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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia

Trabalho de Cristalografia

Tema‫׃‬

Propriedades Físicas de‫ ׃‬Calcite, Halite, Diamante, Anortite.

a) Elementos de simetria;

b) Classes de simetria;

c) Sistema de Cristalografico.

Nome‫ ׃‬Manuel Raimundo Manuel

Primeiro teste da cadeira de Cristalografia do curso de Mineralogia, por orientação do


docente‫ ׃‬dr Astorga Luís Chatocota (Geόlogo).

Tete aos 10 de Maio de 2020


íNDICE

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................2
1. OBJECTIVOS....................................................................................................................2
1.1. Objetivos gerais..........................................................................................................2
1.2. Objetivos específicos...............................................................................................2
1.4. Métodologia....................................................................................................................2
2. PROPRIEDADES FÍSICAS..............................................................................................3
2.1. Propriedades fisicas de calcite...................................................................................3
2.2. propriedades físicas de halite.................................................................................5
2.3. propriedades fisicas de diamante‫׃‬.................................................................................6
2.4. propriedades físicas anortite......................................................................................8
3. ELEMENTOS DE SIMETRIA.........................................................................................9
3.1. Elementos de simetria de calcite................................................................................9
3.2. Elementos de simetria de halite...........................................................................11
3.3. Elementos de simetria de diamante.............................................................................11
3.4. Elementos de simetria de anortite...........................................................................11
4. CLASSES DE SIMETRIA...............................................................................................13
4.1. Classes de simetria de calcite...................................................................................13
4.2. Classes de simetria de halite................................................................................13
4.3. Classes de simetria de diamante..................................................................................13
4.4. Classes de simetria de anortite................................................................................14
5. SISTEMA CRISTALOGRAFICO..................................................................................14
5.1. Sistema de cristalografia de calcite.........................................................................14
5.2. Sistema cristalografico de halite..........................................................................15
5.3. Sistema cristalografico de diamante‫׃‬..........................................................................16
5.4. Sistema cristalografico de anortite‫׃‬.........................................................................16
6. CONCLUSÃO..................................................................................................................17
7. REFERÊNCIAS...........................................................................................................18
1. INTRODUÇÃO
O resultado da atividade de algumas indústrias do setor primário (Siderurgia, Metalurgia
e produção de Alumínio Primário) vem acompanhado da geração de uma grande
quantidade de resíduos, que na maioria das vezes é depositada em ambientes próximos
às fábricas, devido ao elevado custo que representam o transporte, tratamento e a gestão
adequada destes resíduos. Estes, por sua vez, são agressivos e tóxicos ao meio ambiente,
podendo contaminar os solos e os lençóis freáticos se não forem tratados antes do seu
armazenamento.

1. OBJECTIVOS
1.1. Objetivos gerais

O objetivo geral desse trabalho foi a elaboração de um catálogo paradidático por meio
de levantamento, estudo e caracterização de cada amostra de mineral presente no
laboratório de Geologia, Mineralogia e Petrografia do CEFET-MG, campus Araxá.

1.2. Objetivos específicos


1.3. Realizar um inventário dos minerais existentes no acervo; Criar uma
padronização de etiquetas para identificação das amostras; Situar cada amostra
de acordo com a classe à qual pertence; Identificar cada amostra; Fotografar as
amostras para confecção do catálogo; Organizar o catálogo.
1.4. Métodologia

Mineralogia é uma unidade lecionada em aulas teóricas e práticas. As aulas teóricas são
ministradas com recurso à projeção de slides ilustrativos da matéria lecionada. Há a
preocupação de demonstrar com materiais e exercícios os conteúdos lecionados sempre
que necessário. Estes slides são disponibilizados aos alunos imediatamente após o final
das aulas conjuntamente com o sumário na plataforma CLIP.

As aulas práticas têm uma forte componente de trabalho do aluno onde se pretende que
adquiram grande autonomia na representação estereográfica de modelos cristalográficos
e na descrição e identificação de espécies minerais.

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2. PROPRIEDADES FÍSICAS
2.1. Propriedades fisicas de calcite

Cor: Incolor

Risca: Branca

Brilho: Vítreo a nacarado

Clivagem: Apresenta clivagem

Fratura: Não apresenta 

Dureza: 3

Peso Volúmico: 2,6 - 2,8

3
Densidade: 2,72

Para Chaves (2003) a calcita é um mineral constiuido de CaCo3 e ocorre com diferentes
colorações tais como: incolor, branco, cinzento, azul, vermelho, rosa, castanho, verde e
preto.

