Você está na página 1de 11

GUIÃO HEREDITARIEDADE

para Implementação em regime de b-Learning

Sérgio Joaquim Luiz, aluno n.º 12250

Instituto de Educação

Universidade de Lisboa

4 de Janeiro de 2013
INTRODUÇÃO
O GUIÃO HEREDITARIEDADE foi desenvolvido para alunos do 9.º ano do 3.º ciclo do
ensino básico como auxiliar da aprendizagem sobre o tema Hereditariedade. Foi
equacionado segundo as Metas de Aprendizagem definidas pelo Ministério da
Educação e Ciência (MEC) para a disciplina de Ciências Naturais1. Pode ser
implementado em aulas presenciais, assim como no formato b-learning, ou totalmente
à distância (neste último, com as devidas alterações nas instruções dos documentos de
suporte). Os materiais foram produzidos num espírito de partilha e, portanto, são
também dirigidos a professores, pelo que todos os documentos estão desprotegidos,
editáveis e personalizáveis à realidade e necessidades de cada turma/aluno/professor.
Após avaliação na unidade curricular de Aprendizagem com as Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC), este GUIÃO HEREDITARIEDADE será disponibilizado
no site Casa das Ciências, na plataforma de partilha de materiais pedagógicos. Estes
materiais até ao momento foram testados e parcialmente implementados por vários
professores de Biologia e Geologia e alunos de várias escolas2.

O GUIÃO HEREDITARIEDADE foi idealizado segundo uma combinação das abordagens


instrucionista e construtivista, tanto na implementação como na avaliação. São, por
isso, ainda sugeridas ligações e leituras complementares, onde podem ser
aprofundados alguns assuntos e algumas atividades que permitem aos alunos realizar
tarefas para aplicar e testar os conhecimentos adquiridos e adquirir novos
conhecimentos autonomamente.

A MOTIVAÇÃO AO APRENDER
"Uma pessoa motivada é mais atenta, direcionada e persistente" (Miranda, 2010).
Assim, é lançado logo no início do recurso o pedido de identificação do aluno, para que
essa mesma referência seja automaticamente assumida ao longo da APRESENTAÇÃO.
Depois é lançada uma questão inicial, “Os seus traços físicos são mais semelhantes a
que lado da família?”. Esta questão pretende cativar o aluno de modo a sentir-se

1
A aguardar publicação em Diária da República.
2
Alguns feedbacks estão referenciados no Anexo A.

1
ligado ao que vai aprender. Também integro a pessoa do aluno e familiares nas
atividades, tornando a construção do próprio conhecimento mais significativa.

A ORGANIZAÇÃO DO GUIÃO HEREDITARIEDADE


Neste recurso multimédia poderá encontrar um “Guião”, contendo os “Objetivos”,
“Tarefas”, “Tempos”, “Atividades” e uma “APRESENTAÇÃO” que o aluno deve
consultar e onde vai realizar as suas aprendizagens e aplicar as mesmas.
Nas Atividades existem vários botões de ligação a recursos e uma planificação para
implementação das mesmas. Esta planificação de operacionalização de todo o recurso
está mais vocacionada para o professor, mas também orienta o aluno de e/b-learning.
A APRESENTAÇÃO aparece sob a forma de uma sequência de slides interativos, com
conteúdos teóricos sobre o tema e ligações para tarefas de aprendizagem mais
práticas, nomeadamente o QUESTIONÁRIO interativo, as ATIVIDADES e um MAPA
CONCEPTUAL.
A Figura 1 tenta esquematizar este recurso (embora não mostre todos os slides).

Figura 1 - Esquema organizacional do GUIÃO HEREDITARIEDADE.

2
A CONCEÇÃO DO GUIÃO HEREDITARIEDADE
Na atual política educativa valoriza-se o conhecimento e a transmissão de
conhecimentos (a base de todo o ensino), bem como a aquisição de informação, o
desenvolvimento de automatismos e a memorização atingindo Metas de
Aprendizagem. Pensando nisto, escolhi para o tema deste GUIÃO
HEREDITARIEDADE a transmissão de informação, não a informação digital
tecnológica (mas através dela), a informação digital biológica – a genética.
Escolhido o tema criei de raiz um recurso para o estudo da Hereditariedade/genética3.

