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IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM PERNAMBUCO

SUPERINTENDÊNCIA DAS CAMPANHAS EVANGELIZADORAS


Pastor Presidente Ailton José Alves
PROJEFÉRIAS 2024.1 – JOVENS ATENTOS A VOZ DE DEUS
Estudo 03 – O sofrimento, conhecendo a Deus através das dores da vida!
TEXTO BASE: Jó 42. 5
Por certo nenhum de nós gostamos ou aceitamos de bom grado o sofrimento, ele nos inquieta e por vezes nos faz sentir
como que Deus esteja longe ou alheio a nossa dor. Hoje, perceberemos que embora real e terrível, o sofrimento também é um
caminho pelo qual podemos ouvir a voz de Deus. C. S. Lewis afirmava o seguinte: “Deus sussurra em nossos ouvidos por meio
de nosso prazer, fala-nos mediante nossa consciência, mas clama em alta voz por intermédio de nossa dor; este é seu
megafone para despertar o homem surdo”, que Ele nos ajude a percebê-lo em meio as nossas lágrimas.
1. JÓ, COMO EXEMPLO DE QUE UM JUSTO PODE SOFRER! O patriarca Jó foi acusado por Satanás de servir a Deus
com sinceridade, retidão, temor e prudência apenas em troca de sua proteção (Jó 1. 9-11). Para mostrar que Satanás estava errado,
Deus permitiu que o adversário tirasse o que Jó possuía.
1.1 Perdeu tudo em um só dia. O texto deixa claro que Jó não perdeu seus bens de forma paulatina, em questão de meses ou
anos. Tudo foi embora, em apenas um dia: “E sucedeu um dia” (Jó 1.13), inclusive todos os filhos (Jó 1.18,19). Neste momento
de uma vez, vieram um mensageiro após o outro trazer as notícias das perdas (Jó 1.14,16,17,18). Diante disto, devemos ter a
consciência da transitoriedade dos bens (Pv 27.24; Ec 9.10).
1.2 Perdeu sem ter pecado. O fato de ter perdido tudo não significa que Jó havia pecado e que Deus o havia punido. Se assim
fosse, por certo aceitaria a correção divina. O próprio Jó indagou a Deus o que havia feito para enfrentar aquilo, já que procurava
ser reto diante de Deus: (Jó 10.1,2,7). Veja ainda (Jó 23).
1.3 Perdeu e não foi consolado. Ante as muitas perdas que sofreu, não recebeu nenhuma consolação. Sua esposa falhou
gravemente com suas palavras querendo induzi-lo a pecar contra Deus, sugerindo a blasfêmia contra Deus e provavelmente
praticar o suicídio (Jó 2.9,10). Seus amigos que vieram consolá-lo (Jó 2.12,13), o atormentaram ainda mais com suas palavras (Jó
16.1,2).
2. AS ATITUDES DE JÓ ANTES DE SER RESTAURADO!
2.1 Jó reconheceu o quanto Deus é soberano (Jó 42.2). No primeiro discurso Divino, Jó sem respostas diz: “Eis que sou vil;
que te responderia eu? A minha mão ponho na minha boca” (Jó 40.4). Em meio a sua queixa Jó havia desejado se apresentar
diante de Deus para questioná-lo (Jó 23.1-7), todavia, quando teve a oportunidade, lhe faltaram argumentos. Mas agora, pela
segunda vez, submisso ele responde a Deus e declara: “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser
impedido” (Jó 42.2);
2.2 Jó reconheceu o quanto era ignorante (Jó 42.3). Quando Jó diz: “quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre
o conselho?” Ele está fazendo uma citação das palavras que Deus havia-lhe dirigido (Jó 38.2a). E é a esta altura de sua provação
que ele reconheceu a sua ignorância: “por isso, falei do que não entendia [...] e não compreendia” (Jó 42.3).

3. JÓ, RESTAURADO E GLORIFICANDO A DEUS!


3.1 A restauração veio enquanto Jó orava (Jó 42.10). Deus lhe restaurou a posição de sacerdote que antes tivera. Sua vida
espiritual foi restaurada (Jó 1.5; 42.8). E sua história mudada enquanto orava: “E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando
orava pelos seus amigos” (Jó 42.10);
3.2 O último estado foi melhor que o primeiro (Jó 42.12). A Bíblia diz que: “Melhor é o fim das coisas do que o princípio
delas” (Ec 7.8) e assim foi na vida de Jó. Deus provou sua fidelidade com o Justo Jó ao ponto que: a) sua saúde foi restabelecida
lhe permitindo voltar a vida normal e ainda viver cento e quarenta anos (Jó 42.16); b) sua família e todos que o conheciam voltaram
a ele trazendo-lhe presentes (Jó 42.11); c) recebeu riquezas em dobro (Jó 42.12); d) a bênção de ter novamente dez filhos à sua
volta (Jó 42.13).
CONCLUSÃO. O patriarca Jó, apesar de todas as provações, demonstrou uma confiança inabalável em Deus, quando disse:
“Ainda que ele me mate, nele esperarei... Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra...
Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido” (Jó 13.15; 19.25; 42.2). que o sofrimento não
sirva para duvidarmos de Deus, antes, para que nos aproximemos mais Dele.

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