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Apostila de Fisica Cinematica Dinamica PDF
Apostila de Fisica Cinematica Dinamica PDF
FÍSICA EXPERIMENTAL
João Gonçalves Marques Filho
Silvio Luiz Rutz da Silva
Apresentação
Dentro do quadro atual de desenvolvimento Científico e Tecnológico de nosso país cada vez mais
ganha ênfase a necessidade de formação de mão de obra com capacidade de adaptação às
crescentes evoluções tecnológicas, que pressupõe em relação à Ciência e a Tecnologia a
interrelação entre teoria a prática experimental.
O Projeto Produção de Material Bibliográfico: Física Geral Experimental tem como objetivo
principal a melhoria do Ensino de Física para os cursos das diversas Áreas em nossa instituição,
através da difusão de conhecimentos e metodologias da Física, de modo a realizar-se um Ensino
compatível com as exigências atuais, levando o aluno a assimilar o Conhecimento Científico,
tornando a Aprendizagem significativa e motivadora e por conseqüência refletindo em sua
formação intelectual e social.
Devemos ainda considerar que o material bibliográfico resultante que agora apresentamos
constitui-se em elemento de:
I
ii. Desenvolvimento de Tecnologia – instrumento de apoio ao desenvolvimento de projetos
interdisciplinares de pesquisa, em âmbito intra ou interinstitucional, que possibilitem a
compreensão de fenômenos da Física, possibilitando a geração de competência nessa área.
Dessa forma a ação proposta deve ser entendida como consolidadora da competência Científica e
Tecnológica necessária para o desenvolvimento de um instrumental agregador dos produtos e
demandas geradas por essas e outras ações setoriais. Neste sentido, a filosofia deste Projeto
pressupõe trabalhos multidisciplinares que, por meio de atividades interdisciplinares, possam
alcançar competência e total integração no trato dos assuntos relacionados à aplicação da Física às
Ciências Biológicas e da Saúde.
II
Sumário
I – Instrumentos de medidas ................................................................................. 1
Barômetro de quadrante .................................................................................... 3
01 Paquímetro ................................................................................................... 5
02 Palmer .......................................................................................................... 9
03 Esferômetro .................................................................................................. 12
04 Barômetro ..................................................................................................... 16
III
V – Dinâmica ............................................................................................................ 57
Máquina de Atwood .......................................................................................... 59
01 Leis de Newton ............................................................................................ 61
02 Momento linear ............................................................................................ 64
03 Conservação de energia ............................................................................... 67
04 Colisões ........................................................................................................ 69
05 Momento de inércia ..................................................................................... 72
06 Atrito ............................................................................................................ 76
07 Máquina de Atwood ..................................................................................... 80
IV
IX – Termologia ....................................................................................................... 133
Pirômetro de Nollet ........................................................................................... 135
01 Termômetros – termopar .............................................................................. 137
02 Termômetro a gás ......................................................................................... 143
03 Dilatação de sólidos ..................................................................................... 147
04 Dilatação de líquidos .................................................................................... 149
05 Capacidade térmica ...................................................................................... 151
06 Calor específico ............................................................................................ 153
07 Condução térmica ........................................................................................ 157
08 Calor latente de fusão ................................................................................... 161
09 Calor latente de vaporização ........................................................................ 163
10 Lei de Boyle Mariotte .................................................................................. 165
11 Lei de Charles - primeira lei de Gay-Lussac ................................................ 167
12 Lei de Gay-Lussac - segunda lei .................................................................. 169
V
VI
I
INSTRUMENTOS DE MEDIDAS
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 2
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 3
Barômetro de quadrante
Este barômetro de quadrante, construído em Lisboa por J. B. Haas, é constituído por um
reservatório de mercúrio que comunica com dois tubos cilíndricos de vidro. Um dos tubos tem
cerca de 80 cm de altura, encontrando-se envolvido por três varas de madeira enroladas
helicoidalmente. O segundo tubo, com cerca de 7 cm, encontra-se no interior da caixa do aparelho.
A sua extremidade superior é aberta, podendo mover-se no seu interior um pequeno cilindro de
vidro como se tratasse de um êmbolo. Este cilindro está suspenso por um fio enrolado numa
pequena roda solidária com um eixo horizontal. Numa segunda roda montada neste eixo está
enrolado outro fio que atua sobre o ponteiro do instrumento, fazendo-o mover sempre que o nível
de mercúrio sobe ou desce. Obtém-se assim alguma informação, embora imprecisa, acerca da
pressão atmosférica. Para manter sob tensão o fio que atua sobre o ponteiro, encontram-se
suspensos das suas extremidades dois pequenos pesos de latão.
Referência
I - 01 Paquímetro
Objetivos
• Familiarização com o uso do aparelho
• Determinação da sensibilidade do aparelho
• Medidas comparativas
Fundamento teórico
Elementos de um paquímetro:
Características:
Tipos:
Nônio:
Cálculo de resolução:
Procedimento experimental:
Leitura da medida:
Posicione o bico móvel de forma tal que a peça a ser medida se adapte com folga
entre os bicos fixo e móvel (medida externa) ou entre as orelhas (medida interna) ou entre
a haste de profundidade e a escala fixa (medida de profundidade).
Mova as partes móveis com o polegar atuando no impulsor até que a parte móvel
(bico, orelha ou haste) encoste suavemente na peça.
Leia na escala fixa o número de milímetros inteiros (à esquerda do zero do nônio).
Leia a parte fracionária da medida observando qual traço do nônio coincide com
algum traço da escala fixa e calcule o valor da fração multiplicando o número desse traço
pela resolução.
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I - 02 Palmer
Objetivos
• Familiarização com o uso do aparelho
• Determinação da sensibilidade do aparelho
• Medidas comparativas
• Construção de gráficos
• Ajuste de curvas
Fundamento Teórico
A – Introdução:
Foi inventado por Jean Louis Palmer que, apresentou, pela primeira vez, o
instrumento para requerer sua patente, o qual permitia a leitura de centésimos de
milímetro, de maneira simples. Com o decorrer do tempo, o micrômetro foi aperfeiçoado e
possibilitou medições mais rigorosas e exatas do que o paquímetro.
O Princípio de medição do micrômetro baseia-se no sistema porca-parafuso, no
qual, o parafuso avança ou retrocede na porca na medida em que o parafuso é girado em
um sentido ou noutro em relação à porca.
B – Estudo do aparelho:
Trabalho experimental:
Ajuste de curvas
Σ x2 ___________
a = _________ b = ___________
como: y = ax + b
y = ____ x + ____
- A partir da equação obtida traçar a reta no gráfico
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I - 03 Esferômetro
Objetivos
• Manuseio do aparelho
• Determinação da sensibilidade do aparelho
• Determinação do raio de curvatura de uma esfera
Fundamento teórico
Descrição do aparelho
Trabalho experimental
Estudo do aparelho
Leitura do aparelho
Para ler a escala E, fazer com que o raio visual seja rasante à superfície da escala D.
A leitura será dada por: f = f o + 1 ⋅ N , onde fo é o número de divisões da escala principal
compreendido entre o zero e o limbo do disco (D), i é a divisão da escala circular que
coincide com a “aresta” da escala retilínea E.
Figura 2.C
daí r 2 = f ⋅ ( 2 R − f ) = 2 Rf − f 2
r2 + f 2
e que resulta R =
2F
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L 3
L = r 3 ou r =
3
L2 + 3f 2
portanto R =
6f
Determinação de f
Assentar o esferômetro sobre uma lâmina de vidro perfeitamente polida e fazer a leitura do
limbo (equivale a zerar o aparelho). Colocá-lo a seguir sobre a calota de raio de curvatura a
determinar, girando o parafuso até sua ponta tocar levemente a superfície da calota. A
diferença entre esse resultado e o anterior dá o valor procurado (f).
Determinação de L
Para medir L, assentar o esferômetro sobre cartolina e exercer sobre ele, pressão suficiente
para que fiquem marcadas as três pontas do tripé. Medem-se as distâncias entre as três
pontas do triângulo, e, assume-se a “média” para a medida de L.
Trabalho prático
Determinar o raio de curvatura (R) de uma lente.
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I - 04 Barômetro
Objetivo
• Medir a pressão atmosférica ambiente
Fundamento teórico
A atmosfera terrestre é composta por vários gases, que exercem uma pressão sobre
a superfície da Terra. Essa pressão, denominada pressão atmosférica, depende da altitude
do local, pois à medida que nos afastamos da superfície do planeta, o ar se torna cada vez
mais rarefeito, e, portanto, exercendo uma pressão cada vez menor.
Evangelista Torricelli (1608-1647) Físico e matemático italiano que foi discípulo de Galileu
Medidores de pressão
A B
Barômetro de Fortin
Trabalho experimental
Estudo do aparelho
Leitura:
Correções
β = 18,7 × 10 −6 o C −1 )
A A’ B gl g H0 HN
(m) (m) (o) (cm.s-2) (cm.s-2) (cm de Hg) (cm de Hg)
25,0994 980,665
ESTÁTICA
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Dois cilindros ocos de latão, tendo nas faces superiores uma tampa, encontram-se ligados entre si
por um fio flexível e inextensível. Um dos cilindros pode mover-se verticalmente entre as duas
colunas, enquanto o outro se encontra assente sobre uma pequena plataforma de latão. Este pode
deslocar-se ao longo da prancha horizontal guiado por duas varetas de latão montadas sobre a
prancha. O fio que liga entre si os cilindros passa pelas duas roldanas montadas no conjunto.
