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Escola de Educação Básica e Profissional Fundação Bradesco – Registro SP

ALUNO (A) Nº ANO/SÉRIE TURMA


COMPONENTE CURRICULAR PROFESSORA

LÍNGUA PORTUGUESA EDILAINE


DATA

2020

Leia o texto a seguir e responda. 2 - Por qual motivo a moça exclamou a palavra mãe ao ver
o sacristão com a rosa na mão?
A rosa assombrada (A) Ela se assustou com a situação e disse mãe por
Há mais ou menos cem anos, vivia em Bom Despacho acaso.
uma moça órfã que vira e mexe ia rezar para Santo (B) Pensou que se tratava de sua mãe.
Antônio e acabou arrumando um fã: o sacristão. (C) Percebeu que o sacristão havia roubado a rosa do
Certo dia, a moça estava rezando com muito fervor. túmulo de sua mãe.
Sem perceber, pediu em voz alta: (D) Viu a mãe entre a névoa.
- Santo Antônio, me dá um sinal! Quero saber com
quem eu vou me casar... 3 - O que o sacristão pensou ao ouvir a exclamação da
O sacristão que estava atrás do altar, aproveitou a órfã?
deixa e sapecou na hora, disfarçando a voz! (A) Achou que a moça estava vendo a alma da mãe
- Você vai casar com aquele que lhe entregar uma atrás dele.
rosa bem na saída da igreja. (B) Viu o fantasma da mãe da moça na igreja.
Depois, tratou de sair pela porta da sacristia, para (C) Ao olhar na direção do cemitério viu a mãe da
pegar depressa a primeira rosa, no primeiro túmulo do moça o observando.
cemitério e ir para frente da igreja. (D) Confundiu a voz da órfã com a voz da mãe.
Acontece que o túmulo era justamente o da mãe da
órfã, mas o sacristão só se lembrou disso quando apareceu. 4 - Quem disse a frase: - Vai casar é com este!
Sentiu um frio na espinha. Havia muita neblina naquele (A) A mãe da órfã que observava toda a situação.
final de tarde chuvoso, mas mesmo assim, olhando para o (B) O sacristão, ao ver o home bonito pegar a flor do
lado do cemitério, dava para ver o túmulo que tinha sido chão.
roubado. (C) O homem bonito que passava.
A moça vinha do altar. Quando viu o sacristão lhe (D) O fantasma da mãe da moça.
estender uma flor, arregalou os olhos e exclamou:
- Mãe! Era só uma exclamação. 5 - “- Santo Antônio, me dá um sinal!”. Podemos afirmar
Mas, o sacristão achou que a moça estava vendo a que a palavra destacada acima pode ser classificada em:
alma da mãe atrás dele. (A) Oxítona e monossílaba.
Largou a flor e saiu correndo. Vinha passando um (B) Paroxítona e trissílaba.
rapaz bonito. Foi ele quem apanhou a rosa. (C) Proparoxítona e polissílaba.
Aí aconteceu uma coisa realmente estranha. A (D) Proparoxítona e trissílaba.
moça escutou uma voz muito clara:
- Vai casar é com este! 6 - “Quando viu o sacristão lhe estender uma flor,
Dito e feito. Alguns meses depois, a moça se casou arregalou os olhos e exclamou:”. Podemos afirmar que as
com o rapaz bonito. (Agora, cá entre nós, quem falou “Vai palavras destacadas acima podem ser classificadas
casar é com este.” Foi o sacristão – de novo. Ele olhou respectivamente em:
para trás enquanto corria, viu o rapaz entregando a flor, e (A) oxítona e paroxítona.
adivinhou na hora.) (B) paroxítona e proparoxítona.
Angela Lago (C) oxítona e proparoxítona.
(D) paroxítona e oxítona.
1 - Observe a expressão em destaque: “vira e mexe ia rezar
para Santo Antônio”. Podemos concluir: 7- Os contos de assombração apresentam
(A) A órfã ia à igreja raramente. características em comum. Observe a frase e
(B) A moça ia frequentemente à igreja. responda:
(C) A moça ia à igreja apenas aos domingos. “Acontece que o túmulo era justamente o da mãe
(D) A órfã ia rezar somente em dias de Santo da órfã, mas o sacristão só se lembrou disso quando ela
Antônio. apareceu. Sentiu um frio na espinha. Havia muita neblina
naquele final de tarde chuvoso, mas mesmo assim, olhando

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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
para o lado do cemitério, dava para ver o túmulo que tinha c) Proparoxítona
sido roubado.” d) Monossílaba

É característica dos contos de assombração:


a) Acontecer em lugares encantados.
b) Acontecer em ambientes assombrados. 14- Qual foi o desfecho da história?
c) Acontecer durante o dia ensolarado. a) A órfã orou com fervor a Santo Antônio para
d) Acontecer em castelos encantados. saber com quem ia se casar.
b) A órfã se casou com o moço bonito que lhe
8- Em determinado momento, o sacristão largou a deu a rosa na saída da igreja.
flor e saiu correndo. Isso aconteceu porque: c) Ela casou com o sacristão da igreja.
a) Ele tem medo de cemitério. d) Ela ficou assustada por ter visto o fantasma
b) Ele viu a alma da mãe da órfã atrás dela. da mãe dela.
c) Ele pensou que a menina tinha visto a alma da
mãe atrás dele. 15- O sacristão que estava atrás do altar, aproveitou a
d) Ele se assustou com o grito da moça. deixa e sapecou na hora, disfarçando a voz!
Podemos afirmar que a palavra destacada acima
9- Observe as palavras abaixo: pode ser classificada em:
ARREGALOU, SAPECOU, APROVEITOU, a) Oxítona
LEMBROU, LARGOU b) Paroxítona
c) Proparoxítona
O que as palavras acima têm em comum? d) Monossílaba
a) São substantivos próprios com desinência U.
b) São pronomes pessoais com desinência U. 16- Observe:
c) São verbos na 3ª pessoa do singular com “Certo dia, a moça estava rezando com muito
desinência U. fervor. Sem perceber, pediu em voz alta:
d) São substantivos no singular com desinência U. - Santo Antônio, me dá um sinal! Quero saber
com quem eu vou me casar...”
10- “O sacristão que estava atrás do altar, aproveitou
a deixa e sapecou na hora, disfarçando a voz! ”. Podemos afirmar que o trecho destacado apresenta:
Qual é o sinônimo para a palavra destacada no texto a) Um discurso direto.
acima? b) Um discurso indireto.
a) Queimou c) A fala do narrador.
b) Disparou d) A fala do sacristão.
c) Disfarçou
d) Gritou 17- Observe:

11- A expressão “Há mais ou menos cem anos...” “A moça vinha do altar. Quando viu o sacristão
expressa: lhe estender uma flor, arregalou os olhos e
a) Finalidade exclamou:
b) Lugar - Mãe! “
c) Tempo
d) Opinião Podemos afirmar que o trecho destacado apresenta:
a) Um discurso direto.
12- “Acontece que o túmulo era justamente o da mãe b) Um discurso indireto.
da órfã, mas o sacristão só se lembrou disso c) A fala do narrador.
quando ela apareceu. d) A fala do sacristão.
Podemos afirmar que a palavra destacada acima
pode ser classificada em: 18- “Acontece que o túmulo era justamente o da mãe
a) Oxítona da órfã, mas o sacristão só se lembrou disso
b) Paroxítona quando ela apareceu.”
c) Proparoxítona Qual o antônimo da palavra destacada acima?
d) Monossílaba a) Apareceu
b) Esqueceu
13- “Largou a flor e saiu correndo. Vinha passando c) Pensou
um rapaz bonito. Foi ele quem apanhou a rosa. d) Agradou
Podemos afirmar que a palavra destacada acima
pode ser classificada em: 19- “Há mais ou menos cem anos, vivia em Bom
a) Oxítona Despacho uma moça órfã que vira e mexe ia
b) Paroxítona
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
rezar para Santo Antônio e acabou arrumando um 22- “Acontece que o túmulo era justamente o da mãe
fã: o sacristão.” da órfã, mas o sacristão só se lembrou disso
quando ela apareceu. ”
As palavras destacadas no texto indicam: A palavra destacada acima foi usada para
a) Finalidade substituir a palavra:
b) Lugar a) Moça
c) Tempo b) Menina
d) Opinião c) Flor
d) Órfã