Apresenta brilho resinoso e dentro da escala de dureza de Mohs representa a dureza 3.


Tem clivagem perfeita e reage a HCl a frio.

É usado em construção civil e ótica.

Quartzo

Mineral constituído de SiO2, é o mineral mais abundante da Terra seguido da Calcita.

Aparece com grande variedade de colorações diferentes:

Violeta: Ametista
Amarelo: citrino
Preto: quartzo fume
Rosa: quartzo róseo

O transparente é conhecido como cristal de rocha. O quartzo é observado com formato


hexagonal, apresenta dureza 7 na escala de mohs e sua fratura é conchoidal.

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2.2. propriedades físicas de halite

Clivagem‫ ׃‬Clivagem perfeita {001} (cúbica).

Fratura‫ ׃‬subconchoidal

Tenacidade‫ ׃‬frágil

Cor‫ ׃‬Laranja, Vermelho, Azul, Branco, Amarelo, Incolor, Cinza, Rosa, Púrpura

Diafaneidade‫ ׃‬Transparente

Traço‫ ׃‬Branco

Brilho‫ ׃‬vítreo, graxo

Dureza: baixa

2,0  2,5

Densidade: Leve

2,17g/cm3

Para Flint (1965) o mineral halita, cloreto de sódio (NaCl), tem seu nome mineralógico
originário da palavra latina sal, que deriva do grego antigo alas ou alati no idioma atual.
O termo halita, em geral, refere-se às suas ocorrências naturais, tais como sal de rocha,
sal gema ou sal fóssil. O sal, também conhecido como cloreto de sódio (NaCl), é

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constituído de dois elementos: sódio e cloro. O sódio é um elemento metálico de cor
prata, bastante instável, o qual reage violentamente na presença de água, enquanto que o
cloro é um gás perigoso, que pode ser letal. A combinação destes dois elementos forma
o cloreto de sódio, que é um composto branco essencial à própria vida.

Hábito

Normalmente ocorre em massas cristalinas granulares. Granular, compacto, maciço.


Raramente estalactítico ou capilar. Os cristais são cúbicos ou octaédricos. Alguns
cristais apresentam forma de tremonha (cristais com cavidades em forma de cunha).
Possui geminação segundo.

2.3. propriedades fisicas de diamante‫׃‬

Propriedades Fisicas

Dureza (Mohs)10 ‫׃‬

6
Dureza (Mohs)10 ‫׃‬

Clivagem‫ ׃‬perfeita

Densidade (g ⁄cm3)3,55 – 47 ,3 ‫׃‬

Composiҫao‫ ׃‬Carbono Cristalizado

Formula‫ ׃‬C

Habito‫ ׃‬Granular, Octaedrico, Dodecaedrico, Tetraedrico

Fratura‫ ׃‬Conchoidal

Brilho‫ ׃‬não metálico - adamantino

Transparencia‫ ׃‬transparente a opaco

Condutividade termica25 - 5 ‫׃‬ₓ103 Wm−1 K−1

Condutividade electrica100 – 0 ‫ ׃‬Ωcm (a 300K)

Cor‫ ׃‬incolor, amarela, verde, azul, cinza, laranja, rosa, vermelho, roxo, preto, violeta,
branco.

Segundo (1991) o diamante é o mineral que apresenta mair dureza na escala de Mohs,
ou seja, não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substancia que possua uma
dureza inferior a 10. Esta é a caracteristica fisica mais conhecida do diamante e é a base
das principais aplicaçoes na industria. No entanto, é muito fragil, pois possui clivagem
octaedrica perfeita.

O nome diamante vem do grego ̏ Adams ̋ e significa indomavel, investrutivel, apesar


desse ultimo conceito ser enganoso, pois mesmo sendo a substancia mais dura que se
conhece, é quebradiço ao choque do mortelo.

Segundo Octavio Barbosa (1991), o diamante é conhecido desde o seculo XVI a.C.
conforme Êxodo, Cap.28, vers 4 a 35. Mario Luís Chaves e Luís Chambel (2003) citam
que os nativos hindus conheceram a pedra no século 8 a.C. e introduziram a medida de
peso ̏quilate ̋.

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2.4. propriedades físicas anortite

 Cor: Clara. Geralmente branco ou cinzento.

 Risca: Branca

 Brilho: Não metálico - vítreo.

 Clivagem: Apresenta clivagem pobre em duas direções praticamente perpendiculares.