Na prancha horizontal existem dois orifícios, que se destinavam a adaptar este sistema a uma
máquina de rotação. Esta atuava sobre o conjunto, fazendo-o descrever um movimento de rotação
em torno dum eixo vertical que passa pelo seu ponto médio. A velocidade de rotação do conjunto
podia ser controlada pelo utilizador, através da referida máquina.
Com o conjunto em repouso, os cilindros deviam posicionar-se de tal forma que o cilindro
suspenso entre as duas colunas verticais ficasse junto à base destas e o outro se encontrasse junto à
intersecção das colunas com a prancha, isto é, na zona média da prancha.
Quando o sistema era posto em movimento o cilindro localizado entre as duas colunas efetuava um
movimento de rotação solidário com o eixo de rotação do conjunto. O outro cilindro descrevia uma
trajetória circular em torno deste eixo. Para o manter neste estado de movimento, era necessário
que o fio ao qual se encontrava ligado exercesse sobre ele uma força centrípeta de intensidade F =
mw2r, sendo m a massa do cilindro, r o raio da sua trajetória e w a velocidade angular do conjunto.
Assim, à medida que se aumentava a velocidade de rotação, era necessário que a tensão no fio
aumentasse. Para um determinado valor da velocidade angular, a tensão no fio tornava-se superior
ao peso do cilindro suspenso entre as colunas, e, por conseguinte, este subia com movimento
acelerado, o que acarretava o afastamento do segundo cilindro em direção à periferia. Para se
manter numa nova trajetória circular, este cilindro necessitava de novo aumento da tensão no fio, o
que levaria a novo incremento na aceleração do primeiro cilindro e, por sua vez, a um novo
afastamento do segundo para a periferia. Observe-se que, uma vez rompida a situação inicial de
equilíbrio dinâmico, seria impossível encontrar novo equilíbrio, mesmo que a velocidade de
rotação do conjunto não aumentasse. A menos, é claro, que um dos cilindros encontrasse um
obstáculo (que impedisse a subida do cilindro entre as colunas ou o afastamento para a periferia do
cilindro sobre a prancha), ou que se diminuísse a velocidade angular.
O fato de os cilindros serem ocos e possuírem uma tampa que permitia fechá-los, tornava possível
colocar pesos no interior de qualquer um deles, fazendo com que as suas massas tivessem diversos
valores, em diferentes experiências. Assim, era possível avaliar a influência das massas dos
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cilindros sobre o comportamento do sistema. O equilíbrio dinâmico deveria manter-se, para uma
velocidade angular maior, quando se diminuísse a massa do cilindro que descreve a trajectória
circular. O mesmo se verificaria quando se aumentasse a massa do cilindro suspenso entre as
colunas.
A prancha horizontal possui uma seqüência de pequenas cunhas orientadas de modo a permitir que,
no início da experiência, o raio de curvatura da trajetória circular descrita pelo cilindro tenha
diferentes valores. Quanto mais afastado das colunas este fosse colocado, mais intensa seria a força
necessária para o manter numa dada trajetória circular. Por conseguinte, o afastamento da situação
de equilíbrio dinâmico verificar-se-ia para uma velocidade angular menor.
A máquina de rotação, que se destinava a várias experiências do movimento circular, já não existe.
Segundo o Index Instrumentorum, o modelo de máquina que existia no Gabinete de Física de
Coimbra correspondia ao que 's Gravesande apresenta no seu livro Physices Elementa. Seria,
concerteza, uma das mais notáveis máquinas da colecção. Era feita de excelente madeira do Brasil,
apresentando variadas peças de ferro e latão.
Referência
II – 01 Sistema de forças
Objetivo
• Determinação gráfica e analítica da resultante de um sistema de duas ou mais
forças coplanares e concorrentes.
Fundamento teórico
Sempre que várias forças simultaneamente atuam, sobre um corpo dizemos que elas
constituem um sistema de forças. Os sistemas de forças podem ser classificados quanto à
disposição das forças em:
Forças aplicadas num ponto, estas podem estar no mesmo plano ou não;
Forças concorrentes aplicadas num sólido;
Forças paralelas aplicadas num sólido;
Forças em qualquer disposição no espaço
Reduzir um sistema de forças é substituí-lo por outro mais simples que produza o
mesmo efeito. Na redução de alguns sistemas de forças chegamos a uma única força
denominada resultante do sistema, que é a força capaz de substituir o sistema acarretando o
mesmo efeito.
A obtenção da resultante é possível considerando-se a adição vetorial das forças do
sistema. Para tal basta escrever a equação cartesiana de cada força a partir de seu módulo e
de sua direção através de adição vetorial.
Opõe-se à resultante a força equilibrante, que possui mesmo módulo e direçäo, e
sentido oposto aos da resultante.
R x i = ∑ Fx i = ∑ F cos αi
R 2 = R 2x i + R 2y j , onde
R y j = ∑ Fy j = ∑ F sen α j
o módulo de R é: R = R 2x + R 2y e sua direção e sentido são dados pelo ângulo α tal que:
Ry
tgα =
Rx
Outro método de resolução é gráfico pela aplicação da regra do paralelogramo. O
Trabalho experimental
- Anote os valores das forças e dos respectivos ângulos, após certificar-se de que as forças
são concorrentes;
- Varie o valor das forças e respectivos ângulos e proceda como no item anterior.
OBS.: todos os ângulos devem ser medidos a partir do eixo X (positivo).
- Construir a figura equivalente: usar escala para o desenho dos vetores. Na figura medir o
vetor resultante R G
- Cálculos
R P = R 12 + F32 + 2 R 1 F3 cos Ω
Ω = 180 o − ( α + γ + µ )
F2 sen(β − α)
tgµ =
F1 + F2 cos(β − α)
- Calcular o erro por:
Eq − R G Eq − R P
% E1 = × 100 e % E 2 = × 100
Eq Eq
F1 = F1 cos αi + F1 sen α j
F2 = F2 cos βi + F2 sen β j
F3 = F3 cos δi + F3 sen δ j
R 2 = R 2x i + R 2y j
Ry
R = R 2x + R 2y e tgα =
Rx
- Calcular o erro por:
Eq − R V 90 o − θ
%E3 = × 100 e % E 4 = × 100
Eq 90 o
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Objetivos
• Determinar o momento de uma força em relação a um ponto;
• Calcular o ponto de aplicação da resultante pelo método de Varignon
Fundamento teórico
r
Seja uma força F atuando sobre um corpo C capaz de girá-lo em torno do ponto O
(figura) quando sua linha de ação não passa por O. Por definição o momento da força é
expresso pelo produto de uma unidade de força por unidade de comprimento.
r r
M = F×b
r r r r
a partir da figura tem-se que: b = r ⋅ senθ , logo: M = F × r ⋅ sen θ
O momento de uma força pode ser considerado como uma grandeza vetorial dado
r r r r
pelo produto: M = r ∧ F , onde r é o vetor posição, relativo à distância entre o ponto O e o
r
ponto A (ponto de aplicação da força F ) de acordo com as propriedades do produto
r
vetorial, o momento de uma força é representado por um vetor perpendicular, tanto a r
r r r
como a F ; isto é, o momento é um vetor perpendicular a um plano paralelo a r e a F ,
cujo sentido é dado pela regra da mão direita.
r r r
i j k M X = yFZ − zFY
r r r
M= r∧F= x y z ∴ M Y = zFX − xFZ
FX FY FZ M Z = xFY − yFX
r r r r
M = M X i + M Y j + M Zk
“ O momento da resultante de duas forças concorrentes, em relação a um ponto de seu
plano é igual à soma algébrica dos momentos das componentes em relação a este mesmo
ponto. “
r r
M R = ∑ M N Teorema de Varignon
Trabalho experimental
r r r r r
- Calcular os momentos da forças F1 , F2 , F3 , F4 e F5 por:
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r r r
i j k
r r r
M= r∧F= x y z
FX FY FZ
r r
- Calcular o momento resultante à esquerda ( M E ) e o momento resultante à direita ( M D )
r r r r
M E = M F1 + M F2 + M F3
r r r
M D = M F 4 + M F5
r r
MD − ME
- Calcule o erro percentual por: % E = r × 100
MD
( )2
r r
- Calcule o módulo do momento: M = ∑ M
r r r r r
- Calcule a resultante: R = F1 + F2 + F3 + F4
v r
- Calcule o ponto de aplicação da força resultante: M = R ⋅ d
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Objetivo
• Determinar o peso de um corpo, com base nas condições de equilíbrio.
Fundamento teórico
A Estática é o ramo da mecânica que trata do equilíbrio dos corpos. Uma partícula
está em equilíbrio se a soma de todas as forças que atuam sobre ela é zero, isto é:
r r r
∑ F = 0 , ∑ Fx = 0 e ∑ Fy = 0
Trabalho experimental
- Tabela
F1(gf) F2(gf) F3(gf)
PC(gf)
- Cálculos
PC − PE θ − θC
% E1 = × 100 e % E 2 = T × 100
PC θT
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II - 04 Equilíbrio de um corpo
Objetivo
• Determinar o peso de uma barra segundo as condições de equilíbrio de um corpo
rígido.
