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2020
Leia o texto a seguir e responda. 2 - Por qual motivo a moça exclamou a palavra mãe ao ver
o sacristão com a rosa na mão?
A rosa assombrada (A) Ela se assustou com a situação e disse mãe por
Há mais ou menos cem anos, vivia em Bom Despacho acaso.
uma moça órfã que vira e mexe ia rezar para Santo (B) Pensou que se tratava de sua mãe.
Antônio e acabou arrumando um fã: o sacristão. (C) Percebeu que o sacristão havia roubado a rosa do
Certo dia, a moça estava rezando com muito fervor. túmulo de sua mãe.
Sem perceber, pediu em voz alta: (D) Viu a mãe entre a névoa.
- Santo Antônio, me dá um sinal! Quero saber com
quem eu vou me casar... 3 - O que o sacristão pensou ao ouvir a exclamação da
O sacristão que estava atrás do altar, aproveitou a órfã?
deixa e sapecou na hora, disfarçando a voz! (A) Achou que a moça estava vendo a alma da mãe
- Você vai casar com aquele que lhe entregar uma atrás dele.
rosa bem na saída da igreja. (B) Viu o fantasma da mãe da moça na igreja.
Depois, tratou de sair pela porta da sacristia, para (C) Ao olhar na direção do cemitério viu a mãe da
pegar depressa a primeira rosa, no primeiro túmulo do moça o observando.
cemitério e ir para frente da igreja. (D) Confundiu a voz da órfã com a voz da mãe.
Acontece que o túmulo era justamente o da mãe da
órfã, mas o sacristão só se lembrou disso quando apareceu. 4 - Quem disse a frase: - Vai casar é com este!
Sentiu um frio na espinha. Havia muita neblina naquele (A) A mãe da órfã que observava toda a situação.
final de tarde chuvoso, mas mesmo assim, olhando para o (B) O sacristão, ao ver o home bonito pegar a flor do
lado do cemitério, dava para ver o túmulo que tinha sido chão.
roubado. (C) O homem bonito que passava.
A moça vinha do altar. Quando viu o sacristão lhe (D) O fantasma da mãe da moça.
estender uma flor, arregalou os olhos e exclamou:
- Mãe! Era só uma exclamação. 5 - “- Santo Antônio, me dá um sinal!”. Podemos afirmar
Mas, o sacristão achou que a moça estava vendo a que a palavra destacada acima pode ser classificada em:
alma da mãe atrás dele. (A) Oxítona e monossílaba.
Largou a flor e saiu correndo. Vinha passando um (B) Paroxítona e trissílaba.
rapaz bonito. Foi ele quem apanhou a rosa. (C) Proparoxítona e polissílaba.
Aí aconteceu uma coisa realmente estranha. A (D) Proparoxítona e trissílaba.
moça escutou uma voz muito clara:
- Vai casar é com este! 6 - “Quando viu o sacristão lhe estender uma flor,
Dito e feito. Alguns meses depois, a moça se casou arregalou os olhos e exclamou:”. Podemos afirmar que as
com o rapaz bonito. (Agora, cá entre nós, quem falou “Vai palavras destacadas acima podem ser classificadas
casar é com este.” Foi o sacristão – de novo. Ele olhou respectivamente em:
para trás enquanto corria, viu o rapaz entregando a flor, e (A) oxítona e paroxítona.
adivinhou na hora.) (B) paroxítona e proparoxítona.
Angela Lago (C) oxítona e proparoxítona.
(D) paroxítona e oxítona.
