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PGRCC

PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUTORA BERGAMINI

Teixeira de Freitas - Bahia


Agosto/2018
ENGFLOR – Soluções Ambientais e Florestais
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SUMÁRIO

1. INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................... 4

1.1 Dados do empreendedor ........................................................................... 4

1.2 Responsáveis técnico................................................................................ 4

1.3 Caracterização do empreendimento.......................................................... 4

1.3.1 Localização do empreendimento ............................................................ 4

2. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 6

3. BASE LEGAL ............................................................................................. 7

4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS........................................................... 8

4.1 Quanto a origem ........................................................................................ 8

4.2 Quanto ao tipo ......................................................................................... 10

4.3 Quanto a composição química ................................................................ 10

4.4 Quanto a periculosidade.......................................................................... 10

5. GESTÃO DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL. .............................. 12

5.1 Planejamento ........................................................................................ ..12

5.2 Segregação dos resíduos...................................................................... ..14

5.3 Acondicionamento e armazenamento ................................................... ..15

5.4 Transporte ............................................................................................. ..16

5.5 Destinação dos resíduos ....................................................................... ..17

5.6 Minimização dos resíduos ..................................................................... ..17

6. COMUNICAÇÃO AMBIENTAL ................................................................. 18

6.1 Treinamento .......................................................................................... ..18

6.2 Educação ambiental .............................................................................. ..19

6.3 Sinalização educativa ............................................................................ ..19

6.4 Monitoramento ...................................................................................... ..20

6.4.1 Monitoramento qualitativo .................................................................. ..20


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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 21

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 22

ANEXO.......................................................................................................... 25

Check list ....................................................................................................... 26

ART – Anotação de responsabilidade técnica ............................................... 27

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1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Dados do empreendedor
Empreendimento: Construtora Bergamini LTDA
Localização: Rua Nova América, 447, Sala A – Nova América – Teixeira de
Freitas – Ba
CNPJ: 30.095.320/0001-33

1.2. Responsáveis técnico


Nome: Fádia Isis Reis de Almeida
Título Profissional: Engenheira Florestal
Fone: (73) 99979-8230
CREA/BA: 50131

Nome: Ludimila Lopes Leite


Título Profissional: Técnica de Segurança do trabalho
Fone: (73) 99931-99928
MTE:0009524/BA

1.3. Caracterização do Empreendimento


O Condomínio residencial Monte Carlo trata-se de um empreendimento com fins
imobiliário. Onde está sendo realizado a construção de casas para habitação
popular, sendo de responsabilidade a execução da obra à Construtora Bergamini
LTDA. Serão 44 unidades habitacionais, com 64,50 m² de área construída,
totalizando 2.838,00 m² de área construída. A área total do empreendimento são
7.084,50 m². Possuindo ainda, uma área verde de 208,73 m². Informações
segundo memorial descritivo de empreendimento. A obra conta com média de
27 funcionários.

1.3.1. Localização do Empreendimento


A Empreendimento Residencial Monte Carlo está localizada na latitude
17°54’64.83” S e longitude 39°71’32.42” O, localizado no bairro Jerusalém, que
fica próximo às margens da BR 101. O residencial Monte Carlo encontra-se na
lateral direita do colégio Pedro Agrizzi Neto.

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Localização residencial Monte Carlo. Fonte: Google Earth 2019

Planta de localização e situação. Fonte: Sergio Andrade – Construtora Bergamini

A escolha do terreno para implantação do empreendimento foi baseada em


alguns aspectos básicos, sendo o requisito prioritário à preferência deste ser em
área plana, de modo a evitar movimentações de terra. Ressalta-se também a
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importância deste local não ser passível de inundações, e apresentar fácil
acesso para os colaboradores e para os transportadores.