Fundamento teórico
Nr r
Temos como equações do movimento de um corpo rígido: ∑ Fi (ext ) = F(ext ) e
i =1
Nr r
∑ τ i (ext ) = τ (ext ) onde a primeira descreve a translação do centro de massa e a segunda a
i =1
(ext), entendendo-se que as forças consideradas são externas. Assim para o equilíbrio de
um corpo rígido, é necessário e suficiente que se anulem a resultante das forças externas e
o torque resultante em relação a um dado ponto, que pode ser escolhido arbitrariamente.
Se todas as forças estão no mesmo plano, as condições se reduzem para: ∑ Fix = 0 ,
i
∑ Fiy = 0 e ∑ τ i = 0
i i
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Trabalho experimental
r r
- Suspender nas extremidades da barra as forças F1 e F2 de modo que estas coloquem a
barra em equilíbrio horizontal
- Determinar o valor das distâncias d1, d2 e dc em relação ao ponto de apoio O
r
- Aplicar a condição de equilíbrio R = 0 e determinar PC1
v
- Aplicar a condição de equilíbrio ∑ τ = 0 e determinar PC2
PT − PC1 PT − PC 2
- Calcular o erro por: % E = × 100 e % E = × 100
PT PT
PT − PC
- Calcular o erro por: % E = × 100
PT
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III
CINEMÁTICA
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
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Este aparelho é destinado ao estudo comparativo do movimento de três esferas, que se deslocam ao
longo de três calhas de latão montadas numa armação de madeira. As três trajetórias têm
configurações diferentes, sendo a da calha superior uma reta com uma determinada inclinação, a do
meio uma ciclóide e a terceira um arco de circunferência.
As esferas são largadas do ponto mais alto de cada uma das trajetórias, para o que existe uma peça
de madeira que gira em torno de um eixo horizontal. Esta peça dispõe de três garras,
correspondendo cada uma delas a uma das calhas, que se destinam a manter as esferas na posição
inicial. Quando esta peça roda em torno do seu eixo, liberta as esferas que iniciam simultaneamente
o seu movimento, partindo do repouso. O momento da chegada das esferas é assinalado pela
pancada de um badalo contra uma campainha.
A ordem de chegada é a seguinte: em primeiro lugar, a esfera que se move ao longo da ciclóide, em
segundo lugar, a esfera que se move ao longo do arco de circunferência e em terceiro lugar a esfera
que se move ao longo do plano inclinado. Este resultado afigura-se algo paradoxal e a justificação
para esta seqüência não reside no maior ou menor espaço que cada esfera tem de percorrer durante
o movimento. Pelo fato de todos os pontos de partida, tal como os pontos de chegada, se
encontrarem, respectivamente, à mesma altura, as velocidades das esferas, no instante em que
chocam contra o badalo da campainha, são iguais entre si. No entanto, este acontecimento dá-se em
instantes diferentes.
A justificação para a seqüência de chegada das esferas reside na diferença de características das
forças exercidas pelas três calhas, durante o movimento. Para a ciclóide, o valor médio da
componente horizontal desta força é maior do que nos outros casos, de onde resulta uma
componente horizontal da aceleração de valor médio maior.
Referência
Museu de Física da Universidade de Coimbra
http://www.fis.uc.pt/museu/index.htm
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Objetivos
• Visualizar o movimento de um móvel sobre um plano inclinado sem atrito
• Determinar e comprovar a aceleração do móvel
• Estabelecer as leis do movimento usando gráficos cartesianos
Fundamento teórico
v B − v A ∆x ∆x x − xA
v= = ∴vB = vA + 2 ∴ v B = v A + 2 B .
2 ∆t ∆t tB − tA
A aceleração média do movimento é definida como sendo razão entre a variação da
∆v v − vA
velocidade e a variação do tempo: a = ∴a = B e a aceleração instantânea pode
∆t tB − tA
∆v dv
ser obtida pela derivação temporal da velocidade, logo: a = lim a = lim ∴a = .
∆t → 0 ∆t → 0 ∆t dt
Conhecida a aceleração podemos calcular a velocidade. Por integração instantânea,
VB tB tB
que é constante: dv = adt ∴ ∫ dv = ∫ adt ∴ v B − v A = ∫ adt , que resulta:
VA tA tA
v B − v A = a ( t B − t A ) . Para t = t B − t A teremos: v B = v A + at 3.
tB tB tB
Substituindo 3em 2 teremos: x = x A + ∫ ( v A + at )dt ∴ x = x A + ∫ v A dt + ∫ atdt
tA tA tA
at 2
que resulta em: x B = x A + v A t + .
2
dv dv
Observação: das suposições anteriores temos que: a= ∴ dt = e
dt a
dx dx dv dx
v= ∴ dt = . Igualando estas relações resulta que: = ∴ vdv = adx . Integrando
dt v a v
VB XB v 2B − v 2A
esta relação obtemos: ∫ vdv = ∫ adx , que resolvida da: = a ( x B − x A ) ou
VA XA 2
v 2B = v 2A + 2a ( x B − x A )
Trabalho experimental
- Nivelar o trilho de ar
- Dar uma ligeira inclinação no trilho (α)
- Soltar o móvel com v A = v 0 = 0
Objetivos
• Observar o fenômeno da queda de um corpo
• Determinar a aceleração da gravidade
• Comprovar a leis da queda livre
Fundamento teórico
A queda de um corpo é livre quando nela não intervém outra força senão a atração
terrestre.
Um corpo que cai no ar experimenta, da parte deste, um empuxo, segundo o
princípio de Arquimedes e uma resistência que retarda a queda livre; entretanto, quando se
trata de corpos densos e de pequenas dimensões, caindo de pequenas alturas, sua queda se
realiza no ar sensivelmente como no vácuo.
A gravidade é força constante, pois atua em cada momento durante a queda; logo, a
queda é um movimento acelerado, ao qual se podem aplicar as leis gerais da mecânica.
Lei das acelerações - todos os corpos caem (no vácuo) com aceleração igual. Com efeito,
sendo os pesos proporcionais às massas, a um aumento de massa corresponde um aumento
de peso, mas a razão P/M ou g é constante; se dois corpos caem da mesma altura no vácuo,
terão a mesma aceleração e, portanto, a mesma velocidade.
γt 2
Lei dos espaços – na fórmula geral: x = v o t ± , faz-se x = h e γ = g e sai:
2
gt 2
h = vo t ± que se torna, segundo o caso:
2
gt 2
h= - corpo que parte do repouso;
2
gt 2
h = vo t + - corpo lançado de cima para baixo e
2
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gt 2
h = vo t − - corpo lançado de baixo para cima.
2
Trabalho experimental
gt 2
- Calcular a gravidade por: h =
2
- Construir os gráficos: h = f(t2) e v = f(t)
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IV
CINEMÁTICA
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
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Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
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Para a correta instalação dos anéis circulares sobre a parábola descrita pela esfera, devia
determinar-se previamente a posição do seu ponto de impacto numa caixa de latão, colocada na
base do aparelho. Em seguida, media-se o comprimento do segmento de reta horizontal definido
por esse ponto e pelo ponto da base obtido pela intersecção da vertical que passa pela extremidade
inferior do arco de circunferência que constitui a calha. Dividia-se esta distância em n + 1 partes
iguais, sendo n o número de anéis que se pretendia instalar. Pelos pontos desta divisão faziam-se
passar linhas verticais e marcavam-se nelas, de cima para baixo, comprimentos definidos pela
sucessão de termo geral (n + 1)2, desde n = 0, a partir do nível onde a esfera iniciara o seu
movimento como projétil.
Referência
Museu de Física da Universidade de Coimbra
http://www.fis.uc.pt/museu/index.htm
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Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
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IV – 01 Lançamento horizontal
Objetivo
• Estudar o mo movimento de um projétil lançado horizontalmente
Fundamento teórico
Chama-se projétil qualquer objeto que, recebendo uma velocidade inicial, segue
uma trajetória determinada pela ação da força gravitacional e pela resistência do ar. O
caminho seguido por um projétil é denominado trajetória.
A chave para a análise do movimento de um projétil está no fato de que todas as
relações vetoriais desejadas podem ser expressas em termos de equações separadas para as
componentes x e y.
Uma vez que a única força atuando é o peso do projétil, que é considerado
constante em módulo e direção, o movimento refere-se a um sistema de eixos retangulares,
com o eixo X horizontal e o eixo Y vertical e a origem do sistema situada no ponto onde o
projétil começa seu livre percurso.
A componente x da força que atua no projétil é, então, nula, sendo a componente y
o peso do projétil.
gt 2
v ox = v x = cons tan te e x = v x t ; na direção Y: v y = gt = 2gh e h =
2
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 54
vy vy
corresponde ao módulo da velocidade num instante qualquer e tgθ = ∴ θ = arctg
vy vx
Trabalho experimental
IV – 02 Lançamento obliquo
Objetivos
• Observar a trajetória de projétil lançado obliquamente
• Comprovar a aceleração do
• Determinar a aceleração da gravidade
Fundamento teórico
x
x = v1 cos α t BC , logo: t BC = c.
v1 cos α
gt 2BC
A altura h é dada por: h = v1y t BC + e a velocidade por: v1y = v1 sen α ,
2
gt 2BC
portanto teremos que: h = v1 sen α t BC + d.