1 - Observe a expressão em destaque: “vira e mexe ia rezar
para Santo Antônio”. Podemos concluir: 7- Os contos de assombração apresentam
(A) A órfã ia à igreja raramente. características em comum. Observe a frase e
(B) A moça ia frequentemente à igreja. responda:
(C) A moça ia à igreja apenas aos domingos. “Acontece que o túmulo era justamente o da mãe
(D) A órfã ia rezar somente em dias de Santo da órfã, mas o sacristão só se lembrou disso quando ela
Antônio. apareceu. Sentiu um frio na espinha. Havia muita neblina
naquele final de tarde chuvoso, mas mesmo assim, olhando
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
para o lado do cemitério, dava para ver o túmulo que tinha c) Proparoxítona
sido roubado.” d) Monossílaba
11- A expressão “Há mais ou menos cem anos...” “A moça vinha do altar. Quando viu o sacristão
expressa: lhe estender uma flor, arregalou os olhos e
a) Finalidade exclamou:
b) Lugar - Mãe! “
c) Tempo
d) Opinião Podemos afirmar que o trecho destacado apresenta:
a) Um discurso direto.
12- “Acontece que o túmulo era justamente o da mãe b) Um discurso indireto.
da órfã, mas o sacristão só se lembrou disso c) A fala do narrador.
quando ela apareceu. d) A fala do sacristão.
Podemos afirmar que a palavra destacada acima
pode ser classificada em: 18- “Acontece que o túmulo era justamente o da mãe
a) Oxítona da órfã, mas o sacristão só se lembrou disso
b) Paroxítona quando ela apareceu.”
c) Proparoxítona Qual o antônimo da palavra destacada acima?
d) Monossílaba a) Apareceu
b) Esqueceu
13- “Largou a flor e saiu correndo. Vinha passando c) Pensou
um rapaz bonito. Foi ele quem apanhou a rosa. d) Agradou
Podemos afirmar que a palavra destacada acima
pode ser classificada em: 19- “Há mais ou menos cem anos, vivia em Bom
a) Oxítona Despacho uma moça órfã que vira e mexe ia
b) Paroxítona
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
rezar para Santo Antônio e acabou arrumando um 22- “Acontece que o túmulo era justamente o da mãe
fã: o sacristão.” da órfã, mas o sacristão só se lembrou disso
quando ela apareceu. ”
As palavras destacadas no texto indicam: A palavra destacada acima foi usada para
a) Finalidade substituir a palavra:
b) Lugar a) Moça
c) Tempo b) Menina
d) Opinião c) Flor
d) Órfã
26- O que quer dizer a expressão “o preço chegou lá Leia o texto a seguir e responda.
embaixo”?
(A) A placa com o preço caiu no chão Teus amigos que não te esquecem
(B) O valor era baixo, barato Para minha avó, o cemitério é um ótimo lugar onde se
(C) Um valor muito alto pode passear tranquilamente.
(D) Caiu no teto Todos os domingos ela passeia por lá e se dedica a ler as
inscrições dos túmulos (coisas terríveis, do tipo "Não te
27- Por que o preço chegou lá embaixo? esquecemos", "Descanso eterno" ou "Teu amado esposo e
(A) Ninguém queria comprar a fazenda, pois era mal- filhos rezam sempre pela tua alma"). Comentava estes
assombrada. epitáfios como se fossem manchetes de revistas e se sentia
(B) O preço foi caindo, pois, a fazenda era muito velha. como peixe fora d'água. Mas é preciso compreender que a
(C) O caseiro não permitia que ninguém comprasse e maior parte dos amigos de minha avó está ali ("descansando
para conseguir se livrar da fazenda o dono baixou o em paz", como ela diz), de modo que ela não pode ter medo
preço. da sua... como dizer? Suas futuras companhias.
(D) A fazenda ficava muito longe da cidade. Quando às vezes lhe fazemos acusações de morbidez,
ela se defende, nos fazendo recordar com razão que no
28- Por que a palavra Luzes está escrita com inicial cemitério não há desocupados com motos ruidosas nem
maiúscula? papeis espalhados pelo chão, nem garotas fazendo escândalos
(A) Trata-se de um substantivo – o nome do dono da com risadas tolas. Além disso, minha avó fica encantada com
fazenda. flores, e o cemitério está cheio delas levadas pelas famílias
(B) Trata-se de um substantivo – o nome de uma cidade. dos mortos às suas tumbas.