2. INTRODUÇÃO
O presente documento possui como objetivo geral a proposição da alternativa
de planejamento mais recomendada para cada uma das etapas do
gerenciamento de RCC (Resíduos Da Construção Civil), contemplando a
segregação no local de geração, acondicionamento e identificação, coleta
diferenciada, transporte e, por fim, o transbordo.
Este plano de gerenciamento deve atender ao disposto no plano município. O
Programa Distrital de Resíduos da Construção Civil e Volumosos tem por
objetivo estabelecer diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das
responsabilidades dos pequenos geradores, em conformidade com os critérios
técnicos do sistema de limpeza urbana local.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Resíduos
Volumosos (PGRCC) deve estar em consonância com a Política Nacional dos
Resíduos Sólidos, resolução CONAMA, Lei estadual e o Plano Diretor de
Resíduos Sólidos Urbanos do Município.
Os grandes geradores são responsáveis pelo gerenciamento dos seus resíduos,
desde a geração até a disposição final, devendo elaborar o Plano de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, de acordo com a determinação
da Resolução CONAMA 307/2002, e suas alterações.
Assim, o PGRCC deve ser implementado visando os dois quadros apresentados
na geração de RCC e volumosos.
Os resíduos de construção civil gerados em obras dependem de:
• Projeto arquitetônico e geométrico;
• Método construtivo;
• Estrutura adotada, ou em concreto armado in loco, pré-moldados de
concreto, estrutura metálica ou alvenaria estrutural;
• Fechamento entre os vãos adotado, com painéis pré-moldados de
concreto, alvenaria de tijolo de barro ou alvenaria em blocos de concreto;
• Revestimentos especificados;
• Pavimentações especificadas;
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• Instalações elétricas e de iluminação especificados;
• Instalações hidráulicas e sanitárias especificadas;
• Pintura interna e externa especificada;
• Enfim do memorial descritivo correspondente.

3. BASE LEGAL
Em 2002, a Resolução CONAMA 307, alterada pela Resolução 348/2004,
determinou que o gerador é o responsável pelo gerenciamento dos RCC. Essa
determinação responsabiliza e estipula a segregação dos resíduos em diferentes
classes e encaminhamento para reciclagem e disposição final adequada. Além
disso, as áreas destinadas para essas finalidades devem passar pelo processo
de licenciamento ambiental e serão fiscalizadas pelos órgãos ambientais
competentes.
Em 2011, a Resolução CONAMA nº 431 alterou a classificação dos resíduos
Classe B e C e, em 2012, a Resolução CONAMA nº 448 trouxe alterações em
função da Lei nº 12.305/2010, que dispõe sobre a Política Nacional de Resíduos
Sólidos:
• O § 1º do artigo 4º determina que os RCC não poderão ser dispostos em aterros
de resíduos sólidos urbanos, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos
d'água, lotes vagos e em áreas protegidas.
• O artigo 5º determina que é instrumento para a implementação da gestão dos
RCC, o Plano de Gestão de Resíduos da Construção Civil, a ser elaborado pelos
Municípios e pelo Distrito Federal, em consonância com o PGRS.
A Lei 12.305/2010, que dispõe sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
descreve sobre os princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as
diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos
(incluídos os resíduos da construção civil), às responsabilidades dos geradores
e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. Especificamente,
quanto aos resíduos da construção civil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos
deixa claro que as empresas de construção civil estão sujeitas à elaboração de
plano de gerenciamento de resíduos sólidos, nos termos do regulamento ou de
normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente
(SISNAMA).
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O artigo 8º da Resolução nº 448/2012 acrescenta que os Planos de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverão ser elaborados e
implementados pelos grandes geradores e terão como objetivo estabelecer os
procedimentos necessários para o manejo e destinação ambientalmente
adequados dos resíduos.
Além das Leis e Resoluções supracitadas, as Normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) específicas para o manejo adequado dos RCC,
são:
ABNT NBR 15112:2004 - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto,
implantação e operação;
ABNT NBR 15113:2004 - Aterros – Diretrizes para projeto, implantação e
operação;
ABNT NBR 15114:2004 - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto,
implantação e operação;
ABNT NBR 15115:2004 - Execução de camadas de pavimentação –
Procedimentos;
ABNT NBR 15116:2004 - Utilização em pavimentação e preparo de concreto
sem função estrutural – Requisitos.
Cabe ao PGRCC estabelecer metas relativas à coleta, tratamento e disposição
final adequada e, principalmente, uma forte campanha de informação ambiental
para minimizar o desperdício e intensificar as ações sobre os aspectos
preventivos na gestão dos RCC.
Salienta-se, por fim, o papel estratégico que o Plano de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil (PGRCC) deverá assumir, no sentido de estipular
metas para o gerenciamento de RCC e no estabelecimento das formas de
recebimento e monitoramento dos dados a serem disponibilizados.

4. CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS


Previamente à classificação, faz-se necessário definir resíduos sólidos e rejeitos,
conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos:
4.1 Quanto a Origem:
• Resíduo Hospitalar ou de Serviços de Saúde: geralmente, composto de
seringas, agulhas, curativos e materiais que podem apresentar algum tipo

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de contaminação por agentes patogênicos (causadores de doenças) e
são provenientes de hospitais, prontos-socorros, enfermarias,
laboratórios de análises clínicas, farmácias, etc.
• Resíduo Domiciliar: gerados em residências, pode ser restos de
alimentos, resíduos sanitários (como papel higiênico), papel, plástico,
vidro, etc. Atenção: alguns destes produtos domésticos são considerados
perigosos e devem ter destinação diferente dos demais, como: pilhas e
baterias, cloro, água sanitária, limpadores de vidro, fogão, removedores
de manchas, aerossóis, medicamentos vencidos, querosene, etc.
• Resíduo Agrícola: gerados das atividades agropecuárias (cultivos,
criações de animais, processamento, entre outros). São embalagens de
defensivos agrícolas, restos orgânicos (palhas, estrume, animais mortos,
bagaços) e produtos veterinários.
• Resíduo Comercial: produzido pelo comércio em geral. Grande parte é de
materiais recicláveis, como papel e papelão, embalagens e plásticos.
• Resíduo Industrial: originado de processos industriais, grande quantidade
é considerada perigosa. São eles: escórias (impurezas resultantes da
fundição do ferro), cinzas, lodos, óleos, plásticos, papel, borrachas, etc.
• Entulho: resultante da construção civil e reformas, quase todo esse
material pode ser reaproveitado. São eles: restos de demolição, como
madeiras, tijolos, cimento, rebocos, metais, entre outros.
• Resíduo Público ou de Varrição: recolhido em vias públicas, galerias e
áreas de feiras. Pode conter: folhas de árvores, galhos e grama, animais
mortos, papel, plástico, restos de alimentos, e mais.
• Resíduos Sólidos Urbanos: é o conjunto de todos os tipos de resíduos
gerados na cidade e coletados pelo serviço municipal (domiciliar, de
varrição, comercial e entulho).
• Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários e Ferroviários:
tratado como “resíduo séptico”, pode conter agentes causadores de
doenças vindos de outros países. Os resíduos que não apresentam esse
risco, são tratados como lixo domiciliar.
• Resíduo de Mineração: pode ser solo removido, metais pesados, restos
e lascas de pedras.
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4.2 Quanto ao tipo
• Resíduo Reciclável: composto por papel, plástico, metal, alumínio, vidro,
entre outros.
• Resíduo Não Reciclável ou Rejeito: tudo que não pode ser reciclado ou
resíduos recicláveis contaminados.

4.3 Quanto a composição química


• Orgânicos: são restos de alimentos, folhas, grama, animais mortos,
esterco, papel, madeira, entre outros. O que muita gente não sabe é que
alguns dos compostos orgânicos podem ser tóxicos. Eles são chamados
e divididos em: “Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP) e “Poluentes
Orgânicos Não Persistentes”.
“Poluentes Orgânicos Persistentes (POP)”: são compostos orgânicos tão
perigosos que foi criada uma norma internacional para seu controle, denominada
“Convenção de Estocolmo”. São hidrocarbonetos de elevado peso molecular,
clorados e aromáticos, alguns pesticidas, entre outros.
“Poluentes Orgânicos Não Persistentes”: são óleos e óleos usados,
solventes de baixo peso molecular, alguns pesticidas biodegradáveis e grande
parte dos detergentes.
• Inorgânicos: são vidros, plásticos, borrachas, e outros materiais.