 Fratura: Não apresenta

 Dureza: 6 a 6,5

 Densidade: 2,76.

Hábito

Segundo Ernst (1988) sugeriu que a, Lamelar, granular, maciço. Os cristais são
normalmente tabulares segundo {010}, prismáticos curtos em [001], raramente sobre
[010]. Os cristais exibem estrias nos planos de clivagem basal. Possui geminação

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polissintética segundo a Lei da Albita com plano de composição (010) e eixo de
geminação ⊥ (010); também apresenta geminação segundo a Lei da Periclina de
repetição (001), Carlsbad simples (010) com plano de composição (010); também pode
apresentar geminação segundo a Lei de Manebach e de Baveno.

2.5. OCORRÊNCIA

Anortita é uma variedade de composição rara de plagioclase. Ela ocorre em máfica roch


ígnea . Também ocorre em rochas metamórfica de granulito fácies , em
metamorfoseadas rochas de carbonato , e corindo depósitos. Suas localidades
tipo são Monte Somma e Valle di Fassa , Itália . Foi descrita pela primeira vez em 1823.
É mais raro em rochas superficiais do que normalmente seria devido ao seu alto
potencial de desgaste na série dissolução Goldich .

Também faz-se muito dos lunares terras altas; o rock Genesis é feito de anorthosite , que
é composto em grande parte de anorthite. Anortite foi descoberto em amostras
de cometa selvagem 2 , e o mineral é um constituinte importante das inclusões Ca-Al-
ricos em raras variedades de meteoritos condritos .

3. ELEMENTOS DE SIMETRIA
3.1. Elementos de simetria de calcite

Para Bloss (1994) o estudo da simetria externa dos cristais, isto é, de suas faces que
mostram uma simetria definida é feito com o auxílio dos elementos abstratos de simetria
(plano, eixos e centro) e suas operações (rotação, reflexão rotação e inversão).

Plano de simetria: é um plano imaginário que divide o cristal em duas metades


simétricas, ou seja, cada uma das metades é a imagem num espelho da outra;

 Eixo de simetria: é uma linha (reta imaginária) que passa pelo centro (geométrico) do
cristal, em torno do qual pode-se girar o cristal que se repete a si mesmo, ou seja, num
giro de 360º, uma feição geométrica do cristal se repete certo número de vezes. Quando
a feição se repete duas vezes, diz-se que o eixo de simetria é binário, quando se repete
três vezes é ternário, quatro vezes é quaternário e quando se repete seis vezes é senário.
A natureza dos cristais é tal que não podem existir outros eixos de simetria além dos
unitários, binários, ternários, quaternários e senários.

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 Centro de simetria: um cristal tem centro de simetria, quando uma linha imaginária
pode ser passada de um ponto qualquer sobre sua superfície através de seu centro,
achando-se, sobre ela, um ponto semelhante, a uma distância igual além do centro. Esta
operação é conhecida como inversão.

 Ao descrever os cristais, adotou-se como convecção a utilização de eixos


cristalográficos. Os eixos cristalográficos correspondem a linhas imaginárias que
passam pelo centro do cristal ideal como eixos de referência, e são paralelas às arestas
de interseção das faces principais do cristal. As posições dos eixos cristalográficos são
mais ou menos fixadas pela simetria dos cristais, pois na maior parte dos cristais elas
são eixos de simetria, ou perpendiculares aos planos de simetria.

Como critério para descrição adotou-se a seguinte orientação para os eixos:

– O eixo a, que ocupa a posição horizontal e está em posição antero-posterior;

– O eixo b, que também é horizontal e ocupa a posição orientada da direita para


esquerda;

– e o eixo c, que é vertical.

As extremidades de cada eixo são designadas por um sinal + ou – de acordo com a sua
extremidade. A extremidade frontal do eixo a é positiva, a extremidade direita do
eixo  b e a superior do eixo c são positivas, sendo que as extremidades opostas de cada
eixo são negativas. Os cristais dos sistemas trigonal (hexagonal romboédrico) e o
hexagonal possuem quatro eixos cristalográficos, três na horizontal a1, a2 e a3 formando
ângulos de 120° entre si e o eixo c na vertical, da mesma forma que nos outros sistemas.
O eixo a1 posiciona-se da frente para trás fazendo ângulos de 60° e 120°,
respectivamente no sentido horário e anti-horário, com a posição direita esquerda, que é
ocupada pelo eixo a2 e o eixo a3 posiciona-se a 120° do eixo a2 no sentido anti-
horário. a1 é positivo no segmento frontal, o a2 no segmento direito e a3 no seguimento
de trás, sendo que as extremidades opostas de cada eixo são negativas.