23- Nos contos de assombração podemos encontrar a


20- Observe: presença de discurso direto. Para marca-los é
“Certo dia, a moça estava rezando com muito usado:
fervor. Sem perceber, pediu em voz alta: a) Ponto de exclamação.
- Santo Antônio, me dá um sinal! Quero saber b) Ponto final.
com quem eu vou me casar...” c) Travessão.
d) Vírgula.
Podemos afirmar que sobre o trecho destacado:
a) Em um discurso direto usa-se o travessão para 24- Qual dos trechos abaixo indica o diálogo entre o
marcar a fala da personagem. narrador e o leitor?
b) Em um discurso indireto usa-se o travessão para a) “- Vai casar é com este!”
marcar a fala da personagem. b) “- Santo Antônio, me dá um sinal! Quero saber
c) Na fala do narrador usa-se o travessão para com quem eu vou me casar...”
marcar a fala da personagem. c) “Certo dia, a moça estava rezando com muito
d) Na fala do sacristão não se usa o travessão para fervor. Sem perceber, pediu em voz alta:”
marcar a fala da personagem. d) “(Agora, cá entre nós, quem falou “Vai casar é
com este. ” Foi o sacristão – de novo. Ele olhou
21- “Acontece que o túmulo era justamente o da mãe para trás enquanto corria, viu o rapaz entregando
da órfã, mas o sacristão só se lembrou disso a flor, e adivinhou na hora.)”
quando ela apareceu. ”
A palavra destacada acima pode ser classificada 25- Há mais ou menos cem anos, vivia em Bom
como: Despacho uma moça órfã que vira e mexe ia
a) Verbo rezar para Santo Antônio e acabou arrumando
b) Adjetivo um fã: o sacristão.
c) Substantivo As palavras destacadas no texto são:
d) Pronome a) Adjetivo, verbo e substantivo.
b) Pronome, verbo e substantivo próprio.
c) Verbo, substantivo próprio e substantivo próprio.
d) Verbo, substantivo próprio e adjetivo.
O homem gelou. Mas não adiantava correr,
a assombração sabia até seu nome. Melhor era
continuar deitado e se cobrir todinho.
Dali a pouco o vozeirão recomeçou:
-- Caaaaaaio? Caaaaio?
Leia o texto e responda E se a assombração não soubesse o nome
Caio? dele coisa nenhuma e estivesse só perguntando se
Em Bom Despacho tinha uma fazenda à podia cair? Por via das dúvidas, Caio murmurou:
venda, mas ninguém queria comprar: era mal- -- Sim.
assombrada. Caiu outro osso. E Caio matutava. Será que
Quando o preço chegou lá embaixo, veio de a assombração estava pensando que “Sim” queria
Luzes um comprador para fechar negócio. dizer “Sim,
O caseiro aconselhou o homem a passar a
noite na fazenda e deixar a decisão para o dia
seguinte. E o homem ficou para dormir. pode cair”? Ou “Sim, sou eu, o Caio”?
De madrugada, acordou com uma voz Resolveu desvendar a questão de uma vez por todas.
cavernosa: -- Eu!?!
-- Caaaaaaio? Caaaaaaio? – a voz repetia. Caiu mais um osso. De novo:
Acontece que o homem se chamava Caio. Ele estranhou -- Caaaaaio? Caaaaaaaaaio?
muito e foi com custo que gaguejou: E o Caio, para testar:
-- A-a-a-qui. -- Cai!
E na mesma hora um osso de perna caiu em Caiu outro osso.
cima dele.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
Aí o Caio começou a achar que a (B) Descobriu que se tratava do caseiro e resolveu dar
assombração estava gozando a cara dele. um fim a situação.
-- Caiiiuuuu!? – por coincidência, a (C) Era a única coisa que tinha para se defender.
assombração desafinou nessa hora. (D) Pensou que se tratava de um ladrão e quis assustá-lo.
O homem teve um treco. Deu dois tiros
para o alto, chorando nervoso: 33- Por que o caseiro armou toda essa confusão?
-- Cai, mas cai logo, que eu não aguento (A) Não queria que a fazenda fosse vendida, pois
mais essa história! gostava de apronta sem que o dono soubesse.
E para a surpresa, quem despencou do forro (B) Era muito brincalhão e gostava de pregar susto nas
do teto foi o caseiro, que não queria dono novo na pessoas.
fazenda onde ele gostava de vadiar. (C) Queria afastar todos os possíveis compradores, pois
LAGO, Ângela. Sete histórias para sacudir o esqueleto. São queria a fazenda para ele.
Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002 (D) Tinha enterrado na fazenda um grande tesouro.

