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Caso 1

a) Forma farmacêutica: sólido (comprimido)


Via de administração: oral, porque a paciente nega vómitos ou qualquer outra queixa
que interfira com a deglutição, ou absorção do fármaco.
b) Vantagens:
 É um meio barato;
 Indolor;
 Auto ingestão;
 Possibilidade de reversão da administração.

Desvantagens:

 Irritação gástrica;
 Interação com alimentos;
 Necessidade de boa vontade do paciente;
c) Técnica de administração:
 Medicamentos administrados por via oral, devem ser introduzidos na boca e
deglutidos junto com água morna para que possam passar para o tubo
digestivo. O paciente deve estar numa posição vertical, caso esteja deitado
deve sentar-se ou manter-se direito por alguns momentos.
d) Recomendações:
 Tomar os medicamentos com estomago vazio, duas horas antes ou depois das
refeições para facilitar a absorção;
 Não utilizar qualquer substancia para auxiliar a deglutição do medicamento em vez de
água.
 Cumprir com a dosagem recomendada;
 Manter fora do alcance das crianças.

e) A absorção depende da acidez do meio, lipossolubilidade do fármaco, gradiente de


concentração do fármaco, biodisponibilidade, interação com alimentos, peso
molecular do fármaco.

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Caso 2

a) Forma farmacêutica: sólido (supositório); Via rectal, porque a criança tem vómitos
persistentes, irritabilidade e não tem história de diarreia.
b) Vantagens:
 A maior parte da concentração do fármaco não sofre metabolização hepática, sendo
absorvido pelo plexo hemorroidário inferior e médio;
 Não sofre destruição por enzimas digestivas e acção do suco gástrico.
Desvantagens:
 A absorção é irregular e incompleta;
 Necessita da colaboração do paciente;
 Pode causar desconforto ou mal-estar por fármacos irritantes;
 Ocasionalmente pode provocar o reflexo da defecação;
 São formas caras e exigem condições de conservação.
c) Técnica de administração:
 O paciente deve estar em decúbito lateral esquerdo, na posição de Sims, cobrindo-o
com lençóis, deixando exposto apenas as nádegas, lavar as mãos e calçar as luvas,
retirar o supositório da embalagem e aplicar nele um lubrificante hidrossolúvel.
Usando a mãos não dominante, levantar a nádega superior do paciente para expor o
ânus. Orientar o paciente a respirar várias vezes pela boca para relaxar o esfíncter
anal. Usando a mão dominante introduzir a extremidade afilada do supositório no
recto do paciente.
d) Recomendações:
 Explicaríamos a técnica de administração por via rectal para que ela fizesse a
administração em casa.
 Recomendaríamos que ela cumprisse estritamente com os horários e a dose.
e) Absorção depende do fluxo sanguíneo local, da lipossolubilidade do fármaco, grau de
ionização do fármaco.

Caso 3

a) Forma farmacêutica: Líquida.


Via de administração: Inalatória.

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b) Vantagens:
 O fármaco é aplicado diretamente no local da acção.
Desvantagem: Precisa de uma máquina (nebulizador) para converter a forma líquida
em gasosa. Assim tem alto custo.
c) Usa- nebulizador do jato que consiste uma BERNOULLI que reserva o líquido e
VENTURI que passa o gás que se expande devido a queda bruxa de pressão. Assim
passando medicamento em forma gasoso no trato respiratório.
d) Recomendação
 Uso de mascara para aumentar superfície de inalação/absorção.
e) Factores de que depende a absorção
 Respirar lentamente com a boca aberta.
 Manutenção e limpeza periódica de mascara e reservatório.
Caso 4

a) Forma farmacêutica: sólida (comprimidos), administrado via enteral (sublingual),


porque é muito rápida quando absorvida pela mucosa da boca.
b) Vantagens:
 Rápida absorção devido a rica vascularização;
 Não sobre metabolizarão hepática, nem pelas enzimas digestivas.

Desvantagem:

 Pouca disponibilidade farmacêutica;


 Não é aplicável a qualquer fármaco;
 Alguns fármacos podem ter sabor desagradável e podem ser deglutidos antes
da absorção;
 Provoca irritação da mucosa.

c) Técnica de administração
Coloca-se o comprimido sobre o soalho da boca (normalmente por baixo da língua),
ou entre a bochecha e a gengiva. Mantendo a boca fechada e não tentando deglutir
saliva durante 5 á 15 minutos.

d) Recomendações:
 O fármaco não deve ser mastigado, esmagado e deglutido;

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 Não deve comer, beber e usar tabaco enquanto o fármaco dissolve-se;
 Não cuspir enquanto deglute o alimento.

e) Factores dependentes da absorção do fármaco


 Depende da vascularização que condiciona a absorção rápida e eficaz.

