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1.

INTRODUÇÃO

O sistema de adoção tem sido um meio entre outros de se atribuir a uma


criança ou adolescente uma novo lar, sendo considerado ainda como um dos institutos
importantíssimo ao ordenamento jurídico brasileiro e a sociedade em geral, pois é nesse
momento em que se tem uma reciprocidade entre o adotando e adotado, ou seja, pais e
filhos, um adota o outro ao mesmo momento. Mesmo assim, há uma negatividade no
instituto, como na organização, na morosidade do sistema judiciário brasileiro que é
responsável pelo aumento das filas de adoção, e até mesmo causam prejuízos aos
orfanatos que abrigam essas crianças e adolescentes que aguardam o processo de adoção
serem concluídos para então serem conduzidos aos seus novos lares.

Se percebe que diante dessa situação frequente no sistema de adoção brasileiro,


decorre de um precedente que as vezes fazem as pessoas abandonarem o processo de
adoção legal já em andamento, ou até mesmo causar a desistência de inicia-lo. Por isso,
as crianças abrigadas em orfanatos ou casa de passagem de menores ao longo do tempo
atingem a idade de ser compelidas e deixarem o abrigo e enfrentarem a vida em
sociedade sem a devida atenção parental.

Sendo assim, há ocorrência de desvio no sistema de adoção legal pelo ilegal,


que vem se tornando rotineira que é a prática de adoção à brasileira, que é o registro de
recém nascidos de outrem como sendo seu biologicamente, deixando de lado o processo
legal, burocrático e moroso exido pelo processo judicial.

Mesmo com os entraves judiciais, entendimentos jurisprudenciais dominantes


têm sido favoráveis sobre a permanência dos adotados juntos aos adotandos familiares,
no qual se busca dentro dos fundamentos principais dos envolvidos, que em tela é do
melhor interesse dos protegidos.

Dando ênfase aos dispositivos de lei citada anteriormente, é arrestável as


dúvidas diante das violações aos direitos dos adotados, sendo de imediata repelida por
quem tiver seu conhecimento. Sendo assim, as crianças e adolescente são incapazes em
suas decisões, cabendo à comunidade, à sociedade e ao poder público zelar diante dos
interesses dos adotados em questão.

Diante da hipótese de demonstrar com base nesse estudo, a dinâmica da


frequência no sistema de doção à brasileiras, no que pode acarretar desestímulo aos
adotantes que esperam em filas de adoção e cumprem os tramites legais para este
processo, uma vez que, sendo classificado com crime tal ato, não tem sido reprimido
pelas autoridades competentes.

Mesmo assim, a exceções dos adotados aos seus adotantes, após a criação de
laços afetivos, pode ferir alguns dos princípios fundamentais que lhes assistem o direito,
podendo ocasionar prejuízo psíquicos em suas vidas em seu desenvolvimento na
sociedade.

Sendo assim, levando em consideração o ordenamento jurídico brasileiro sobre


a previsão legal diante da proteção das crianças e adolescentes em suas formas gerais,
os direitos e garantias fundamentais que lhes são conferidos e devem serem observados
regularmente. A grosso modo, que nos caso de adoção à brasileira deveram serem
discutidos se a manutenção dos adotados juntos aos adotantes é a melhor situação para
estes, onde se deve buscar o perfeito equilíbrio na solução do conflito observado. Onde
assim, se é questionado se a adoção à brasileira é um problema ou solução para a
adoção no País dessas crianças.

A presente pesquisa trouxe objetividade geral, à análise das circunstâncias que


vem motivando-se sob a prática de adoção à brasileira, aprofundando aos prováveis
benefícios e consequências que possam acarretar com tal conduta.

Sendo a metodologia utilizada a dedutivo, iniciando sob as visões gerais dos


aspectos afetivos e da filiação biológica, dando atenção aos princípios aplicáveis, sob a
delineação do sistema de adoção no ordenamento jurídico, levando o contexto histórico
e à luz das normas constantes da legislação vigente, conduzindo a conceituar e
descrevera adoção à brasileira, até chegar a análise dos possíveis efeitos causados pela
sua prática.

Ao qual permite-se, o uso dos instrumentais técnicos, tais como: legislação


vigente do ordenamento jurídico brasileiro, analises jurisprudenciais, acervo
bibliográficos, como de materiais acadêmicos já publicados referente ao tema, tais como
livros, trabalhos acadêmicos, artigos, entre outros.

Diante desta, já no primeiro capítulo será desenvolvido sobre o presente


estudo, descrevendo os aspectos da socioafetividade e do poder afetivo, dando ênfase
aos aspectos da filiação e demonstrando os princípios que lhe é aplicável.

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