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COUADEPE – Coordenação das Uniões de Adolescentes das Assembleias de Deus no Estado de Pernambuco
Pastor Presidente: Ailton José Alves
INTRODUÇÃO:
Neste breve estudo iremos apontar as principais características encontradas em Daniel. Diferentemente dos jovens
de seu tempo, Daniel tinha propósito em servir a Deus com integridade e fidelidade, e dentre todos os deportados para a
Babilônia, apenas ele e seus amigos foram achados assim, por isso, só conhecemos sua história. Deus não preserva a
história daqueles que não tem compromisso com Ele e com sua Palavra, lembre-se disto!
1. QUALIDADES FÍSICAS - “Jovens sem nenhum defeito...” (Dn 1.4-a). Esta é a primeira de uma série de
qualificações estipuladas para a seleção de adolescentes que seriam treinados na corte da Babilônia. Jovens no
hebraico “yeladím”, entre quatorze ou quinze anos de idade ou um pouco mais é o que parece certo. Ausência de
defeito “...formoso e de boa aparência...” (Dn 1.4-b). A mesma combinação de palavras se usou em relação à
beleza de Raquel (Gn 24.16; 26.7), da Rainha Vasti (Et 1.11) e de Ester (Et 2.2; 3,7). Daniel e seus amigos nobres
(ou reais) eram fisicamente “formosos”.
3. QUALIDADES MORAIS - “Que fossem competentes para assistirem no palácio do rei” (Dn 1.4-d). Talentos
naturais e adquiridos que capacitassem esses adolescentes a servirem um rei esplêndido em um edifício magnífico
é o que se quis dizer. Os rapazes deviam ser humildes, mas não tímidos. “E lhes ensinasse a cultura e a língua dos
caldeus” (Dn 1.4-e). A frase “competentes para assistirem no palácio”, indica claramente que deveriam ter
conhecimentos em diversas áreas mais também ser moralmente justos.
4. DANIEL UM MODELO DE EXCELÊNCIA. Mesmo tendo sido levado muito jovem para o exílio babilônico,
Daniel conhecia a Deus e não o trocaria por iguaria alguma que lhe fosse oferecida. É um modelo para os
adolescentes (Ec 12.1), como também foram outros jovens na história bíblica como Samuel (1Sm 3.1-11), José
(Gn 39.2), Davi (1Sm 16.12), Timóteo (2Tm 3.15). Durante toda a sua vida, Daniel foi um exemplo de fidelidade,
integridade e de oração, pois orava três vezes ao dia, continuamente (Dn 6.10).
5. DANIEL MODELO DE INTEGRIDADE NUMA SOCIEDADE CORRUPTA (Dn 1.6,7). Apesar de todo o
esforço de seus exatores que os trouxeram para uma terra estranha e pagã, com costumes e hábitos, dedicados a
outros deuses, Daniel soube, durante toda a sua vida, manter-se íntegro moral e fisicamente. A mudança de nome
não os fez esquecerem de sua fé e seu Deus Vivo e Poderoso (Dn 1.6,7).
6. DANIEL MODELO DE SUPERAÇÃO PELA FIDELIDADE A DEUS (Dn 1.20). Neste versículo a poderosa
mão de Deus dirigiu todo o curso dos acontecimentos, bem como, a saúde física, o vigor intelectual e a capacidade
de superar inteligências comuns. O texto diz que “Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e
sabedoria...” (Dn 1.17), tudo aquilo que os outros príncipes do palácio não tinham.
CONCLUSÃO
Poucas personagens no AT são tão conhecidas quanto Daniel, desarraigado da sua terra natal, educado numa
sociedade estrangeira, que manteve a firmeza do caráter moral e espiritual e uma lealdade inabalável ao Deus do seu povo.
As suas habilidades e a integridade inspirada pela sua fé o conduziram a altos escalões de governo. Daniel é o exemplo que
o meio só muda quem não tem propósito, pense nisto...
REFERÊNCIAS
CABRAL, Elienai. Integridade Moral e Espiritual: O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. CPAD
CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody: Daniel. Editora Batista Regular.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.