2
gx 2
Substituindo c em d, temos: h = x tgα + que equivale a v ′ = 2gh
2 v12 (cos α )2
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 56
h gx
Anamorfose da curva: = tgα + 2
x 2 v1 (cos α )2
Trabalho experimental
Máquina de Atwood
Inúmeros foram os métodos desenvolvidos para a obtenção da relação entre o espaço percorrido
por um móvel e o tempo necessário para o percorrer. A máquina de Atwood assume um lugar de
destaque neste estudo. Com efeito ela foi, durante quase dois séculos, até muito recentemente, o
melhor instrumento que se inventou para esse estudo.
A máquina de Atwood do Gabinete de Física da Universidade de Coimbra é, sem dúvida, uma das
suas mais valiosas peças, não pela qualidade do seu material ou pela beleza das suas linhas, mas
por ser um dos primeiros exemplares da famosa máquina de Atwood, da própria época do seu
inventor, e também por ter feito parte do material científico enviado de Londres por João Jacinto de
Magalhães, cientista português mundialmente conhecido no seu tempo. Dalla Bella, no Index, cita
como referência bibliográfica o opúsculo que Magalhães publicou em Londres, em 1780, e que
consiste numa carta endereçada a Volta em que o nosso compatriota lhe descreve a máquina
inventada por Atwood. Dalla Bella sentia-se orgulhoso por o seu Gabinete de Física possuir tal
objeto e por isso agradecia a Deus o benefício. Assim se lhe refere no Physices Elementa (Tomo I,
p. 60): "eximia Machina Celeberrimi Atwoodi, quae, Deo dante, in Theatro Physices ostendemus".
Como é sabido a máquina de Atwood consiste essencialmente numa roldana de eixo horizontal em
cuja gola passa um fio comprido, o qual sustenta dois corpos de massas iguais, um em cada
extremidade. Colocando um dos corpos a nível bastante superior ao do outro, e sobrecarregando
aquele com outro corpo de muito menor massa, o sistema move-se na vertical, com movimento
uniformemente acelerado cuja aceleração, maior ou menor, depende dos valores das massas iguais
dos corpos que estão suspensos e da massa do corpo que se adicionou.
Para minimizar o efeito do atrito sobre o eixo da roldana, esta apoia-se sobre a periferia de outras
quatro roldanas o que permite grande mobilidade da primeira. O conjunto está instalado no alto da
máquina, sobre duas colunas paralelas de madeira, sendo suportado por uma coluna cilíndrica
também de madeira que se eleva sobre uma base em forma de cruz. Nos extremos de cada braço da
base existe um parafuso de madeira, de grandes dimensões, que serve para nivelar a máquina. As
duas colunas (réguas), ao longo das quais correm as duas partes do fio de suspensão das massas,
estão graduadas em polegadas, de 0 a 72, com cada polegada subdividida em 10 partes iguais. Estas
réguas permitem medir os espaços percorridos pelos corpos suspensos do fio. Nelas podem ainda
ser instalados acessórios para a realização das experiências. Assim, ao longo delas podem mover-
se, e fixarem-se nelas, 3 cursores, dos quais um cheio e dois anulares. O cursor cheio permite
definir a posição final do movimento e os outros dois servem para reter as sobrecargas que, em
algumas experiências, são colocadas sobre os corpos. Cada um dos corpos suspensos é um pequeno
disco de latão, de 4,4 cm de diâmetro, de cujo centro se eleva uma haste metálica de 8 cm.
Numa outra coluna, está instalado um relógio de pesos com sua pêndula, a qual, ao mover-se, fazia
soar, de segundo em segundo, uma campainha montada no alto do mostrador. No centro deste, bem
como na superfície da pêndula, lê-se a seguinte inscrição: J. H. Magellan Lusitanus invenit atque
fieri Curavit Londini. João Jacinto de Magalhães não só nos informa que acompanhou a
construção, em Londres, deste exemplar da máquina de Atwood, como nos declara que o pêndulo
que ali se encontra é de sua invenção. Nos vários trabalhos publicados por esse compatriota insigne
apontamos, a propósito, a Notice des instrumens d'Astronomie, de Geodesie, de Physique, etc. faits
dernierement à Londres par ordre de la Cour d'Espagne: aves le précis de leur construction,
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 60
Referência
Museu de Física da Universidade de Coimbra
http://www.fis.uc.pt/museu/index.htm
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_________________________________________________________________________ 61
V – 01 Leis de Newton
Objetivos
• Comprovar as leis de Newton
• Determinar a relação força x massa
• Determinar a relação massa x aceleração
Fundamento teórico
diferentes módulos e direção, encontramos para cada instante que o ponto material se
desloca na direção e sentido da força que atua sobre ele e que os módulos a1, a2, a3, ... das
acelerações são proporcionais aos módulos F1, F2, F3, ... , das forças correspondentes.
O valor obtido das relações é uma característica do ponto material em consideração.
É chamado de massa do ponto material e denominado m. Quando sobre um ponto material
r
de massa m atua uma força F , esta a aceleração a do ponto material devem satisfazer a
r r
relação F = ma .
r
Tal como qualquer outra força, o peso P , de um corpo pode ser obtido pela
r r
segunda lei, já que o módulo de P do peso do corpo de massa m é: P = mg .
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 62
Trabalho experimental
No corpo A temos:
PA − N A = 0 P = N A = m A g
, o que dá A
TA = m A a TA = m A
No corpo B temos:
R = PB − TB m Bg
onde TA = TB = T = m A a , o que resulta em: a =
R = m Ba mB + mA
a ′t 2 2x
No sistema temos que: x = x o + v o t + que dá: a ′ = 2
2 t
Como: T ′ = PB − m Ba ′ ou T ′ = m B ( g − a ′)
mA mB g a a’ %E1 x t T T’ %E1
(g) (g) (cms-2) (cms-2) (cms-2) (cm) (s) (dina) (dina)
- Construir o gráfico T’= f (a’) explicando o que representa o coeficiente angular da reta
- Com o mesmo dispositivo fixar a massa de B (mB) e variar a massa de A (mA)
- Completar a tabela
mA mB g a a’ %E1 x t T T’ %E1
(g) (g) (cms-2) (cms-2) (cms-2) (cm) (s) (dina) (dina)
V- 02 Momento linear
Objetivo
• Verificar a conservação da quantidade de movimento
Fundamento teórico
Trabalho experimental
V – 03 Conservação de energia
Objetivo
• Verificar o princípio de conservação de energia
Fundamento teórico
Um sistema mecânico, no qual atuem apenas forças conservativas, tem sua energia
mecânica (E) conservada. Associa-se uma energia potencial (EP) a cada força conservativa,
de modo que a soma de suas variações seja igual a uma variação oposta da energia cinética
(EC).
Havendo forças dissipativas, o trabalho (W) realizado por elas é igual à variação da
energia mecânica. Tem-se então, o princípio físico da conservação da energia, expresso
pelas equações: ∆E = ∆E C + ∑ ∆E P e ∆E = W
Trabalho experimental
gt 2
na direção Y: v1Y = 0 , v Y = gt , v Y = 2gh e h =
2
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 68
V – 04 Colisões
Objetivos
• Analisar os efeitos da colisão de dois corpos que permanecem unidos após a colisão
• Reconhecer se a colisão elástica ou inelástica
• Verificar o princípio da quantidade de movimento
Fundamento teórico
Colisões inelásticas
mv12 m′v 22
A energia cinética dos sistema, antes da colisão é: E = + e após a
2 2
( m + m′) v ′2
colisão é: E′ = .
2
mv1 + m′v 2
A razão entre as energias final e inicial resulta em: v ′ = .
( m + m′)
Numa colisão inelástica a energia total decresce.
Colisões elásticas
Trabalho experimental
m A v 2A
- Calcular a energia cinética dos dois corpos antes do choque: E CA = e
2
m B v 2B
E CB = o que resulta E C1 = E CA + E CB .
2
(m A + m B ) v ′A2
- Calcular a energia cinética após o choque: E C 2 =
2
- Calcular a energia cinética dissipada sob a forma de calor: ∆E C = E C1 − E C2
v ′B − v ′A
- Calcular o coeficiente de restituição para o sistema em estudo: e =
vA − vB
- Completar a tabela
mA mB m xA xB x tA tB t
(g) (g) (g) (cm) (cm) (cm) (s) (s) (s)
V – 05 Momento de inércia
Objetivos
• Determinar o momento de inércia
• Verificar a conservação de energia
Fundamento teórico
distância ao quadrado: I = M × r 2 .
O momento de inércia de um corpo rígido em relação a um eixo., para rotações em
torno desse eixo, representa a inércia de rotação.
M 2 πρ dρ r2M
temos: dM = de modo que I = ∫ ρ 2 dM = .
πr 2 2
Note-se que a dedução independe da espessura do disco, de modo que o resultado
dá o momento de inércia de um cilindro circular de massa M, raio r e altura L em torno do
eixo do cilindro qualquer que seja L.
