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RESUMO
São inúmeras as reflexões acerca do método de percepção subjetiva de esforço (PSE),
idealizado por Borg (2000), correlacionado à prática de Hidroginástica. Nesse sentido, o
presente estudo de campo objetivou investigar se a PSE representada pela Escala de Borg,
possui correlação com a frequência cardíaca mensurada e assim, se esta caracteriza-se como
um método válido para se utilizar em gestantes durante a prática de hidroginástica. Para tanto,
desenvolveu-se uma pesquisa de campo caracterizada por uma abordagem quantitativa,
subsidiada por levantamentos bibliográficos em bases de dados como: Scielo, Google
acadêmico entre outros, busca em livros, revistas, artigos, monografias e outros materiais já
publicados sobre o tema em questão. Para a concretização desta pesquisa, houve a coleta de
dados, efetuada no Espaço Viver Bem - UNIMED em Governador Valadares/MG, tendo a
participação de um número amostral de 11 gestantes, variando entre o quinto e oitavo mês de
gestação e compreendidas entre a idade de 21 à 35 anos. No que tange aos resultados deste
estudo, através das análises dos dados coletados, constatou-se que a PSE declarada só
correspondeu com a frequência cardíaca aferida em apenas uma gestante, sendo nas etapas de
30 e 40 minutos após o início das atividades. As outras 10 gestantes declararam uma
percepção subjetiva de esforço superior à zona de trabalho em que se encontrava em todas as
etapas da coleta. A partir do tratamento estatístico empregado, pode-se observar que os
valores de r, nas três medidas, apresentam valores bem abaixo de 1, sugerindo não haver forte
correlação entre a FC e a PSE.
1 INTRODUÇÃO
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evidenciam-se as hormonais, emocionais, morfofisiológicas e fisiológicas. Ao se tratar das
alterações fisiológicas, ocorre, dentre outras, uma natural elevação na frequência cardíaca da
mulher, sendo o primeiro e o terceiro trimestre gestacional os períodos em que mais se
manifestarão as sensações de cansaço e fadiga (MACHADO; VIANA, 2015). Sendo assim,
atividades simples passam a ser desconfortáveis e a exigirem maior esforço.
Conforme Lucchesi (2013), a hidroginástica se constitui como um programa de
exercícios específicos, rítmicos, coreografados ou não, realizados em meio líquido, onde a
água oferecerá resistência e sobrecarga aos movimentos. Considerando as mudanças
fisiológicas em que as gestantes estão submetidas, vê-se a hidroginástica como uma das
atividades indicadas para promover a melhoria ou combater aspectos negativos decorrentes da
gestação, visto que são vários seus benefícios, conforme veremos ao decorrer do artigo.
Durante a prática de uma atividade física, é de suma importância que o professor tenha
controle e conhecimento da intensidade dos exercícios que estão sendo aplicados. Para a
realização desse controle e obtenção de dados, há inúmeros métodos e instrumentos que
permitem ao profissional obter tais resultados. Alguns meios possuem alto custo, o que pode
inviabilizar seu uso, dependendo da quantidade de alunos e recursos disponíveis pelo
profissional ou pela empresa. Conforme Alexiou e Coutts (2008, apud MILANEZ et al.,
2012), o método da percepção subjetiva de esforço (PSE) se destaca pelo seu baixo custo
operacional e fácil aplicação. Sendo assim, questiona-se, se a utilização da Escala de Borg
(2000), é um método confiável para se utilizar nas gestantes durante a prática de
hidroginástica.
Dessa forma, busca-se investigar se a PSE, representada pela Escala de Borg, possui
correlação com a FC mensurada. Acredita-se que haverá pequenas divergências quanto à PSE
das gestantes quando comparadas à FC de fato, porém, pressupõe-se ainda que a relação entre
ambos vá se sobrepor.