4.4 Quanto a periculosidade


A classificação de resíduos de periculosidade foi definida pela ABNT na norma
NBR 10004/04 da seguinte forma:
• Resíduos Perigosos (Classe I): possuem características que podem
apresentar riscos para as pessoas ou para o meio ambiente. São
considerados perigosos também os que apresentem uma das seguintes
características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade
e/ou patogenicidade (capacidade de causar doenças). Na norma, estão
definidos os critérios que devem ser observados em ensaios de
laboratório para a correta classificação de resíduos deste nível. Quando

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recebem esta classificação, estes resíduos requerem cuidados especiais
de destinação.
• Resíduos Não Perigosos (Classe II): estes não apresentam nenhuma das
características acima e podem ser classificados em dois subtipos:
Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram na Classe I e
nem na Classe II B. Geralmente, apresenta alguma dessas características:
biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água.
Classe II B – inertes: estes resíduos, quando submetidos ao contato com água
destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de
potabilidade da água, com exceção da cor, turbidez, dureza e sabor. Conforme
anexo G da norma NBR 10004/04.
A classificação mais adequada é dada pela Resolução 307/2002, do CONAMA,
a qual classifica os resíduos da construção civil em 4 classes (A, B, C e D).
A resolução 348/2004 e a Resolução 431/2011 modificaram a classificação da
Resolução 307, inserindo o amianto como material perigoso (classe D) e
mudando a classificação do gesso, de Classe C para a Classe B,
respectivamente.
Embora o gesso tenha sido reclassificado como resíduo classe B, ainda
necessita ser depositado em recipiente próprio, não sendo permitido a sua
mistura com os demais resíduos classe B, muito menos com os das outras
classes.
A seguir a classificação dos resíduos conforme a CONAMA 307/2002:
I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais
como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de
outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b)
de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e
concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas
em concreto (blocos, tubos, meio-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; II
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como:
plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;

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III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas
tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;
IV - Classe D - são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais
como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais
à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas,
instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais
que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. (nova redação
dada pela Resolução n° 348/04).
Assim, na gestão dos RCC deve ser utilizada a Classificação da Resolução
CONAMA 307/2002, e suas alterações.

5. GESTÃO DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL


5.1 Planejamento
Deve ser realizado a partir dos canteiros de obra, visando: Levantamento de
informações junto às equipes de obra, identificação da quantidade de
funcionários e equipes, área em construção, arranjo físico do canteiro de obras
(distribuição de espaços, atividades, fluxo de resíduos e materiais e
equipamentos de transporte disponíveis), os resíduos predominantes, empresa
contratada para remoção dos resíduos e locais de destinação final dos resíduos.
Os funcionários que deverão ter o conhecimento total do projeto serão definidos
por sua função e autoridade na obra. Tais funcionários deverão motivar e
supervisionar o trabalho de outros, para garantir a eficiência do PGRCC.
A fase de levantamento deve ser contínua, pois o processo deve ser avaliado
em cada nova atividade ou serviço.

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5.1.1Tabela com geração de resíduos gerados por etapas da obra

FASES DA OBRA TIPOS DE RESÍDUOS POSSIVELMENTE GERADOS


PREPARO DO TERRENO SOLO

FUNDAÇÃO SOLO, CONCRETO, MADEIRA

ESTRUTURA CONCRETO, ARMAÇÃO, MADEIRA

VEDAÇÃO TIJOLOS, ARGAMASSA E GESSO

INSTALAÇÕES FIOS DE COBRE, CONDUITE


ELÉTRICA
REBOCO ARGAMASSA
INTERNO/EXTERNO
REVESTIMENTO PISO

COBERTURA CONCRETO E/OU TELHAS

PINTURA SELADOR, TEXTURAS, TINTAS E ESMALTE

GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS PELA EMPRESA

A. RESÍDUOS CLASSE A

Tijolos,
RESÍDUO GERADO argamassa, X X X
concreto
Área
PONTO DE GERAÇÃO X X X
operacional
VOLUME 0,285 Kg/sem X X X

ACONDICIONAMENTO Container X X X
ARMAZENAMENTO Pátio X X X
FORMA DE
TRANSPORTE Manual X X X
INTERNO
FREQÜÊNCIA DE
Semanal X X X
COLETA EXTERNA
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS

ENTULHO ATUAL
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS

ENTULHO ATUAL
*Informações do volume de resíduos, segundo gestor da empresa.