26- O que quer dizer a expressão “o preço chegou lá Leia o texto a seguir e responda.
embaixo”?
(A) A placa com o preço caiu no chão Teus amigos que não te esquecem
(B) O valor era baixo, barato Para minha avó, o cemitério é um ótimo lugar onde se
(C) Um valor muito alto pode passear tranquilamente.
(D) Caiu no teto Todos os domingos ela passeia por lá e se dedica a ler as
inscrições dos túmulos (coisas terríveis, do tipo "Não te
27- Por que o preço chegou lá embaixo? esquecemos", "Descanso eterno" ou "Teu amado esposo e
(A) Ninguém queria comprar a fazenda, pois era mal- filhos rezam sempre pela tua alma"). Comentava estes
assombrada. epitáfios como se fossem manchetes de revistas e se sentia
(B) O preço foi caindo, pois, a fazenda era muito velha. como peixe fora d'água. Mas é preciso compreender que a
(C) O caseiro não permitia que ninguém comprasse e maior parte dos amigos de minha avó está ali ("descansando
para conseguir se livrar da fazenda o dono baixou o em paz", como ela diz), de modo que ela não pode ter medo
preço. da sua... como dizer? Suas futuras companhias.
(D) A fazenda ficava muito longe da cidade. Quando às vezes lhe fazemos acusações de morbidez,
ela se defende, nos fazendo recordar com razão que no
28- Por que a palavra Luzes está escrita com inicial cemitério não há desocupados com motos ruidosas nem
maiúscula? papeis espalhados pelo chão, nem garotas fazendo escândalos
(A) Trata-se de um substantivo – o nome do dono da com risadas tolas. Além disso, minha avó fica encantada com
fazenda. flores, e o cemitério está cheio delas levadas pelas famílias
(B) Trata-se de um substantivo – o nome de uma cidade. dos mortos às suas tumbas.
(C) Trata-se de um adjetivo. Algumas vezes minha avó traz um ramo pra casa.
(D) Significa o nome da cidade onde ficava a fazenda Eu detesto que ela faça isso (você gostaria de ter
assombrada. flores de mortos na sala?) e se a condeno é porque não
conheço nenhuma outra avó de meus amigos que faça algo
29- Que negócio se pretendia fechar? parecido, mas ela responde que é uma pena que se estraguem
(A) A venda da fazenda. ali, no sereno, e que de qualquer maneira só colhe as dos
(B) O aluguel da fazenda. túmulos mais ricos, que têm muitas e que ficam igualmente
(C) A devolução da fazenda. secas. (Eu creio que no fundo ela tem um pouco de inveja de
(D) A troca da fazenda por outro imóvel. saber que nunca terá um túmulo grande e coberto de flores
por onde poderia passear eternamente).
30- No texto a palavra Caio tem dois significados. Quais No domingo passado ficou jogando cartas com as
são eles? amigas (que ainda estão vivas), se atrasou e ficou um pouco
(A) O nome da personagem e o verbo cair. tarde, e quando a acompanhei ao cemitério estava começando
(B) O nome da personagem e o nome do fantasma. a anoitecer. Tentei convencê-la de que era melhor deixar para
(C) O verbo cair e o nome do fantasma. outra semana porque achava falta de respeito incomodar os
(D) O nome do caseiro e o nome do comprador. mortos àquela hora.
__ Nem pense nisso! - Respondeu minha avó. - Os
31- O motivo pelo qual o comprador achou estranho primeiros domingos do mês são os melhores. As pessoas
quando a assombração disse: “Caio? acabam de receber seus salários e trazem ramos maiores e
Caaaaaaaaaaio?” foi: mais bonitos. Não posso perder isso.
(A) A assombração queria cair. Quando chegamos, o coveiro (velho amigo de minha
(B) O nome do comprador era Caio. avó, já que se viam muito) estava fechando o portão. Eu me
(C) O nome da assombração era Caio. senti salvo, mas não contava com a mútua confiança que
tinham. Minha avó insistiu e ele deixou a chave, pedindo que
32- Por que o homem deu dois tiros para o alto? fechasse o cadeado ao sair e que escondesse a chave sob
(A) Começou a achar que a assombração estava gozando determinada pedra.
a cara dele.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
As coisas sempre podem sair pior do que se imagina, Todos os domingos ela passeia por lá e se dedica a ler as
mas... Eu e minha avó estávamos sós no cemitério, às sete da inscrições dos túmulos (coisas terríveis, do tipo "Não te
noite, e começou a chover a cântaros; fomos obrigados a nos esquecemos", "Descanso eterno" ou "Teu amado esposo e
refugiar no primeiro jazigo com cobertura que encontramos. filhos rezam sempre pela tua alma").
Fiquei olhando a chuva com desgosto, enquanto
minha avó inspecionava o jazigo. Pensei tê-la ouvido 35- Qual é a função das aspas nas frases?
murmurar alguma coisa feia (ela frequentemente fala R.:_______________________________________________
sozinha), mas não dei importância porque a única vez que eu _________________________________________________
disse alguma coisa, me respondeu que os velhos têm direito _________________________________________________
de fazer o que quiserem sem medo de cair no ridículo; que a
todo mundo parece normal que um velho fale pelas paredes, e 36- A quem essas frases são dirigidas?
o terrível seria se eu falasse, porque me tomariam por louco. R.:_______________________________________________
Agora eu estava muito entediado e não tinha nenhuma _________________________________________________
graça continuar ali. Mas minha avó falava sozinha sem parar. _________________________________________________
Voltei-me para pedir-lhe que se calasse quando vi
com espanto que não estava falando só, mas sim com um 37- O narrador chama as inscrições dos túmulos de "coisas
morto bem morto, branco e meio decomposto, cuja visão me terríveis". Por quê?
gelou o sangue nas veias. R.:_______________________________________________
Peguei uma pedra no chão e o ameacei na tentativa de _________________________________________________
atrair minha avó para junto de mim para que ficasse a salvo, _________________________________________________
mas ela me olhou como se eu tivesse perdido o juízo.
__ Mas o que você está fazendo, João? - me perguntou. 38- Por que o narrador afirma que os mortos visitados seriam
- Tenha um pouco de educação senão o Sebastião pode se as "futuras companhias" da avó?
assustar. R.:_______________________________________________
Tinha graça! Eu é que ia assustar aquele ser _________________________________________________
repugnante!... E ele... na verdade é que me olhava muito _________________________________________________
transtornado, como se não entendesse por que eu havia de
querer golpeá-lo. Então minha avó nos apresentou 39- No sexto parágrafo, o narrador conta que a avó ficou
formalmente. jogando cartas com as amigas "que ainda estão vivas".
__ Sebastião, este jovenzinho impulsivo é meu neto Interprete o trecho marcado pelas aspas.
João. João, este é Sebastião, um velho, muito velho amigo. R.:_______________________________________________
O cadáver me estendeu a mão (coisa que me deu _________________________________________________
bastante nojo), mas eu a retirei e... não sei nem como me vi _________________________________________________
descendo a cripta do jazigo, onde uma quantidade de anciões
mortos (todos "velhos" conhecidos de minha avó) estavam 40- Justifique o título do texto.
reunidos alegremente, dançando sobre as lápides como se R.:_______________________________________________
fossem uns jovens e não veneráveis esqueletos. _________________________________________________
Esta que é a parte boa em estar morto, diziam, não _________________________________________________
sentimos as dores da artrite, não nos cansamos e não temos
que nos arrumar para sair. 41- No texto, qual a função dos vários trechos entre
Quando parou a chuva, percorremos o cemitério, parênteses?
enfeitado com as melhores coroas da temporada. "Teus R.:_______________________________________________
amigos que não te esquecem", dizia a faixa que uma caveira _________________________________________________
passou sobre a cabeça de minha avó como se fosse um colar. _________________________________________________
Eu ganhei um grande buquê de flores (uma homenagem por
ser o mais jovem da festa) e a ela recomendaram que 42- No final do segundo parágrafo, as reticências (...)
morresse logo para que não precisasse ir clandestinamente às interrompe a frase, indicando que o narrador
reuniões. (A) não tinha intenção de terminar a frase
Depois daquela noite, quando vejo filmes de terror (B) foi subitamente interrompido em sua fala
não posso deixar de rir. Meus amigos pensam que sou um (C) ficou em dúvida sobre como se expressar
sujeito duro e um pouco estranho, que não se deixa (D) não desejava continuar a história
impressionar por nada. Se eles soubessem...
Múmias e outros mortos. Maria Mañeru. Rio de Janeiro: 43- Marque a alternativa que, no contexto, apresenta o
Record, 2002. p 38-44 significado do adjetivo "repugnante", utilizado no 16º
parágrafo
34- Quem é o narrador da história? (A) decomposto
R.:_______________________________________________ (B) nojento
_________________________________________________ (C) transtornado
_________________________________________________ (D) ameaçador

Releia o trecho: 44- Releia o segundo parágrafo. Nele, "epitáfio" significa:


(A) vaso de flor em túmulo
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
(B) manchete de revista - Não tenha medo. Deve ser um dos fantasmas que correm
(C) inscrição em laje de túmulo pela casa. Na certa é minha mãe. – disse ele tranquilamente.
(D) oração para os mortos Naquele momento, achei que o garoto não regulava bem.
Despedi-me dele, desejei-lhe boa noite e fui dormir, agora já
Leia e responda. meio desconfiado. Caí num sono profundo mas, passado um
A CASA DO PESADELO bom tempo, um sonho arrepiante me acordou. Um pesadelo
A estrada pela qual eu seguia em meu carro deu num campo terrível: ali mesmo, no meu quarto, uma enorme fera, como
aberto, deixando o bosque para trás. que um javali disforme, de presas ameaçadoras, grunhia
O sol estava se pondo. A fazenda mais próxima tinha um diante de mim. Tinha uma atitude muito agressiva e pusera
caminho cinzento que a ligava à estrada. suas patas na cama, a ponto de pular em cima de mim.
Acelerei o carro para chegar o quanto antes à casa e Acordei suando, apavorado. Não consegui mais dormir.
entender o que estava acontecendo, mas corri demais: meu Quis chamar o garoto, e só então me dei conta de que não
carro derrapou e se estabacou contra uma árvore. sabia seu nome. Não tinha pensado em perguntá-lo e ele não
Levantei-me sem maior dificuldade e fui examiná-lo. tinha se apresentado. Gritei ‘oi’ repetidas vezes, mas
Ficara imprestável. Já era quase noite e eu já começava a ninguém respondeu. Só ouvi o eco dos meus gritos entre
ficar aflito quando apareceu um garoto correndo pelo aquelas paredes vazias. Sentia meu coração bater como se
caminho da casa. Vestia, como era típico do lugar, uma fosse sair pela boca.
camisa marrom aberta no peito. Tinha uma expressão que me Não estava gostando nada daquilo. Resolvi então ir
incomodava um pouco, porque seu lábio era rasgado. Quando embora daquela casa sem perder nem mais um minuto. Para
chegou ao local do acidente, ele não disse nada, mas logo lhe não ser mal agradecido, deixei algum dinheiro em cima da
perguntei: mesa da cozinha. Saí, segui a estrada a pé, decidido a
- Onde fica a oficina mais próxima? encontrar a tal oficina. O sol já tinha raiado quando cheguei à
- A oito milhas daqui, senhor. – respondeu com uma primeira fazenda. Um homem veio ao meu encontro.
péssima pronúncia, por causa do defeito no lábio. Contei-lhe meu acidente de automóvel da noite anterior e
Como a noite já estava caindo, pedi-lhe: ele me perguntou onde tinha passado a noite. Ao lhe explicar
- Posso passar a noite em sua casa? onde tinha dormido, olhou para mim com cara de
- Claro, se o senhor quiser. Mas a casa está bem incredulidade.
desarrumada, porque papai não está e mamãe morreu há três - Como é que lhe passou pela cabeça entrar ali? Não sabe
anos. Tem pouca comida. o que dizem dessa casa?
- Não tem importância. Trouxe algumas provisões. – - O garoto me levou – respondi.
retruquei e fomos juntos à sua casa. - Que garoto?
No caminho até a sua casa senti uma brisa estranha, um - O do lábio rasgado – afirmei com segurança.
cheiro de vegetação desagradável. Ao chegar vi que tudo Com cara de quem havia compreendido tudo, me
estava mesmo muito largado. perturbou com suas palavras:
O garoto me instalou amavelmente num quarto pegado à - Desta vez não há dúvida. Esse garoto que o levou até a
entrada. Como não havia luz na casa toda, peguei três velas casa é um fantasma. Você não sabia, não é? Ele morreu há
na minha mala. Serviram-me para iluminar meu quarto e a seis meses.
cozinha. Mal me acomodei, acendi a lareira e comecei a (A casa do pesadelo, de Edward White. Em O grande livro do
preparar o jantar com o que trazia. O garoto comentou que já medo)
havia jantado e não estava com fome. Achei estranho para um
garoto da sua idade, ainda mais com aquele aspecto de quem 45- Leia atentamente os trechos retirados do texto acima e
passava necessidades, mas eu não quis dizer nada. copie os trechos, trocando as palavras destacadas por um
Aproximou-se do fogo e pôs-se a aquecer as mãos. sinônimo.
- Está com frio? – perguntei.
- Sempre estou. a) “Já era quase noite e eu já começava a ficar aflito”.
Aproximou-se tanto das chamas da lareira que temi fosse R.:_______________________________________________
se queimar, mas ele parecia não sentir o fogo. Preparado o _________________________________________________
jantar, pus a mesa na cozinha mesmo e jantei – sozinho e _________________________________________________
rápido. Conversamos um pouco, porque não era tarde, e o
garoto me acompanhou à varanda. Sentou-se no chão, b) “...passado um bom tempo, um sonho arrepiante me
enquanto eu me embalava gostosamente numa cadeira de acordou...”
balanço. R.:_______________________________________________
- O que você faz quando seu pai não está? – perguntei. _________________________________________________
- Nada, só deixo o tempo passar. Ninguém nunca vem nos _________________________________________________
visitar. A gente daqui diz que essa casa é mal-assombrada. c) “Não tinha pensado em perguntá-lo”.
- Você já viu algum fantasma? – perguntei intrigado. R.:_______________________________________________
- Ver, eu nunca vi. Mas posso senti-los. _________________________________________________
De repente, senti como se um fino véu deslizasse _________________________________________________
suavemente pelo meu rosto. Levantei-me de repente.
- Ei! Você viu? – exclamei confuso. d) “Como é que lhe passou pela cabeça entrar ali?”
- Não vi nada. O que foi?
- Não sei... Um véu. Roçou-me no rosto – expliquei.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
R.:_______________________________________________ (C) José deu um chute muito forte.
_________________________________________________ (D) a bola foi cair num lugar assustador.
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b) “Mas não podiam deixar de pegar a bola...” A causa disso
46- Leia as informações abaixo e classifique-as em V era que:
(verdadeiras) ou F (falsas): (A) estava anoitecendo e ficando escuro.
(A) O carro do narrador chocou-se contra uma árvore. ( (B) a bola era de estimação.
) (C) eles tinham que continuar o jogo.
(B) O menino logo ofereceu abrigo ao narrador. ( )
(C) O narrador ficou incomodado com a aparência do 48- Marque a passagem do texto que nos dá uma ideia de
garoto. ( ) suspense...
(D) A mãe do menino estava ocupada e não pôde (A) “Chegando lá, Maria notou a ausência de Pedro."
receber o homem. ( ) (B) “A porta estava rangendo, as janelas não paravam de
(E) Quando o homem foi embora da casa, o menino bater e lá fora ventava muito.”
ainda dormia. ( ) (C) “Então, depois de esclarecido tudo, os meninos
(F) O narrador teve um aterrorizante encontro com um pegaram a bola e voltaram a brincar.”
fantasma. ( )
49 - Qual foi o motivo para a ausência de Pedro?
Leia e responda. R.:_______________________________________________
_________________________________________________
A casa mal-assombrada _________________________________________________
Num certo dia, Maria, José, Joaquim e Pedro
brincavam de bola. 50 - Já dentro do castelo, Maria julgou ter visto uma coisa
José jogou a bola longe e ela foi cair branca se mexer lá no alto da escada. Qual foi a conclusão
justamente num castelo assustador, que todos que chegaram as crianças sobre aquela “coisa branca”?
julgavam ser assombrado. R.:_______________________________________________
Ora, quatro garotos foram buscar a bola, _________________________________________________
embora com medo de entrar no horripilante castelo. _________________________________________________
Chegando lá, Maria notou a ausência de
Pedro; porém Joaquim disse que ele fora tomar 51 - Complete as frases com o que se pede nos parênteses.
banho.
Já estava anoitecendo e cada vez mais os a) O menino sentiu medo de subir a
meninos sentiam medo, mas não podiam deixar de _________________________. (aumentativo de escada)
pegar a bola, porque ela era de estimação.
A bola estava dentro do castelo, pois uma b) Ao correr, o menino deixou cair um
janela estava aberta e foi por aí que a bola passou. _________________de chaves. (coletivo de chaves)
A porta estava rangendo, as janelas não
paravam de bater e lá fora ventava muito. c) Os meninos viram vários _______________________
Já dentro do castelo, Maria julgou ter visto movendo-se. (diminutivo plural de lençol)
uma coisa branca se mexer lá no alto da escada.
Poderia ser um fantasma? Ou poderia o lençol se d) Maria gostaria de ser uma ________________________
mover sozinho? para poder enfrentar o fantasma. (feminino de gigante)
E Maria, Joaquim e José ficaram
assustadíssimos com aquilo. e) Na hora do susto, seria bom se as crianças
Logo depois, disseram que também viram tivessem____________. (plural de lampião)
morcegos se moverei no ar.
Quando iam sair correndo, trêmulos de medo,
uma voz se ouviu:
- Enganei a todos! Enganei os bobos! 52 - Agrupe as palavras a seguir conforme a classificação da
Era o esperto do Pedro, que resolveu pregar- sílaba tônica.
lhes um susto. Por isso, saiu mais cedo, dizendo que Moraram – morarão – miserável – maracujá – relógio –
ia tomar banho. Os morcegos eram apenas pedaços matemática – português – atrás – suspiro – única – sagu –
de cartolina recortados e pregados no teto. O lençol, está – esta – úmido – ruído – animadíssimo – parabéns –
Pedro pegara em casa. pêssego.
Então, depois de esclarecido tudo, os
meninos pegaram a bola e voltaram a brincar.
Tudo não passou de uma boa brincadeira.

