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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
Lista de exercícios
Braja M. Das – 7ª Edição
Capítulo VIII
Percolação
Nelson Poerschke
UFRR- Boa Vista – RR
2016
Permeabilidade
Formulário
1) Equação da continuidade de Laplace:
∂ v x ∂ vz
+ =0
∂x ∂z
2) Velocidades de percolação v x e v z
∂h
v x =k x i x =k x
∂x
e
∂h
v z=k z i z=k z
∂z
Onde:
k x e k z são os valores da condutividade hidráulica nas direções horizontal e vertical,
respectivamente.
3) Equação da continuidade
∂2 h ∂2 h
kx +k z =0
∂ x2 ∂ z2
∂2 h ∂ 2 h
+ =0
∂ x2 ∂ z2
k2z
h=h1 1−( )
k 1 H 2 +k 2 H 1
para 0 ≤ z ≤ H 1
k1
h=h1
[( k 1 H 2 +k 2 H 1) ]
( H 1 + H 2 + z ) para H 1 ≤ z ≤ H 1+ H 2
Onde:
k 1 condutividade hidráulica da camada de solo nº 01; e
k 2 condutividade hidráulica da camada de solo nº 02; e
6) Taxa de fluxo ( ∆ q)
H
∆ q=k
Nd
Onde:
H=¿ diferença de carga entre os pontos à montante e à jusante; e
N d = número de quedas de potencial.
∆ q=kH ( Nn )d
7) Vazão (q)
H Nf
q=k
Nd
Nf
q=kH ( )
Nd
n
8) Vazão total através da camada permeável por unidade de comprimento para solos isotrópicos.
k ( H 1−H 2 )
q=2,38
Nd
H 1−H 2
∆ H=
Nd
∆H
∆L
Onde:
∆ H =¿ perda de carga; e
∆ L=¿ comprimento médio do fluxo
H Nf
q=√ k 1 k 2
Nd
Onde:
H=¿ perda de carga total; e
N f = número de canais de fluxo.
H
∆=
tg β
ou
H1 H 1−H
d=
tg α 2 (
+ L1 + )
tg α 1
+0,3 ∆
ou
d d2 H2
L=
cos α
−
√ −
cos 2 α sen 2 α
(solução de Schaffernak )
mH 0,245× 7 m
L= = =2,668m( método de Casagrande)
sen a2 sen 40 °
Solução:
k2z
Como z=203 mm está localizado na camada de solo nº 1, a equaçãoh=h1 1−( )
k 1 H 2 +k 2 H 1
é
válida. Portanto:
k2z z
( )
h=h1 1−
k 1 H 2 +k 2 H 1
[
=h 1 1−
k1
( ) H +H1
k2 2 ]
203 508 203
508=610 1−
[ k1
( )
k2
508+305 ] →1−
610
=
k1
( )
k2
508+305
k1
0,1672=
( ) k1
k2
203
508+ 305
→ 0,1672
[( )
k2 ]
508+305 =203
k1 k1
84,938 ( )
k2
+ 50,996=203 → 84,938
k2 ( )
=203−50,996
k 1 0,066 cm/ s
k 2= = =0,0367 cm/ s
1,8 1,8
O escoamento é de:
q=k eq iA
h1 610
i= = =0,75
H 1+ H 2 305+508
2
πD π 2 2
A= = (7,6 cm) =45,36 c m
4 4
0,0443 cm 3600 s
× =159,48 cm/h
s 1h
Assim:
q=k eq iA=159,48 cm/h ×0,75 × 45,36 c m 2
q=5425,51 c m3 /h
Solução:
a) Altura que a água se elevará
Dados:
N d =6 ; H 1=5,6 m ; H 2=2,2 m
No ponto a passamos por apenas uma queda de potencial, logo a água no piezômetro se
elevará até:
H 1−∆ H =5,6 m−0,567 m=5,033 m acima do solo
No ponto b passamos por cinco quedas de potencial, logo a água no piezômetro se elevará até:
k ( H 1−H 2 )
q=2,38
Nd
perdade carga
i=
comprimento médio do fluxo entre d e e
∆ H 0,567 m
i= = =0,138
∆L 4,1 m
Exemplo 8.3
Uma seção de barragem é mostrada na figura. Os valores de condutividade hidráulica da
camada permeável na vertical e na horizontal são, respectivamente: 2 ×10−2 mm/ s e 4 ×10−2 mm/ s.
Trace uma rede de fluxo e calcule a perda por percolação da barragem em m 3 / dia/m.