(C) Trata-se de um adjetivo. Algumas vezes minha avó traz um ramo pra casa.
(D) Significa o nome da cidade onde ficava a fazenda Eu detesto que ela faça isso (você gostaria de ter
assombrada. flores de mortos na sala?) e se a condeno é porque não
conheço nenhuma outra avó de meus amigos que faça algo
29- Que negócio se pretendia fechar? parecido, mas ela responde que é uma pena que se estraguem
(A) A venda da fazenda. ali, no sereno, e que de qualquer maneira só colhe as dos
(B) O aluguel da fazenda. túmulos mais ricos, que têm muitas e que ficam igualmente
(C) A devolução da fazenda. secas. (Eu creio que no fundo ela tem um pouco de inveja de
(D) A troca da fazenda por outro imóvel. saber que nunca terá um túmulo grande e coberto de flores
por onde poderia passear eternamente).
30- No texto a palavra Caio tem dois significados. Quais No domingo passado ficou jogando cartas com as
são eles? amigas (que ainda estão vivas), se atrasou e ficou um pouco
(A) O nome da personagem e o verbo cair. tarde, e quando a acompanhei ao cemitério estava começando
(B) O nome da personagem e o nome do fantasma. a anoitecer. Tentei convencê-la de que era melhor deixar para
(C) O verbo cair e o nome do fantasma. outra semana porque achava falta de respeito incomodar os
(D) O nome do caseiro e o nome do comprador. mortos àquela hora.
__ Nem pense nisso! - Respondeu minha avó. - Os
31- O motivo pelo qual o comprador achou estranho primeiros domingos do mês são os melhores. As pessoas
quando a assombração disse: “Caio? acabam de receber seus salários e trazem ramos maiores e
Caaaaaaaaaaio?” foi: mais bonitos. Não posso perder isso.
(A) A assombração queria cair. Quando chegamos, o coveiro (velho amigo de minha
(B) O nome do comprador era Caio. avó, já que se viam muito) estava fechando o portão. Eu me
(C) O nome da assombração era Caio. senti salvo, mas não contava com a mútua confiança que
tinham. Minha avó insistiu e ele deixou a chave, pedindo que
32- Por que o homem deu dois tiros para o alto? fechasse o cadeado ao sair e que escondesse a chave sob
(A) Começou a achar que a assombração estava gozando determinada pedra.
a cara dele.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
As coisas sempre podem sair pior do que se imagina, Todos os domingos ela passeia por lá e se dedica a ler as
mas... Eu e minha avó estávamos sós no cemitério, às sete da inscrições dos túmulos (coisas terríveis, do tipo "Não te
noite, e começou a chover a cântaros; fomos obrigados a nos esquecemos", "Descanso eterno" ou "Teu amado esposo e
refugiar no primeiro jazigo com cobertura que encontramos. filhos rezam sempre pela tua alma").
Fiquei olhando a chuva com desgosto, enquanto
minha avó inspecionava o jazigo. Pensei tê-la ouvido 35- Qual é a função das aspas nas frases?
murmurar alguma coisa feia (ela frequentemente fala R.:_______________________________________________
sozinha), mas não dei importância porque a única vez que eu _________________________________________________
disse alguma coisa, me respondeu que os velhos têm direito _________________________________________________
de fazer o que quiserem sem medo de cair no ridículo; que a
todo mundo parece normal que um velho fale pelas paredes, e 36- A quem essas frases são dirigidas?
o terrível seria se eu falasse, porque me tomariam por louco. R.:_______________________________________________
Agora eu estava muito entediado e não tinha nenhuma _________________________________________________
graça continuar ali. Mas minha avó falava sozinha sem parar. _________________________________________________
Voltei-me para pedir-lhe que se calasse quando vi
com espanto que não estava falando só, mas sim com um 37- O narrador chama as inscrições dos túmulos de "coisas
morto bem morto, branco e meio decomposto, cuja visão me terríveis". Por quê?
gelou o sangue nas veias. R.:_______________________________________________
Peguei uma pedra no chão e o ameacei na tentativa de _________________________________________________
atrair minha avó para junto de mim para que ficasse a salvo, _________________________________________________
mas ela me olhou como se eu tivesse perdido o juízo.
