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Objetivo Geral:
Demonstrar que Jó foi um homem rico, mas que, diferente dos demais, tinha um
caráter integro.
Objetivos Específicos
1) Mencionar que Jó procurou viver de forma integra e justa;
2) Citar a prosperidade de Jó como consequência do favor de Deus;
3) Destacar a piedade pessoal de Jó como modelo para os crentes.
Texto Áureo.
Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro,
reto e temente a Deus e desviava-se do mal. Jó 1:1
Verdade pratica:
Quem zela por um caráter irrepreensível obtém testemunho acerca de sua integridade
Introdução:
Jó em sua época se destacava pela singularidade de ser um homem comum, que
no tocante ao seu modo de viver e sua fé e relacionamento com Deus e os homens o
diferenciava de todos, possuía uma riqueza invejável e ainda assim era conselheiro,
integro, reto, temente a Deus e se desviava do mal, e por fim possuía uma grande
família.
A palavra hebraica usada para homem é YSH, que não só significa varão, mas
também pode ser usada com outros sentidos como, grande homem, vencedor, marido
ou simplesmente pessoa.
Jó era um homem Reto, imparcial, justo, direito, era alguém que moralmente
não apresentava qualquer curvatura ou desvio, em tudo conformava se com a justiça
divina. Não tinha dois pesos, nem possuía duas medidas. Sua palavra era: sim, sim; e:
não, não. Inexistia nele o que se chama de vazio de justiça: um sim que pode ser não;
e um não talvez seja sim.
A tradução latina das Escrituras diz que "Jó era rectus". Nele não havia
sinuosidade, nem casuísmo. Era um homem que, pondo-se a caminhar numa estrada,
não se desviava nem para a direita nem para a esquerda; não fazia o jogo dos
poderosos, nem comungava com as injustiças e os pecados da plebe. Em português, a
palavra hebraica traduzida é yashär. Este vocábulo é usado para descrever um homem
justo reto e que em todas atende aos mais altos reclamos da justiça divina.
Sabedoria e Prosperidade
O que chama atenção dos homens, não chama atenção de Deus
Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos. Ageu 2:8
Jó em sua época era conhecido por suas riquezas e sabedoria, mas a aprovação dos
homens não é nada se não tiver aprovação de Deus.
E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta-te
sobre os teus pés; pois agora te sou enviado Daniel 10:11.
Atos 19:13-15
Jó não ostentava suas riquezas pois aquilo que ele tinha como maior valor era a
presença de Deus, de modo que o que ele tinha não o tinha em seu coração, a
verdadeira sabedoria não está no ter e sim no ser.
A boa reputação vale mais que grandes riquezas; desfrutar de boa estima vale
mais que prata e ouro.
Provérbios 22:1
O jovem rico tinha muitas riquezas, mas de fato na era ele quem tinha as
riquezas e sim as próprias riquezas que tomaram conta do seu coração
Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. Matheus 19:22
Quem confia em suas riquezas certamente cairá, mas os justos florescerão como a
Palmeira. Provérbios 11:28
Jó paga preço espiritual com seu tempo. Está implícito aqui o investimento que ele faz
em sua agenda. Ele priorizava seu tempo para proteger seus filhos.
Geralmente pais são indolentes e relaxados quando se trata da vida espiritual. Não
demonstram interesse mais profundo em gastar tempo com seus filhos para
demonstrar o valor que Deus tem para sua vida.
Tempo tem se tornado uma moeda cada vez mais rara. Cada segundo é valioso. Se
você não se dedicar, entender que precisa tirar do seu tempo precioso, do seu sono,
da sua agenda, espaço para liderar espiritualmente a sua casa, certamente vai
enfrentar sérios problemas espirituais na criação de seus filhos. Tempo revela
importância, dá conceitos de valor e prioridades.
Vemos na adoração de Jó a disposição de investir seus recursos, e isto tem a ver com
dinheiro. Ele investe espiritualmente na vida de seus filhos colocando seus bens.