O presente estudo fundamenta-se na necessidade de novos estudos no campo da
hidroginástica com especificidade no público gestante, com intuito de se estabelecer
resultados conclusivos que norteiem a intervenção do profissional de educação física,
fornecendo subsídios relevantes ao seu trabalho.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Ao longo de várias décadas a água foi utilizada para fins higiênicos e terapêuticos.
Alguns documentos evidenciam que em torno de 1830, Vicent Pressnitz, começou a fazer uso
da água fria e exercícios vigorosos, crendo que isto resultava em benefícios para o corpo
(LUCCHESI, 2013). A tese de Pressnitz, que era então considerada empírica conforme afirma
Skinner e Thomson (1985, apud LUCCHESI, 2013), foi comprovada em 1835, pelo Dr.
Winternitz e demais colaboradores, que havia ciência por detrás das reações provocadas pelo
exercício em meio líquido (FIGUEIREDO,1996 apud LUCCHESI, 2013).
A hidroginástica teve como precursora a hidroterapia, ciência esta aplicada por
fisioterapeutas (BONACHELA, 1994). Esta era utilizada com frequência para recuperação
muscular de atletas e pelo público idoso por apresentar baixo impacto articular e um elevado
nível de segurança (LUCCHESI,2013). Não se sabe exatamente quando chegou ao Brasil,
mas sua ascensão ao redor do mundo ocorreu por volta dos anos 80 (LUCCHESI,2013). Hoje,
a hidroginástica possui vários fins e adeptos e sua utilização abrange vários outros públicos,
não somente os idosos.
De acordo com Bonachela (1994) a hidroginástica não é uma forma de hidroterapia,
embora tenha alguns efeitos terapêuticos. Conforme Lucchesi (2013), a hidroginástica se
constitui como um programa de exercícios específicos, rítmicos, coreografados ou não,
realizados em meio líquido, onde a água oferecerá resistência e sobrecarga aos movimentos.
Considerada por muitos como uma importante fase na vida de uma mulher, este é um
período que precede o parto e está regado por mudanças físicas e emocionais (TORREZAN,
2013). Nesse período, as transformações que ocorrem no corpo da mulher estão em prol do
novo ser que está sendo gerado. Dessas modificações, fisiologicamente falando, fazem parte
as alterações respiratórias, cardiovasculares, hormonais, nutricionais e termorregulatórias.
Em conhecimento dessas mudanças às quais consequentemente torna esse público
vulnerável e necessitado de intervenções multiprofissionais, dentre elas a do profissional de
Educação Física, vê-se a hidroginástica como uma das atividades que promove a melhoria
e/ou combate de aspectos negativos decorrentes da gestação, visto que os benefícios são
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vários, como apontam Finkelstein et al. (2004) e Kanitz et al. (2010): melhora na condição
cardiorrespiratória, controle sobre o aumento de peso, diminuição do risco de diabetes
gestacional, diminuição na formação de edemas; alivio de dores na coluna, redução do risco
de pré-eclâmpsia, aumento da resistência muscular e da flexibilidade, bem-estar,
sociabilização e etc.
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externos, os quais muitas vezes podem não estar relacionados aos órgãos sensoriais. Sendo
assim, podemos entender que durante o esforço físico uma série de sensações tais como calor,
visão, tensão, podem ser percebidas ao mesmo tempo.
Com intuito de definir a percepção de esforço foram criadas diferentes escalas. Para
Borg (2000), o esforço percebido é medido através do grau de peso e tensões vivido durante o
trabalho físico estimado, conforme um método específico. O referido método é uma tabela de
escala subjetiva de 06 a 20 para controle do esforço acumulado. Cada número apresenta uma
intensidade, sendo assim, o número 7, por exemplo, destaca a expressão “Extremamente
Bem”; o número 9, a expressão “Muito bem”; o número 13, a expressão é “Pouco cansado
(a)”; já no número 15, tem-se a palavra Cansado (a)”; o número 17 é representado pela
expressão “Muito Cansado (a); o número 19, a frase “Extremamente Cansado (a); e o número
20 pela palavra “Exaustão”.