Mdρ
Barra delgada em torno do centro – a massa dM de uma porção dρ da barra é: dM = ,
L
L2 M
onde L comprimento total da barra. Assim: I = ∫ ρ 2 dM = .
12
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 73
3Mr 2 dZ
esfera na mesma proporção dos volumes respectivos: dM =
4R 3
Para obtermos o momento de inércia total, integramos sobre um hemisfério e
2R 2 M
multiplicamos por dois o resultado: I = ∫ r 2 dM = , onde r 2 = R 2 − Z 2
5
ML3
Barra delgada em torno de uma extremidade: I =
3
Fazer girar uma vareta em torno de uma extremidade é mais difícil do que em torno do seu
centro (a inércia é quatro vezes maior)
3Mr 2
Cilindro em torno de uma geratriz: I = , isto se aplica, em, particular, ao rolamento
2
de uma roda sobre um plano
Raio de giração
Trabalho experimental
mv 2 Iw 2
mgh = + 1
2 2
2h 2h MR 2
onde v = e w= que resulta em: I ′ =
t tr 2
- Completar a tabela
M m R r h t I %E1 EP ECT ECR %E2
(g) (g) (cm) (cm) (cm) (s) (gcm-2) (ergs) (ergs) (ergs)
- Completar a tabela:
m r h x t I %E1 v v’ EP ECT ECR
(g) (cm) (cm) (cm) (s) (gcm-2) (cm/s) (cm/s) (ergs) (ergs) (ergs)
Mr 2
- Calcular o momento de inércia pela equação 1 e por: I ′ =
2
- Completar a tabela
m r h x t I %E1 v v’ EP ECT ECR
(g) (cm) (cm) (cm) (s) (gcm-2) (cm/s) (cm/s) (ergs) (ergs) (ergs)
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_________________________________________________________________________ 76
V – 06 Atrito
Objetivos
• Determinar os coeficientes de atrito estático e dinâmico em um plano vertical
• Determinar os coeficientes de atrito estático e dinâmico em um plano horizontal
Fundamento teórico
Trabalho experimental
- Colocar o bloco de madeira no plano inclinado de modo que o mesmo não deslize.
- Variar a inclinação do plano de modo que o bloco comece a deslizar
- Medir o ângulo de inclinação: θ = ________
µ S cos θ = sen θ
sen θ
µS =
cos θ
µ S = tgθ
- Puxe o corpo pelo dinamômetro, com a menor força que o coloque em movimento e de
modo que a leitura seja constante. Nessas condições o valor da força lida no dinamômetro
r r
é igual à força de atrito estático: F = f S = ________
r
- Determine o peso do bloco através do dinamômetro: PN = _________
r
fS
- Desse modo o coeficiente de atrito estático é dado por: µ S = r
PN
- Repetir o experimento para as várias faces do corpo:
Conclusões:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
- Colocar sobre o corpo pesos diferentes e repetir o procedimento
PN (gf) PA (gf) P= PN +PA (gf) FS µS
r r
- Construir o gráfico f S = f ( P)
r
∆f S
- Determinar µS através do gráfico: µ S = r
∆P
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_________________________________________________________________________ 80
V- 07 Máquina de Atwood
Objetivo
• Determinar a aceleração da gravidade
Fundamento teórico
Trabalho experimental
at 2
- Calcular o valor da aceleração por: x = x o + v o t +
2
( m + M )a
- Determinar o valor de g através da expressão: g =
( M − m)
- Variar as massas m e M e repetir os cálculos
- Determinar os valores médios de a e de g
- Calcular o erro
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_________________________________________________________________________ 82
VI
MOVIMENTO OSCILATÓRIO
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_________________________________________________________________________ 85
Pêndula
O relógio de pêndulo aqui apresentado tem no mostrador a assinatura de João Jacinto de
Magalhães. Este físico português, natural de Aveiro, viveu a fase mais produtiva da sua existência
em Londres, onde veio a falecer.
Magalhães foi membro ou correspondente das seguintes sociedades científicas: Academia das
Ciências de Lisboa, Académie Royal des Sciences de Bruxelas, Académie des Sciences de Paris,
Academia Imperial de Ciências de S. Petersburgo, Akademie der Wissenschaften de Berlim,
American Philosophical Society de Filadélfia, Hollandsche Maatschappij der Wetenschappen de
Haarlem, Real Academia de las Ciencias de Madrid, Literary and Phylosophical Society de
Manchester e Royal Society de Londres.
O mostrador deste relógio apresenta dois ponteiros, sendo um deles maior do que o outro. O
ponteiro maior roda em torno do eixo central do mostrador, assinalando os minutos através duma
escala dividida em 60 partes iguais e marcada de 5 em 5. Sobre uma segunda escala, de menores
dimensões e localizada na parte superior do mostrador, move-se o ponteiro menor. Esta escala
encontra-se também dividida em 60 partes, assinaladas de 10 em 10, indicando os segundos. Na
parte inferior do mostrador encontra-se uma pequena janela através da qual se pode observar uma
escala em numeração romana. Esta escala está gravada num disco, localizado na parte posterior do
mostrador principal do relógio, e serve para indicar as horas.
Referência
Museu de Física da Universidade de Coimbra
http://www.fis.uc.pt/museu/index.htm
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_________________________________________________________________________ 87
Objetivo
• Estudar o movimento harmônico simples através da oscilação de um objeto
suspenso por uma mola
Fundamento teórico
k∆y 2
E PY = E P0 + mgy e E EY =
2
mv 2
A energia cinética do corpo é dada pela equação: E P = , onde v é a sua
2
velocidade.
Calculando-se essas energias, o princípio da conservação da energia pode ser
verificado para as posições onde v se anula ou assume o valor máximo vm.
pêndulo, esse também é caracterizado por um período (T) de oscilação dado por:
k
T = 2π .
m
O MHS pode ser descrito como a projeção de um movimento circular uniforme
(MCU) com velocidade de módulo vm. Uma oscilação completa do MHS corresponde
portanto a uma volta no MCU associado. Desse modo, a amplitude (ym) do MHS é igual ao
raio da trajetória do MCU. Medindo-se ym e T, o valor de vm é calculado por:
2πy m
vm = .
T
A constante elástica da mola pode ser obtida da situação estática de equilíbrio entre
a força elástica e o peso ou da situação dinâmica por meio da medida do período. Ou seja,
mg 4π 2 m
k= ou k = .
ym T2
Substituindo-se as expressões de vm e k nas definições das energias cinética e
2
y
potencial elástica obtém-se as fórmulas: k m = 2 π 2 m m e
T
2
mg∆y 2 ∆y
E EY = = 2 π 2 m , onde km é o valor máximo da energia cinética.
2y m T
Trabalho experimental
VI – 02 Pêndulo simples
Objetivos
• Determinar a aceleração local da gravidade
• Comprovar as leis do pêndulo simples
Fundamento teórico
Quando o pêndulo está em repouso, as forças que agem sobre a partícula, o seu
peso (mg) e a tensão aplicada pelo fio, se equilibram. Porém, se o pêndulo for afastado de
sua posição de equilíbrio, de modo que a direção do fio faça um ângulo θ com a vertical, o
componente do peso perpendicular ao fio, de intensidade mg sen θ , agirá no sentido de
restaurar o equilíbrio, fazendo o pêndulo oscilar.
Uma vez que o pêndulo simples é um sistema mecânico caracterizado apenas pelos
parâmetros L e m, pode-se investigar como eles afetam o período (T) de oscilação do
pêndulo. Além disso, outro fator que pode afetar o período do pêndulo é a amplitude (θ) de
sua oscilação.
Esse último fator determina a condição inicial imposta à dinâmica do sistema
mecânico, não sendo uma de suas características intrínsecas. Para pequenas amplitudes,
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 90
L
T = 2π .
g
Trabalho experimental
VI – 03 Pêndulo físico
Objetivos
• Determinar o centro de gravidade da barra
• Determinar a aceleração da gravidade
• Determinar o raio de giração
• Determinar o momento de inércia
Fundamento teórico
Qualquer corpo rígido suspenso de um ponto O de tal forma que possa girar
livremente (sem atrito) em torno de um eixo horizontal passando pelo ponto de suspensão
O constitui um pêndulo físico, também chamado pêndulo composto.
seja ZZ’o eixo principal e C o centro de massa do corpo, quando alinha OC faz um ângulo
θ com a vertical, a componente Z do torque que age sobre o corpo é: Γ = − mgb sen θ , onde
b é a distância OC entre o eixo Z e o centro de massa C.
d 2θ
Se I é o momento de inércia do corpo, em relação ao eixo Z, e α = é a
dt 2
d 2θ
aceleração angular a equação, Iα = ΓZ dá I = − mgb sen θ .
dt 2
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 93
d 2θ mgb
sen θ ≈ θ , de modo que: 2
=− θ.
dt I
d 2θ gb
Como I = mk 2 , onde k é o raio de giração, teremos: 2
+ θ = 0.
dt k2
A equação acima mostra que o movimento angular oscilatório é harmônico simples,
gb k2 k2
com ω2 = . Assim o período de oscilação é: T = 2 π , onde = L , isto é o
k2 gb b
comprimento do pêndulo.
