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UNASP

Centro Universitário Adventista de São Paulo – EC


Disciplina: Daniel
Professor: Ezinaldo Ubirajara
Aluno(a): VICTOR RANOVER SILVA LOPES RA: 172934
Curso: TEOLOGIA Turma: 2B

RELATÓRIO DE LEITURA II

Ellen Withe, inspirada por Deus, com sua forma escriturística ímpar desenvolve um passo
a passo de como ocorreu todo o contexto do exílio babilônico antes mesmo de Daniel,
utilizando Jeremias como precursor das profecias relacionadas à declaração pública em meio a
Israel sobre o cativeiro babilônico, a quantidade de anos que ficariam cativos, as condições
para retornar a sua terra Natal, o desejo de Deus em que o povo busque-O para ser resgatado
no final do cativeiro:

10"Assim diz o Senhor: 'Quando se completarem os setenta anos da Babilônia, eu cumprirei a


minha promessa em favor de vocês, de trazê-los de volta para este lugar.

11Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-
los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.

12Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvi-rei.

13Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração.

14Eu me deixarei ser encontrado por vocês', declara o Senhor, 'e os trarei de volta do cativeiro.
Eu os reunirei de todas as nações e de todos os lugares para onde eu os dispersei e os trarei
de volta para o lugar de onde os deportei', diz o Senhor.
(Jeremias 29:11-14)

O encerramento da abordagem sobre o cativeiro até o retorno do exílio, no livro Patriarcas


e profetas, desde o capítulo 34 até o capítulo 45, engloba todo o pensamento formulado
detalhista a respeito desta temática. Inicia destacando a respeito de Jeremias e suas profecias,
na sequência relata de Tales a respeito das oportunidades que Israel obteve, mas não aproveitou,
e agora a sentença seria executada, eminentemente, por intermédio do exílio babilônico.
Nabucodonosor invadiria o reino e levaria cativos as famílias da terra. É realizada uma
abordagem minuciosa a respeito das decisões tomadas pelo último rei de Judá, que era
Zedequias. Como suas escolhas afetaram na influência do pecado do povo israelita, o cenário
sofrido do cativeiro desde a saída de ajudar até a Babilônia, seria a estratégia satânica para
influenciar os jovens servos de Deus para serem jogados em meio a uma cultura pagã, para que
assim pudessem servir a deuses estranhos que não fosse Jeová.
Os servos de Deus precisavam ser luz em minhas trevas. Na corte babilônica, ao utilizar a
o método da oração e da fidelidade para com Deus, os jovens sobressaíram em sabedoria,
inteligência e vigor físico. Deus os ajudariam nestes desafios, para revelar o futuro da
humanidade. Deus entrega um sonho para Nabucodonosor e Daniel é utilizado como
instrumento nas mãos de Deus para conseguir livrar a própria vida e de seus amigos, mas além
disso a revelação do sonho era uma forma de pregar o evangelho para as famílias que viviam
em Babilônia para demonstrar o poder do Deus de Daniel.
Um decreto é lançado e os amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abede-nego decidiram
firmemente que não adorariam nenhum outro Deus que não fosse Jeová. Por este motivo, foram
jogados na fornalha ardente, e mais uma vez como prova de sua proteção, o próprio Cristo vem
e os protegem dentro da fornalha ao ponto de o rei enxergar que eles estavam passeando em
meio a fornalha, e um deles era semelhante ao filho dos deuses. Este episódio foi mais uma
prova e oportunidade para os babilônicos renderem-se ao poder do Deus Eterno. É detalhado a
forma como foi realizado a cena de morte em Daniel 6, quando foram jogados, bem como são
apresentados os detalhes da obediência e submissão de Daniel aos posicionar-se orando três
vezes ao dia em direção a Jerusalém, com a porta aberta de forma visível. Por fim é registrado
a volta do exílio. A ênfase a profecia proclamada mais de um século antes do nascimento de
Ciro que seria o responsável por realizar a libertação do povo em Babilônia:

1"Assim diz o Senhor ao seu ungido:


a Ciro, cuja mão direita
eu seguro com firmeza
para subjugar as nações diante dele
e arrancar a armadura de seus reis,
para abrir portas diante dele,
de modo que as portas
não estejam trancadas:

2Eu irei adiante de você e aplainarei montes;


derrubarei portas de bronze
e romperei trancas de ferro.

3Darei a você os tesouros das trevas,


riquezas armazenadas em locais secretos,
para que você saiba
que eu sou o Senhor,
o Deus de Israel,
que o convoca pelo nome.

Deus atende a oração de Daniel e liberta Seu povo do cativeiro babilônico. Os detalhes do
livro brilham os olhos, aumentam a fé e enriquecem o conhecimento.

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