Caso 5

a) Forma farmacêutica; liquida, via de administração; parenteral intramuscular por ser


um estado de emergência e para um efeito rápido.
b) Vantagens; rápida absorção, alta biodisponibilidade do fármaco e alta resposta
i. Desvantagens e dispendioso, e doloroso, depende do coeficiente de
participação adiposo, depende do estado nutricional.
c) Técnica de administração
Pedir ao paciente ficar em decúbito dorsal, colocar em descoberta a região
glútea, traçar duas linhas, uma vertical a partir da crista ilíaca e outra horizontal
a partir do sulco intranadigueiro, obtendo assim quatro quadrantes. No
quadrante superior externo, limpar com álcool a 70%. Injectar a forma
farmacêutica num trajecto único, em seguida aspiramos, e injectamos o
fármaco.

d) Recomendações
 Não administrar de forma autónoma;
 Evitar friccionar o local de administração;
 Cumprir estritamente com os horários e as doses.

e) Factores dependentes da absorção do fármaco


 Vascularização no local;

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 Acessibilidade da área;
 Solubilidade do fármaco;

Caso 6

a) Forma farmacêutica: liquida

Via de administração: via subcutânea porque nessa via a absorção é lenta para
permitir a absorção total de um medicamento a ser administrado.

b) Vantagens
 Evita o meio gastrointestinal
 Não apresenta o feito de primeira passagem
 Absorcao lenta

Desvantagens

 Não podemos utilizar grandes volumes


 E dolorosa
 Risco potencial de lesão tecidual
c) A técnica de administração do medicamento por via subcutânea
 Realizar a higienização das mãos
 Conferir os nove certos:
Paciente certo, medicamento certo, dose certa, via certa, registo certo, diluição
certa.
 Preparar o medicamento usando agulha de aspiração e a seringa de 1ml
 Explicar o procedimento ao paciente
 Posicionar o paciente de forma adequada ao procedimento
 Calçar as luvas de procedimento
 Fazer a antissepsia do local
 Inserir em um único movimento a seringa com agulha 13x4,5mm no tecido
subcutâneo em um ângulo de 90 graus
 Injectar lentamente o medicamento com a mão oposta que segura a seringa
 Retirar a agulha e a seringa em um movimento rápido
 Aplicar leve compressão ao com gaze.

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d) recomendação
não realizar massagem no local de adimistração de um medicamento ( insulina)
porque ira acelerar o processo de absorção.
e) A absorção do fármaco por essa via depende do fluxo sanguíneo local e temperatura.

Caso 7

a) Forma farmacêutica: líquida. Via de administração: intravenosa, porque o caso é de


emergência e precisa-se de um efeito rápido.
b) Vantagens:
 Efeito farmacológico imediato;
 A biodisponibilidade é rápida e completa (ou quase completa);
 Atinge a circulação sistémica em torno de 1 minuto;
 Permite o controlo da dose;
 Permite substâncias com pH diferente da neutralidade.
 Permite a administração de fármacos que não são absorvidos por outras vias.

Desvantagens:

 É uma via complexa e cara;


 Necessita de material próprio;
 É dolorosa;
 Envolve maiores riscos;
 Pode levar a contaminação por material infectado
 Necessita de pessoal competente;
 Risco de acidente tromboembólico;
 Irritação no local de aplicação;
c) Técnica de administração:
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 Preparar o material necessário, rever a prescrição médica, preparar a medicação e
aplicação da droga observando os princípios de assepsia. Garrotear acima do local
escolhido solicitando que o paciente feche a mão e mantenha o braço em
hiperextensão e imóvel. Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão diversas vezes
com o braço voltado para baixo que auxiliará na dilatação das veias. Calçar luvas,
realizar antissepsia do local e do dedo com o qual fará a palpação da veia com
algodão e álcool à 70%. Retirar o ar da seringa, esticar a pele com o polegar da
mão não dominante. Introduzir a agulha com outra mão, após o sangue fluir
adequadamente na seringa, pedir ao paciente que abra a mão. Retirar o garrote e
injectar lentamente a medicação, retirar a agulha e comprimir o local da punção
com algodão por cerca de 2 ou 3 minutos mantendo o braço estendido e elevado.
Desprezar o algodão, seringa e agulha no recipiente apropriado, retirara as luvas e
descarta-las directamente no saco plástico de lixo hospitalar. Após o procedimento
lavar as mãos.
d) Recomendações:
 Cumprir regularmente com o tratamento para evitar crises recorrentes;
 Evitar o consumo de álcool e outras drogas depressoras do sistema nervoso.
 Evitar permanecer em locais perigosos como: próximo a fogueiras.
e) A absorção depende da difusão simples. Depende então do gradiente de concentração
do fármaco existente, entre o local em que é aplicado e o plasma. Este gradiente é que
vai favorecer o transporte. Também dependerá do fluxo sanguíneo no local de
administração.

CASO 8

a) Forma farmacêutica: Liquida-gota- ocular (colírios)

Via de administração: Parentérica-ocular

b) Vantagens:
 Tem uma absorção local rápida
 Permite uma biodisponibilidade absoluta, pois administração é directa no local de
acção
 Permite uma maior colaboração do paciente, pois pode se administrar de forma
independente.
 É favorável para intervenção urgente no caso dum efeito colateral local

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 A via não exige um o técnico com alta especialidade para se administrar

Desvantagens:

 Tratando-se duma criança existe riscos de remoção directa do medicamento pelo


mesmo
c) Técnica de administração.
 Uma vez a forma farmacêutica líquida presente, pede-se o paciente que se mantenham
em decúbito dorsal, com pouca mobilidade da cabeça (se possível imobilidade) e
abre-se ou afastam-se as duas pálpebras para permitir a administração da gota.
d) Recomendações:
 Umas das mais importantes recomendações que se pode dar ao paciente são:
 Informa-lo para se deitar em decúbito dorsal;
 Não esfregar a olho antes, durante a depois da administração da gota;
 Referir sempre que presenciar uma reação intensamente dolorosa;
 Absorção depende do fluxo sanguíneo local, da lipossolubilidade do fármaco, grau de
ionização do fármaco.

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