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GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS PELA EMPRESA

B. RESÍDUOS SÓLIDOS RECICLÁVEIS

RESÍDUO RESÍDUO RESÍDUO RESÍDUO


1 2 3 4

Papel /
RESÍDUO GERADO Plástico Orgânicos X
Papelão

Escritório e Escritório e Escritório e


PONTO DE GERAÇÃO área área área X
operacional operacional operacional

VOLUME 15Kg/sem 10 Kg/sem 13Kg/sem X

Saco plástico Saco plástico Saco plástico


ACONDICIONAMENTO X
/ Lixeira / Lixeira / Lixeira

ARMAZENAMENTO Pátio Pátio Pátio X

FORMA DE
TRANSPORTE Manual Manual Manual X
INTERNO

FREQÜÊNCIA DE
A cada 2 dias A cada 2 dias A cada 2 dias X
COLETA EXTERNA
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS


ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS

5.2 Segregação dos Resíduos


A segregação dos resíduos na fonte é a atividade que viabiliza a gestão
adequada dos resíduos e facilita o gerenciamento.
Essa prática contribui para a manutenção da limpeza da obra, evitando materiais
e ferramentas espalhadas pelo canteiro, o que gera desorganização, aumento
de possibilidades de acidentes do trabalho, além de acréscimo de desperdício
de materiais e ferramentas. Outro procedimento importante a ser adotado, é a
utilização de sinalização informativa nos locais de armazenamento de cada
resíduo para alertar e orientar os funcionários, lembrando-os sempre sobre a
necessidade da separação correta de cada um dos resíduos gerados, segundo
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o código de cores que a Resolução do Conama 275/01 estabelece, conforme a
seguir:

Definição de cores para cada tipo de resíduo

A importância da implantação da simbologia consiste na facilidade de se


desenvolver um trabalho de orientação e condução para que haja por parte do
gestor uma melhor condição monitoramento e destinação adequada dos
resíduos gerados.
Ela também vem como um facilitador para o Projeto de Gerenciamento de
Resíduos de Construção Civil, de forma que permite através do diálogo o fácil
entendimento no processo de treinamento dos trabalhadores de
acompanhamento por parte do responsável técnico e do proprietário.
A segregação no empreendimento proposta deverá ser realizada no momento
da geração de acordo com a Resolução do Conama 275/01.

5.3 Acondicionamento e Armazenamento


O acondicionamento e o armazenamento ocorrem em momentos distintos. A
forma de acondicionamento diz respeito ao local em que os resíduos serão

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dispostos no ato da geração. Os resíduos deverão ser acondicionados de forma
segregada em recipientes devidamente identificados.
Os resíduos Classe A, composto por restos de tijolo, produtos cerâmicos,
produtos de cimentos e restos de argamassa, podem ser acondicionados e
armazenados em container de entulhos.
Todo material assim como os resíduos orgânicos e rejeitos, deverão estar
segregados e armazenados em local coberto, com piso impermeável e
ventilação. Deverá essa área estar devidamente identificada contendo os
resíduos armazenados. Ressalta-se apenas que os resíduos orgânicos e rejeitos
devem estar bem vedados, de modo a evitar proliferação de animais e geração
de chorume.

