Você está na página 1de 2

1 descentramento

Copérnico – Heliocentrismo (1 descentramento, primeira base sólida para os novos descobrimentos


antropológicos com base na matemática, deixando o homem e a Terra de serem o centro do
universo.)

Giordano bruno – infinitude do homem

Galileu – todas as explicações e investigações acerca da natureza são possíveis de serem realizadas e
provadas pela ciência matemática.

Descartes - empreende todas as suas forças, em um primeiro momento, na busca por entender a
característica fundamental do homem. Descartes acaba por “descobrir", depois de guiar-se pelo
método da dúvida hiperbólica, que o ponto firme, tão buscado, encontra-se no próprio homem. Ou
seja, a certeza indubitável é aquela que caracteriza o homem como ser pensante. Na verdade, é
aquela que caracteriza o homem como “coisa pensante”. A afirmação de Descartes: “eu sou uma
coisa pensante”, é a afirmação que determina o homem, por um lado, como coisa. O homem passa a
conhecer o próprio homem através da ciência.

Pascal- É um grande absurdo pensar que a matemática possa explicar o homem e também, por
conseqüência, Deus. A matemática pode conhecer apenas as coisas simples. O homem só pode ser
abordado, mesmo assim por aproximação, através da religião, uma vez que o homem é
contraditório, misterioso e sua natureza é muito diferente daquela que compõe as coisas naturais.

Empiristas:

Se para Descartes, o conhecimento tem origem no pensamento, que é racional e puro, ou seja, é
completamente independente da experiência sensível, para os empiristas, Locke (1632-1704) e
Hume (1711-1776), o que possibilita ao homem conhecer algo é a experiência. O que marca a
segunda fase da Modernidade é exatamente esse novo modo de perceber o homem e a natureza,
que nesse caso, passa a ser preponderantemente a perspectiva empirista.

2 descentramento:

No entanto, o homem moderno não aceita explicações fundadas no acaso, a idéia de


que era preciso dar um sentido ou encontrar um sentido para a vida em sociedade, para a vida
individual, enfim, o homem moderno permanece com seus anseios e dúvidas acerca de todo aquele
mundo e contexto vividos. Uma busca pela inserção da história na ciência e esta passa a ser um
novo paradigma para pensar o homem.

Darwin – relaciona a historia com a evolução das espécies (a história é incorporada à ciência). O
homem é descentrado da natureza e se converte em um animal qualquer. a partir de Darwin o
homem não mais é concebido como o animal superior, como o mais desenvolvido e, portanto,
dominador da natureza. O animal racional, a coisa pensante dá lugar a outra concepção de homem.
A partir de Darwin homem é concebido como um animal qualquer, no sentido de ser dotado das
mesmas condições físicas dos demais seres vivos e como tal apenas permanecerá na Terra se
continuamente conseguir evoluir e se adaptar. A questão é que tais explicações também não foram
suficientes, nem mesmo aceitas como verdadeiras para aquele homem do século XIX.

3 descentramento – Marx

Mais uma vez então, o homem perde o seu centro, de uma só vez, tanto da história
como da sociedade e em seu lugar, Marx coloca o coletivo como a parte central da sociedade. Mais
ainda, o que move o homem não é a consciência, nem a vontade, mas o modo de produção
(escravista, feudal, capitalista, socialista), que se torna preponderante e determinante das ações
humanas, em toda a história da humanidade.

4 descentramento – Freud

Freud é quem dá o último golpe, quando ele mostra que é o inconsciente e não a consciência que,
na maior parte das vezes, nos guia e dirige. O último descentramento ocorre então, quando o
homem é descentrado de si mesmo.

Você também pode gostar