A figura 1 representa a escala proposta por Borg (2000).
No presente estudo, optou-se por utilizar a Escala de Borg Adaptada e a escolha deu-
se por ser uma adaptação da escala original para uma mais simples, o que facilitaria a
compreensão do público pesquisado, como sugerido por Vivacqua (1992).
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Figura 2 – Escala de Borg Adaptada
3METODOLOGIA
3.3 AMOSTRA
A amostra deste estudo foi composta por 11 gestantes, variando entre o quinto e oitavo
mês de gestação e com idade entre 21 e 35 anos (média = 29,27 e desvio padrão ±3,86). Todas
as participantes eram alunas do Projeto Bem – Viver, da Casa Unimed/GV. A amostra foi
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dividida em dois grupos, sendo A e B, de acordo com o trimestre gestacional. O grupo A,
composto por 7 gestantes que estavam no segundo trimestre gestacional, e o grupo B, por 4
gestantes do terceiro trimestre gestacional.
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a preparação das gestantes para a parte principal da aula. Dessa forma, a 1ª aferição ocorreu
após 10 minutos do início da parte principal da atividade, a 2ª aferição, após 20 minutos do
início da parte principal da atividade e a 3ª, próximo ao término do momento de volta à calma.
A escolha do uso da Escala de Borg Adaptada de Vivacqua (1992) deu-se por ser uma
adaptação da escala original para uma mais simples, o que facilitaria a compreensão do
público pesquisado.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No que se refere às informações coletadas inicialmente sobre o uso de medicações e
patologias por parte das gestantes, nenhuma apresentam alguma condição especial ou faz uso
de medicações, a não ser polivitamínicos.
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Grupo B (Terceiro trimestre gestacional)
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Grupo B (Terceiro trimestre gestacional)
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da mãe quanto do feto, o que exigirá mais esforço e cansaço ao se executar as atividades. Nos
achados de Robertson e Noble (1997) vemos que alguns aspectos, dentre eles, a gravidez,
podem interferir no resultado final da percepção de esforço ao interagir entre os tipos de
exercícios e seus protocolos.
Outro fator que contribui para que a FC aferida nas gestantes seja menor que a
percepção de esforço relatada, deve-se às alterações que ocorrem na FC em decorrência das
variáveis do meio líquido, como a posição do corpo, a profundidade de imersão, a temperatura
da água. Em estudos de Kruel et al. (2001, apud GRAEF; KRUEL, 2006) é possível observar
uma redução de 9 a 25bpm durante a execução de exercícios em intensidade moderada na
água, dependendo da profundidade de imersão.
Segundo Graef e Kruel (2006) isso ocorre devido os efeitos da pressão hidrostática
quando imerso na posição vertical, pois um maior volume de sangue retorna ao coração
enquanto um maior volume é ejetado por sístole, permitindo ao coração diminuir sua
frequência de bombeamento. Os autores supracitados ainda salientam que é necessário
relacionar a PSE não somente com a intensidade dos exercícios, como também com a duração
e a expectativa referente à duração e intensidade dos exercícios, pois as respostas podem ser
influenciadas por mecanismos psicológicos.
A tabela 4 apresenta os resultados do teste de Spearman.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após todos os processos citados neste estudo, através das análises dos resultados,
conclui-se que a percepção de esforço declarada só correspondeu com a FC aferida em apenas
01 gestante, sendo nas etapas de 30 e 40 minutos após o início das atividades. As outras 10
gestantes declararam uma percepção de esforço superior à zona de trabalho em que se
encontravam em todas as etapas da coleta. Tal resultado vem confrontar a hipótese
pressuposta neste estudo, onde presumiu-se inicialmente que, na maior parte haveria relação
entre a FC mensurada e a PSE relatada pelas gestantes praticantes de hidroginástica.
Dessa forma, constatou-se uma FC inferior ao esforço percebido pelas gestantes.