Um pêndulo simples com esse comprimento tem o mesmo período do pêndulo
físico.
Note-se que o período de um pêndulo físico é independente de sua massa e d forma
geométrica, desde que o raio de giração k e a posição do centro de massa, dada por b,
permaneçam constante.
Trabalho experimental
L1 + L 2
T = 2π
g
- Determinar no gráfico o valor do centro de gravidade
- Através do gráfico determinar o valor de km (raio de giração)
k 2 + b2
- Calcular o raio de giração por: T = 2π
gb
- Calcular o momento de inércia por:
I x 3d
T = 2π , por I ′ = Mk 2m + Mb 2 e por I ′′ = onde x é o comprimento e d a
mgb 12
espessura da barra.
- Completar a tabela
gT gT %E1 CGG CGM %E1 kM kC %E1 I I’ I” %E1
(cm/s2) (cm/s2) (cm) (cm) (gcm3) (gcm3) (gcm3)
VII
ELASTICIDADE
_________________________________________________________________________
96
_________________________________________________________________________
97
Referência
Museu de Física da Universidade de Coimbra
http://www.fis.uc.pt/museu/index.htm
_________________________________________________________________________
98
_________________________________________________________________________
99
Objetivos
• Comprovar a lei de Hooke
• Determinar a constante elástica da mola
Fundamento teórico
>0
Trabalho experimental
I – Método estático
F
- Calcular a constante para cada deformação: k =
∆L
- Construir o gráfico F = f(∆L) e determinar a constante da mola a partir do coeficiente
angular da reta kC (aplicar o método dos mínimos quadrados)
kT − k kT − kC
- Calcular o erro: % E = × 100 e % E = × 100
kT kT
II – Método dinâmico
Objetivo
• Determinar o módulo de Young, utilizando-se um fio de seção circular.
Fundamento teórico
Trabalho experimental
ET − EC ET − EG
- Calcular o erro por: % E1 = × 100 e % E 2 = × 100
ET ET
_________________________________________________________________________
103
VII – 03 Flexão
Objetivo
• Determinar o módulo de Young (E) por flexão.
Fundamento teórico
Deformação que uma barra sofre devido ã aplicação de uma força ao seu eixo
longitudinal. A fim de introduzir o conceito de tensões exercidas nas vigas, considere-se
uma que suporte duas cargas P (figura 1). Sua parte central não tem força cortante e está
sujeita a um momento fletor igual a Pa. Esta condição de momento fletor constante
caracteriza a flexão pura.
A ação dos momentos fletores M faz com que o eixo da viga se curve como um
arco circular. Este fato pode ser verificado em laboratório.
Considere-se, a viga simplesmente apoiada, AB (figura 2). Antes da aplicação da
carga P, o eixo longitudinal é reto. Depois da flexão o eixo torna-se curvo, como se vê na
figura: linha ACB.
Supor que XY seja o plano de simetria e que todas as cargas estejam neste plano. A
curva ACB, denominada linha elástica, situa-se nele também. Para deduzir a equação
_________________________________________________________________________
104
1 dθ
Das figuras 2 e 3 tem-se que: ds = ρdθ e = então a curvatura K é igual à taxa
ρ ds
de variação do ângulo θ, em relação à distância s medida ao longo da linha elástica
1 dθ
K= = 2
ρ ds
Na maioria das aplicações práticas ocorrem apenas deflexões nas vigas, logo as
linhas elásticas são muito achatadas e tanto o ângulo θ quanto a inclinação são quantidades
muito pequenas podendo-se admitir que:
ds ≈ dx 3
dν
θ ≈ tgθ ≈ 4, onde ν é a deflexão da viga.
dx
Substituindo 3 e 4 em 2 teremos
1 dθ d 2 ν
K= = = 5
ρ dx dx 2
que combinando com 1 resulta em:
d2ν M
2
=− 6
dx EI
Esta é a equação diferencial básica para a linha elástica de uma viga que deve ser
integrada para cada caso particular para se obter a flexão ν.
Considerando-se uma viga simplesmente apoiada com carga concentrada P, cuja
posição é definida pelas distâncias a e b das extremidades (figura 4).
_________________________________________________________________________
105
L
Para a situação em que a carga P se localiza no meio do vão: a = b =
2
PL3
Após a integração da equação 6 obtém –se a equação: ν =
48EI
Quando a viga tem secção transversal retangular, largura c e altura h o momento de
ch 3 PL3
inércia é: I = , daí vem que: ∆ν =
12 E4ch 3
Quando a viga tem secção transversal circular, de raio r. tem-se para o momento de
πr 4 PL3
inércia: I = , daí vem que: ∆ν =
4 E12πr 4
Trabalho experimental
I – Barra cilíndrica
II – Barra retangular
l c h νo ν’ ∆ν P P EC ET %E K
(cm) (cm (cm) (cm) (cm) (cm) (gf) (dina) (dina/cm2) (dina/cm2) (dina/cm)
10
20
40
60
80
100
_________________________________________________________________________
107
VII – 04 Torção
Objetivos
• Verificar a lei de Hooke aplicada à torção de um cabo metálico
• Determinar o seu módulo de rigidez à torção
Fundamento teórico
Trabalho experimental
Objetivos
• Determinar o módulo de cisalhamento com o aparelho de Noack
Fundamento teórico
πθ Gr 4
M=
2l
como M = Fd , tem-se que:
πθ Gr 4 2 Fdl
Fd = ou G =
2l πθ r 4
_________________________________________________________________________
110
Trabalho experimental
Objetivo
• Determinar o módulo de rigidez
Fundamento teórico
π
deformação, fica reduzido a 2
− γ , sendo γ o pequeno ângulo visto na figura. Ao mesmo
π
tempo o vértice A ficará com o ângulo aumentado para 2
+γ.
Quando uma mola helicoidal é submetida a uma força de tração ou compressão vale
a lei de Hooke, sendo que K a constante elástica da mola está em função do material e das
Gr 4
características geométricas da mola, assim: K =
4 NR 3
onde r é o raio do fio da mola, R é o raio da espira da mola e N o número de espiras.
Trabalho experimental
F 4 NR 3
- Calcular o módulo de rigidez(G): G = × 4
∆L r
- Completar a tabela
D R d r N F F Lo L ∆L GC GT %E
(cm) (cm) (cm) (cm) (esp) (gf) (dina) (cm) (cm) (cm) (dina/cm2) (dina/cm2)
Método dinâmico
t
- Calcular o período da cada oscilação: T =
n
4π 2 m 4 NR 3
- Calcular o módulo de rigidez da mola: G = ×M + × 4
T2 3 r
- Completar a tabela
D R d r N t n M m GC GT %E
(cm) (cm) (cm) (cm) (esp) (s) (osc) (g) (g) (dina/cm2) (dina/cm2)
_________________________________________________________________________
114
VIII
MECÂNICA DOS FLUIDOS
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 116
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 117
Referência
Museu de Física da Universidade de Coimbra
http://www.fis.uc.pt/museu/index.htm
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
_________________________________________________________________________ 118
Física Experimental – João Gonçalves Marques Filho e Silvio Luiz Rutz da Silva
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Objetivos
• Medir a massa específica de corpos sólidos
• Medir a massa específica de corpos líquidos
• Calcular o peso específico destas substâncias
Fundamento teórico
Trabalho experimental
I – Corpos sólidos
d h V m µ µT ρ ρT %E1 %E2
(cm) (cm) (cm3) (g) (g.cm-3) (g.cm-3) (g.cm-2.s-2) (g.cm-2.s-2)
π ⋅ d2 ⋅ h
- Calcular o volume: V =
2
m
- Calcular a densidade: µ =
V
- Calcular o peso específico: ρ = µ OBJETO ⋅ g
µT − µ ρ −ρ
- Calcular os erros: % E1 = × 100 e % E 2 = T × 100
µT ρT
µT − µ ρ −ρ
- Calcular os erros: % E1 = × 100 e % E 2 = T × 100
µT ρT
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II – Líquidos
m PCL
- Calcular a massa específica do líquido: µ LIQ =
VPICN
µ T − µ LIQ ρ T − ρ LIQ
- Calcular os erros: % E1 = × 100 e % E 2 = × 100
µT ρT
Dados tabelados
Densidade relativa (em relação à água a 4°C)
Alumínio 2,6 a 2,7 Níquel 8,4 a 9,0
Chumbo 11,3 a 11,4 Mercúrio 13,6
Cobre 8,3 a 8,9 Glicerina 1,23
Ferro – aços 7,1 a 7,9 Álcool etílico 0,79
Latão 8,1 a 8,6
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Objetivos
• Observar o fenômeno da capilaridade
• Determinar a tensão superficial de líquidos
Fundamento teórico
Trabalho Experimental
P = FTS
m ⋅ g = Ts ⋅ L
µ H 2O ⋅ V ⋅ g = TS ⋅ 2 ⋅ π ⋅ r
µ H 2O ⋅ π ⋅ r 2 ⋅ H a ⋅ g = TS ⋅ 2 ⋅ π ⋅ r
r ⋅ H a ⋅ g ⋅ µ H 2O
TS =
2
TST − TSC
- Calcular o erro para o valor tabelado por: % E = × 100
TST
- Secar o tubo e repetir o procedimento para os outros líquidos.