47- Marque a alternativa correta:


a) "José jogou a bola longe..."
(A) A consequência dessa atitude de José foi que:
(B) os meninos jogavam bola quando isso aconteceu.
___________________________________________________________________________________________________________
“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
55 - Com relação à classificação das palavras quanto ao
número de sílabas, marque a alternativa cujas palavras sejam
formadas por trissílaba e polissílaba, respectivamente:
(A) aquilo, moreno
(B) cabelo, computador
(C) bigode, sabão
(D) café, computador

56 - Relacione as letras das alternativas e as definições.


(A) Oxítonas
(B) Paroxítonas
(C) Proparoxítonas

( ) palavras em que a sílaba tônica é a antepenúltima.


( ) palavras em que a sílaba tônica é a última.
( ) palavras em que a sílaba tônica é a penúltima.
Observe os trechos abaixo:
O MÉDICO FANTASMA - Heloísa Prieto
 “(...) podem desencadear uma doença típica dos
Esta história tem sido contada de pai para filho na
humanos(...)”.
cidade de Belém do Pará. Tudo começou numa noite de lua
 “Atividades desenvolvidas por biólogos ajudam a
cheia de um sábado de verão.
eliminar o tédio do cativeiro e a evitar casos de doenças
Dois garotos conversavam sentados na
psíquicas”.
varanda da casa de um deles.
 Para evitar que os bichos precisem de
— Você acredita em fantasma? — perguntou
medicamentos, o zoo, que é o maior da América Latina,
o mais novo.
desenvolveu um programa que funciona como uma
— Eu não! — disse o outro.
terapia para os mais de 3 000 animais que abriga.
— Acredita sim! — insistiu o mais novo.
 Um dos grupos que mais sentem os benefícios da
— Pode apostar que não — replicou o outro.
"terapia" são os chimpanzés devido à sua personalidade
— Tudo bem. Aposto minha bola de futebol
explosiva e enérgica.
que você não tem coragem de entrar no cemitério à
noite.
53 - Com relação às palavras destacadas no texto, podemos
— Ah, é? — disse o garoto que fora
afirmar que:
desafiado. Pois então vamos já para o cemitério, que
(A) São palavras oxítonas e por isso recebem
eu vou provar minha coragem.
acentuação.
Assim, os dois garotos foram até a rua do
(B) São palavras paroxítonas e por isso recebem
cemitério. O portão estava fechado. O silêncio era
acentuação.
profundo. Estava tão escuro... Eles começaram a
(C) São palavras proparoxítonas e por isso recebem
sentir medo.
acentuação.
Para ganhar a aposta, era preciso atravessar a
(D) São adjetivos referentes ao zoológico e por isso
rua e bater a mão no portão do cemitério. O garoto
recebem acentuação.
que tinha topado o desafio correu. Parou na frente
do portão e começou a fazer careta para o amigo.
Observe:
Depois se encostou ao portão e tentou bater a mão
nele. Foi quando percebeu que ela estava presa.
“ERA UMA VEZ um casal que vivia junto à
— Socorro! Alguém me ajude! — ele gritou,
casa de uma bruxa má. A mulher estava grávida e,
desmaiando em seguida.
como a bruxa tinha um lindo quintal cheio de
Nisso apareceu um velhinho vindo do fundo
rapôncios grandes e verdes, despertou nela a
do cemitério, abriu o portão e chamou o outro
vontade de comê-los. O marido bem lhe dizia que
menino.
não podia ir lá buscar os rapôncios pois pertenciam à
— Seu amigo prendeu a manga da camisa no
bruxa malvada. Mas um dia, a sua mulher estava
portão e desmaiou de medo. Coitadinho, pensou que
com tantos desejos que o marido não resistiu e foi,
algum fantasma o estivesse segurando.
às escondidas, até à horta da bruxa. (...)”
O garoto reparou que o velhinho era muito
magro, quase transparente.
54 - As palavras destacadas no trecho acima são
— Obrigado. Como é que o senhor se
respectivamente:
chama?
(A) Oxítona, proparoxítona e paroxítona.
— Eu sou o médico daqui. Vou acordar seu
(B) Oxítona, paroxítona e proparoxítona.
amigo.
(C) Proparoxítona, paroxítona e oxítona.
O velhinho passou a mão na cabeça do
(D) Paroxítona, proparoxítona e paroxítona.
menino desmaiado e ele despertou na mesma hora.
— Vão pra casa, meninos — ele disse. Já
passou da hora de dormir.
___________________________________________________________________________________________________________
“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
E foi assim que os meninos perceberam que
tinham conhecido um fantasma e entenderam que 60 - Leia o trecho do texto a seguir e marque a opção em que
não precisavam ter medo de fantasmas, pois esses, as palavras indicam os sinônimos das palavras destacadas.
apesar de misteriosos, são do bem. “Para ganhar a aposta, era preciso atravessar a rua e bater a
Heloísa Prieto. “Lá vem história outra vez: mão no portão do cemitério. O garoto que tinha topado o
contos do folclore mundial”. São Paulo. Cia das desafio correu.”
letrinhas, 1997 (texto adaptado para fins didáticos). (A) Perder – passar – menina – apostado.
(B) Vencer – cruzar – velho – recusado.
57 - Qual das expressões a seguir é característica de um conto (C) Perder – passar – menino – aceitado.
de mistério? (D) Vencer – cruzar – menino – aceitado.
(A) “numa noite de lua cheia”.
(B) “conversavam sentados na varanda da casa” 61 - Leia as frases abaixo e faça o que se pede
(C) “O portão estava fechado”. I - As goiabas doces eram vendidas pelos feirantes.
(D) “Depois se encostou ao portão e tentou bater a mão nele”. II - Naquele sítio os visitantes comem muitos doces.
III - Uma velha atendeu-me na porta.
58 - Na frase: “Assim, os dois garotos foram até a rua do IV - Uma saia velha foi encontrada na rua.
cemitério. O portão estava fechado. O silêncio era V - As pessoas acharam o homem estranho.
profundo.” A que se refere a palavra em destaque? VI - Um estranho chegou no bar.
(A) Aos garotos.
(B) Ao cemitério. Em quais das frases acima, as palavras destacadas são
(C) Ao silêncio. adjetivos?
(D) Ao portão. (A) Apenas I, III e V.
(B) Apenas I, IV e V.
59 - Qual das frases a seguir mostra o antônimo da frase em (C) apenas III, V e VI
destaque? (D) Apenas II, IV e VI
“O garoto reparou que o velhinho era muito magro...”
(A) O velho reparou que o garotinho era muito gordo... 62 – Circule somente as palavras proparoxítonas.
(B) O menino reparou que o idoso era muito esbelto...
(C) O velho reparou que o velhinho era muito gordo...
(D) O garoto reparou que o idoso era muito gordo...
bebê estudaram pássaros tênis
sílabas estímulos responsável cantarão
Conto de assombração - O tesouro enterrado Matemática café científica viajaram
vírgula hipóteses cérebro paletó
neurótico Comerão
Numa das ruas que davam na pracinha de
grande espelho, cabides e uma mesa de passar a ferro.
Belém, na antiga cidade de Huaraz, havia uma casa
Com a costureira moravam uma moreninha chamada
dos tempos coloniais que sempre estava fechada e
Ildefonsa e um cachorrinho preto, de nome
que vivia cercada de mistérios. Diziam que estava
Salguerito. E foi o pobre do animal que acabou
repleta de almas penadas, que era uma casa mal-
pagando o pato, pois o fantasma da casa decidiu fazer
assombrada.
das suas com ele: puxava-lhe o rabo, as orelhas, e
Quando esta história começou, a casa já havia
vivia empurrando o coitadinho.
passado por vários donos, desde um avaro agiota até
Dormisse dentro ou dormisse fora da casa, à
o padre da paróquia. Ninguém suportava ficar lá.
meia-noite Salguerito se punha a uivar de tal modo
Diziam que estava ocupada por alguém que não
que dava medo. Arqueava o lombo, se arrepiava todo
se podia ver e que em noites de luar provocava um
e ficava com os olhos faiscando de medo. Só dormia
tremendo alvoroço. De repente, ouviam-se lamentos
tranquilo na cozinha, ao pé do pilão.
atrás da porta, objetos incríveis apareciam voando
As pessoas costumavam ir bisbilhotar para ver
pelos ares, ouvia-se o ruído de coisas que se
como era a tal costureirinha e saber como aqueles três
quebravam e o tilintar de um sino de capela. O mais
estavam se arrumando na casa mal-assombrada.
comum, porém, era se ouvirem os passos apressados
As duas mulheres não demonstravam em absoluto
de alguém que subia e descia escadas: toc, toc, tum;
estar assustadas nem se davam por vencidas. A única
toc, toc, tum... As pessoas morriam de medo de
coisa é que tinham que dormir com a lamparina acesa
passar por ali de noite.
e com o cão na cozinha.
Certo dia, chegou à cidade uma jovem costureira
O fantasma acabou se cansando de infernizar o
procurando uma casa para morar. A única que lhe
animal, mas começou então a deixar suas marcas na
convinha, por ficar no centro, era a casa do mistério.
oficina da costureira: o espelho entortava sem que
Muito segura, a tal costureira afirmou que não
ninguém o tocasse; a máquina de costura começava a
acreditava em fantasmas e alugou o imóvel. Instalou
costurar sozinha; os carretéis caíam e ficavam
ali a sua oficina, com uma máquina de costura, um
rolando no chão; desapareciam as tesouras, o
___________________________________________________________________________________________________________
“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
alfineteiro, o dedal e o caseador; as mulheres sentiam tesouro. A cada mudança de lua, lá estava ele, mas
a presença de alguém que as seguia o tempo todo e, nunca encontrava uma resposta. Removeu o piso da
às vezes, o espelho ficava embaçado, como se casa inteira, bateu em todas as paredes, revistou as
alguém estivesse se olhando muito próximo dele. janelas e nada.
Várias vezes o padre passou pela casa levando Salguerito fazia sempre a mesma coisa: olhava
água benta, mas o copinho onde ela ficava sempre para ele, latia e corria até a cozinha para atirar-se ao
aparecia misteriosamente entornado. pé do pilão. Até que um dia Floriano se foi, dizendo
– Isso não é coisa do diabo – esclareceu o padre. que nessa casa não havia nenhum tesouro enterrado.
– As coisas do diabo se manifestam de outra maneira Mas um domingo, quando Ildefonsa estava socando
e acabam com água benta, invocações ou com a santa milho no pilão da cozinha para fazer pamonhas, seus
missa. pés esbarraram numa espécie de alça enterrada.
Com isso, as mulheres ficaram mais tranquilas. Intrigada, a mulher foi cavoucando e cavoucando
– O que eu acho é que deve haver alguma coisa com uma faca, até que apareceu não apenas a alça
enterrada por aí. Dinheiro ou joias guardadas em completa, mas a boca de uma panela de ferro. Era
algum lugar. Talvez alguma alma penada queira exatamente no lugar em que Salguerito costumava se
mostrar a vocês o lugar em que está o tesouro para enfiar para dormir e onde se atirava sempre que
poder repousar em paz e, neste caso, é preciso ajudá- Floriano vinha procurar o tesouro.
la – sentenciou o padre. Surpresa, Ildefonsa foi correndo chamar a
Havia, nessa época, pelas bandas de Huaraz, um costureira.
homem que se dedicava a procurar tesouros, cujo – Veja – disse-lhe –, há uma panela enterrada aí
nome era Floriano. Era famoso e possuía uma larga embaixo.
experiência nesse tipo de trabalho. Chamaram-no Imediatamente as duas mulheres empurraram o
muito em segredo e, certo dia, chegou sem que pilão e zás-trás! Apareceu o tesouro: uma panela
ninguém soubesse. Entrou na casa recitando rezas e repleta de moedas antigas de ouro e prata, joias e
súplicas, mascando coca, fumando cigarros e pedras preciosas dos tempos coloniais. Estava logo
queimando incenso: ali, à flor da terra, junto à pedra de moer.
– Alma abençoada, sabemos que estás aqui e que Dizem que à meia-noite, depois de benzerem a
nos ouves. Se queres alcançar o reino da paz, mostra- casa, a costureira e Ildefonsa saíram da cidade
nos onde está enterrado o tesouro. Usa os sinais que levando consigo não apenas o tesouro encontrado,
quiseres, mas comunica-te conosco. mas também Salguerito, o cãozinho pobrezinho que
O homem ia de canto em canto repetindo a lhes deu o sinal preciso de onde estava enterrado o
mesma coisa. Salguerito olhava para Floriano, latia e, tesouro. Nunca mais se soube deles.
em Adaptado- Coletânea de contos de tradição oral.
Contos de assombração.
seguida, ia se deitar na cozinha, ao pé do pilão. Co-edição latino-americana. São Paulo: Ática, 1988,
Floriano passou dois anos inteiros procurando o tal 4a ed.
Adaptado- http://proportoseguro.blogspot.com/2009/10/conto-de-assombracao-o-tesouro.html