Entretanto, apesar da discrepância nos resultados em que se relacionou à FC mensurada e a
PSE declarada pelas gestantes durante a prática da hidroginástica, não se pode afirmar
veementemente que o método de PSE, idealizado por Borg, seja um método inválido, visto
que, existem inúmeras variáveis que podem ter exercido influência direta nessa discordância
dos resultados, a exemplo do peso das gestantes, que pode ter exercido influência na
percepção de esforço. Outros fatores que podem ter contribuído para que a FC aferida nas
gestantes seja menor que a percepção de esforço relatada, podem estar relacionados às
alterações que ocorrem na FC em decorrência das variáveis do meio líquido como a posição
do corpo, a profundidade de imersão, a temperatura da água. Inclusive, essa discordância nos
resultados pode ter relação ao fato de as pesquisadas não estarem habituadas com o método
utilizado.
Contudo, não se considera o método ideal para avaliação em gestantes. Assim, indica-
se novos estudos nesta vertente, com um número amostral maior para que realmente essa
suspeita seja sanada. Desse modo, após os fatos encontrados na estatística, provavelmente não
seja viável a utilização da escala de percepção subjetiva de esforço em gestantes praticantes
de hidroginástica.
ABSTRACT
There are many reflections about the method of subjective perception of effort (PSE),
idealized by Borg (2000), correlated to the practice of Hydrogynastics. In this sense, the
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present field study aimed to investigate whether PSE, represented by the Borg Scale,
correlates with the measured heart rate and thus, if this is a valid method to be used in
pregnant women during water aerobics. For that, a primary research was developed,
characterized by a quantitative approach, subsidized by bibliographical surveys in databases
such as: Scielo, Google academic among others, search in books, magazines, articles,
monographs and other materials already published on the subject in question. In order to carry
out this research, data were collected at Viver Bem – UNIMED, in Governador Valadares /
MG, with the participation of a sample number of 11 pregnant women, varying between the
fifth and eighth month of gestation and comprised between age from 21 to 35 years.
Regarding the results of this study, through analysis of the data collected, it was verified that
the declared PSE only corresponded to the heart rate measured in only one pregnant woman,
being in the stages of 30 and 40 minutes after the beginning of the activities. The other 10
pregnant women declared a subjective perception of effort superior to the work zone in which
they were in all stages of the collection. From the statistical treatment employed, it can be
observed that the values of r in the three measurements show values well below 1, suggesting
that there is no strong correlation between HR and PSE.
Key words: Hydrogynastics. Subjective perception of effort. Pregnancy. Heart rate. Borg
scale.
6 REFERÊNCIAS
BORG, G. Escala de Borg para a Dor e Esforço Percebido. Manole: São Paulo, 2000.
13
Brasileira de Atividade Física e Saúde 1997;1:23-8. Disponível em:
http://rbafs.emnuvens.com.br/RBAF S/article/view/1100. Acesso em 21 de Maio de 2018.
HEITHOLD, K.; GLASS, S.C. Variations in heart rate and perception of effort during
land and water aerobics in older women. Journal of Exercise Physiology 2002. Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbme/v12n4/en11.pdf. Acesso em 29 de novembro de
2018.
KANITZ, A.C.; SILVA, E.M.; ALBERTON, C.L.; KRUEL, L.F.M. Comparação das
respostas cardiorrespiratórias de um exercício de hidroginástica com e sem
deslocamento horizontal nos meios terrestre e aquático. Revista Brasileira de Educação
Física e Esporte. Set/2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v24n3/a06v24n3.
pdf. Acesso em 21 de Maio de 2018.
LUCCHESI, Gilmara Alves. Hidroginástica: Aprendendo a ensinar. 1. ed. São Paulo: Ícone,
2013. Disponível em: http://www.iconeeditora.com.br/pdf/1002248428Hidrogin%C3%A1s
tica%20SUM%C3%81RIO%20e%20TRECHOS.pdf. Acesso em 21 de Maio de 2018.