__ Mas o que você está fazendo, João? - me perguntou. 38- Por que o narrador afirma que os mortos visitados seriam
- Tenha um pouco de educação senão o Sebastião pode se as "futuras companhias" da avó?
assustar. R.:_______________________________________________
Tinha graça! Eu é que ia assustar aquele ser _________________________________________________
repugnante!... E ele... na verdade é que me olhava muito _________________________________________________
transtornado, como se não entendesse por que eu havia de
querer golpeá-lo. Então minha avó nos apresentou 39- No sexto parágrafo, o narrador conta que a avó ficou
formalmente. jogando cartas com as amigas "que ainda estão vivas".
__ Sebastião, este jovenzinho impulsivo é meu neto Interprete o trecho marcado pelas aspas.
João. João, este é Sebastião, um velho, muito velho amigo. R.:_______________________________________________
O cadáver me estendeu a mão (coisa que me deu _________________________________________________
bastante nojo), mas eu a retirei e... não sei nem como me vi _________________________________________________
descendo a cripta do jazigo, onde uma quantidade de anciões
mortos (todos "velhos" conhecidos de minha avó) estavam 40- Justifique o título do texto.
reunidos alegremente, dançando sobre as lápides como se R.:_______________________________________________
fossem uns jovens e não veneráveis esqueletos. _________________________________________________
Esta que é a parte boa em estar morto, diziam, não _________________________________________________
sentimos as dores da artrite, não nos cansamos e não temos
que nos arrumar para sair. 41- No texto, qual a função dos vários trechos entre
Quando parou a chuva, percorremos o cemitério, parênteses?
enfeitado com as melhores coroas da temporada. "Teus R.:_______________________________________________
amigos que não te esquecem", dizia a faixa que uma caveira _________________________________________________
passou sobre a cabeça de minha avó como se fosse um colar. _________________________________________________
Eu ganhei um grande buquê de flores (uma homenagem por
ser o mais jovem da festa) e a ela recomendaram que 42- No final do segundo parágrafo, as reticências (...)
morresse logo para que não precisasse ir clandestinamente às interrompe a frase, indicando que o narrador
reuniões. (A) não tinha intenção de terminar a frase
Depois daquela noite, quando vejo filmes de terror (B) foi subitamente interrompido em sua fala
não posso deixar de rir. Meus amigos pensam que sou um (C) ficou em dúvida sobre como se expressar
sujeito duro e um pouco estranho, que não se deixa (D) não desejava continuar a história
impressionar por nada. Se eles soubessem...
Múmias e outros mortos. Maria Mañeru. Rio de Janeiro: 43- Marque a alternativa que, no contexto, apresenta o
Record, 2002. p 38-44 significado do adjetivo "repugnante", utilizado no 16º
parágrafo
34- Quem é o narrador da história? (A) decomposto
R.:_______________________________________________ (B) nojento
_________________________________________________ (C) transtornado
_________________________________________________ (D) ameaçador
Observe: “Dizem que à meia-noite, depois de benzerem a casa, a costureira e Ildefonsa saíram da cidade
levando consigo não apenas o tesouro encontrado, mas também Salguerito, o cãozinho pobrezinho que lhes deu o
sinal preciso de onde estava enterrado o tesouro”.
64- Sobre o emprego da desinência _inho nas palavras destacadas, podemos afirmar que:
a- As palavras demonstram o caráter afetivo do cão.
b- As palavras são iguais, pois cãozinho é o diminutivo de cão e pobrezinho é o diminutivo de pobre. Logo, o
cão era pobre.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
c- As palavras são diferentes por cãozinho se referir ao diminutivo da palavra cão e pobrezinho demonstrar o
caráter afetivo da palavra.
d- As palavras são diferentes por cãozinho demonstrar o caráter afetivo da palavra e pobrezinho se referir ao
diminutivo da palavra pobre.