Certa criança de seis anos de idade observou seus pais entregando uma oferta
mixuruca na igreja. Quando saíram do culto, os pais estavam reclamando do fraco
sermão do pastor, das músicas mal apresentadas, dos duros bancos da igreja, do
desconforto e do calor, quando o filho se interpôs e disse: “Também, com a oferta que
vocês dão, vocês queriam o que???
Nos dias de Jesus, os pais deviam trazer ofertas para seus filhos, quando eram
consagrados e circuncidados. As ofertas eram proporcionais aos recursos. Se tinham
muito, davam muito; se eram de famílias pobres, traziam pequenas ofertas. Existem
pais que nunca ensinaram seus filhos a adorar a Deus com seus recursos, porque eles
mesmo nunca entenderam isto.
O princípio é simples: “Fé que não custa nada, não vale nada! ”
Ele apresentava seus filhos, um a um, diante do Senhor. Não era um sacrifício
genérico, para todos. Ele ofertava a Deus pelos filhos, um a um. Ele queria ter certeza
de que cada um deles estava perante o altar do Senhor.
Precisamos entender que nem sempre os filhos querem vir à presença de Deus, muitos
estão desanimados e afastados, alguns incrédulos e céticos. Mas seus nomes precisam
vir para o altar. Se eles não quiserem vir, nós devemos comparecer na presença de
Deus, apresentando-os ao Senhor e representando-os diante de Deus.
Gosto de pensar que filhos de pais compromissados com o reino e que querem viver
longe de Deus estão enrolados. Eles tentarão escapulir, evadir, fugir da presença de
Deus, mas seus pais os apresentam sempre, ao Pai celestial. O que eles podem fazer?
O nome deles estará como um memorial diante de Deus.
Tenho visto pais sofrendo espiritualmente pelos filhos, pagando preço de orarem pelos
filhos, clamando ao Senhor, intercedendo. Isto é sacerdócio. Quando um pai se
apresenta diante de Deus, na qualidade de líder espiritual da sua casa, representando-
os perante Deus, esta atitude tem um enorme efeito e impacto espiritual.
Jó confessa os pecados dos filhos, sem saber como estava a situação espiritual deles.
“Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração” (Jó
1.5). Ele reconhece que seus filhos enfrentavam lutas espirituais, e podiam até mesmo
“blasfemarem em seus corações”, por isto se apresenta diante de Deus, por seus filhos.
Até mesmo por pecados dos quais ele não tinha conhecimento. As expressões “ talvez
tenham pecado”, revela que Jó não tinha certeza do que estava acontecendo na alma
deles, mas entrava na brecha a favor de suas vidas.
Será que, como pais, entendemos esta dimensão e nosso papel espiritual diante de
Deus?
Tenho visto pais resignados, entristecidos, cansados, por não verem reação espiritual de
seus filhos, por perceberem seus corações distantes. É assim que vamos fazer?
Deprimir, enterrar nossa cabeça na areia e chorar? Ou vamos para a presença de Deus
oferecer sacrifícios por eles? Apresentá-los, individualmente diante de Deus?
O que o texto descreve é que a atitude Jó não era um evento isolado. Ele fazia isto
"continuamente". Orar pelos filhos, interceder a seu favor, oferecer sacrifícios por eles
não era um evento, nem um programa da igreja, nem uma resposta isolada e emocional
depois de um culto de consagração dos filhos a Deus, ou de um retiro espiritual no qual
era emocionalmente tocado. Pelo contrário, este era um estilo de vida de Jó.
Nossa vida deve ser de total e constante alerta. Não dá para baixar a guarda. Não dá
para parar de orar por eles.
Ouvi certa vez um comentário de uma pessoa sobre seu irmão, criado em um lar
evangélico, mas cujas atitudes eram espiritualmente perigosas: “Meu irmão não se
acabou ainda, por causa da oração de meus pais. Existem muitos anjos ao redor dele.
Existe muita intercessão e súplica a seu favor”. Que benção sermos cercados por pais
que oram a nosso favor.
Tal era o procedimento de Jó pelos seus filhos. Ele nem sabia se seus filhos estavam
pecando ou não. Muitas das suas possíveis crises eram no coração, mas Jó ainda assim
orava.
Conclusão