avaliadores.

§ 1º O TCC será desenvolvido individualmente;

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§ 2º O TCC deverá evidenciar o domínio do tema escolhido e a capacidade de


sistematização do discente;

§ 3º O TCC poderá ser apresentado sob a forma de monografia, artigo, manual,


plano de negócio, dentre outros formatos, de acordo com a natureza da área e
as finalidades do curso, desde que haja previsão no PPC;

§ 4º Após a apresentação do TCC, realizadas as devidas correções solicitadas


pelos membros da banca, deverá o discente entregar na secretaria de pós-
graduação ou órgão equivalente, 2 (duas) cópias, em meio eletrônico, com o
ateste do orientador de que o TCC foi corrigido e que o arquivo está com a
formatação exigida.

Art. 124 Os resultados de pesquisa dos trabalhos de especialização estão


sujeitos às leis vigentes e às normas ou resoluções relativas à propriedade
intelectual vigentes no IF Sudeste MG.

CAPÍTULO II
DA DISSERTAÇÃO E DA TESE

Art. 125 Além da aprovação nas disciplinas, exame de qualificação ou


equivalente e nos requisitos de proficiência em língua estrangeira, para concluir
o curso de mestrado e doutorado, será exigida uma dissertação ou tese,
respectivamente, que será realizada individualmente, com defesa presencial,
podendo ser utilizando o recurso de webconferência para a participação dos
membros avaliadores.

Parágrafo único. Para a obtenção do título de mestre(a) e de doutor(a)


profissional, o trabalho de conclusão poderá ser apresentado sob a forma de
dissertação ou tese, artigo, manual, plano de negócio, cartas patentes, dentre
outros formatos, de acordo com a natureza da área e as finalidades do curso,
desde que haja previsão no Regulamento do Curso.

Art. 126 Para a obtenção do título de mestre(a), será exigida a defesa de


dissertação em nível de qualidade compatível com o curso, com temática e
metodologia pertinente à área de conhecimento e aos objetivos do curso, de
acordo com o seu regulamento.

Art. 127 Para a obtenção do título de doutor(a), será exigida defesa de tese,
consistindo em trabalho original, fruto de atividade de pesquisa, com temática e
metodologia pertinentes à área de conhecimento e aos objetivos do curso, de
acordo com o seu regulamento.

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PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO
Rua Luz Interior, 360 – 5º andar – Santa Luzia – 36030-776 – Juiz de Fora – MG
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§ 1º Após a apresentação da dissertação ou tese, realizadas as devidas


correções solicitadas pelos membros da banca, deverá o discente entregar na
secretaria de pós-graduação ou órgão equivalente, 1 (uma) cópia, encadernada
em capa dura, que será direcionada para a biblioteca do campus e 1 (uma)
cópia em meio eletrônico, com o ateste do orientador de que a dissertação ou
tese foi corrigida e que o arquivo está com a formatação exigida;

§ 2º Toda revisão linguística é de responsabilidade dos autores: discente,


orientador e coorientador(es).

Art. 128 Os resultados de pesquisa dos trabalhos de mestrado e de doutorado


estão sujeitos às leis vigentes e às normas ou resoluções relativas à
propriedade intelectual vigentes no IF Sudeste MG.

TÍTULO X
DO CERTIFICADO/DIPLOMA

Art. 129 O IF Sudeste MG expedirá certificado e diploma, aos discentes dos


cursos Lato Sensu e Stricto Sensu, respectivamente, que tiverem obtido
aproveitamento, segundo os critérios de avaliação, e tenham cumprido todos
os requisitos exigidos no curso.

Art. 130 Somente será conferido certificado ao discente do curso Lato Sensu
que:

I - não apresentar pendência com a secretaria de pós-graduação do campus,


ou órgão equivalente e com a Biblioteca do IF Sudeste MG (declaração de
Nada Consta);

II - lograr aprovação em todas as disciplinas;

III - tiver o TCC aprovado;

IV - tiver realizado as devidas correções no TCC solicitadas pela banca


examinadora e comprovar o cumprimento desta exigência mediante documento
emitido pelo Orientador;

V - entregar na secretaria de pós-graduação ou órgão equivalente uma cópia


do TCC em meio eletrônico com ateste do orientador de que o arquivo está
com a formatação exigida.

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Art. 131 Somente será conferido diploma ao discente do curso Stricto Sensu
que:

I - não apresentar pendência com a secretaria de pós-graduação, ou órgão


equivalente, com a Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação do Campus, ou
órgão equivalente, e com a Biblioteca do IF Sudeste MG (declaração de Nada
Consta);

II - lograr aprovação em todas as disciplinas, concluindo o número de créditos


exigidos;

III - apresentar proficiência em língua estrangeira, conforme estabelecido no


Regulamento do curso;

IV - ser aprovado no exame de qualificação ou avaliação equivalente e na


defesa da dissertação ou tese;

V - tiver realizado as devidas correções na dissertação ou tese solicitadas pela


banca examinadora e comprovar o cumprimento desta exigência mediante
documento emitido pelo orientador.