14
ROBERTSON, R.J.; NOBLE, B.J. Percepção de Esforço Físico: Métodos, Mediadores e
Aplicações.Exercício e Ciências do Esporte. 1997. Disponível em: https://journals.lww.co
m/acsm-essr/Citation/1997/00250/15PerceptionofPhysicalExertionMethods,.17.aspx. Acesso
em 28 de outubro de 2018.
SÁ, C.A.; SÁ, A.J.P.R.; BENETTI, G.M.F.; KRUEL, L.F.M.; SAMPEDRO, R.M.F. Estudo
comparativo da sensação subjetiva de esforço de universitários em aulas de
hidroginástica e em teste ergométrico em esteira rolante. In: III Jornada de Pesquisa da
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, 1993;548. Disponível
em: https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=45cW9PG8O9wASwlbT4Dg&q
=Sá+CA%2C+Sá+AJPR%2C+Benetti+GMF%2 Acesso em 29 de outubro de 2018.
7 ANEXOS
Gostaríamos de convidar você a participar como voluntário (a) da pesquisa “Correlação entre esforço
percebido e comportamento da frequência cardíaca de gestantes praticantes de hidroginástica”.
O motivo que nos leva a realizar esta pesquisa é a necessidade de novos estudos no campo da
hidroginástica com especificidade no público gestante, visto que é escassa e já obsoleta a maior parte do acervo
relativo à temática hidroginástica e gestação em geral.
Caso você concorde em participar, vamos fazer as seguintes atividades com você: após a leitura deste
documento, se desejar participar voluntariamente, será convidada a colocar um frequencímetro antes da aula de
hidroginástica para a aferição da frequência cardíaca, durante a aula no intervalo de 10 em 10 minutos faremos
verificação da frequência cardíaca e simultaneamente perguntas relacionadas à percepção de esforços
percebidos durante as atividades sendo as respostas comparadas à tabela escala subjetiva de esforço de Bong,
(método que será utilizado para comparação dos resultados).
Em caso de desconforto ou algum evento inesperado, os pesquisadores estarão de prontidão para lidar
com essas situações. Cabe ainda ressaltar, que a participante estará livre para desistir de participar da pesquisa
se assim o desejar, sem que isso implique em qualquer prejuízo ao mesmo ou a forma pelo qual o sujeito é
atendido pela equipe.A pesquisa pode ajudar contribuindo com a segurança das praticantes de hidroginástica e
com os profissionais de educação física no ato de suas intervenções.
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Para participar deste estudo você não vai ter nenhum custo, nem receberá qualquer vantagem
financeira. Apesar disso, se você tiver algum dano por causa das atividades que fizermos com você nesta
pesquisa, você tem direito a indenização. Você terá todas as informações que quiser sobre esta pesquisa e
estará livre para participar ou recusar-se a participar. Mesmo que você queira participar agora, você pode voltar
atrás ou parar de participar a qualquer momento. A sua participação é voluntária e o fato de não querer participar
não vai trazer qualquer penalidade ou mudança na forma em que você é atendida. O pesquisador não vai
divulgar seu nome. Os resultados da pesquisa estarão à sua disposição quando finalizada. Seu nome ou o
material que indique sua participação não será liberado sem a sua permissão. Você não será identificada em
nenhuma publicação que possa resultar.
Este termo de consentimento encontra-se impresso em duas vias originais, sendo que uma será
arquivada pelo pesquisador responsável e a outra será fornecida a você. Os dados coletados na pesquisa ficarão
arquivados com o pesquisador responsável por um período de 5 (cinco) anos, e após esse tempo serão
destruídos. Os pesquisadores tratarão a sua identidade com padrões profissionais de sigilo, atendendo a
legislação brasileira (Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde), utilizando as informações somente
para os fins acadêmicos e científicos.
Declaro que concordo em participar da pesquisa e que me foi dada à oportunidade de ler e esclarecer
as minhas dúvidas.
__________________________________
Assinatura do Participante
__________________________________
Assinatura do (a) Pesquisador (a)
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