O conjunto dos possíveis elementos de simetria (plano, eixos e centro) encontrados em


um cristal é chamado de classe ou grau de simetria. Existem somente trinta e duas

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combinações possíveis dos vários elementos de simetria (plano, eixos e centro), dando
origem a trinta e duas classes de cristais.

3.2. Elementos de simetria de halite

Rotação

Reflexão

Inversão

Identidade

  Eixo de simetria (reta)

Plano de reflexão

Centro de inversão (ponto).

3.3. Elementos de simetria de diamante

O Elemento de simetria de simetria pode ser‫׃‬

Um ponto,

Uma linha

Um Plano

Plano‫ ׃‬é o plano que divide o cristal em duas metades iguais e simétricas

Centro: é o ponto de simetria coincidente com o centro geométrico do cristal, e


eqüidistante de elementos geométricos de simetria invertida em relação a ele.

3.4. Elementos de simetria de anortite

Para Dana (1974) sugeriu que os Elementos Nativos: Metais (cobre, prata, ouro,
platina); Semi-metais (arsênio, antimónio, bismuto); Não metais (diamante, grafite,
enxofre).

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Slfuretos e Sulfo-sais. Argentite, calcocite, bornite, galena, esfalerite, calcopirite,
pirrotite, pentlandite, covelite, cinábrio, pirite, cobaltite, marcasite,
arsenopirite,molibdenite, tetraedrite, realgar, ouropigmento, estibnite e outros.

Haletos: halite, silvite, fluorite, carnalite e outros.

Óxidos: cuprite, periclase, corindo, hematite, ilmenite, perovskite; grupo das espinelas
(magnetite, ulvospinela, cromite); rutilo, pirolusite, cassiterite, uraninite; pirocloro.

Hidróxidos: brucite, gibsite, goetite, manganite, psilomelano e outros.

Carbonatos: calcite, magnesite, siderite, rodocrosite, smithsonite, dolomite; aragonite,


estroncianite, cerussite; azurite, malaquite.

Tungstatos e Molibdadtos: scheeite e wolframite.

Fosfatos, Arsenatos e Vanadatos: apatite, monazite, xenotime, ambligonite,


piromorfite, turquesa, torbernite, autunite, carnotite.

Sulfatos: barite, celestite, anglesite, anidrite, gesso.

Boratos: borax, colemanite e ulexite.

Silicatos: estudo das estruturas dos silicatos, Nesossilicatos: grupo da olivina, zircão,
esfena, andalusite, cianite, silimanite, topázio, granada.

Sorossilicatos. grupo do epídoto, lawsonite, hemimorfite, melilite, vesuvianite.

Ciclossilicatos: berilo, cordierite, turmalina.

Inossilicatos: grupo das piroxenas, grupo da wolastonite, grupo das anfíbolas.

Filossilicatos: serpentina, pirofilite, talco, grupo das micas, grupo da clorite, prenite.

Grupo dos minerais das argilas: formação como resultado da transformação de outros
minerais; caulinite e montmorilonite; propriedades, aplicações.

Tectossilicatos: Grupo da Sílica, Quartzo, cristobalite, tridimite, opala);

Grupo dos feldspatos (alcalinos: sanidina, ortoclase, microclina, adulária, anortoclase,


albite e plagioclases: albite, oligoclase, andesina, labradorite, bitownite, anortite); grupo

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dos feldspatóides: (nefelina, leucite, sodalite); grupo dos zeólitos (analcite,
chabazite,laumontite, estilbite, apofilite, natrolite); escapolite; cancrinite.

4. CLASSES DE SIMETRIA
4.1. Classes de simetria de calcite

Grafite

Ouro

Prata

Enxofre

Diamante

Cobre.

4.2. Classes de simetria de halite

Cubica

Tetragonal

Ortorrόmbica

Trigonal ou Hexagonal

Monoclinica

Triclinica

Trigonal.

4.3. Classes de simetria de diamante

Quanto menos cor o diamante tiver, mais raro e valioso ele será. Existe uma escala de Z
a D (confira foto abaixo), que classifica uma cor ruim (amarelada) ou boa (sem cor).

Se você está preocupado com cor visível do diamante, opte por diamantes entre a cor D
e J.

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Como são: Traços sutis de cor, normalmente visíveis apenas em comparação lado-a-
lado. Adequado para ambas as configurações de ouro branco e amarelo. Ouro amarelo
vai neutralizar qualquer cor visível no diamante.

