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MISSÃO

Carlos Eduardo B. Ferreira | carlos.adventista@outlook.com

TEXTO: Daniel 1

Propósito: Fazer com que a igreja perceba a importância de capacitar os jovens


para o mundo, a fim de que eles não se desviem dos caminhos do Senhor. Apresentar o
clube de desbravadores como uma fonte segura para que este ensinamento seja feito de
forma eficaz.

Palavras chaves: entregou, jovens, instruídos em toda sabedoria, resolveu.

Frase de impacto: Na luta contra a alienação cultural, a verdadeira resistência


encontra força na crença de que Deus liberta

INTRODUÇÃO

DEPORTAÇÃO

Leia comigo os versos 1 e 2, que diz assim: “No ano terceiro do reinado de
Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. O
Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da Casa
de Deus; a estes, levou-os para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e os pôs na
casa do tesouro do seu deus”.
O livro inicia falando de uma usurpação feita pela Babilônia. Para quem não sabe,
usurpação é você pegar ilegalmente algo de alguém e se apropriar como se aquele objeto
fosse seu. No contexto do texto fornecido anteriormente, a palavra "usurpação" é usada
para descrever a tomada ilegítima de posse dos objetos sagrados do Templo e do povo de
Deus pela Babilônia. Significa que a Babilônia, liderada por Nabucodonosor, estava
tomando o que não lhe pertencia, como propriedade, símbolos religiosos e autoridade
espiritual, de uma maneira que não era legal ou moralmente justificada. Isso é visto como

Sermão direcionado para a igreja de Dr. Camargo


uma ação injusta e ilegítima. Esses eventos resultaram na perda de identidade, esperança
e valores. O principal objetivo do exílio era fazer com que o remanescente de Deus
esquecesse de onde vieram e assim pudessem se adaptar ao novo ambiente.
A deportação de Daniel e seus amigos nos lembra que vivemos em um mundo cheio
de desafios, onde nossos jovens são constantemente expostos a influências que tentam
usurpar sua fé e identidade. Assim como Daniel, eles enfrentam a pressão de se conformar
com padrões seculares e adotar valores que vão contra os princípios cristãos. Por isso, o
Clube de Desbravadores é tão importante, porque através do Clube os nossos jovens
podem aprender lições que perduraram por toda a vida. Eles fornecem um ambiente
seguro e acolhedor onde nossos jovens podem crescer espiritualmente, e são ensinados a
permanecer fiéis ao Senhor independentemente de onde estejam e qual situação estejam
passando.

ALIENAÇÃO CULTURAL (Dn 1:3-7)

Leiam comigo o texto de Daniel 1:3-7.


O primeiro ponto a levar em consideração, é o fato de que os administradores
Babilônicos selecionaram cuidadosamente todos os jovens de sangue real, que estavam
em perfeitas condições físicas e intelecto superior, para que fossem treinados para o
serviço do rei. Entre os escolhidos estava Daniel, que bem provável era descente direto do
rei Zedequias, o último rei de Judá.
O fato de que o eunuco chefe, Aspenaz, é o responsável pela operação de seleção
alude à dolorosa tragédia dos novos cativos. É bem provável que Daniel e seus
companheiros tenham passado pela castração e se tornaram eunucos a fim de servirem na
corte real. Talvez, quando os príncipes de Judá passaram pelo humilhante procedimento,
eles podem ter se lembrado da profecia de Isaías 39:6-7 que diz: “Eis que virão dias em
que tudo o que houver no seu palácio, isto é, tudo o que os seus pais ajuntaram até o dia
de hoje, será levado para a Babilônia; não ficará coisa alguma, diz o Senhor. Alguns dos
seus próprios filhos, gerados por você, serão levados, para que sejam eunucos no palácio
do rei da Babilônia.”
O objetivo da transformação cultural não se limitava ao domínio intelectual em si,
mas afetava ao mais íntimo aspecto da vida diária, incluindo a dieta. Quando no verso 5 o
rei “determina” o cardápio, o verbo usado aqui não aparece na Bíblia outro sujeito a não

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ser o próprio Deus. O uso inesperado deste verbo em relação a Nabucodonosor sugere
que o rei ao “determinar” o cardápio ele toma o lugar do criador. O ritual diário de consumo
de carne e vinho era, portanto, não apenas para providenciar alimento, mas visava mais
especificamente fazer com que os envolvidos se tornassem leais ao rei. A expressão usada
em Daniel 1:5, traduzida literalmente como “eles ficarão em pé diante do rei”, alude a essa
função. A educação caldeia não apenas visava doutrinar os hebreus, mas também os
ameaçava em seus hábitos mais pessoais, a fim de convertê-los para o culto a
Nabucodonosor. E como uma forma de simbolizar esta transferência de autoridade, eles
deram novos nomes aos cativos:

 Daniel, em hebraico “Deus é meu juiz”, colocaram Beltessazar, que significa


“que Bel preserve sua vida”.
 Ananias, que significa “graça de Deus”, se tornou Sadraque, “ordem de Acu”
(o deu sumério da lua).
 Misael, “quem é como Deus”, os oficiais mudaram para Mesaque, “quem é
como Acu”.
 Azarias, cujo nome significava “YHWH tem ajudado”, adquiriu o nome de
Abede-Nego, “servo de Nego” (uma forma de “Nabu”, deus da sabedoria).

Ou seja, a mudança de nome destes hebreus é uma ação deliberada de


descaracterização espiritual e religiosa. Em cada um dos nomes originais destes jovens, o
Deus de Israel é exaltado. Agora, o contrário é imposto a eles.
Alguns pode pensar que isso aconteceu apenas no passado e que hoje em dia não
acontece mais. No entanto, se observarmos com calma, o mundo todo está tentando
colocar na mente de nossas crianças e jovens ideologias que são totalmente contrárias a
vontade de Deus. Se como igreja não tivermos recursos contra isso, estamos perdidos.
Muitas crianças e jovens não podem contar infelizmente com o apoio espiritual de seus
pais, por isso que o Clube de Desbravadores deveria ser uma prioridade dentro de cada
Igreja Adventista. Ajudando os jovens a perceberem quando o mundo está tentando tirar
deles o reconhecimento de concidadãos dos céus.

III RESISTÊNCIA

Sermão direcionado para a igreja de Dr. Camargo


Mostrar que Daniel “resolveu” ir contra as imposições que o faria a se tornar como
os Babilônicos para colocar Deus como o centro de sua vida. O fato de Daniel ter sugerido
uma alimentação vegetariana, ele provavelmente está se remetendo a criação, mostrando
a todos que o Deus criador é o seu Deus e não o rei.
Daniel tinha forças para resistir, pois ele sabia qual era o caminho. No entanto,
como que os jovens ao nosso redor poderão também resistir as tentações que os cercam
de todos os lados se eles não sabem qual é o caminho?
Assim como Daniel e seus amigos optaram por não se contaminar com a comida do
rei e escolheram uma dieta que os manteria espiritualmente puros, nossos Clubes de
Desbravadores incentivam nossos jovens a fazerem escolhas saudáveis em suas vidas.
Eles aprendem a nutrir seus corpos, que são templos de Deus, e a manter um estilo de
vida que honre a Deus.

I- LIBERTAÇÃO (Dn 1:17-21)

Na luta contra a alienação cultural, a verdadeira resistência encontra força na


crença de que Deus liberta

APELO

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