Se os nossos alunos, nativos digitais4, vivem e crescem rodeados de multimédia,


apesar de muitas vezes não possuírem as competências que lhes permitem utilizar
essa tecnologia ao serviço da sua aprendizagem e do desenvolvimento do pensamento
crítico, então o GUIÃO que iria conceber teria de integrar esta mais-valia, as TIC.
Escolhido o tema e o objetivo final de conceção procedi à esquematização de um
plano/planificação (DOC plano), sobre o qual refleti sobre como o poderia desenhar
segundo uma perspetiva de ensino mais construtivista, mais centrada no aluno.
Ambicionando ser promotor de uma “aprendizagem significativa” que, segundo
Jonassen, Peck Wilson (1999, citados por Cruz, 2009, p.67) é “ativa, construtivista,
intencional, autêntica e cooperativa/colaborativa”, e que centra "a atividade nos
alunos, atribuindo-lhes um papel determinante na aprendizagem” (Costa, 2012); tentei
integrar as TIC tanto na transmissão de conhecimento como nas atividades de
aprendizagem propostas aos alunos, avaliação e feedback. Embora tenha optado por
algum instrucionismo na APRESENTAÇÃO do GUIÃO e nas informações
complementares de algumas ATIVIDADES.
Se a Web (Web 1.0) era um repositório de informação no qual a consumíamos, a
verdade é que, rapidamente mudou, passando a disponibilizar uma vasta gama de
ferramentas, cada vez mais “amigas do utilizador”, capacitando-o, a ser
simultaneamente, consumidor e produtor de informação (WEB 2.0). Foi neste sentido
que propus atividades de aprendizagem recorrendo à pesquisa online e também

3
Os recursos/documentos utilizados/modificados, nomeadamente a Atividade 6 e 7, não foram criados
de raiz, mas a sua utilização é autorizada para fins educacionais, pelo que todos os direitos de autor
foram respeitados.
4
Cf. O perfil dos nativos digitais descrito por Prensky (2001).

3
atividades de divulgação, através do blogue5, tornando a aprendizagem mais
significativa e permitindo o aluno ser um nó/conexão6.
A integração das TIC e as plataformas online nas aprendizagens no ensino, permitem
aos alunos, serem auto diretivos e ativos na sua aprendizagem. Isto permite-lhes
desfrutar de liberdade e controle da aprendizagem, melhorando as suas capacidades
instrumentais básicas (Watts & Lloyd, 2004). Foi na tentativa de dar este controle que
realizei a APRESENTAÇÃO numa sequência de slides interativos, onde o aluno pode
verificar pela numeração (indicada pelos botões azuis na base), em que ponto da parte
teórica do recurso se encontra, podendo recuar para recapitular e/ou avançar ao seu
ritmo, sem restrições de navegação e tempo. Incluí as TIC nas tarefas dos alunos,
atualizando métodos de trabalho geralmente feitos em formato papel, para tal,
proponho a elaboração digital e entrega via eletrónica dos documentos produzidos nas
tarefas, no seguimento do enunciado por Selwyn & Bullon (2000) que referem ser
necessário ultrapassar o limitado uso educativo que se faz das TIC na sala de aula e em
casa, passando a uma utilização mais plural das suas funções.
Na conceção do GUIÃO HEREDITARIEDADE, além de aspetos do instrucionismo,
construcionismo e conetivismo, considerei também a Teoria da Carga Cognitiva (TCC,
do inglês CLT- cognitive load theory), desenvolvida por Paul Chandler e John Sweller, a
teoria da aprendizagem multimédia preconizada por Richard Mayer e Roxana Moreno
e o modelo da instrução 4C/ID de Merriënboer, para as aprendizagens complexas.
A TCC (Paas, Turbinem et al.,2003, citado por Oliveira, 2009, p. 328), refere-se “ao
desenvolvimento de métodos de instrução que utilizam com eficiência as limitadas
capacidades do processamento cognitivo de forma a estimular o engenho para aplicar
os conhecimentos e as habilidades a novas situações”. A teoria da aprendizagem
multimédia, alicerçada na utilização de computadores com recursos multimédia,
sustenta-se na teoria da codificação dual, uma vez que se reporta a duas teorias - a da
carga cognitiva e a teoria construtivista da aprendizagem (Kirschener, 2002, Ibidem,

5
Atividade de divulgação prevista na planificação.
6
O “nó/conexão” são termos do Conetivismo. Esta teoria apresenta-se (segundo alguns autores) como um
modelo de aprendizagem que reconhece as mudanças tectônicas na sociedade, onde a aprendizagem não é mais
uma atividade interna e individual. O modo como a pessoa trabalha e funciona são alterados quando se utilizam
novas ferramentas. O campo da educação tem sido lento em reconhecer, tanto o impacto das novas ferramentas de
aprendizagem como as mudanças ambientais na qual tem significado aprender. O conetivismo fornece uma
perceção das habilidades e tarefas de aprendizagem necessárias para os aprendizes florescerem na era digital.
(Siemens, 2004).