VI - entregar na secretaria de pós-graduação ou setor equivalente 1 (uma)


cópia da dissertação ou tese encadernada em capa dura que será direcionada
para a biblioteca do campus e 1 (uma) cópia em meio eletrônico com ateste do
orientador de que o arquivo está com a formatação exigida;

Art. 132 A entrega do TCC, dissertação ou tese na secretaria de pós-


graduação ou setor equivalente deverá ser realizado pelo discente até 90 dias
após a defesa.

Parágrafo único. A prorrogação do prazo de entrega poderá ser avaliada pelo


colegiado do curso, mediante justificativa fundamentada.

Art. 133 No caso do descumprimento dos prazos estabelecidos neste


Regulamento, o discente não terá direito ao certificado ou diploma de
conclusão do curso.

Art. 134 Nos certificados e diplomas deverá constar o nome do curso e título
concedido, conforme definido no PPC ou no Regulamento do curso.

Parágrafo único. Deverá constar nos certificados, a carga horária total dos
cursos Lato Sensu.

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Art. 135 Os certificados serão assinados pelo diretor de campus e os diplomas
pelo Reitor.

Parágrafo único. Os concluintes dos cursos Stricto Sensu assinarão os


diplomas no ato da entrega.

Art. 136 Os concluintes dos cursos Lato Sensu serão certificados como
Especialistas e os concluintes dos cursos Stricto Sensu serão diplomados
como Mestres ou Doutores.

Art. 137 A expedição do diploma de mestre(a) e de doutor(a) ficará


condicionada à apresentação à secretaria de pós-graduação ou órgão
equivalente da ata de defesa assinada por todos os membros da banca
examinadora, do documento de comprovação das correções emitido pelo
orientador e da comprovação de quitação das obrigações para com as
bibliotecas e com a Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Nada Consta) ou
órgão equivalente da Instituição.

Art. 138 Ao discente concluinte de disciplina isolada, o IF Sudeste MG expedirá


o histórico escolar.

Parágrafo único. O histórico escolar não dá ao discente externo o direito de


reivindicar vínculo como discente regular no curso a que a disciplina pertence.

TÍTULO XI
DOS CURSOS LATO SENSU NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

Art. 139 O ambiente virtual de aprendizagem (AVA) utilizado deverá ser aquele
determinado pela PROPPI;

Art. 140 Os cursos Lato Sensu a distância deverão prever a realização de


defesa do TCC presencial no polo, podendo ser utilizando o recurso de
webconferência para a participação dos membros avaliadores.

Art. 141 Não haverá contabilização de frequência para fins de aprovação na


disciplina;

Art. 142 Os cursos Lato Sensu a distância poderão ter até 50% de docentes
colaboradores em relação ao total de docentes permanentes.

Art. 143 Na primeira semana letiva de cada semestre, o professor deverá


disponibilizar no AVA o Plano de ensino, a forma de avaliação e todo o material
da disciplina.

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Art. 144 O curso poderá prever a realização de atividades presenciais,


limitadas à 10% da carga horária total, desde de que conste no PPC do curso.

TÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 145 A PROPPI expedirá regulamentos, normas, orientações e instruções a


serem adotados pelas Diretorias de Pesquisa e Pós-Graduação dos campi ou
órgão equivalente, e Coordenações de cursos/programas com intuito de
aperfeiçoar os seus serviços e rotinas administrativas, com vistas à melhoria da
eficácia e da eficiência nas atividades relacionadas à pós-graduação.

Parágrafo único. Toda documentação relativa aos cursos de pós-graduação


(ata, declarações, certidões, etc.), deverá seguir o modelo definido pela
PROPPI.

Art. 146 Este regulamento subordina-se ao Estatuto e ao Regimento Geral do


IF Sudeste MG, bem como a outras normas acadêmicas gerais que venham a
ser estabelecidas.

Art. 147 As turmas em andamento, até a sua conclusão, deverão obedecer às


normas vigentes na ocasião de sua aprovação. No caso de reoferecimento,
aplicar-se-á o presente regulamento.

Art. 148 As disposições sobre patentes, designações, segredos comerciais,


direitos autorais e de propriedade intelectual, decorrentes das atividades de
operações previstas ou não em convênios, serão analisadas caso a caso, de
acordo com a legislação em vigor, ouvindo-se as partes envolvidas
assessoradas pelo Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia
(NITTEC) do IF Sudeste MG.

Art. 149 Nas publicações oriundas de trabalho de conclusão de curso,


dissertação ou tese deverá constar, como afiliação dos discentes e
orientadores, o IF Sudeste MG.

Art. 150 O gerenciamento dos cursos será feito por meio de sistema
acadêmico determinado pela PROPPI.

Art. 151 Todas as Diretorias de Pesquisa e Pós-Graduação ou órgão


equivalente do IF Sudeste MG deverão estabelecer calendário letivo para as
atividades de pós-graduação, baseando-se nas diretrizes da PROPPI.

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Art. 152 Os discentes estarão sujeitos ao Regulamento de Conduta discente


do IF Sudeste MG;

Art. 153 Os casos omissos serão dirimidos pela Diretoria de Pesquisa e Pós-
Graduação do campus ou órgão equivalente, em conjunto com a PROPPI do
Sudeste MG.

Art. 154 Este Regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo CEPE e
publicação em meio oficial.

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