63- Numa das ruas que davam na pracinha de


Belém, na antiga cidade de Huaraz, havia uma casa dos tempos coloniais que sempre estava fechada e que vivia
cercada de mistérios.
O aumentativo da palavra destacada é:
a- Casona.
b- Casão
c- Casarão.
d- Casebre.

Observe: “Dizem que à meia-noite, depois de benzerem a casa, a costureira e Ildefonsa saíram da cidade
levando consigo não apenas o tesouro encontrado, mas também Salguerito, o cãozinho pobrezinho que lhes deu o
sinal preciso de onde estava enterrado o tesouro”.

64- Sobre o emprego da desinência _inho nas palavras destacadas, podemos afirmar que:
a- As palavras demonstram o caráter afetivo do cão.

b- As palavras são iguais, pois cãozinho é o diminutivo de cão e pobrezinho é o diminutivo de pobre. Logo, o
cão era pobre.

___________________________________________________________________________________________________________
“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
c- As palavras são diferentes por cãozinho se referir ao diminutivo da palavra cão e pobrezinho demonstrar o
caráter afetivo da palavra.
d- As palavras são diferentes por cãozinho demonstrar o caráter afetivo da palavra e pobrezinho se referir ao
diminutivo da palavra pobre.

65- “Certo dia, chegou à cidade uma jovem costureira procurando uma casa para morar. A única que lhe convinha,
por ficar no centro, era a casa do mistério. Muito segura, a tal costureira afirmou que não acreditava em fantasmas e
alugou o imóvel. Instalou ali a sua oficina, com uma máquina de costura, um grande espelho, cabides e uma mesa
de passar a ferro.”
O que as palavras destacadas têm em comum?
a- São dissílabas.
b- São paroxítonas.
c- São polissílabas.
d- São, proparoxítonas.

66- “Certo dia, chegou à cidade uma jovem costureira procurando uma casa para morar. A única que lhe convinha,
por ficar no centro, era a casa do mistério. Muito segura, a tal costureira afirmou que não acreditava em fantasmas
e alugou o imóvel. Instalou ali a sua oficina, com uma máquina de costura, um grande espelho, cabides e uma mesa
de passar a ferro.”

As palavras destacadas são respectivamente:


a- Proparoxítona, paroxítona e oxítona.
b- Paroxítona, proparoxítona e oxítona.
c- Oxítona, paroxítona e proparoxítona.
d- Oxítona, proparoxítona e oxítona.

67- Por que o autor diz que Salguerito “pagou o pato”?


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______________________________________________________________________________________________________
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68- Transcreva do texto, um trecho que demonstre que o cachorrinho sentia medo.
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69- Quais eventos sobrenaturais aconteciam na casa de Huaraz?