Container de armazenagem de resíduos classe A

5.4 Transporte
O transporte interno será realizado por funcionários da obra, orientados quanto
a classe e a separação correta dos resíduos. Cada resíduo em seu devido
A empresa firmará contrato de prestação de serviço de seus materiais com
empresas devidamente licenciadas, com comprovação da sua regularidade junto
ao órgão ambiental. A empresa deverá também a cada destinação emitir o
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Manifesto de Transporte de Resíduos, nas 3 vias assinadas, mantendo
arquivados esses documentos, com a devida identificação e comprovação de
recebimento dos mesmos pela empresa receptora.

5.5 Destinação de resíduos


A destinação final é de responsabilidade da empresa contratada, especializada
em coleta de resíduos classe A (entulhos). Procurar parceiros que façam a
destinação final ambientalmente correta desses resíduos. Resíduos classe B –
Domésticos são coletados pelo município.

5.6 Minimização dos resíduos


A minimização dos resíduos busca por meio de atitudes, reduzir o consumo e o
desperdício desnecessário de materiais na construção civil.
Cinco princípios podem ser caracterizados como aliados dessa situação, os
princípios básicos dos 5R’s – reduzir, repensar, reutilizar, reciclar e recusar –
que são fundamentais na sensibilização da sociedade quando se trata de
resíduos sólidos.
Na gestão de resíduos sólidos o princípio de repensar a necessidade de
consumo, e recusar consumir produtos que gerem impactos são mantidos como
prioridade, sendo seguido pelo princípio da redução de desperdícios e pelo
reaproveitamento dos resíduos no próprio processo, ou também para outros fins.
Por fim, sempre buscar uma alternativa de reciclagem para os resíduos,
tornando-os matéria-prima para outro processo. E somente, se tal alternativa se
apresentar economicamente inviável ou inexistente, encaminhar para a
disposição final.
Na construção civil as atitudes que visam o princípio dos 5R’s são
contextualizadas já na etapa de planejamento do empreendimento, momento em
que deve ser realizada a otimização dos projetos arquitetônico, elétrico e
hidráulico, tornando-os compatíveis de modo a prevenir possíveis alterações de
obra no momento da construção.
No início da obra, o processo de minimização de resíduos passa a ser
responsabilidade de todos os colaboradores, devendo estes estar cientes das
atitudes a serem consideradas, principalmente no que se diz respeito à

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segregação do resíduo na fonte, manuseio com cautela para evitar quebra
excessiva e desperdícios de materiais, entre outras ações.
Dessa forma, o programa de capacitação dos colaboradores de educação
ambiental e o monitoramento do gerenciamento dos resíduos, são alguns dos
instrumentos considerados fundamentais para estruturar a gestão e o
gerenciamento dos resíduos, e serão programados para continuidade.

6. COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL


6.1 Treinamento
O treinamento pode ser considerado um processo sistemático de repassar
procedimentos, regras e atitudes que irão resultar na melhoria no desempenho
e do comportamento dos colaboradores.
Tem por objetivo em todos os níveis hierárquicos, tornar os colabores aptos a
realizar o correto gerenciamento dos resíduos no empreendimento,
compreendendo minimamente os procedimentos estabelecidos para o correto
gerenciamento dos resíduos.
Os treinamentos serão realizados conforme o cronograma de atividades, sendo
previsto um treinamento em grupo. Caso haja rotatividade de pessoal, o
treinamento será feito individualmente ou em pequenos grupos.
O treinamento contemplará os seguintes itens:
• Características e fases da produção;
• Atividades técnicas e procedimentos operacionais;
• Meio ambiente: aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos,
sociais,
• Solo e água;
• Poluição e tecnologia ambiental;
• Impactos ambientais e medidas mitigadoras;
• Correta disposição do lixo;
• O uso do fogo e suas implicações;
• Conduta ambiental e socialmente responsável;
• Condutas de segurança do trabalho.
Os treinamentos serão realizados no empreendimento.