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Objetivo
• Medir o coeficiente de viscosidade de líquidos pelo método dos tubos capilares.
Fundamento teórico
r4 ⋅ p ⋅ t ⋅ π
líquido é dada por: η = onde p = µ ⋅ g ⋅ h
8⋅ V⋅l
Trabalho experimental
r4 ⋅ µL ⋅ g ⋅ h ⋅ t ⋅ π
- Calcular o coeficiente de viscosidade por: η =
8⋅ V⋅l
η→ Viscosidade r→ raio do capilar
µL → massa específica h→ comprimento do tubo
g→ aceleração gravidade V → volume da coluna de líquido
t→ tempo de escoamento h→ altura da coluna líquida
Ση N
- Calcular o valor médio: η = , η = _______
5
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ηT − η
- Calcular o erro %E por: % E = × 100
ηT
Objetivo
• Medir o coeficiente de viscosidade de líquidos pelo método dos tubos capilares.
Fundamento teórico
Consiste em determinar o tempo necessário para que uma esfera de raio e peso
conhecidos caia através de uma coluna de líquido de altura vertical conhecida. As forças
r r r
que atuam sobre a esfera são: P , peso da esfera; E , empuxo de líquido sobre a esfera; F ,
força de atrito viscoso opondo-se ao movimento. A resultante das força s que atuam sobre
r r r r r r r
a esfera em equilíbrio é: R = − F − E + P = 0 ∴ F = P − E (1)
A resultante é nula porque a esfera cai com velocidade constante (v), a partir de um
r
determinado instante. A força F devido à resistência oferecida pelo líquido é definida por
r
Stokes como: F = 6 ⋅ π ⋅ η ⋅ r ⋅ v (2) onde: η é viscosidade, r o raio da esfera e v a
velocidade da esfera em relação ao fluido.
r
O corre que o peso da esfera pode ser obtido por: P = m E ⋅ g = µ E ⋅ VE ⋅ g , onde mE
é a massa da esfera, µE a densidade da esfera e VE o volume da esfera. Como o volume da
4 ⋅ π ⋅ r3
esfera pode ser obtido por: VE = temos que seu peso é dado por:
3
r
P = µ E ⋅ 43 ⋅ π ⋅ r 3 ⋅ g (3).
r
O empuxo por definição é dado como: E = m L ⋅ g , onde mL é a massa de líquido
r
deslocado. Fazendo o empuxo em função da massa específica do líquido, E = µ L ⋅ VL ⋅ g .
4 ⋅ π ⋅ r3 r
Como: VL = , teremos: E = µ L ⋅ 43 ⋅ π ⋅ r 3 ⋅ g (4).
3
2 ⋅ r2 ⋅ g h
Substituindo (4), (3) e (2) em (1) teremos: η = (µ E − µ L ) , como: v = ,
9⋅v t
2 ⋅ r2 ⋅ g ⋅ t
podemos escrever: η = (µ E − µ L ) ⋅
9⋅h
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Trabalho experimental
Objetivo
• Verificar o teorema de Bernoulli
• Determinar a velocidade de escoamento do ar num tubo de Venturi
Fundamento teórico
Teorema de Bernoulli
A energia cinética do fluido no resto do tubo é a mesma que a energia cinética antes
mv 22 mv12 µVv 22 µVv12
do movimento. Logo, temos que: ∆E C = − = − .
2 2 2 2
Se a força sobre a água na posição 1 é diferente do que a força da água na posição
2, existe um trabalho sobre o fluido à medida que ele se move. A quantidade de trabalho é:
p
W = F1S1 − F2S 2 . Mas, F = , de modo que: W = p 2 A 2S 2 − p1A1S1 = p 2 V2 − p1V1 .
A
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Tubo de Venturi
µv12 A12
. Como
Logo a variação de pressão pode ser escrita como: p1 − p 2 = − 1
2 A 22
A1 >> A2, então o lado direito da igualdade é positivo, o que significa que a diferença de
pressão também é positiva, isto é, p1 > p2. Isso mostra que a pressão na garganta do tubo é
menor que na parte de maior secção.
Se um manômetro for colocado com uma extremidade na parte mais larga e a outra
na garganta, como na figura, o nível H estará relacionado com essa diferença de pressão
pela relação: p1 − p 2 = ρgH , onde ρ é a densidade do líquido contido no manômetro.
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µv12 A12
.
ρgH = − 1
2 A 22
Conseqüentemente, a velocidade v1 do fluido, ao passar pela parte de maior secção,
2ρgH 2( p1 − p 2 )
será dada por: v1 = A 2 = A2 e a velocidade v2 por:
µ( A12 − A 22 ) µ ( A12 − A 22 )
2ρgH 2( p1 − p 2 )
v 2 = A1 = A1 .
µ( A12 − A 22 ) µ( A12 − A 22 )
Trabalho experimental
- Determinar as áreas A1 e A2
- Posicionar o tubo na saída de ar
- Medir a altura da coluna de líquido
- Calcular as velocidades v1 e v2
- Variar a velocidade de entrada de ar e proceder às respectivas medidas
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IX
TERMOLOGIA
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Pirômetro de Nollet
Este modelo de pirômetro, segundo o Catálogo de Instrumentos de Física com que tem sido
aumentado o Gabinete de Física da Universidade de Coimbra desde o ano de 1792 até ao presente
de 1824, elaborado pelo Professor J. H. Figueiredo Freire, foi concebido por Jean-Antoine Nollet.
O aparelho tem a particularidade de apresentar uma escala circular graduada, orientada num plano
vertical, sobre a qual se move o ponteiro, deixando visível todo o mecanismo das rodas dentadas e
os eixos de transmissão do movimento, o que torna possível a observação do seu funcionamento
durante a dilatação da barra, que é aquecida por quatro pequenas lamparinas. Trata-se, assim, de
um magnífico instrumento para fins didáticos. O seu mostrador está dividido em seis sectores,
sendo cada um destes subdividido em 50 partes iguais. Para além desta escala fixa, o aparelho
dispõe de uma segunda escala circular, móvel. Esta está dividida em catorze partes iguais,
marcadas junto da periferia de uma roda dentada que engrena nos dentes do eixo do mostrador
principal. Por intermédio deste mecanismo, esta escala móvel roda solidariamente com o ponteiro
do instrumento, permitindo contar o número de voltas por este descritas. Para isso, toma-se como
referência uma agulha vertical colocada em frente da escala móvel.
Este instrumento revela-se de uma extraordinária sensibilidade. Todo o mecanismo de rodas
dentadas, alavancas e eixos de transmissão permite detectar, através do ponteiro do aparelho, as
dilatações, imperceptíveis por observação direta, a que a barra é sujeita.
Para além da sua utilização no estudo experimental da dilatação linear dos corpos, o instrumento
revela-se primoroso do ponto de vista mecânico.
Referência
Museu de Física da Universidade de Coimbra
http://www.fis.uc.pt/museu/index.htm
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IX – 01 Termômetros - termopar
Objetivos
• Estudo da dependência do potencial termoelétrico com a temperatura
Fundamento teórico
Temperatura
Medição de temperatura
Sistema físico
Termopar
Trabalho experimental
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- Manter a junta de referência no copo de béquer com gelo e colocar a junta de medição no
copo de béquer com água. Medir as temperaturas nas duas junções medindo também a
voltagem indicada no milivoltímetro
TR = TM = mV =
IX – 02 Termômetro a gás
Objetivo
• Calcular o coeficiente de dilatação dos gases
• Calibrar o termômetro a gás
Fundamento teórico
Termômetro
Aparelho que permite medir a temperatura dos corpos através da variação das
propriedades de certas substâncias ditas termométricas, tendo como base o conceito de
equilíbrio térmico. Estas substâncias são selecionadas em função de uma propriedade que
apresente variação bastante sensível com a mudança de temperatura, e que são possíveis de
ser manipuladas.
Trabalho experimental
PATM
- Calcular a constante k por: k = onde TAMB = 273 + θ
TAMB
P100 − P0
- Calcular o coeficiente de dilatação dos gases: α = onde ∆θ = (T100 − T0 )
P0 × ∆θ
- Construir o gráfico da pressão x temperatura
IX – 03 Dilatação de sólidos
Objetivo
• Determinar o coeficiente de dilatação linear dos corpos
Fundamento teórico
dilatação linear
Trabalho experimental
Aparelhagem I
Aparelhagem II
- Completar a tabela
material i Lo ∆L ∆L L To T ∆T αC αT %E
(traços) (cm) (mm) (cm) (cm) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
IX – 04 Dilatação de líquidos
Objetivos
• Determinar o coeficiente de dilatação aparente do líquido
• Determinar o coeficiente de dilatação real do líquido
Fundamento teórico
Vo γ REAL ∆T = Vo γ AP ∆T + Vo γ REC ∆T
γ REAL = γ AP + γ REC
Seja a massa mo, do líquido contido no frasco, com um volume Vo a uma
temperatura To. O volume ∆V que transborda devido à expansão está relacionado com sua
∆m
massa através da relação: ∆V = onde µ é a densidade absoluta do líquido a 0 °C.