4
p.339). Na conceção organizacional e gráfica dos conteúdos e documentos, procurei
não sobrecarregar o aluno com informações mantendo os slides o mais simples
possível, sem duplicação desnecessária de informação texto-imagem.
O sucesso escolar e educativo dos alunos passa pela aquisição de conhecimentos,
competências e atitudes, passa por atingir Metas, passa pela “capacidade de
coordenar diferentes competências em termos qualitativos”, pela “transferência dos
conhecimentos adquiridos para situações da vida real”, que são, em suma, as linhas de
orientação referenciadas por Merriënboer (2009, p. 314) para o modelo 4C-ID,
inerente à aprendizagem complexa. Segundo este autor são necessárias quatro
componentes para que esta aprendizagem (aprendizagem baseada em tarefas de vida
real, ou seja, integrais e significativas) se concretize: “tarefas de aprendizagem” que
pressupõem a “indução”; “informação de apoio” e que se associa à “elaboração”;
“informação processual”, tendo em conta a “compilação de conhecimentos” e a
“prática nas tarefas” que se materializa na “consolidação”. Toda a conceção
organizacional do guião foi pensada segundo estes 4 componentes.
Este modelo procura associar o saber e o saber-fazer e há uma preocupação em
diminuir a carga cognitiva para o aluno. Para que este assimile de forma gradativa, do
mais simples para o mais complexo, com base em informações recebidas e reforços,
para ir atingindo cada vez maiores níveis de autonomia nos seus processos de
aprendizagem.
Por esta razão iniciei o GUIÃO como já referi com uma questão sobre o aluno, onde
este vai criar uma ligação intrínseca com o conteúdo, vai ficar intrigado sobre si e
sobre o que irá aprender. Tendo em atenção que se trata de uma introdução ao tema,
pois está direcionado a alunos do ensino básico, apliquei tarefas simples de ligação
entre a teoria e o mundo real, por exemplo na comparação entre os carateres
hereditários da família (Atividade 3 e 5) e a Atividade 6, entre outras, deste modo
interligando o saber e o saber-fazer. Neste modelo supracitado as tarefas desde que
sejam equivalentes, são integradas no mesmo grupo de tarefas, onde em cada novo
grupo a dificuldade é maior que no grupo anterior. Por esta razão, dentro das
atividades dei inicialmente instruções para a sua realização; posteriormente e porque
na sua maioria não são singulares, isto é, são combinações de passos, ou combinações
de tarefas, aumentei a sua complexidade e diminuí a orientação/apoio, uma vez que

5
estes autores também referem que a orientação e apoio que os alunos recebem, deve
diminuindo à medida que as aptidões aumentam. Como exemplo indico, entre as
várias atividades, a atividade 4 (ver DOCplano), onde peço ao aluno que preencha um
documento digital sobre algo onde já lhe forneci os conteúdos teóricos e instrumentos
de trabalho e, de seguida, peço exatamente a mesma atividade, isto é, uma tarefa
dentro do mesmo grupo, mas onde o aluno já não tem o mesmo suporte teórico e
orientação.
Esta última atividade, e outras como o blogue7, as tarefas de pesquisa online e o
trabalho colaborativo8, pensadas segundo o conetivismo visam a publicação do
conhecimento adquirido pelos alunos (em grupo ou individualmente).
Por fim, mas não menos importante - o feedback. Este é essencial. Citando Miranda
(2009) “na aprendizagem pela descoberta guiada de Bruner, […] no âmbito das
características da sua teoria de instrução, […] no que se refere à "forma e ritmo do
Reforço" que […] "só há aprendizagem quando há conhecimento dos resultados,
quando há informação retroativa ou feedback." Por esta razão, em várias atividades
durante a APRESENTAÇÃO é possível ao aluno ter feedback automático, verificando
este de imediato ou no fim da tarefa a constatação da sua aprendizagem, tal como
acontece na questão “onde está o ADN?” e em outras questões durante a
APRESENTAÇÃO, MAPA DE CONCEITOS e no QUESTIONÁRIO. Todas as outras
atividades onde é pedido ao aluno a submissão de documentos, a sua avaliação e
feedback deverão também ser assegurados, tanto de forma presencial como à
distância, pelo professor. Dependendo da plataforma onde este GUIÃO
HEREDITARIEDADE possa estar implementado, diferentes Feedbacks poderão ser
promovidos.

