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INTRODUÇÃO
Não era fácil ser jovem nos dias de Daniel. A nação inteira estava vivendo em
fragrante desobediência a Deus. Os tempos de fervor espiritual haviam se
acabado com a reforma religiosa do rei Josias. Deus, então, através de
Jeremias e Habacuque alerta o povo que um tempo de calamidade aconteceria.
A poderosa Babilônia invadiria Jerusalém e levaria o povo para o cativeiro.
2. Em 606 Nabucodonosor cercou Jerusalém e saqueou o templo e levou todos
os seus tesouros para a Babilônia. Levou também as pessoas ricas, jovens e
bem-dotadas, deixando os demais para trás. Estabeleceu Zedequias no
governo, mas este rebelou-se contra a Babilônia. Então, Nabucodonosor
cercou a cidade por mais de dois anos até que a fome vencesse o povo dentro
de suas muralhas. Depois invadiu a cidade, incendiou o templo, quebrou os
muros, forçou as jovens, matou os jovens e levou o povo para o cativeiro.
3. A Babilônia era o maior império do mundo. Era a senhora do universo. As
muralhas da cidade da Babilônia era inexpugnáveis com 30 metros de altura e
dava para três carros aparelhados com mais de 1.200 torres. Ali havia uma das
sete maravilhas do mundo antigo: os jardins suspensos da Babilônia.
4. Nesse contexto de apostasia, mundanismo, infidelidade a Deus,
desobediência, guerra e ameaça de uma invasão internacional é que Daniel
cresce. É nesse tempo dramático que ele vive sua infância e adolescência.
Seria ele produto do meio? Seria ele um a mais na massa que se enveredava
para as sombras do pecado? Como ser um jovem fiel a Deus num tempo
assim?
No meio de uma cultura sem Deus e sem absolutos morais, Daniel não se
corrompe
• Daniel é levado para a Babilônia eivada de idolatria. É levado para esse
panteão de divindades pagãs, para a capital mundial da astrologia e feitiçaria.
Daniel vai como escravo para uma terra sem o conhecimento de Deus, onde
não havia a Palavra de Deus nem o temor de Deus, onde o pecado campeava
solto. Mas, mesmo na cidade das liberdades sem fronteiras, do pecado atraente
e fácil, Daniel mantém-se íntegro, fiel e puro diante de Deus.
a) Daniel foi corajoso em sua decisão – Ele podia perder a vida, o emprego, a
oportunidade da sua vida. Ele podia pensar: Vou fazer só essa concessão.
Deus sabe que meu coração é dele. Vou ceder só nesse ponto. Mas não,
Daniel era um homem de absolutos. Ele não transigia com o pecado. Seu
grande projeto de vida era honrar a Deus.
b) Daniel foi sábio em sua decisão – Daniel teve tato para lidar com as
dificuldades. O verso 8 nos informa que ele resolveu e pediu. Ele foi firme e
gentil. Ele foi firme e perseverante. Ele não disse: “Eu não como carne.” Mas
é ordem do Rei, “azar do rei”. Se tivesse feito isso, certamente seria um jovem
morto e se morresse não era por fidelidade, mas por burrice. Daniel era sábio,
discreto, gentil e sensível. Mas também era firme.
CONCLUSÃO
• Daniel foi um jovem fiel e incotaminado apesar da sua aparência, das suas
oportunidades, dos seus dotes, dos seus riscos e da sua glória.
• Você é um jovem fiel a Deus na adversidade e na prosperidade?
• Você tem se guardado incontaminado do mundo? Você é influenciador?
Você faz diferença no meio em que você vive? As pessoas são atraídas a
conhecer a Deus através do seu testemunho?