65- “Certo dia, chegou à cidade uma jovem costureira procurando uma casa para morar. A única que lhe convinha,
por ficar no centro, era a casa do mistério. Muito segura, a tal costureira afirmou que não acreditava em fantasmas e
alugou o imóvel. Instalou ali a sua oficina, com uma máquina de costura, um grande espelho, cabides e uma mesa
de passar a ferro.”
O que as palavras destacadas têm em comum?
a- São dissílabas.
b- São paroxítonas.
c- São polissílabas.
d- São, proparoxítonas.
66- “Certo dia, chegou à cidade uma jovem costureira procurando uma casa para morar. A única que lhe convinha,
por ficar no centro, era a casa do mistério. Muito segura, a tal costureira afirmou que não acreditava em fantasmas
e alugou o imóvel. Instalou ali a sua oficina, com uma máquina de costura, um grande espelho, cabides e uma mesa
de passar a ferro.”
68- Transcreva do texto, um trecho que demonstre que o cachorrinho sentia medo.
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Aracne, a tecelã
Aracne era uma bela moça, filha de um tintureiro de lã, na cidade de Colofon. (...) desde cedo
acostumara-se a bordar e tecer, revelando um talento inato para essa arte. À medida que Aracne foi
tornando-se adulta, sua arte também mais e mais se aperfeiçoava, de tal sorte que logo seus trabalhos
eram disputados por todas as mulheres da cidade. Senhoras de outras localidades também acorriam,
sem se importar com a distância, desde que pudessem levar para casa algum trabalho saído das mãos
da extraordinária artesã.
— Bordado é o da Aracne, o resto é bobagem — diziam as moças, que saíam da casa da
talentosa jovem com suas peças estendidas, admirando à luz do sol o tom diversamente colorido dos
bordados e das tramas.
De tal forma a fama de Aracne cresceu, que mesmo as ninfas dos rios e lagos próximos deixavam
as águas para admirar os trabalhos de Aracne.
Um dia, Artemis, que ficara sabendo do assunto pelas ninfas, levou-o ao conhecimento de Atena.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
— Atena, acho que finalmente você encontrou uma rival à altura — disse Artemis, com um tom
de ironia.
Ora, deuses e deusas não suportam que lhes falem nesse tom, ainda mais quando um de seus
atributos é posto em dúvida. A deusa, considerada a protetora das obreiras e dos artesãos, não admitia
que uma reles mortal pudesse sequer emparelhar com as suas obras, respeitadas em todo o Olimpo.
— Quem é mesmo essa fulana? — disse Atena, com a voz repassada de inveja.
— Aracne é o seu nome — disse Artemis, que sob o pretexto de fazer um favor saboreava, na
verdade, o despeito da outra.
No mesmo dia Atena decidiu apresentar-se diante da rival e ver se realmente ela era tudo aquilo
que afirmavam. Metamorfoseando-se numa velha, a deusa rumou para o país onde vivia Aracne.
Quando lá chegou, encontrou a artesã sentada à beira de um regato, cercada por um exército de ninfas,
que deitadas sobre a relva admiravam o seu magnífico trabalho.
— Bom-dia, minha jovem! — disse, aproximando-se.
— Bom-dia, minha senhora — disse Aracne, sem desviar os olhos de seu imenso bordado. "Ela é
boa artesã, mesmo, a desgraçada!", pensou a velhota e disse:
— Que belo trabalho está fazendo! — exclamou Atena, apoiada a seu bordão, cujo elogio fingido
escondia uma secreta admiração.
— É o que todos dizem — falou Aracne, com um ar de presunção que irritou Atena.
— Mas convém agradecer sempre a Atena este dom recebido — disse a velha.
— Ora, e que méritos eu teria se devo exclusivamente a ela meu talento? — disse Aracne. — Ela
que cuide de seus bordados que eu cuido dos meus.
Um sussurro de espanto correu por entre as ninfas.