7
O blogue tendencialmente foi equacionado para privilegiar o trabalho colaborativo assíncrono entre os
alunos e o professor (no feedback e como suporte à avaliação).
8
De acordo com o referencial Aprender com a Biblioteca Escolar, aprendizagem colaborativa é uma
“abordagem pedagógica do processo de ensino/aprendizagem através do qual os alunos interagem e
trabalham em grupo no cumprimento de determinado objetivo. Neste contexto, partilham
conhecimento e responsabilizam-se conjuntamente pela construção do conhecimento e obtenção dos
resultados”. (2012, p. 62)

6
A IMPLEMENTAÇÃO
No que toca à minha implementação deste GUIÃO, coloquei-o no Blogue9 que possuo
e que serve de apoio à minha atividade docente. Deste modo posso auxiliar os alunos
quer pelo sistema de comentários na referida página, quer pelo email de suporte ao
blogue.

9
Vide (http://cienciasonline.wordpress.com/prof-sergiol/9%C2%BA-ano/aulas/ no Cap3-Guião
hereditariedade)

7
REFERÊNCIAS

COSTA, Fernando Albuquerque. (2012). Desenvolvimento curricular e TIC: Do deficit


tecnológico ao deficit metodológico. In Albano Estrela e Júlia Ferreira (eds). Revisitar
os estudos Curriculares – Onde estamos e para onde vamos? Lisboa: Secção
Portuguesa da AFIRSE.

CRUZ, Sónia Catarina. (2009). “O Podcast no Ensino Básico”. In Carvalho, Ana Amélia
Amorim (Org.) (2009). Atas do encontro sobre Podcasts. Braga: CIEd. [online]
Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9991/1/Cruz-
2009-Enc%20sobre%20Podcasts.pdf

Merriënboer, J. J. G. V. , & Kester, L. (2009). Modelo de design educacional de quatro


componentes: Princípios multimédia em ambientes de aprendizagem complexa. InG. L.
Miranda (Org.). Ensino online e aprendizagem multimédia (pp. 286‐326). Lisboa:
Relógio d'Água Editores.

Miranda, G. L. (produtora).(2009). Teorias da Instrução: Aprendizagem pela descoberta


guiada de J. Bruner [video webcast]. Retirado de
http://webhosting.bombyte.org/~joao.gama/guilhermina/m2/teoriastdainstrucao.swf

Miranda, G. L. (produtora). (2010). Memória e aprendizagem [video webcast]. Retirado


de
http://webhosting.bombyte.org/~joao.gama/guilhermina/m3/memoria_M3/MEMORI
A.swf

Oliveira, Aníbal. (2009). Medida e Avaliação da Carga Cognitiva em Ambientes


Multimédia. In G. Miranda (org.), Ensino online e aprendizagem multimédia (pp.327-
351). Lisboa: Relógio d’Água Editores.

PORTUGAL. Ministério da Educação e Ciência. Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares.


Aprender com a biblioteca escolar Lisboa: RBE. P62. [online] Disponível em:
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/681.html

PRENSKY, M. (2001). Digital natives, digital immigrants. On the Horizon, 9(5), 1-6.
[online]. Disponível em: http://www.marcprensky.com/writing/prensky%20-
%20digital%20natives,%20digital%20immigrants%20-%20part1.pdf

Selwyn, N. & Bullon, K. (2000). Primary school children’s use of ICT, British Journal of
Educational Technology, 31 (4), 321-332.

Siemens, George (2004). Conectivismo: Uma teoria de Aprendizagem para a idade


digital. Disponível em:
http://wiki.papagallis.com.br/George_Siemens_e_o_conectivismo

Watts, M. & Lloyd, C. (2004). The use of innovative ICT in the active pursuit of Literacy.
Journal of Computer Assisted Learning, 20 (1), 50-58.