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Aracne, a tecelã
Aracne era uma bela moça, filha de um tintureiro de lã, na cidade de Colofon. (...) desde cedo
acostumara-se a bordar e tecer, revelando um talento inato para essa arte. À medida que Aracne foi
tornando-se adulta, sua arte também mais e mais se aperfeiçoava, de tal sorte que logo seus trabalhos
eram disputados por todas as mulheres da cidade. Senhoras de outras localidades também acorriam,
sem se importar com a distância, desde que pudessem levar para casa algum trabalho saído das mãos
da extraordinária artesã.
— Bordado é o da Aracne, o resto é bobagem — diziam as moças, que saíam da casa da
talentosa jovem com suas peças estendidas, admirando à luz do sol o tom diversamente colorido dos
bordados e das tramas.
De tal forma a fama de Aracne cresceu, que mesmo as ninfas dos rios e lagos próximos deixavam
as águas para admirar os trabalhos de Aracne.
Um dia, Artemis, que ficara sabendo do assunto pelas ninfas, levou-o ao conhecimento de Atena.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
— Atena, acho que finalmente você encontrou uma rival à altura — disse Artemis, com um tom
de ironia.
Ora, deuses e deusas não suportam que lhes falem nesse tom, ainda mais quando um de seus
atributos é posto em dúvida. A deusa, considerada a protetora das obreiras e dos artesãos, não admitia
que uma reles mortal pudesse sequer emparelhar com as suas obras, respeitadas em todo o Olimpo.
— Quem é mesmo essa fulana? — disse Atena, com a voz repassada de inveja.
— Aracne é o seu nome — disse Artemis, que sob o pretexto de fazer um favor saboreava, na
verdade, o despeito da outra.
No mesmo dia Atena decidiu apresentar-se diante da rival e ver se realmente ela era tudo aquilo
que afirmavam. Metamorfoseando-se numa velha, a deusa rumou para o país onde vivia Aracne.
Quando lá chegou, encontrou a artesã sentada à beira de um regato, cercada por um exército de ninfas,
que deitadas sobre a relva admiravam o seu magnífico trabalho.
— Bom-dia, minha jovem! — disse, aproximando-se.
— Bom-dia, minha senhora — disse Aracne, sem desviar os olhos de seu imenso bordado. "Ela é
boa artesã, mesmo, a desgraçada!", pensou a velhota e disse:
— Que belo trabalho está fazendo! — exclamou Atena, apoiada a seu bordão, cujo elogio fingido
escondia uma secreta admiração.
— É o que todos dizem — falou Aracne, com um ar de presunção que irritou Atena.
— Mas convém agradecer sempre a Atena este dom recebido — disse a velha.
— Ora, e que méritos eu teria se devo exclusivamente a ela meu talento? — disse Aracne. — Ela
que cuide de seus bordados que eu cuido dos meus.
Um sussurro de espanto correu por entre as ninfas.
— Oh, não diga isto! — disse a velha, escandalizada. — Não percebe que é uma ingratidão sem
tamanho?
— Vovó, por favor, me deixe trabalhar em paz — disse a jovem, pondo um fim na conversa.
— É esta, então, a ideia que tem de mim, atrevida? — disse Atena, desfazendo-se do disfarce e
surgindo em todo o seu esplendor diante da tecelã e das ninfas, que recuaram, entre assustadas e
reverentes.
Aracne, contudo, não demonstrou grande impressão e prosseguiu a bordar como se nada
houvesse acontecido.
— Olhe para mim, sua mal-agradecida! — bradou Atena.
— Estou trabalhando, não está vendo? — disse Aracne, com maus modos.
— Proponho, então, um desafio! — disse Atena, certa de que a vitória seria sua.
— Diga lá! — respondeu a moça, que não queria outra coisa senão medir-se com a própria deusa
dos trabalhos manuais.
— Vamos, ninfas ociosas, tragam toda lã que puderem encontrar e a depositem aqui, em partes
iguais, a nossos pés — ordenou Atena.
As duas mostravam-se extremamente arrogantes. Não se podia saber qual seria a vencedora
daquele empolgante confronto. Ao sinal da deusa, as duas começaram a trabalhar. Os dedos ágeis
desfiavam a lã e a colocavam rapidamente sob os pentes do tear que tinham à frente.
Os fios deslizavam, esticados ao máximo, parecendo as cordas afinadas de um piano. Nem bem
saíam da máquina e dedos os capturavam, comprimindo-os sob as agulhas douradas.
Cada qual tinha aos joelhos uma grande tela, na qual deveriam bordar um grande tapete
figurativo. Atena escolhera fazer o retrato de uma disputa que tivera com Poseidon, enquanto Aracne
bordava magistralmente a cena do rapto de Europa por Zeus.
Aos poucos as figuras ganhavam forma nas armações quadradas que cada qual tinha diante de si.
Os fios de diversas cores passavam pelos dedos das mulheres como os fios que tecem o arco-íris,
misturando-se numa mesma maçaroca, mas saindo separados e uniformes sobre a tela.

___________________________________________________________________________________________________________
“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
— Veja, a tela de Atena está mais bela — dizia uma ninfa, observando o trabalho da deusa, que
começava a ganhar forma diante dos olhos de todas.
De fato, o mar, os peixes, o deus Poseidon com seu tridente, tudo parecia adquirir vida própria,
enquanto os dedos finos da deusa tramavam agilmente as linhas de diversas cores.
— Não, o de Aracne é mais belo — disse outra ninfa, abaixando o tom de voz para não ofender a
deusa.
O tapete de Aracne, com efeito, não ficava a dever nada ao da sua rival em matéria de cor,
beleza e vivacidade. Todas podiam ver aos poucos o alvo touro que raptara Europa ganhar forma sob as
costuras. O alvo fio ia desenhando o contorno da bela jovem com tal perfeição que ela parecia estar viva
e prestes a sair do tapete: seus pés erguiam-se a poucos centímetros da água de um anil perfeito, por
sobre a qual era levada pelo animal.
À medida que as duas finalizavam o trabalho, a ansiedade e a expectativa das ninfas tornavam-se
quase insuportáveis.
De repente, Atena pôs-se em pé, com um grito de triunfo:
— Pronto, amadora, apresente também o seu trabalho!
Aracne, dando o último nó em seu bordado, ergueu-o desafiadoramente.
— Que as ninfas julguem com imparcialidade! — disse, encarando a rival. Atena, arrebatando o
tapete das mãos de Aracne, comeu-o com os olhos.
Enquanto o estudava, procurava com ele ocultar o próprio rosto, a fim de que as demais não
vissem a admiração estampada na sua face. "Maldita! Seu trabalho tenho de reconhecer, é levemente
superior ao meu!", pensou a deusa.
Temendo, porém, que as julgadoras chegassem à mesma conclusão, Atena perdeu a cabeça e fez
em pedaços o belo tapete, mostrando que não admitiria sofrer uma humilhação.
— Oh, como você é cruel e injusta! — disse Aracne, tomada pela ira. Em seguida, rasgou também
o trabalho da rival, sapateando em cima.
— Veja o que restou de seu horrível bordado — disse, arreganhando os dentes para a deusa.
Isto foi demais para a paciência de Atena, que não podia admitir tamanha afronta de uma reles
mortal. Erguendo sua mão sobre a cabeça de Aracne, rogou-lhe uma praga terrível. A moça, que ainda
estava sob o efeito da cólera, não sentiu a princípio que seu corpo encolhia até transformar-se numa
bola negra. Depois, de seus flancos saíram várias pernas cabeludas, o que encheu de horror as ninfas,
que se lançaram à água, temerosas de que a deusa resolvesse puni-las também.
Tomando em suas mãos a asquerosa criatura, Atena pendurou-a em um galho.
— Veja, aí está o prêmio da sua arrogância! — disse a deusa, com uma risada de escárnio.
Já ia dando as costas para se retirar, quando percebeu um ruído vindo da árvore. Voltou-se se e
viu que a criatura negra movimentava suas pernas com extraordinária agilidade, costurando um manto
com uma seda extremamente fina que retirava de seu dorso abaulado. Aos poucos Atena viu surgir
diante de seus olhos um magnífico bordado circular, que excedia a tudo que ela antes já fizera, como se
Aracne, mesmo sob aquela odiosa forma, tivesse se tornado ainda mais talentosa com seus diversos
braços.
Atena, reconhecendo-se finalmente derrotada, partiu correndo do maldito bosque.
(http://www.mitologia.templodeapolo.net/mitos_ver.asp?Cod_mito=47&value=Aracne,%20a%20tecel
%C3%A3&mit=Mitologia%20Grega&prot=Atena&lnd=)

70) O texto acima serve para explicar:


a) Como as aranhas surgiram no mundo.
b) Como é importante ser arrogante.
c) Como as tecelãs surgiram entre nós.
d) Como se faz um belo bordado.