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6.2 Educação Ambiental
Para que o resultado do treinamento seja positivo, este deve estar aliado a um
programa de educação ambiental, o qual tem como objetivo promover a
sensibilização dos colaboradores em todos os níveis hierárquicos.
Segundo a Agenda 21, a Educação Ambiental busca desenvolver uma
população consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas
que lhes são associados, uma população que tenha conhecimentos, habilidades,
atitudes, motivações e compromissos para trabalhar, individual e coletivamente,
na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos
novos.
A sensibilização deverá apresentar o problema da gestão dos resíduos da
construção civil, os impactos ambientais oriundos dos resíduos e a
responsabilidade de cada um quanto ao problema. O objetivo é conscientizar os
colaboradores e fazer com que se deem conta da necessidade de sua
participação para a solução do problema.
O programa de educação ambiental poderá ser realizado em forma de palestras
educativas, buscando a passagem de conhecimento assim como a troca de
informações ente os participantes. Ressalta-se o vocabulário deve ser simples e
popular, sempre buscando envolver a plateia nas questões-chave.

6.3 Sinalização Educativa


A Sinalização Educativa será aplicada de modo que atinja todos os
colaboradores, tendo como foco principal conscientizá-los perante sua
participação no programa de gerenciamento de resíduos sólidos.
A interpretação visual dos contextos existentes pode ser utilizada com o
propósito de promover a sensibilização e a conscientização em relação às
questões ambientais, fato que a torna uma estratégia adequada de comunicação
e do conhecimento da natureza e da cultura.
As mensagens transmitidas têm por objetivo mudar ou fortalecer a percepção
dos colaboradores, estimulando a atenção para as questões ambientais e
promover a valorização e proteção da natureza.

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Ressalta-se que correta identificação das lixeiras, também é considerada uma
forma de Sinalização Educativa, a qual cita a importância da segregação na fonte
e identificação dos coletores conforme a Resuloção 275/01.
Como forma de educação ambiental por interpretação visual, adotando placas
ou figuras.

6.4 Monitoramento
O Monitoramento se baseia no desenvolvimento de uma metodologia que tem
por objetivo melhorar a eficiência e a eficácia do projeto. É composta por uma
coleta sistemática de dados, e análise das metas.
Se utilizado corretamente, fornece a base necessária de avaliação e torna- se
uma ferramenta fundamental para um bom gerenciamento dos resíduos. Sendo
possível a partir desse fato, promover medidas de melhorias continua e
alinhamento de novas metas.
Dessa forma, o Empreendimento em questão deverá promover um
acompanhamento dos procedimentos adotados e praticados no cumprimento do
Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, gerenciando os
esforços e resultados constantemente a fim de avaliar o desempenho do
processo como um todo (das ações planejadas) e verificar as oportunidades de
melhorias e adoção de medidas corretivas.
Definiu-se para o empreendimento um sistema de monitoramento qualitativo,
baseado em check list, baseado nos manifestos de transporte.

6.4.1 Monitoramento Qualitativo


O proposto monitoramento envolve a avaliação do desempenho do
gerenciamento dos resíduos da obra por meio de auditorias baseadas em check
list e relatórios periódicos, nos quais serão avaliados itens tais como a limpeza,
segregação e acondicionamento correto dos resíduos.
O método de análise para tal monitoramento será visual. As vistorias deverão
ser realizadas ao menos uma vez por semana, e o item deve ser analisado e
registrados por meio de fotografia para posterior elaboração de um relatório de
conformidades e não conformidades, o qual deverá ser apresentado ao
responsável da empresa.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse documento foi realizado com base na Resolução CONAMA N.º 307/2002
alterada Resolução 348/2004, CONAMA N°431/2011, CONAMA N° 448/2012,
CONAMA N° 275/2001 e Lei 12.305/2010, as quais citam as diretrizes para
apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.
Em respeito à parte documental que o empreendimento deve apresentar, tendo
início pelo PGRCC com a ART devidamente assinada pelo responsável técnico.
Os registros devem ser desde a gestão dos resíduos, incluindo todas as etapas,
até os treinamentos devidamente realizados, devendo estes ser certificados com
frequência exigida. Vale ressaltar, que seja solicitado ao prestador de serviços
de coleto dos resíduos classe A (entulhos) o MTR e documentos legais eu
comprovem sua certificação junto aos órgãos ambientais.
As correções deverão ser realizadas atendendo aos prazos estipulados, e caso
haja necessidade deverão ser realizados novos treinamento reforçando as
diretrizes básicas do Plano de gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.
Caso haja qualquer alteração, esse documento deve ser elaborado novamente
para garantir direitos legais, excluindo assim, a possibilidade de ocorrências
negativas ao empreendimento.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15112: Resíduos