Solução:
2 ×10−2 mm 86400 s 1m
k z= × × =1,728 m/dia
s 1 dia 1000 mm
4 × 10−2 mm 86400 s 1m
k x= × × =3,456 m/dia
s 1 dia 1000 mm
2× 10−2
Escala horizontal=
√ 4 ×10−2
×escala vertical
1 1
Escala horizontal=
√ = ×escala vertical
2 √2
Com base nestes dados, a seção da barragem é traçada novamente e a rede de fluxo é
esboçada, como mostra a figura acima.
A vazão é dada por:
H Nf
q=√ k 1 k 2
Nd
Dados com base na figura:
N d =8 ;e
N f =2,5. (Obs. que o canal de fluxo inferior possui uma proporção de 0,5 entre a largura e o
comprimento.
Nf 2,5
q=√ k 1 k 2 H
Nd
= √1,728 ×3,456 × 6,1 ( )
8
3
=4,66 m /dia/m
Exemplo 8.4
Consulte a figura. Dados:
Solução:
B
Dado que B=6 m, T ’=6 m e S=3 m, então b= =3 m .
2
b 3
= =0,5
T' 6
S 3
= =0,5
T' 6
x 2,4
= =0,8
b 3
Fundamentos de Engenharia Geotécnica – 7ª Edição – Braja M. Das – Cap VIII
Disciplina: Mecânica dos Solos – Curso de Engenharia Civil – UFRR
Mestre: Professora Doutora Gioconda Santos e Souza Martinez
Acadêmico: Nelson Poerschke 13
b S x
Com base na figura, para =0,5 ; ' =0,5 e =0,8, o valor de q ≈ 0,378 , logo:
T '
T b kH
Q=qL=kHL=( 0,008× 10−2 ×60 ×60 ×24 m/dia ) ( 5 ) ( 120 )=4147,2m 3 /dia/m
Solução:
Cálculo de 0,3 ∆:
H 6m
∆= = =6 m →0,3 ∆=6 m ×0,3=1,8 m
tg β tg 45 °
Cálculo de d:
altura da barragem−H altura da barragem
d=0,3 ∆+ + B+
tg β tg α
d d2 H2
L=
cos α
−
√ −
cos 2 α sen 2 α
19,56 2 62 19,56 2 2
19,56 19,56 6
L=
cos 30
−
√ − =
cos 30 sen 30 cos 30
2 2
−
√( cos 30) (
−
sen 30 )
L=22,5859−19,1344=3,45 m
Cálculo da vazão:
8.1 Consulte a figura, a qual mostra o arranjo para ensaio de permeabilidade de carga
constante em um solo com duas camadas. Durante o ensaio foi observado que,
enquanto foi mantida uma carga constante de h1 =200 mm, a magnitude de h2 foi de 80 mm. Se
k 1=0,004 cm/s , determine o valor de k 2 para H 1=100 mm e H 2=150 mm.
Dados:
h1 =200 mm
h2 =80 mm
k 1=0,004 cm/s
H 1=100 mm
H 2=150 mm
Solução:
h1 k 1
h2 =
k1 k2
H1
( +
H1 H2 )
Onde:
H 1=¿ altura da camada de solo número 1;
H 2=¿ altura da camada de solo número 2;
k 1=¿ condutividade hidráulica do solo número 1; e
k 2=¿ condutividade hidráulica do solo número 2.
10 k 2
=0,01−0,004 → 10 k 2=(0,01−0,004)15
15
(0,01−0,004)15
k 2= =0,009 cm/ s
10
Dados:
H 1=6 m
H 2=1,5 m
D=3m
D1=6 m
k =4 ×10−4 cm/s
Trace a rede de fluxo. Calcule a perda por percolação por metro de estaca prancha
(formando um ângulo reto com a seção transversal mostrada).
Solução:
k =4 ×10−4 cm/s
N f =4 ; N d =8
Fundamentos de Engenharia Geotécnica – 7ª Edição – Braja M. Das – Cap VIII
Disciplina: Mecânica dos Solos – Curso de Engenharia Civil – UFRR
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kH N f
q=
Nd
3 9 ×1 0−6 m 3 86400 s
q ( m /m/dia )= × =¿
s 1 dia
q=0,7776 m3 /m/dia
8.3 Trace uma rede de fluxo em torno de uma cortina única de estacas prancha inserida
em uma camada de solo permeável, como mostra a figura.