8
ANEXO A

Feedback dado por professores de Biologia/Geologia:

Clara Abegão e Sílvia Palma – professoras de QE do Agrupamento de Escolas José Neves Júnio, Faro.
Relativamente ao guião, gostei da sua organização, estrutura, grafia e das atividades sugeridas que são
inovadoras e muito interessantes para alunos do 9º ano.
Acerca da sua aplicabilidade, resulta em turmas que tenham, como sempre, alunos com alguma
curiosidade científica e gosto pelas TIC. Para além disso necessitamos de uma sala com vários
computadores disponíveis, o que nem sempre pode estar disponível. Portanto, não sendo universal, é sim
senhora muito útil, e adequa-se às turmas referidas. Em turmas sem o perfil referido, pode ser também
muito útil, mas como estudo autónomo, como complemento do trabalho do professor em sala de aula.

José Manuel Ferreira- professor contratado da Escola Secundária de Miraflores


- Antes de mais, permite ser uma alternativa ao ensino normal de aula, o que por si só já é bom.
- Para os mais "inquietos", permite avançar para a frente e para trás nas atividades, apresentações e
sequência da matéria, o que pode ser bom (alunos curiosos ou com ritmos muito próprios...).
- Alguma da informação é acompanhada de fichas, imagens e atividades interativas, o que potencia o
interesse pela matéria. Esses materiais são "modeláveis", quanto mais não seja por ter o espaço para o
preenchimento do nome da escola, o que torna este trabalho tb útil aos docentes que lecionem a
matéria.
- Os suportes nunca são maçadores ou limitativos e pode até ser uma alternativa a uma aula diferente
de maior autoaprendizagem

Pedro Pereira , professor de QZP da Escola Básica de Nun'Álvares, Seixal.


Trata-se de material muito útil, pois permite a utilização de diversas metodologias. Estas metodologias
de aprendizagem focam-se em diferentes estilos de aprendizagem, o que por si só alarga o leque de
alunos que de modo intuitivo os poderão utilizar.
Ao ser criado um guião de trabalho, os alunos recebem orientação claras e precisas daquilo que poderão
encontrar e explorar. Assim, apesar de o professor poder efetuar a sua exploração em contexto de sala
de aula, as aprendizagens não ficam por aí. O aluno poderá em casa explorar de forma sequencial ou
autónoma as atividades propostas, levando a que a aulas e as subsequentes aprendizagens e conteúdos,
se prolonguem no espaço e no tempo. Ao existir um maior tempo de contacto com as mesmas a
aprendizagem ocorre de forma mais passiva; ainda que o aluno tenha um papel activo na sua
exploração e consequente aquisição.

Excertos de feedback dado por alunos:


(pelo fato de serem menores e não possuir até ao momento da submissão deste documento,
autorização dos Encarregados de educação, não foram indicados os nomes dos alunos)

“Gosto muito destas aulas onde o professor uma o computador. Gosto dos testes interativos que o
professor faz, ajuda-me a estudar. AH! gostei de ouvir a voz do professor gravada! Ahahaha…”

“Fazer o cão genético foi muito fixe!”

“Gostei muito da atividade do cariótipo mas foi difícil, tive de ir pesquisar no Google imagens já feitas
para comparar. Só acabei em casa mas consegui!!! =) ”

“Consegui fazer a árvore genética até aos meus bisavôs, foi muito giro, procurar fotografias antigas para
descobrir como tinham a forma das orelhas. Não consegui todas as informações que o professor pedia,
mas foi giro encontrar as que encontrei. Adorei, obrigado professor.
“Achei a “planificação” muito difícil, mas os professores devem saber usar fácil… já estão habituados.
Gostava de ter mais atividades destas. Aprendi coisas que na aula não tinha percebido. Sozinha estava
mais concentrada.”

“Os meus colegas de grupo não ajudaram muito nas tarefas, eu e a xxxxxx fizemos tudo sozinhas!!! foi
giro usar o word do Google mail, a xxxxxx escrevia e eu pintava-lhe as palavras de muitas cores, mas
depois portei-me bem e fiz a minha parte. Foi engraçado escrever a dois”

“Apesar de já termos acabado esta matéria nas aulas vou tentar fazer o blog que a professora falou para
colocar lá o que fiz. Se conseguir a professora dá mais nota né?!! ”

Você também pode gostar