da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem -
Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15113: Resíduos


sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto,
implantação e operação. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15114: Resíduos


sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto,
implantação e operação. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15115: Agregados


reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Execução de camadas de
pavimentação - Procedimentos. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15116: Agregados


reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Utilização em pavimentação
e preparo de concreto sem função estrutural - Requisitos. Rio de Janeiro, 2004.

BRASIL. Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de


Resíduos Sólidos; Altera a Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providencias. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 31 de julho 2019.

Resolução n° 275, de 19 de junho de 2001. Estabelece o código de cores para


os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Disponível em: http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=273.
Acesso em: 02 de Agosto 2019.

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Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Disponível em:
https://www.mma.gov.br/estruturas/a3p/_arquivos/36_09102008030504.pdf.
Acesso em: 05 agosto 2019.

Resolução nº 348, de 16 de agosto de 2004. Altera a Resolução CONAMA no


307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.
Disponível em: http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=449.
Acesso em: 09 agosto 2019.

Resolução nº 431, de 24 de maio de 2011. Altera o art. 3º da Resolução nº 307,


de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA,
estabelecendo nova classificação para o gesso. Disponível em:
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=649. Acesso em: 09
agosto 2019.

Resolução n° 448, de 19 de janeiro de 2012. Altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º,
10 e 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do
Meio Ambiente- CONAMA. Disponível em:
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=672. Acesso em 13
agosto 2019.

COELHO, P. E. O gerenciamento de resíduos sólidos de construção e demolição


no Município de Palmas, Tocantins. Revista engenharia. São Paulo, ed.
575/2006. p. 75-79. Disponível em: < http://www.brasilengenharia.com.b
r/ed/575/Eng._Ambiental.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2008.

Gestão Ambiental de resíduos da Construção Civil: a experiência do SindusCon


– SP. São Paulo: Obra limpa: SindusCon – SP, 2005. CAIXA ECONÔMICA;
PINTO, Tarcísio de Paula; GONÇÁLEZ, Juan Luís Rodrigo (coordenadores).

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MARQUES NETO, J. C. Gestão dos resíduos de construção e demolição no
Brasil. São Carlos. RiMa, 2005. 162 p

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ANEXO
CHECK LIST PARA MONITORAMENTO DE RESÍDUOS
ART- ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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CHECK-LIST DE MONITORAMENTO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONTRUÇÃO CIVIL

Local:
Vistoriador:
Data:

CONFORME

CONFORME
OBSERVAÇÃO MEDIDA CORRETIVA PRAZO

NÃO
SEGREGAÇÃO

Segregação correta de Resíduos Classe A

Segregação correta de Resíduos Classe B

ACONDICIONAMENTO

Acondicionamento Adequado de Resíduos


Classe A
Acondicionamento Adequado de Resíduos
Classe B
CONDIÇÕES GERAIS

Limpeza

Coletores devidamente identificados

Coletores devidamente alocados

Fácil acesso para transporte do coletores


DOCUMENTAL

O PGRS está na obra

Há registro do treinamento periódico


A licença ambiental está válida

A destinação está sendo documentada e


armazenada adequadmente
RESULTADOS
Número de itens conforme Percentual de conformidade

Número de itens não conforme Percentual de não conformidade


OUTRAS OBSERVAÇÕES:

RESPONSÁVEL:

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8. TÉCNICOS RESPONSÁVEIS

_______________________________________________
Responsável Ambiental
Fádia Isis Reis de Almeida
Engenheira Florestal
CREA - BA 50131

_______________________________________________
Responsável segurança do trabalho
Ludimila Lopes Leite
Técnica de segurança do trabalho
MTE – 0009524/BA

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