Dados:
H 1=3 m
H 2=0,5 m
D =1,5 m
D1=3,75 m
k =4 ×10−4 cm/s
Calcule a perda por percolação por metro de estaca prancha (formando ângulos retos com a
seção transversal mostrada).
Solução:
k =4 ×10−4 cm/s
H=H 1 −H 2=3,0 m−0,5 m=2,5 m
N f =3 ; N d =5
q=0,5184 m3 /m/dia
Dados:
H 1=4 m
H 2=1,5 m
D =3,6 m
D1=6 m
k =4 ×10−4 cm/s
Calcule a perda por percolação em m 3 / dia e por metro de estaca prancha (formando ângulos
retos com a seção transversal mostrada). Utiliza a figura 8.10.
Solução:
k =4 ×10−4 cm/s
H=H 1 −H 2=4,0 m−1,5 m=3,0 m
S= D=3,6 m
T ’=D 1=6 m
S 3,6
= =0,6
T' 6
Da figura temos:
q=0,44 kH
Solução:
Nf
q=kH ( )
Nd
8.6 Consulte o problema 8.5. Usando a rede de fluxo traçada, calcule a força hidráulica de
levantamento na base da estrutura hidráulica por metro de comprimento (medida ao
longo do eixo da estrutura).
Solução:
H=10 m
10 m
F=10 m+ 1,67 m−3,5 (
12 )
=8,75 m
10 m
G=10 m+1,67 m−8,5 (
12 )
=4,59 m
10 m
H=10 m+1,67 m−9 (
12 )
=5,84 m
10 m
I =10 m+ 3,34 m−10 (
12 )
=5,01 m
11,67 m+10,84 m
A1= × 1,67 m=18,80 m 2
2
10,84 m+8,75
A2= × 1,67 m=16,36 m 2
2
8,75+ 4,59
A3 = × 18,32m=122,19 m 2
2
4,59+5,84
A 4= ×1,67 m=8,71m 2
2
5,84+ 5,01
A5 = ×1,67 m=9,06 m2
2
F HL =1717,93 kN /m
Dados:
k =1 0−3 cm/s
H=8,5 m
N f −4
N d =14
Solução:
Nf
q=kH ( ) Nd
−3
10 cm/ s 4 86400 s
q=
100 cm/ m
× 8,5 m
14
×( )dia
q=2,10 m3 /d /m
Solução:
Para esta questão:
T ' =8 m;
S=4 m ;
H=H 1 −H 2=6 m−0=6 m;
B=8 m ;
B
b= =4 m
2
a) x ' =1 m
S 4
= =0,5
T' 8
x 3
= =0,75
b 4
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Disciplina: Mecânica dos Solos – Curso de Engenharia Civil – UFRR
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Acadêmico: Nelson Poerschke 28
b 4
= =0,5
T' 8
x S b
Com os dados =0,75; =0,5 e =0,5, consulta-se a tabela e chega-se ao
b T' T'
seguinte dado:
q
=0,37
kH
b ¿ x '=1 m
S 4
= =0,5
T' 8
x 2
= =0,50
b 4
b 4
= =0,5
T' 8
x S b
Com os dados =0,75; =0,5 e =0,5, consulta-se a tabela e chega-se ao
b T' T'
seguinte dado:
q
=0,40
kH
k =3 ×10−4 cm/s.
Solução:
α 1=35 °
α 2=40 °
H=7,0 m
1
∆=7,0 m cotg35= ×7 m=10 m→ 0,3 ∆=0,3× 10=3 m
tg 35
d=24,20 m
d d2 H2
L=
cos α 2
−
√ −
cos 2 α 2 sen2 α 2
24,20 m 24,20 m 2 7m 2
L=
cos 40 °
−
√( ) (
cos 40 °
− )
sen 40 °
=31,59−29,65
L=1,94 m
Vazão em m3 /m/dia.
q=0,271 m 3 /dia /m
k =3 ×10−4 cm/s.
Solução:
α 1=35 °
α 2=40 °
H=7,0 m
1
∆=7,0 m cotg35= ×7 m=10 m→ 0,3 ∆=0,3× 10=3 m
tg 35
10 m ( 10 m−7 m ) 10 m ( 3 m)
d= +5 m+ +3 m→ + 5 m+ +3m
tg 40 ° tg 35 ° tg 40 ° tg35 °
d=24,20 m
d 24,20
= =3,46
H 7
mH 0,245× 7 m
L= = =2,668m
sen a2 sen40 °