4.4. Classes de simetria de anortite

Clivagem‫׃‬

Três direções de clivagem, uma direção perfeita, uma menos perfeita {010} e uma
imperfeita.

Fratura‫׃‬

conchoidal, irregular

Tenacidade‫׃‬

quebradiço

Cor‫׃‬

Vermelho, Verde, Branco, Amarelo, Cinza

5. SISTEMA CRISTALOGRAFICO
5.1. Sistema de cristalografia de calcite

 Sistema Cristalográfico: Hexagonal

 Caráter e Sinal Óptico: Uniaxial negativa

 Índices de Refração:  ne= 1,486 e nw= 1,658

 Relevo: Varia com a direção, em ne será baixo negativo e em nw alto positivo

 Cor: Incolor

 Hábito: Agregados geralmente anhedral

 Clivagem: Perfeita romboédrica {10-11}, com ânguo de 75º

 Birrefringência: Extrema, 0,172

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 Extinção: Simétrica as direções de clivagem

 Sinal de Elongação: Difícil identificação devido a extrema birrefringência

Paragênese: A Calcita é a principal constituinte de rochas sedimentares e calcários


metamorfizados podendo existir em muitos outros tipos de rochas, inclusive em rochas
ígneas como mineral principal, como é o caso do carbonatito.  Ocorre também, nas mais
diversas formas, como mineral secundário.

5.2. Sistema cristalografico de halite

 Sistema Cristalográfico: Isométrico

 Caráter e Sinal Óptico: Mineral isotrópico

 Índices de Refração: n = 1,544

 Relevo: Muito baixo, índice de refração muito próximo ao do bálsamo (1,537)

 Cor: Incolor, podendo conter inclusões

 Hábito: Geralmente cristais anhedrais

 Clivagem: Perfeita, cúbica

 Birrefringência: Nula, mineral isotrópico

 Extinção: Ausente, mineral isotrópico

 Sinal de Elongação: Ausente, mineral isotrópico

 Paragênese: A Halita ocorre em rochas sedimentares, normalmente associada a


Anidrita, Gipso ou  Silvita.

Propiedades Diagnósticas e Minerais Semelhantes: A Halita pode ser identificada


pelo seu baixo relevo. O único mineral semelhante é a Silvita, que possui um menor
índice de refração.

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5.3. Sistema cristalografico de diamante‫׃‬

Cúbico

Tetragonal

Ortorrômbico

Monoclínico
Triclinico

Trigonal

Hexagonal.

5.4. Sistema cristalografico de anortite‫׃‬

Isca

Isobárica

Isoieta

Isometrico

Isomorfismo

Isόpteros

Isoterma

Isotermas de adsorção.

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6. CONCLUSÃO

Levando-se em conta o que foi observado, o laboratório conta com 1201 de minerais
catalogados. Sendo que a maioria trata-se de silicatos. Somos levados a acreditar, que a
catalogação de amostras para atender a demanda de aulas práticas de unidades
curriculares relacionadas ao Curso de Engenharia de Minas e Técnico em Mineração do
CEFET-MG é de extrema importância para o aprendizado dos discentes, colaboração
com o trabalho de professores, preservação do acervo e qualidade de acesso ao mesmo.
Entende-se que a facilitação de acesso das amostras através de fotos, proporciona ao
aluno maior aprendizagem e facilidade de contato com as amostras do contingente.
Outro ponto importante que a criação do catálogo proporcionou, foi à simplicidade de
controle do acervo dos minerais. Pois, tornou as amostras mais acessíveis,
descomplicando a administração de entrada de novas amostras. Da mesma forma,
facilita o controle de perdas de amostras minerais e também, torna possível o
empréstimo de peças da coleção, que antes tinha dificuldade de ser realizado.

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7. REFERÊNCIAS

Chaves M. (2003). Calcite‫ ׃‬a pedra, a gama. Editora lenda e textos.

Flint E. (1965). Principios de halite. Editora paz. Moscou.

Barbosa O. (1991). Diamante no Brasil. Editora e súmario.

Ernst W. (1988). Minerais e rochas. (1. Ed.). São Paulo‫ ׃‬Edgard Bluvher.

Bloss F. (1994). Cristalografia e cristal quimica. (2. Ed.). America‫ ׃‬introdução.

Dana J. (1974). Manual de mineralogia. S.A.Editora. Rio de Janeiro‫ ׃‬livros tecnicos e


cientificos.

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