— Oh, não diga isto! — disse a velha, escandalizada. — Não percebe que é uma ingratidão sem
tamanho?
— Vovó, por favor, me deixe trabalhar em paz — disse a jovem, pondo um fim na conversa.
— É esta, então, a ideia que tem de mim, atrevida? — disse Atena, desfazendo-se do disfarce e
surgindo em todo o seu esplendor diante da tecelã e das ninfas, que recuaram, entre assustadas e
reverentes.
Aracne, contudo, não demonstrou grande impressão e prosseguiu a bordar como se nada
houvesse acontecido.
— Olhe para mim, sua mal-agradecida! — bradou Atena.
— Estou trabalhando, não está vendo? — disse Aracne, com maus modos.
— Proponho, então, um desafio! — disse Atena, certa de que a vitória seria sua.
— Diga lá! — respondeu a moça, que não queria outra coisa senão medir-se com a própria deusa
dos trabalhos manuais.
— Vamos, ninfas ociosas, tragam toda lã que puderem encontrar e a depositem aqui, em partes
iguais, a nossos pés — ordenou Atena.
As duas mostravam-se extremamente arrogantes. Não se podia saber qual seria a vencedora
daquele empolgante confronto. Ao sinal da deusa, as duas começaram a trabalhar. Os dedos ágeis
desfiavam a lã e a colocavam rapidamente sob os pentes do tear que tinham à frente.
Os fios deslizavam, esticados ao máximo, parecendo as cordas afinadas de um piano. Nem bem
saíam da máquina e dedos os capturavam, comprimindo-os sob as agulhas douradas.
Cada qual tinha aos joelhos uma grande tela, na qual deveriam bordar um grande tapete
figurativo. Atena escolhera fazer o retrato de uma disputa que tivera com Poseidon, enquanto Aracne
bordava magistralmente a cena do rapto de Europa por Zeus.
Aos poucos as figuras ganhavam forma nas armações quadradas que cada qual tinha diante de si.
Os fios de diversas cores passavam pelos dedos das mulheres como os fios que tecem o arco-íris,
misturando-se numa mesma maçaroca, mas saindo separados e uniformes sobre a tela.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
— Veja, a tela de Atena está mais bela — dizia uma ninfa, observando o trabalho da deusa, que
começava a ganhar forma diante dos olhos de todas.
De fato, o mar, os peixes, o deus Poseidon com seu tridente, tudo parecia adquirir vida própria,
enquanto os dedos finos da deusa tramavam agilmente as linhas de diversas cores.
— Não, o de Aracne é mais belo — disse outra ninfa, abaixando o tom de voz para não ofender a
deusa.
O tapete de Aracne, com efeito, não ficava a dever nada ao da sua rival em matéria de cor,
beleza e vivacidade. Todas podiam ver aos poucos o alvo touro que raptara Europa ganhar forma sob as
costuras. O alvo fio ia desenhando o contorno da bela jovem com tal perfeição que ela parecia estar viva
e prestes a sair do tapete: seus pés erguiam-se a poucos centímetros da água de um anil perfeito, por
sobre a qual era levada pelo animal.
À medida que as duas finalizavam o trabalho, a ansiedade e a expectativa das ninfas tornavam-se
quase insuportáveis.
De repente, Atena pôs-se em pé, com um grito de triunfo:
— Pronto, amadora, apresente também o seu trabalho!
Aracne, dando o último nó em seu bordado, ergueu-o desafiadoramente.
— Que as ninfas julguem com imparcialidade! — disse, encarando a rival. Atena, arrebatando o
tapete das mãos de Aracne, comeu-o com os olhos.
Enquanto o estudava, procurava com ele ocultar o próprio rosto, a fim de que as demais não
vissem a admiração estampada na sua face. "Maldita! Seu trabalho tenho de reconhecer, é levemente
superior ao meu!", pensou a deusa.
Temendo, porém, que as julgadoras chegassem à mesma conclusão, Atena perdeu a cabeça e fez
em pedaços o belo tapete, mostrando que não admitiria sofrer uma humilhação.