µ
Trabalho experimental
- Colocar o picnômetro com líquido em banho Maria e anotar a temperatura inicial (To)
- Aquecer o sistema até aproximadamente 50 °C. aguarda o equilíbrio térmico e anotar a
temperatura final (T)
- Retirar o picnômetro do banho Maria, e após enxuga-lo externamente, determinar a
massa final (m3) do conjunto picnômetro + líquido.
- Calcular a massa que transborda, devido à dilatação aparente: ∆m = m 2 − m 3
∆m
- Calcular a variação do volume do líquido: ∆V =
µL
∆V
- Calcular o coeficiente de dilatação aparente: γ AP = onde ∆T = T − To
Vo ∆T
- Calcular o coeficiente de dilatação real:
- Calcular o erro
γT − γC
%E = × 100
γT
- Completar a tabela
material m1 (g) m2 (g) m3 (g) ∆m (g) To (°C) T (°C) ∆T (°C)
IX – 05 Capacidade térmica
Objetivo
• Determinar a capacidade calorífica do calorímetro
Fundamento teórico
Q1 = mc(TF − T1 )
Q 2 = C(TF − T1 )
m A c A (To − TF ) = mc(TF − T1 ) + C(TF − T1 )
Como a capacidade térmica do corpo é igual à massa da água, e é chamada de equivalente
em água do corpo, representado por E do exposto tem-se que:
m A c A (TA − TF ) − mc(TF − T1 )
E=
(TF − T1 )
Calorímetro – qualquer dispositivo destinado a medir quantidade de calor
Trabalho experimental
- Introduzir no vaso do calorímetro uma certa massa (m1) de água a temperatura (To)
abaixo da ambiente. Após equilíbrio lê-se a temperatura inicial do calorímetro (T1)
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Q R = m1c(T3 − T1 ) + E(T3 − T1 )
QC = Q R
m 2 c(T2 − T3 ) − m1c(T3 − T1 )
E= , com c= 1 cal/g.°C
(T3 − T1 )
m 2 (T2 − T3 ) − m1 (T3 − T1 )
E=
(T3 − T1 )
- Completar a tabela
m1 (g) m2 (g) T1 (°C) T2 (°C) T3 (°C) E (cal/°C)
IX – 06 Calor específico
Objetivos
• Observar o fenômeno de troca de calor
• Determinar o calor específico de um sólido
• Determinar o calor específico de um líquido
Fundamento teórico
Trabalho experimental
para
Q C = m 2 c 2 (TC − TE ) e
m1 (TE − T0 ) + E(TE − T0 )
c2 =
m 2 (TC − TE )
- Completar a tabela
material m0 m1 m2 E T0 TC TE QC QR cC cT %E
(g) (g) (g) (cal/°C) (°C) (°C) (°C) (cal) (cal) (cal/g°C) (cal/g°C)
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- Colocar uma massa do líquido problema (mL) no calorímetro a uma temperatura inferior
à ambiente determinando seu valor quando do equilíbrio térmico (To)
- Aquecer um corpo de prova de calor específico conhecido (cC), determinando sua
temperatura (TC) no momento de transferi-lo ao calorímetro
- Aguardar o equilíbrio térmico e medir a temperatura (TE)
- Medir a massa do corpo de prova (mC)
- Calcular o calor específico do líquido
QC = Q R
para
Q C = m C c C (TC − TE ) e
Q R = m L c L (TE − T0 ) + E(TE − T0 )
teremos
m C c C (TC − TE ) = m L c L (TE − T0 ) + E(TE − T0 ) , com c1= 1 cal/g°C
m C c C (TC − TE ) − E(TE − T0 )
cL =
m L (TE − T0 )
- Completar a tabela
Material mL mC E T0 TC TE QC QR cC cL cT %E
(g) (g) (cal/°C) (°C) (°C) (°C) (cal) (cal) (cal/g°C) (cal/g°C) (cal/g°C)
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IX – 07 Condução térmica
Objetivo
• Determinar o coeficiente de condutividade térmica
Fundamento teórico
∆T
Juntando estes resultados, vemos que ∆Q é proporcional a A ⋅ ∆t ⋅ , ou seja, para
∆x
a condução de calor através de uma espessura infinitésima dx de um meio durante um
dQ dt
tempo dt: = − kA , onde k é uma constante de proporcionalidade característica do
dt dx
meio condutor, que se chama de condutividade térmica do material (k>0). O sinal (-)
exprime o fato de que o calor flui de temperaturas mais altas para temperaturas mais
baixas; assim se o gradiente de temperatura dT/dx é negativo, a corrente térmica dQ/dt é
positiva. Quanto maior a condutividade térmica k, melhor condutora de calor é a
substância, ou seja, maior a corrente térmica por unidade de área para um dado gradiente
de temperatura. Se medirmos dQ/dt em kcal/s, A em m2 e dT/dx em °C/m as unidades de k
são kcal/s.m.°C, e valores típicos para alguns materiais são:
Cobre 9,2x10-2 (kcal/s.m.°C) Vidro 2,0x10-4 (kcal/s.m.°C)
Água 1,3x10-4 (kcal/s.m.°C) Flanela 2,0x10-5 (kcal/s.m.°C)
Madeira 2,0x10-5 (kcal/s.m.°C) Ar 5,7x10-6 (kcal/s.m.°C)
Trabalho experimental
- Aquecer uma quantidade de água (± 500 ml) e colocar no calorímetro de modo que a
barra fique imersa uns 5 mm. (fonte quente)
- Colocar uma mistura de gelo + água no outro calorímetro (fonte fria)
- Aguardar 2 min e determinar a temperatura inicial T0 correspondente a 0 °C.
- Determinar o tempo para uma variação de 3 °C.
- Agitar continuamente a água contida na fonte quente
- Após tomados os dados determinar a massa de água contida na fonte quente (MA)
- Calcular a capacidade térmica C do sistema por: C = E + M A
- Calcular o coeficiente de condutividade térmica k pela lei de Fourier:
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T − T0 kSt
ln =−
T1 − T0 CL
- Completar a tabela
L S E MA C T t k kT %E
(cm) (cm3) (cal/g) (g) (cal/g°C) (°C) (S) (cal/cms°C) (cal/cms°C)
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_________________________________________________________________________ 161
Objetivos
• Observar o fenômeno da fusão
• Determinar o calor latente de fusão do gelo
Fundamento teórico
79,6 × 103
∆S = S ÁGUA − SGELO = cal.K −1 ≅ 292cal.K −1 ≈ 1,220J.K −1
273
Trabalho experimental
Q1 = M G L G
Q = M c( θ − θ )
2 G E G
∑ Q = 0 ou Q1 + Q 2 + Q 3 + Q 4 = 0 onde
Q 3 = C ( θ − θ E )
Q 4 = M A c( θ − θ E )
- Completar a tabela
MC MA MG C θA θG θE LG LT %E
(g) (g) (g) (cal/°C) (°C) (°C) (°C) (cal/g) (cal/g)
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Objetivos
• Observar o fenômeno da vaporização
• Determinar o calor latente de vaporização
Fundamento teórico
Trabalho experimental
Q1 = M V L V
Q = M c( θ − θ )
2 V V E
∑ Q = 0 ou Q1 + Q 2 + Q 3 + Q 4 = 0 onde
Q 3 = C ( θ E − θ A )
Q 4 = M A c( θ E − θ A )
- Completar a tabela
MC MA MV C θA θV θE LV LT %E
(g) (g) (g) (cal/°C) (°C) (°C) (°C) (cal/g) (cal/g)
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Objetivo
• Verificar experimentalmente a lei de Boyle Mariotte
Fundamento teórico
Em 1662, o físico inglês Robert Boyle publicou o livro “A mola do ar”, contendo
uma nova lei relativa a elasticidade do ar, ou seja, relacionando sua pressão com seu
volume. A experiência realizada por Boyle para obter a sua lei, ilustrada na figura, foi
usando um tubo manométrico em U aberto numa extremidade a pressão atmosférica Po e
fechado na outra, onde a coluna de mercúrio aprisiona um volume V de ar.
Trabalho experimental
Objetivos
• Verificar experimentalmente a lei de Charles
• Determinar o coeficiente de dilatação dos gases
Fundamento teórico
Vo
Vθ = ( θ + 273,15)
273.15
V( T ) V T
= = para P = Po = constante
Vo (T ) o Vo To
que é a lei de Charles: à pressão constante, o volume de um gás é diretamente proporcional
à temperatura absoluta.
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Trabalho experimental
∆V
- Calcular o coeficiente de dilatação do gás por: β = onde ∆θ = T100 − T0
Vo ∆θ
- Completar a tabela
Ho ∆H VAR ∆VAR VAR θo θ T k
(cm) (cm) (cm3) (cm3) (cm3) (°C) (°C) (K)
Objetivo
• Determinar o coeficiente de dilatação cúbica
Fundamento teórico
Trabalho experimental
PN − Po
- Determinar o coeficiente de dilatação cúbica por: γ =
Po (TN − To )
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_________________________________________________________________________ 170
- Completar a tabela
Po Ho HN PN T T T γ
(cmdeHg) (cmdeHg) (cmdeHg) (cmdeHg) (°C) (°C) (K)