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4.1 Daniel um modelo de EXCELÊNCIA. Mesmo tendo sido levado muito jovem para o exílio babilônico, Daniel
conhecia a Deus e não o trocaria por iguaria alguma que lhe fosse oferecida. É um modelo para os jovens (Ec 12.1), como
também foram outros jovens na história bíblica como Samuel (1Sm 3.1-11), José (Gn 39.2), Davi (1Sm 16.12),Timóteo
(2Tm 3.15). Durante toda a sua vida, Daniel foi um exemplo de fidelidade, integridade e de oração, pois orava três vezes
ao dia, continuamente (Dn 6.10).
4.2 Daniel modelo de INTEGRIDADE numa sociedade corrupta (Dn 1.6,7). Apesar de todo o esforço de seus
exatores que os trouxeram para uma terra estranha e pagã, com costumes e hábitos, dedicados a outros deuses, Daniel
soube, durante toda a sua vida, manter-se íntegro moral e fisicamente. A mudança de nome não os fez esquecerem de sua
fé e seu Deus Vivo e Poderoso (Dn 1.6,7).
4.3 Daniel modelo de SUPERAÇÃO pela fidelidade a Deus (Dn 1.20). Neste versículo a poderosa mão de Deus dirigiu
todo o curso dos acontecimentos, bem como, a saúde física, o vigor intelectual e a capacidade de superar inteligências
comuns. O texto diz que “Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e sabedoria...” (Dn 1.17),
tudo aquilo que os outros príncipes do palácio não tinham.
5.1 O perigo da mudança dos valores (Dn 1.7). Assim que chegaram na Babilônia seus nomes foram trocados. Com
isso a Babilônia queria que eles esquecessem o passado e seu Deus. A Babilônia quis remover os marcos e arrancar suas
raízes. Entre os hebreus, o nome era resultado de uma experiência com Deus. A universidade da Babilônia queria tirar a
convicção de Deus da mente de Daniel e de seus amigos e implantar neles novas convicções, novas crenças, novos
valores, por isso mudaram seus nomes. A Babilônia mudou os nomes deles, porém, não mudou seus corações. Daniel e
seus amigos não permitiram que o ambiente, as circunstâncias e as pressões externas ditassem sua conduta.
5.2 O perigo das iguarias do mundo (Dn 1.8-a). Os jovens, além de ter a melhor universidade do mundo de graça, ainda
teriam comida de graça, e da melhor qualidade. Os alimentos consumidos pelos pagãos continham coisas consideradas
cerimonialmente imundas para os judeus. A carne da mesa do rei era sem dúvida morta de acordo com o ritual pagão e
oferecida a um deus. Os judeus estavam proibidos de comer carne sacrificada a um deus pagão (Êx 34.15). Os judeus
sempre enfrentaram este problema ao comer fora de sua terra (Lv 3.17; 6.26; 17.10-14; 19.26; Os 9:3, 4; Ez 4:13, 14).
5.3 O perigo das ofertas vantajosas (Dn 1.19). Muitos judeus se dispuseram a aceitar as ofertas generosas da Babilônia.
Esqueceram de Sião e dos absolutos da Palavra de Deus. A Lei já não servia mais para eles. Agora estavam num “estágio
mais avançado” estudando as ciências do mundo. Além do mais, a Babilônia oferecia riquezas, prazeres e delícias. A lei
de Deus, pensavam, é muito rígida, tem muitos preceitos. E assim, muitos se esqueceram de Deus e de Sua Palavra
(2Rs 24.14). Para eles, tudo havia se tornado relativo e ultrapassado. No entanto, Daniel era ortodoxo, ou seja, vivia em
plena obediência a Palavra do Senhor (Dn 1.8).
CONCLUSÃO
Daniel, um jovem fiel a Deus apesar de um passado de dor é um farol a ensinar-nos o caminho certo no meio da
escuridão do relativismo. Seu testemunho rompeu a barreira do tempo e ainda encoraja homens e mulheres e jovens em
todo o mundo a viver com integridade e santidade em nossos dias.
REFERÊNCIAS
ADEYEMO, Tokunboh. Comentário Bíblico Africano. Mundo Cristão.
CABRAL, Elienai. Integridade Moral e Espiritual: O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. CPAD
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody: Daniel. Editora Batista Regular.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.