— Oh, como você é cruel e injusta! — disse Aracne, tomada pela ira. Em seguida, rasgou também
o trabalho da rival, sapateando em cima.
— Veja o que restou de seu horrível bordado — disse, arreganhando os dentes para a deusa.
Isto foi demais para a paciência de Atena, que não podia admitir tamanha afronta de uma reles
mortal. Erguendo sua mão sobre a cabeça de Aracne, rogou-lhe uma praga terrível. A moça, que ainda
estava sob o efeito da cólera, não sentiu a princípio que seu corpo encolhia até transformar-se numa
bola negra. Depois, de seus flancos saíram várias pernas cabeludas, o que encheu de horror as ninfas,
que se lançaram à água, temerosas de que a deusa resolvesse puni-las também.
Tomando em suas mãos a asquerosa criatura, Atena pendurou-a em um galho.
— Veja, aí está o prêmio da sua arrogância! — disse a deusa, com uma risada de escárnio.
Já ia dando as costas para se retirar, quando percebeu um ruído vindo da árvore. Voltou-se se e
viu que a criatura negra movimentava suas pernas com extraordinária agilidade, costurando um manto
com uma seda extremamente fina que retirava de seu dorso abaulado. Aos poucos Atena viu surgir
diante de seus olhos um magnífico bordado circular, que excedia a tudo que ela antes já fizera, como se
Aracne, mesmo sob aquela odiosa forma, tivesse se tornado ainda mais talentosa com seus diversos
braços.
Atena, reconhecendo-se finalmente derrotada, partiu correndo do maldito bosque.
(http://www.mitologia.templodeapolo.net/mitos_ver.asp?Cod_mito=47&value=Aracne,%20a%20tecel
%C3%A3&mit=Mitologia%20Grega&prot=Atena&lnd=)
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
71) “Aracne era uma bela moça, filha de um tintureiro de lã, na cidade de Colofon. (...) desde cedo
acostumara-se a bordar e tecer, revelando um talento inato para essa arte.
72) “— Bordado é o da Aracne, o resto é bobagem — diziam as moças, que saíam da casa da
talentosa jovem com suas peças estendidas, admirando à luz do sol o tom diversamente colorido
dos bordados e das tramas.
73) “Quando lá chegou, encontrou a artesã sentada à beira de um regato, cercada por um exército
de ninfas, que deitadas sobre a relva admiravam o seu magnífico trabalho.”
A expressão destacada acima indica:
a) Finalidade
b) Lugar
c) Tempo
d) Opinião
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
Leia o texto com atenção e realize as atividades que sua professora irá propor.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
http://www.escolatempodecrianca.com.br/contos.php?cod=o-menino-que-viu-uma-coisa
74- Observe o trecho: "Esse menino deixou de ir à escola hoje...Ocorre que ele se distrai facilmente, e
naquele dia, pra variar, decidiu que iria explorar uma casa abandonada que viu no caminho...A grande
questão é:"O que será que ele vai encontrar lá dentro?" Qual o adjetivo referente à casa, presente neste
trecho?
75- Observe o trecho: "Esse menino deixou de ir à escola hoje...Ocorre que ele se distrai facilmente, e
naquele dia, pra variar, decidiu que iria explorar uma casa abandonada que viu no caminho...A grande
questão é:"O que será que ele vai encontrar lá dentro?" Qual o pronome usado para substituir a palavra
MENINO neste trecho?
76- Observe o trecho: "Esse menino deixou de ir à escola hoje...Ocorre que ele se distrai facilmente, e
naquele dia, pra variar, decidiu que iria explorar uma casa abandonada que viu no caminho...A grande
questão é:"O que será que ele vai encontrar lá dentro?" Quais os verbos no passado presentes neste
trecho?
