Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ramiro Marques
2010
1
Capítulo 1
Por que razão as elites políticas não querem para os outros aquilo
que guardam para elas?
2
Os socialistas são iguais em todo o lado. Têm em comum duas
coisas: receiam a liberdade e olham para as pessoas como se elas
não fossem capazes de tomar decisões racionais. É por isso que
reforçam sempre o centralismo e o monopólio do Estado na
prestações de serviços. Não querem cidadãos livres nem
comunidades locais fortes e emancipadas do poder do Estado e do
Governo.
3
Capítulo 2
Não tenho uma posição fechada sobre a liberdade de escolha. Sei que
tem dados bons resultados em países como a Nova Zelândia e a
Suécia e que até o Presidente Obama fez dela bandeira
impulsionando o movimento das charter schools.
4
Capítulo 3
5
livremente o projecto educativo que pretendem para cada um dos
seus filhos. Todas estas escolas são classificadas como “públicas” e
não podem fazer selecção de alunos!
Alexandra Pinheiro
Fórum para a Liberdade de Educação – FLE
www.fle.pt
6
Capítulo 4
7
No Reino Unido, isso está a acontecer, da mesma forma que já
aconteceu na Suécia, na Irlanda, na Austrália e na Nova Zelândia,
com as academias independentes e as charter schools. E até o
ineficiente sistema educativo público norte-americano está a ser
melhorado à custa do movimento das charter schools e das
academias independentes.
Mas isto não é para fazer de repente. Não sabem como montar um
sistema de livre escolha? Estudem o que os suecos fizeram.
Contratem um especialista sueco na matéria e mandem todo o
pessoal das DRE de regresso às escolas. Pelo caminho, podem seguir
o exemplo dos suecos que reduziram o Ministério da Educação a uma
mera e insignificante Agência Nacional para a Educação com escassos
poderes de interferência directa nas escolas.
8
Isso vai acontecer mas demorará o seu tempo. Até lá, é preciso cair
mais fundo e ir mais longe no processo de degradação em curso.
Capítulo 5
Eu sei que é mais fácil fazer passar um camelo pelo buraco de uma
agulha do que encontrar um professor que vote no PSD ou no CDS.
Faço formação de professores há mais de 25 anos e sou professor há
36 anos. Sei o suficiente para concluir que a esmagadora maioria dos
professores vota sempre à esquerda: PS, BE e PCP, por esta ordem.
9
pelo recurso à calúnia e ao insulto sobre os adversários que ousam
quebrar o silêncio.
Capítulo 6
10
Capítulo 7
11
adaptação que a elite burocrática, que gravita em torno do ME,
possui.
12
Capítulo 8
A Suécia, outrora um país socialista, foi o país que mais longe levou o
conceito de livre escolha. Mas há outros países noutras partes do
Globo que também concretizaram o conceito: Austrália e Nova
Zelândia, por exemplo.
13
O que acontece na Suécia, onde nos últimos anos foram criadas cerca
de mil novas escolas ao abrigo do programa de livre escolha, insere-
se no primeiro caso. Espero que seja essa a opção de Passos Coelho.
Não é preciso inventar nada. Aplique-se, em Portugal, com as
necessárias adaptações, o modelo sueco. Que é aliás o modelo que o
Partido Conservador defende para a Inglaterra e o País de Gales.
Os professores não têm de recear a aplicação do modelo sueco de
liberdade de escolha das escolas. Mantêm o estatuto de funcionários
públicos e conservam o estatuto da carreira docente. O que podem
esperar de diferente diz respeito ao clima de escola e ao código de
conduta dos alunos. Num caso e noutro, só podem esperar melhorias.
E podem esperar também pelo fim da impunidade dos alunos
violentos. Esses alunos excluem-se do programa de livre escolha das
escolas. Na Inglaterra e País de Gales, há escolas de retaguarda, com
programas específicos, para acolher esses alunos.
14
Capítulo 9
15
baseado em dois instrumentos simples: resultados dos exames
nacionais e liberdade de escolha das escolas pelos pais.
Capítulo 10
16
Uma presença forte do estado na Educação é uma garantia de
igualdade de oportunidades. Mas essa presença forte do estado na
área da Educação só promove a igualdade de oportunidades se as
escolas públicas forem bem geridas, a burocracia reduzida, o clima de
respeito e responsabilidade restaurado, os docentes dotados de
autoridade nas salas de aula e as funções não lectivas dos docentes
reduzidas ao mínimo.
17
Bibliografia
18
Research". Annual Review of Sociology, vol. 27, pp. 77-102.
[ Links ]
19
Língua Portuguesa do SIMAVE/PROEB-2002". Revista Brasileira de
Educação, nº 29, pp. 73-87. [ Links ]
______ e LAGO, Luciana Corrêa do. (2000), "O Espaço Social das
Grandes Metrópoles Brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
Horizonte". Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, nº 3,
pp. 111-129. [ Links ]
20
______ e SOUZA, Alberto M. (1986), "Um Modelo para a Análise da
Estratificação Educacional no Brasil". Cadernos de Pesquisa, Fundação
Carlos Chagas, nº 58, pp. 40-58. [ Links ]
21