___________________________________________________________________________________________________________
“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
71) “Aracne era uma bela moça, filha de um tintureiro de lã, na cidade de Colofon. (...) desde cedo
acostumara-se a bordar e tecer, revelando um talento inato para essa arte.

As palavras em destaque no texto podem ser classificadas como:

a) Substantivo próprio, adjetivo e verbo.


b) Substantivo próprio, verbo e adjetivo.
c) Adjetivo, verbo e substantivo.
d) Verbo, adjetivo e substantivo.

72) “— Bordado é o da Aracne, o resto é bobagem — diziam as moças, que saíam da casa da
talentosa jovem com suas peças estendidas, admirando à luz do sol o tom diversamente colorido
dos bordados e das tramas.

As palavras em destaque no texto podem ser classificadas como:

a) Substantivo próprio, adjetivo e verbo.


b) Substantivo próprio, verbo e adjetivo.
c) Adjetivo, verbo e substantivo.
d) Verbo, adjetivo e substantivo.

73) “Quando lá chegou, encontrou a artesã sentada à beira de um regato, cercada por um exército
de ninfas, que deitadas sobre a relva admiravam o seu magnífico trabalho.”
A expressão destacada acima indica:

a) Finalidade
b) Lugar
c) Tempo
d) Opinião

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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
Leia o texto com atenção e realize as atividades que sua professora irá propor.

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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
http://www.escolatempodecrianca.com.br/contos.php?cod=o-menino-que-viu-uma-coisa

74- Observe o trecho: "Esse menino deixou de ir à escola hoje...Ocorre que ele se distrai facilmente, e
naquele dia, pra variar, decidiu que iria explorar uma casa abandonada que viu no caminho...A grande
questão é:"O que será que ele vai encontrar lá dentro?" Qual o adjetivo referente à casa, presente neste
trecho?

75- Observe o trecho: "Esse menino deixou de ir à escola hoje...Ocorre que ele se distrai facilmente, e
naquele dia, pra variar, decidiu que iria explorar uma casa abandonada que viu no caminho...A grande
questão é:"O que será que ele vai encontrar lá dentro?" Qual o pronome usado para substituir a palavra
MENINO neste trecho?

76- Observe o trecho: "Esse menino deixou de ir à escola hoje...Ocorre que ele se distrai facilmente, e
naquele dia, pra variar, decidiu que iria explorar uma casa abandonada que viu no caminho...A grande
questão é:"O que será que ele vai encontrar lá dentro?" Quais os verbos no passado presentes neste
trecho?

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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
77- Leia o trecho a seguir: "Todo dia era a mesma coisa. Sua mãe, logo cedinho, entrava no quarto e
dizia: “Dormindo desse jeito você vai acabar chegando atrasado na Escola...”E ele dizia: _Peraí que vou
dormir só mais um pouquinho..._”Apesar de muito preguiçoso, ele sempre ia para a Escola. Bom, pelo
menos era o que dizia à sua Mãe..." Qual a função do travessão do início da frase?

78- Leia o trecho a seguir: "Todo dia era a mesma coisa. Sua mãe, logo cedinho, entrava no quarto e
dizia: “Dormindo desse jeito você vai acabar chegando atrasado na Escola...”E ele dizia: _Peraí que vou
dormir só mais um pouquinho..._”Apesar de muito preguiçoso, ele sempre ia para a Escola. Bom, pelo
menos era o que dizia à sua Mãe..." São palavras oxítonas:

79- Leia o trecho a seguir: "Todo dia era a mesma coisa. Sua mãe, logo cedinho, entrava no quarto e
dizia: “Dormindo desse jeito você vai acabar chegando atrasado na Escola...”E ele dizia: _Peraí que vou
dormir só mais um pouquinho..._”Apesar de muito preguiçoso, ele sempre ia para a Escola. Bom, pelo
menos era o que dizia à sua Mãe..." São palavras monossílabas:

80- Leia o trecho a seguir: "Todo dia era a mesma coisa. Sua mãe, logo cedinho, entrava no quarto e
dizia: “Dormindo desse jeito você vai acabar chegando atrasado na Escola...”E ele dizia: _Peraí que vou
dormir só mais um pouquinho..._”Apesar de muito preguiçoso, ele sempre ia para a Escola. Bom, pelo
menos era o que dizia à sua Mãe..." São palavras dissílabas:

81- Leia o trecho a seguir: "Todo dia era a mesma coisa. Sua mãe, logo cedinho, entrava no quarto e
dizia: “Dormindo desse jeito você vai acabar chegando atrasado na Escola...”E ele dizia: _Peraí que vou
dormir só mais um pouquinho..._”Apesar de muito preguiçoso, ele sempre ia para a Escola. Bom, pelo
menos era o que dizia à sua Mãe..." São palavras trissílabas:

82- Qual era o sonho do menino do conto?

83- "Então ele viu uma COISA que não gostaria nunca de ter visto! Era uma criatura monstruosa, que deu
uma gargalhada tão terrível, que o deixou com as pernas bambas e paralisado. E gargalhando, a criatura
falou: “Então quer dizer que você gosta de gazear aulas? Que bom, pois você agora vai morar aqui,
comigo, para sempre...” Os adjetivos monstruosa e terrível se referem respectivamente a:

84- "E a estranha Criatura disse ainda: “Muitos iguais a você já entraram aqui, e nunca mais saíram.
Venha, não seja tão ACANHADO, entre... a casa é Sua...”Ele não sabe como conseguiu se mexer, mas
conseguiu...Então ele deu o maior carreirão da sua vida, e viu que a Criatura correu atrás, estava disposta
a pegá-lo..." QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA DESTACADA?

85- Nessa história, o trecho que explica o motivo do medo de João é:


A- Antes de empurrar a porta, ele colocou o ouvido nela para ver se ouvia algum ruído vindo de
dentro. Mas, como nada ouviu, resolveu entrar.
B- Ao empurrar a pesada porta, ela fez um barulho que o deixou arrepiado da cabeça aos pés...
C- Então ele viu uma COISA que não gostaria nunca de ter visto!
D- Era uma criatura monstruosa, que deu uma gargalhada tão terrível, que o deixou com as pernas
bambas e paralisado.

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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
86- "Enquanto corria, apenas ouvia o RUÍDO dos passos e o horrível fungado do bicho às suas
costas.Correu o mais que pode, sem olhar para onde estava indo, e ASSIM acabou entrando numa floresta
muito fechada e escura.“É minha ÚNICA chance de escapar dessa coisa medonha...”, Pensava
aterrorizado.Foi quando descobriu que estava perdido e já era Noite..." As palavras destacadas são
classificadas, respectivamente, em:

87- "Antes de empurrar a porta, ele colocou o ouvido nela para ver se ouvia algum ruído vindo de dentro.
Mas, como nada ouviu, resolveu entrar. Ao empurrar a pesada porta, ela fez um barulho arrepiante...E,
depois de aberta, uma estranha Luz saiu lá de dentro..."Quais são os adjetivos presentes nesse trecho?

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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.

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