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
77- Leia o trecho a seguir: "Todo dia era a mesma coisa. Sua mãe, logo cedinho, entrava no quarto e
dizia: “Dormindo desse jeito você vai acabar chegando atrasado na Escola...”E ele dizia: _Peraí que vou
dormir só mais um pouquinho..._”Apesar de muito preguiçoso, ele sempre ia para a Escola. Bom, pelo
menos era o que dizia à sua Mãe..." Qual a função do travessão do início da frase?
78- Leia o trecho a seguir: "Todo dia era a mesma coisa. Sua mãe, logo cedinho, entrava no quarto e
dizia: “Dormindo desse jeito você vai acabar chegando atrasado na Escola...”E ele dizia: _Peraí que vou
dormir só mais um pouquinho..._”Apesar de muito preguiçoso, ele sempre ia para a Escola. Bom, pelo
menos era o que dizia à sua Mãe..." São palavras oxítonas:
79- Leia o trecho a seguir: "Todo dia era a mesma coisa. Sua mãe, logo cedinho, entrava no quarto e
dizia: “Dormindo desse jeito você vai acabar chegando atrasado na Escola...”E ele dizia: _Peraí que vou
dormir só mais um pouquinho..._”Apesar de muito preguiçoso, ele sempre ia para a Escola. Bom, pelo
menos era o que dizia à sua Mãe..." São palavras monossílabas:
80- Leia o trecho a seguir: "Todo dia era a mesma coisa. Sua mãe, logo cedinho, entrava no quarto e
dizia: “Dormindo desse jeito você vai acabar chegando atrasado na Escola...”E ele dizia: _Peraí que vou
dormir só mais um pouquinho..._”Apesar de muito preguiçoso, ele sempre ia para a Escola. Bom, pelo
menos era o que dizia à sua Mãe..." São palavras dissílabas:
81- Leia o trecho a seguir: "Todo dia era a mesma coisa. Sua mãe, logo cedinho, entrava no quarto e
dizia: “Dormindo desse jeito você vai acabar chegando atrasado na Escola...”E ele dizia: _Peraí que vou
dormir só mais um pouquinho..._”Apesar de muito preguiçoso, ele sempre ia para a Escola. Bom, pelo
menos era o que dizia à sua Mãe..." São palavras trissílabas:
83- "Então ele viu uma COISA que não gostaria nunca de ter visto! Era uma criatura monstruosa, que deu
uma gargalhada tão terrível, que o deixou com as pernas bambas e paralisado. E gargalhando, a criatura
falou: “Então quer dizer que você gosta de gazear aulas? Que bom, pois você agora vai morar aqui,
comigo, para sempre...” Os adjetivos monstruosa e terrível se referem respectivamente a:
84- "E a estranha Criatura disse ainda: “Muitos iguais a você já entraram aqui, e nunca mais saíram.
Venha, não seja tão ACANHADO, entre... a casa é Sua...”Ele não sabe como conseguiu se mexer, mas
conseguiu...Então ele deu o maior carreirão da sua vida, e viu que a Criatura correu atrás, estava disposta
a pegá-lo..." QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA DESTACADA?
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.
86- "Enquanto corria, apenas ouvia o RUÍDO dos passos e o horrível fungado do bicho às suas
costas.Correu o mais que pode, sem olhar para onde estava indo, e ASSIM acabou entrando numa floresta
muito fechada e escura.“É minha ÚNICA chance de escapar dessa coisa medonha...”, Pensava
aterrorizado.Foi quando descobriu que estava perdido e já era Noite..." As palavras destacadas são
classificadas, respectivamente, em:
87- "Antes de empurrar a porta, ele colocou o ouvido nela para ver se ouvia algum ruído vindo de dentro.
Mas, como nada ouviu, resolveu entrar. Ao empurrar a pesada porta, ela fez um barulho arrepiante...E,
depois de aberta, uma estranha Luz saiu lá de dentro..."Quais são os adjetivos presentes nesse trecho?
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“Este documento foi classificado pela professora Edilaine Cristina de Moura e Everton Pontes das Neves e o acesso está autorizado
exclusivamente aos alunos do 5º ano A e B e ao SOPE da Fundação Bradesco”.