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RESENHA CRÍTICA

MOURA, Rosa. O complexo diálogo entre o urbano e o regional. Revista Brasileira de


Desenvolvimento Regional, Blumenau/SC, v. 4, p. 5-26, 2016.
Resenhada: Aline Duarte Maurício

O complexo diálogo entre o urbano e o regional


Rosa Moura seu doutorado em Geografia pela UFPR. É vice-coordenadora do Núcleo
Curitiba. Atuou como pesquisadora do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico
e Social (IPARDES) entre 1991 e 2013. Tem grande experiência na áreas de estudo de
políticas regionais, urbanas e ambientais pelo IPEA.
Em seu artigo de 2016, “O complexo diálogo entre urbano e o regional”, Chama a
atenção para relação enredada entre o urbano e o regional. Na primicia, afirma a dificuldade
da gestão dos territórios para acompanhar o crescimento das Regiões metropolitanas (RMs).
A autora aborda um ponto preocupante para ser analisado, em vista que, o país possui 74
regiões metropolitanas, segundo dados do IBGE.
Em seguida, aponta a influência da industria sobre a metropolização nas mudanças no
modo de produção que altera toda estrutura trabalhista, social, econômica, política e etc.
Moura, alega que o regime de acumulação configura no modo de produção. Por sua vez,
altera as relações de produção, permitindo a livre circulação de capital.
Na página 18 do artigo, Moura reflete sobre a negativa atuação das leis na orientação da
gestão metropolitana. Que reforça vulnerabilidade das metrópoles em sua direção. É
importante fomentar que muitas regiões ditas metropolitanas não se enquadram no requisitos
do IBGE para tal nomeação.
Exemplos bem colocados pela autora, como Roraima, Alagoas, Paraíba e outros. Pela
perspectiva da autora, não possuía caminhos de gestões adequada para o incentivo um diálogo
entre urbano e espaço. Mas, com uma visão otimista, Moura, propõe um inicio uma direção
que se encaixa nas diretrizes do complexo do diálogo do arranjo urbano-regional. Começando
pela definição de um novo perfil de políticas públicas que esteja engajado nas pluralidades
desse arranjo-regional.
Ainda pede que vão além. Que consideramos e aceitamos um “tecido metropolitano”
como a cidade metropolitanas de características muito distintas. Como localização, território,
estágio e escala. Rosa Moura, ao final de seu artigo cita o filósofo Henri Lefebvre, pela sua
contribuição e buscas pela uma nova teoria uma “urbana sem um exterior”.
Abastecido de informações, o artigo de Rosa Moura é de grande utilidade para
compreensão das relações de cidade metropolitanas, urbana e regiões. Bem como suas faces
de entendimento. O uso de termos conceituais objetivos abriu caminho para aprendizados de
enriquecimento para o vacabulários. Tonar essa obra de grande relevância para o estudo
urbano do Brasil.

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