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Licenciatura em Antropologia
Antropologia Urbana
Referência bibliográfica
Brandari, Amrit. 2010. Urban Anthropology: An overview of the discipline and scope.
Himalayan Journal of Sociology and Anthropology. IV: 1-14.
Bhandari (2010) tem como principal objectivo de explicar a antropologia urbana como
um subcampo emergente dentro da antropologia. O autor argumenta que o processo de
urbanização também foi ênfase adequada, destacando seu conceito e natureza. O autor
baseou-se no método de revisão de literatura sobre o processo de urbanização.
Retomando a obra de Orum (2004), o autor define a urbanização como processo pelo
qual um grande número de pessoas se reúne e se estabelece em uma área,
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eventualmente, com desenvolvimento das instituições sócias: empresas e governo para o
seu sustento. O autor diz que a urbanização é a concertação dirigida da população no
espaço urbano, e a cidade em si torna um dispositivo narrativo para a compreensão de
processo de urbanização. Portanto, o processo de urbanização inclui ainda a expansão
das comunidades vizinhas, como subúrbios e regiões o conceito da urbanização em
grande parte depende do interesse da disciplina em causa, todavia grande parte de
literatura a opinião é de que é um processo de desenvolvimento.
O autor explica que a antropologia urbana foi fundida com outras disciplinas com um
interesse teórico e conceitualização do espaço urbano e do urbanismo. Portanto, as
questões contemporâneas da antropologia urbana incluem migração rural-urbana,
demografia, adaptação e ajuste de humanos em populações densamente povoadas
ambientes, os efeitos do ambiente urbano sobre o pluralismo cultural estratificação
social, redes sociais, a função do parentesco, emprego, o crescimento das cidades, a
arquitectura, o crime e problemas urbanos práticos como moradia, transporte, uso do
espaço, gerenciamento de resíduos e infra-estrutura.
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Referência bibliográfica
Costa, Ana. 2007. Os bairros são a cidade. In: O Preço da Sombra: Sobrevivência e
reprodução social entre famílias de Maputo, pp. 13-27. Lisboa: Livros Horizonte.
A autora explica que Maputo é a maior cidade de Moçambique e no seu espaço urbano
concentra-se e centralizam-se grande parte dos poderes políticos, administrativos e
económicos que regem o país. Maputo explica-se pela importância das relações entre
Moçambique e África do sul e pelo desenvolvimento subsequente de estruturas
politicas, administrativas e infra-estrutura de serviços.
A autora diz que o que caracteriza os bairros da Mafalala, Polana Caniço A e Hulene B
é o contacto com o bairro e as pessoas que em todas direcções, depois são as vendas que
em grupo ou individualmente vendem uma variedade de artigos por todo lado e por
ultimo são os muros que rodeiam os quintais e as casas feitas de diversos materiais que
desafiam a imaginação.
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Costa, Ana. 2007. Sempre a visitar: circulação e mobilidade nas famílias da
periferia de Maputo. In: O Preço da Sombra: Sobrevivência e reprodução social
entre famílias de Maputo, pp. 28-44. Lisboa: Livros Horizonte.
Costa (2007) A autora parte de uma interrogação sobre que estratégias organizativas
têm tido as famílias para se reproduzirem, biológica e socialmente, enquanto unidades
sociais efectivas, significantes, em particular num contexto económico que considera
adverso e presente nos movimentos de urbanização em torno de Maputo, a deslocação
durante as últimas gerações de população rural para os bairros limítrofes da cidade
capital.
A autora explica num sentido critico a análise dicotómica que se distingue nas suas
características económicas, sociais e culturais nas populações afirmando que essa
analise não permite a compreensão das estratégias, práticas, valores e identidade dos
actores, porque a identidade das famílias não se compreende sem como referencia a
terra de origem.
Por outro lado, a autora vem mostrar que as populações urbanas e rurais africanas tem
sido analisadas e compreendidas de forma diferente e tal facto decorre de adopção de
um quadro analítico dualista e dicotómica, considerando as pessoas que habitam
separadas e opostas. De acordo com autora, essa análise dicotómica (urbano e rural) nas
suas diversas características faz pouco sentido porque a maioria das famílias para
organizarem as suas estratégias de sobrevivência e reprodução social operam em ambas
esferas.