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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
TRIBUNAL ADMINISTRATIVO
PLENÁRIO
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apresentado passados 30 dias, ao invés de 15 dias, conforme
evidencia a fls. 235 dos autos, infringindo assim, o preceituado no
artigo 142 do LPAC, aplicável por força do disposto no artigo 228 da
Lei n.º 7/2014, de 28 de Fevereiro.
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O apelante conclui alegando que não houve qualquer desvio de
poder, nem erro sobre os pressupostos de facto e de ofensa ao
princípio in dubio pro reo e não houve, muito menos, má
interpretação e errada aplicação da lei. Conclui, ainda, que os
fundamentos do recurso apresentados pelo recorrente são o vício de
forma e a violação da lei, mas, o tribunal a quo introduziu um novo
fundamento (desvio de poder).
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“O apelante apresentou as suas alegações passados 30 dias ao
invés, de 15 dias, conforme prescreve o artigo 142 da LPAC,
aplicável por força do artigo 228 da Lei n.º 7/2014, de 28 de
Fevereiro. Este facto consubstancia em deserção da instância.
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bastante para o mérito da acusa, por isso, o tribunal limitou-se
aplicar a lei a factos apresentados e provados pelo apelado e
admitidos pelo apelante.
Nesta conformidade,
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4- O apelante apresentou as alegações intempestivamente.
Assim sendo,
Questão Prévia
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O Digníssimo Magistrado do Ministério Público promoveu a extinção
da instância, por preclusão do prazo, ou seja, a impossibilidade de
impugnar uma decisão judicial por via de recurso, por terem
decorrido os respectivos prazos.
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João Varimelo - Relator
Rufino Nombora
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Pelo Ministério Público
Fui Presente